Navegando por Palavras-chave "Atenção primária à Saúde"
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- ItemEmbargoEnfrentamento da pandemia do COVID-19 na atenção primária sob a perspectiva da equipe de enfermagem e do agente comunitário de saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Sacramento, Avynner´s Silva e [UNIFESP]; Sala, Danila Cristina Paquier [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6367508233142381A pandemia de COVID-19 foi desafiadora para gestores, profissionais e toda a sociedade, exigindo respostas imediatas e complexas, em todos os componentes do sistema de saúde. Foi pensado mais em uma reorganização de serviços de APS para enfrentar a epidemia, e menos, nas necessidades dos profissionais de saúde. Por meio de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, objetivou-se compreender as percepções da equipe de enfermagem e do Agente Comunitário de Saúde dos desafios do processo de trabalho na atenção primária durante a pandemia do COVID-19. A produção dos dados ocorreu por meio de entrevistas, desenvolvidas entre novembro de 2021 e maio de 2022. A análise por meio do conteúdo temático revelou a desconfiguração do trabalho na APS na pandemia e os sofrimentos das trabalhadoras na APS. É urgente, a necessidade de acolhimento, cuidado e valorização destes profissionais no pós-pandemia, provendo recursos, rede de apoio, qualificação para o desenvolvimento de trabalho baseado em dignidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação comunitária nos processos da atenção primária à saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Santos Junior, Vitor Emiliano [UNIFESP]; Costa, Paula Cristina Pereira [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562; http://lattes.cnpq.br/5313609151724306; http://lattes.cnpq.br/6794640297906841Introdução: A participação comunitária nos processos da APS é importante para o desenvolvimento e a implementação de ações e serviços de saúde que reflitam as necessidades de acordo com a realidade do país, do estado, da cidade e do bairro e para isso, o debate, a representatividade e o envolvimento da sociedade devem ser vistos como uma das formas mais avançadas de democracia, em que a comunidade pode buscar a garantia do direito a melhores condições de saúde e vida. Objetivo: Identificar a percepção, o nível de conhecimento e envolvimento da sociedade nos processos que envolvem a participação comunitária na APS. Método: Trata-se de uma pesquisa online, com abordagem quantitativa do tipo survey interseccional. A população foi composta por 228 indivíduos residentes em território brasileiro, maiores de 18 anos, de ambos os sexos. Os participantes responderam um questionário com três etapas: A primeira etapa contendo informações sobre a pesquisa e o TCLE, a segunda etapa trouxe questões sobre as características sociodemográficas, econômicas e clínicas, como: idade, sexo, cidade, estado civil, ocupação, escolaridade, renda individual, renda familiar, comorbidades, acompanhamento de saúde, utilização dos serviços da APS. A terceira etapa consiste em questões sobre a percepção, conhecimento e envolvimento do participante com a participação comunitária nos processos da APS, potencialidades e barreiras da participação comunitária nos processos da Atenção Primária à Saúde. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19. Resultados: Aproximadamente 90% dos participantes possuem algum conhecimento sobre a possibilidade de participação da pessoa/comunidade/liderança na construção de políticas públicas, gestão e fiscalização de serviços de saúde do município e 95% julgam importante essa participação. Quanto ao conhecimento sobre as formas que as pessoas/comunidade/liderança comunitária podem monitorar os processos da Atenção Primária à Saúde aproximadamente 73% possui conhecimento e 27% desconhece os dispositivos de monitoramento social na APS. Sobre os Conselhos de Saúde, 54% conhecem pelo menos uma instância (local, municipal, estadual ou nacional), 27% tem pouco conhecimento e quase 19% não tem nenhum conhecimento. Quanto a participação nos Conselhos de Saúde, aproximadamente 88% não participam, dos que participam, 48% fazem parte da instância municipal. Aproximadamente 67% dos participantes não conhece pelo menos uma pessoa que participa dos Conselhos de Saúde. Quanto a participar de alguma capacitação sobre Conselhos de Saúde, quase 65% não ouviu falar e/ou participou de alguma capacitação sobre o conselho de saúde, quase 28% já ouviu e não participou, XI aproximadamente 7% já participou. Aproximadamente 14,5% já participaram ou participam de alguma conferência de saúde, aproximadamente 85,5% não. Aproximadamente 68% não conhecem alguém que participe/ participou da conferência de saúde, quase 32% sim. Sobre as potencialidades da participação comunitária nos processos da APS, aproximadamente 50% acredita que a participação nos conselhos de saúde trará benefícios para a população e que as atividades se efetivam, 30% acredita que as atividades do conselho se efetivam apenas em parte e trarão benefícios na mesma medida e 19% não sabem responder se as atividades se efetivam e apenas 1% acredita que as atividades do conselho não se efetivam. Quando questionados se essa participação é uma forma de influenciar no processo decisório da gestão da saúde visando a melhoria da qualidade de vida individual e coletiva, 88% acreditam que sim, 9% não sabem e apenas 3% acreditam que a participação não influencia. Sobre as potencialidades da participação comunitária, 6,6% não souberam responder. Conclusão: A participação comunitária nos processos da APS depende não só da informação clara e acessível, mas de mecanismos que possam atender e levar essa informação até a comunidade e de estratégias de promoção da participação comunitária, que deve ser entendida como promoção da saúde, uma vez que sem a participação da comunidade existe uma lacuna na maneira como deve funcionar a rede de saúde e os processos da APS. A participação ou não da comunidade relaciona-se com variáveis que vão da esfera pública a pessoal, estilo de vida e momento de vida e por isso, para buscar maior adesão da comunidade nos processos da APS será necessário estudar amplamente as barreiras apontadas e sua relação com a vida das pessoas, e desenvolver estratégias, preferencialmente personalizadas e que dialoguem diretamente com a vida dessas pessoas, para que cada barreira deixe de existir.