Navegando por Palavras-chave "Células Th17"
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- ItemSomente MetadadadosAvaliação da frequência relativa de células Th17 e células T CD4+ polifuncionais em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009) Araujo, Julio Antonio Pereira [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho [UNIFESP]Diversos estudos relatam o envolvimento de celulas T e suas citocinas na patogenese do LES em humanos, porem, apenas recentemente, dados sugerindo a participacao da IL-17 no lupus estiveram disponiveis. Celulas Th17 provavelmente influenciam o LES por meio da regulacao da atividade de outros subtipos celulares. Por outro lado, alguns estudos argumentam contra o papel da IL-17 no lupus em humanos. De maneira geral, existe uma controversia entre os estudos que evidenciam o envolvimento da IL-17 em pacientes com LES. Neste contexto nosso estudo propoe-se a avaliar em pacientes lupicos com doenca ativa e em pacientes com doenca inativa a capacidade funcional de celulas T CD4+, com enfase para as celulas Th17 e celulas polifuncionais produtoras de INF-+ IL-2+ IL-17+mediante distintos estimulos antigenicos in vitro. Observamos diminuicao da frequencia relativa de celulas T CD4+ em pacientes com LES ativo. Encontramos aumento da frequencia relativa de celulas T CD4+CD69+ em pacientes com LES ativo. Observamos tambem aumento da frequencia relativa de celulas T CD4+ que produzem citocinas em pacientes com LES ativo e inativo apos estimulos antigenicos e aumento da frequencia relativa de celulas T CD4+ que produzem IL-17 em pacientes com LES ativo e LES inativo. Nao encontramos alteracao nas proporcoes de celulas bifuncionais e trifuncionais. Destacamos que celulas T CD4+ polinficionais para IL-2 e INF-produzem mais INF-do que as celulas que produzem somente INF-, porem sem diferenca significante entre os grupos. Nao houve correlacao entre a frequencia de celulas Th17 e TREG. Nao houve correlacao, tambem, entre a frequencia de celulas Th17 e SLEDAI. Houve correlacao entre a frequencia de celulas Th17 e celulas CD69+ em pacientes com LES inativo. Observamos correlacao entre a frequencia de celulas Th17 e celulas CD4+CD25highFoxp3- apenas em pacientes com LES ativo. Estes dados fornecem pistas para o melhor entendimento da fisiopatologia do LES e para o desenvolvimento de alternativas terapeuticas para esta enfermidade, principalmente em relacao ao uso de bloqueadores da IL-17, que poderia contribuir para o restabelecimento do equilibrio da resposta imune efetora, evitando ou minimizando assim os danos causados pela resposta auto-imune
- ItemSomente MetadadadosExpressão de genes relacionados às subpopulações de linfócitos T regulatórios, linfócitos Th17 e antígenos câncer(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Braga, Walter Moises Tobias [UNIFESP]; Colleoni, Gisele Wally Braga [UNIFESP]Os mecanismos biologicos envolvidos na fisiopatogenese do mieloma multiplo (MM) englobam uma serie de alteracoes geneticas do tumor e alteracoes no microambiente da medula ossea (MO) favorecendo o crescimento da neoplasia e a falha do sistema imunologico no controle deste crescimento. Os linfocitos T regulatorios (Treg) desempenham um papel importante na manutencao da auto tolerancia e modulacao de respostas imunologicas para controle de infeccoes e proliferacao de celulas tumorais. Os linfocitos Th17 tem uma funcao importante na erradicacao de patogenos extracelulares e celulas tumorais. Portanto, o equilibrio entre Treg e celulas Th17 parece ser essencial para a manutencao da homeostase de imunidade antitumoral. Os antigenos cancer/testiculo (CTs) sao assim denominados, pois suas proteinas foram identificadas nas celulas germinativas dos testiculos e em celulas trofoblasticas da placenta. Exceto por essas duas localizacoes, os CTs encontram-se geralmente silenciados em tecidos normais. Devido a sua expressao restrita as celulas neoplasicas e a sua capacidade de induzir resposta imunologica antitumoral, os CTs vem se mostrando alvos terapeuticos interessantes em cancer. Neste cenario, o objetivo do presente estudo foi caracterizar a expressao de genes relacionados as subpopulacoes de linfocitos Treg e Th17 em mieloma multiplo para compreender o seu potencial como biomarcadores, fatores prognosticos e alvos terapeuticos na doenca, bem como observar uma possivel correlacao com expressao de CTs. Material e Metodos: A expressao dos genes CTLA4 e RORγt, respectivamente associados aos linfocitos Treg e Th17, foi determinada por PCR quantitativo em tempo real (qPCR) em aspirados de MO de 46 pacientes com MM recem-diagnosticados, 05 pacientes com plasmocitomas solitarios (PS) recem-diagnosticados, 04 pacientes com gamopatia monoclonal de significado indeterminado (GMSI) e 06 controles sadios (doadores de transplante alogenico). Os genes foram considerados hiperexpressos quando os resultados mostraram valores pelo menos 2 vezes mais elevados do que em amostras normais. A expressao dos CTs mais frequentemente expressos em MM [MAGEC1(CT-7), MAGEA3/6, NY-ESO-1, LAGE-1 e GAGE] foi analisada por RT-PCR convencional nas mesmas amostras de medula ossea total. Resultados: O gene CTLA4 foi considerado hiperexpresso em 72% dos casos de MM. A expressao de CTLA-4 observada em pacientes com MM foi quase 15 vezes maior em comparacao aos controles normais (p=0,03; Mann-Whitney). A razao entre a expressao dos genes CTLA4/RORyt foi significativamente maior em amostras de pacientes com MM do que nos controles normais (p = 0,009; Mann-Whitney). Porem nao foi observado impacto do aumento de expressao dos genes relacionados aos linfocitos Treg na sobrevida global dos pacientes com MM. Confirmamos a alta expressao de MAGEC1/CT7 (66%) em MM, mas nao parece haver correlacao entres as expressoes de genes relacionados aos linfocitos Treg e Th17 e os CTs aqui estudados. Conclusoes: A hiperexpressao de CTLA4 em > 70% dos casos MM sugere um acumulo de linfocitos Tregs imunossupressores no microambiente tumoral e/ou um envolvimento imediato deste gene no desenvolvimento e progressao de MM (aumento da razao CTLA4/RORyt em MM quando comparado a PS/GMSI ou individuos normais). Desse modo, as abordagens terapeuticas que tem o CTLA4 como alvo, podem figurar como possiveis estrategias ao tratamento do MM
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil dos linfócitos T reguladores e efetores em pacientes com linfoma de Hodgkin clássico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Penna, Adriana Marques Damasco [UNIFESP]; Baiocchi, Otavio Carvalho Guimarães [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O linfoma de Hodgkin classico (LHc) e a neoplasia linfoide mais comum em adultos jovens. Trata-se de doenca curavel em 75% dos casos, porem 25% dos pacientes vao apresentar doenca refrataria ou recidivada com pior evolucao. Diferente de todas as neoplasias humanas, as celulas malignas do LHc, denominadas Reed-Sternberg (RS), compoe 1 a 5% de toda a massa tumoral, sendo o restante composto por celulas inflamatorias normais. As celulas de RS perpetuam-se em meio a este microambiente devido a incapacidade do sistema imune em reconhece-las e combate-las. Linfocitos T reguladores (LTR) sao moduladores importantes do microambiente em doencas linfoproliferativas e tem a capacidade de limitar a funcao dos linfocitos T efetores (LTE). Ja foi descrito que, no microambiente tumoral, os LTR estao aumentados e os LTE diminuidos. Mas o comportamento destas celulas no sangue periferico de pacientes com neoplasias ainda nao esta bem explicado. Portanto, compreender qual o papel do desequilibrio imunologico no LHc e crucial para o desenvolvimento de novos fatores prognosticos e alvos terapeuticos. Objetivos: Quantificar os LTR e LTE no sangue periferico e microambiente de pacientes com LHc. Correlacionar a presenca dos LTR e LTE no microambiente tumoral com o sangue periferico. Correlacionar a presenca do EBV nas celulas RS com a quantificacao destas subpopulacoes de linfocitos T. Avaliar a importancia da presenca do EBV, dos LTR e LTE na resposta ao tratamento dos pacientes com LHc. Avaliar o impacto do tratamento na quantificacao de linfocitos T reguladores e TH17 de pacientes com LHc. Casuistica e Metodo: Foram recrutados para este estudo, prospectivamente, 60 pacientes diagnosticados com LHc entre marco de 2009 e marco de 2013 em dois servicos de Hematologia distintos da cidade de São Paulo. Foram incluidos, tambem, 19 controles saudaveis recrutados no banco de sangue do Hemocentro da UNIFESP apos serem aprovados para doacao. A quantificacao de LTR e LTE foi avaliada por citometria de fluxo utilizando os anticorpos CD3, CD4, CD25, FOXP3, GITR e IL17 e por imunoistoquimica utilizando o anticorpo FOXP3. Resultados: A quantificacao de celulas T CD4+FOXP3+ e CD4+GITR+ foi maior em pacientes que nos controles (36,92 u 23,5%; p=0,009 e 39,63 - 14,3%; p<0,0001 respectivamente). O tratamento do LHc reduz a quantificacao de linfocitos T CD4+GITR+ (19,44 - 16,8%; p=0,036). A contagem de linfocitos T CD4+FOXP3+, CD4+CD25highFOXP3+ e CD4+IL17+ e maior nos pacientes que nos controles (32,1 u 24,24%; p=0,009, 31,28 u 21,79%; p=0,037, 32,9 - 18,71%; p=0,002 e 33,00 u 18,53; p=0,001, respectivamente). Os pacientes com sintomas B apresentaram quantificacao de linfocitos CD4+FOXP3+ no microambiente maior (p=0,032). Conclusoes: Houve correlacao positiva e significante entre a quantificacao de LTR circulante e no microambiente e o estadiamento avancado da doenca e entre a quantificacao de LTR e LTE circulantes nos pacientes e nos controles. Nao houve correlacao da quantificacao de LTR e LTE no sangue periferico ou no microambiente com a presenca do virus EBV nas celulas de RS ou entre a quantificacao de LTR e LTE em sangue periferico e a quantificacao de LTR no microambiente tumoral dos pacientes estudados. O tratamento quimio e radioterapico diminuiu a quantificacao de LTR e LTE circulantes.