Navegando por Palavras-chave "Cientometria"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Árvore da produção acadêmica da Pós-Graduação da UNIFESP (até o ano de 2019)(Unifesp, 2022-05) Palazzuoli, Mauricio Santos [UNIFESP]; Paes, Ângela Tavares [UNIFESP]; Slemian, Andréa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6991491816090142As Instituições de Ensino Superior (IES) públicas federais são centros de ensino e de pesquisa que tem como um dos seus papéis prioritários formar e congregar profissionais que gerem conhecimento em cada uma de suas áreas. Esse conhecimento gerado na forma de publicações em periódicos, livros e patentes movimentam a comunidade científica e pautam os caminhos das pesquisas e das suas principais áreas de concentração. No Brasil das últimas duas décadas ao menos, observou-se uma expansão do sistema universitário e da pesquisa produzida, da qual a UNIFESP, após seu processo de expansão iniciado em 2015, é um dos exemplos mais expressivos. O presente trabalho tem como objetivo mapear a produção acadêmica da UNIFESP por meio do levantamento e análise lexicométrica da produção (que concebemos aqui como “árvore”), indicando suas principais áreas de concentração e contato. Diante do volume ininteligível de dados e informações disponíveis, faz-se necessário o uso de ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para extrair, transformar e analisar esses dados, também para gerar visualizações desse corpus textual expondo as relações entre as diversas origens do conhecimento. Desenhar esse mapa de maneira visualmente atraente, inteligível e significativa, para fins de divulgação dos produtos entregues à sociedade também foi um de nossos objetivos. Para tanto desenvolvemos uma metodologia que apresentaremos circunstanciadamente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O que sabemos sobre poluição por partículas de plástico nos ecossistemas aquáticos brasileiros?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Ferreira, Letícia Carneiro [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495; http://lattes.cnpq.br/9987141484585324Em virtude do crescente uso e descarte inadequado do plástico pelo homem, ambientes aquáticos tornam-se receptáculos de poluentes emergentes como o plástico, ficando disponível para a biota aquática. Poucos estudos existem acerca da identificação e categorização de partículas de plásticos nos ecossistemas aquáticos brasileiros e seus impactos e efeitos na biota, como os peixes. Neste sentido, este estudo buscou reunir dados secundários, a partir de uma revisão da literatura associada a uma análise cienciométrica, a fim traçar um panorama e identificar lacunas de informações neste campo de pesquisa no cenário nacional. Para este fim, foram consultados artigos científicos e proceeding papers publicados nos últimos 21 anos e indexados na base Web of Science (WoS) sobre o tema poluição por plástico nos ecossistemas aquáticos brasileiros. Dos 325 artigos científicos resultantes da pesquisa no WoS, um total de 185 se adequaram aos critérios de inclusão propostos (ex: possuir dado empírico, ter sido realizado no Brasil e versar sobre poluição por plásticos) e a partir de sua análise foi verificado que, no geral, a quantidade de estudos cresce ao longo dos anos, com poucas exceções, e esse número crescente de publicações é acompanhado pelo fomento financeiro declarado; as regiões Sudeste e Nordeste são as regiões que mais publicam sobre o tema, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco os principais estados; o principal foco dos estudos é a detecção de partículas de plástico principalmente na biota (51%) e sedimento (34%) e o ecossistema mais frequente é o marinho (89%); entre os táxons, a maioria dos estudos se concentra na detecção de plásticos em peixes (75%), sendo as espécies mais avaliadas: Opisthonema oglinum, Coryphaena hippurus, Sciades herzbergii, Anisotremus virginicus, Trichiurus lepturus e Danio rerio. Somente 18% dos trabalhos com peixes levam em consideração seus dados bio-ecológicos e apenas 17% dos artigos realizou a caracterização química das partículas. Entretanto 92% dos trabalhos levou em consideração a forma da partícula de plástico. Por fim, no contexto cienciométrico, a proporção entre autores homens e mulheres é consideravelmente equilibrada, sendo 52% homens e 48% mulheres. Essa proporção em relação à primeira autoria se mantém similar, no entanto considerando a última autoria, ocorre um desequilíbrio, no qual os homens representam 60% e mulheres 40%.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Resenha crítica dos testes estatísticos em ensaios clínicos homeopáticos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-04) Silva, Tatiana Hisae Kurosaki Castro e [UNIFESP]; Pauliquevis Júnior, Theotonio Mendes [UNIFESP]; Batista, Patrícia Xander [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3620553457348403; http://lattes.cnpq.br/6215487629594394A homeopatia é uma das práticas de medicina tradicional e complementar mais controversas. A prática foi fundamentada por Samuel Hahnemann em 1796, e é baseada em três princípios fundamentais: princípio da similitude, princípio da infinitesimalidade, e do medicamento homeopático único. O princípio da infinitesimalidade é o principal alvo das controvérsias, e envolve a aplicação de diluições e agitações sucessivas de uma susbtância ou insumo farmacêutico ativo com o objetivo de intensificar a força ou a potência. Uma das teorias mais populares dos defensores da homeopatia para explicar o aumento da potência é a teoria da memória da água, em que as informações específicas de moléculas seriam retidas através desse preparo farmacotécnico. Os críticos, por sua vez, afirmam que as diluições acima de C12 não são capazes de promover um efeito clínico devido a improbabilidade estatística de encontrar uma única molécula do composto original na formulação, e não há uma explicação coerente de causa e efeito de acordo com os princípios de física e química. Outra crítica apresentada é sobre a qualidade metodológica dos ensaios clínicos de medicamentos homeopáticos, e se o tamanho de amostra tem poder estatístico suficiente para se observar um efeito clínico relevante. Diversas revisões sistemáticas e metanálises presentes na literatura apontam para a baixa qualidade metodológica dos ensaios clínicos homeopáticos e o risco de viés, que dificultam uma conclusão definitiva sobre a efetividade da homeopatia. Em relação ao tamanho de amostra, alguns defensores afirmam que a evidência apresentada por vários ensaios clínicos com amostra menores são suficientes para demonstrar a efetividade da homeopatia, o que contradiz o preceito estatístico de que estudos idênticos com amostras grandes possuem maior precisão. Dada as críticas e controvérsias em torno do tema, este estudo se propôs a analisar três quesitos através de buscas realizadas na plataforma Web of Science. Realizar uma análise bibliométrica e cientométrica das publicações disponíveis. Verificar as tendências de interesse da comunidade científica sobre a homeopatia em comparação à acupuntura, aromaterapia e yoga através de uma análise das publicações anuais de cada tema. Apresentar uma resenha crítica sobre os ensaios clínicos de medicamentos homeopáticos aplicados em humanos e animais. A revista Homeopathy é responsável por 14,5% das publicações sobre homeopatia registradas entre 1946-2020, e seu fator de impacto (2020) com e sem autocitações é de, respectivamente, 1,444 e 0,556. Na análise de tendência de interesse da comunidade científica, a homeopatia foi a única prática de medicina tradicional em que foi observado uma estagnação das publicações na última década. E por fim, em relação ao tamanho de amostra de 101 ensaios clínicos aplicados em humanos e 9 ensaios clínicos veterinários, a mediana foi de 80 (IQR 50-142) e 57 (IQR 32-74), respectivamente. Os resultados obtidos neste trabalho indicam o isolamento da comunidade homeopática, a queda do interesse científico pelo assunto, e levanta a dúvida se o tamanho de amostra empregado pelos ensaios clínicos é suficiente para se observar um efeito clínico relevante, de acordo com os preceitos estatísticos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tartarugas marinhas e fibropapilomatose: um estudo cienciométrico para o Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Guimarães, Priscilla Aparecida Nonato [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495; http://lattes.cnpq.br/3829906396626887As tartarugas marinhas representam a perpetuação da vida ao longo de mais de 100 milhões de anos e, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN, todas as espécies estão ameaçadas de extinção. A fibropapilomatose (FP) é uma doença viral que acomete tartarugas marinhas mundialmente, comprometendo suas funções vitais e as estratégias de manejo para a sua conservação, sendo um assunto com escassez de estudos. O presente projeto contribui com o entendimento do perfil acerca dos estudos já desenvolvidos sobre a ocorrência de fibropapilomatose nas cinco espécies de tartarugas marinhas através da cienciometria, tendo o Brasil como estudo de caso, no período dos anos 2000 a 2021, utilizando a base de dados Web of Science (WoS). O Brasil é o quinto país que mais publica sobre tartarugas marinhas (n = 241), está na terceira posição das publicações com a espécie C. mydas (n = 244) e é o segundo país que mais publica sobre FP em tartarugas marinhas, com predomínio de estudos sobre o tema nos estados da Bahia (n = 28), Rio Grande do Norte (n = 20), Rio de Janeiro (n = 20) e São Paulo, com a cidade de Ubatuba liderando o número de publicações sobre quelônios marinhos no país. O estado do Espírito Santo (ES) possui o maior número de trabalhos sobre FP em tartarugas marinhas (n = 5), seguido pelo Ceará (CE) e São Paulo (SP). A maioria dos trabalhos, quando financiados, receberam financiamento nacional, e a liderança de autoria nos últimos 21 anos foi composta por homens, até o ano de 2017, tendo um aumento do número de mulheres publicando estudos na área a partir do ano de 2018. Observa-se a importância da manutenção e aporte de financiamentos e recursos para estudos sobre FP no país, objetivando a mensuração do impacto da doença, além de auxiliar no aumento de mulheres na ciência e estudos com mais ações de preservação de tartarugas marinhas e seu habitat natural, contribuindo para o monitoramento da saúde de ecossistemas marinhos e habitats próximos da costa, reforçando o Projeto Tamar e outros grupos científicos no Brasil.