Navegando por Palavras-chave "Educação ambiental crítica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise crítica sobre as práticas da educação ambiental no currículo de educação infantil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-16) Santos, Suzana Sangiolato dos; Braga, Adriana Regina; http://lattes.cnpq.br/3465256917218630O presente trabalho monográfico de conclusão de curso tematiza o fenômeno da Educação Ambiental sob a emergência de repensá-la dentro das práticas curriculares, com o intuito inicial de historicamente situar a Educação Ambiental no mundo e no Brasil a partir de documentos como o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, a Política Nacional de Educação Ambiental, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, inspirados por conferências mundiais sobre a problemática da crise socioambiental, a fim de verificar como os referidos documentos e políticas encontram-se na etapa da Educação Infantil na proposta curricular da Prefeitura de Guarulhos, o Quadro de Saberes Necessários. Esta pesquisa do tipo documental cujo método qualitativo, se desenvolve por meio de uma análise documental e crítica na perspectiva da legislação concernente, livros e artigos sobre a Educação Ambiental crítica, transformadora para emancipação, a qual como resultado constatou-se que a Educação Ambiental preconizada no currículo guarulhense embora tenha demonstrado alguns avanços em sua proposta, ainda há muitos desafios, demonstrando problemas políticos, pedagógicos e epistemológicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A Educação Ambiental Crítica como instrumento de combate ao racismo ambiental brasileiro(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12) Redó, Pedro Garbelim [UNIFESP]; Braga, Adriana Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3465256917218630; http://lattes.cnpq.br/5633831079485064Partindo do pressuposto de que o racismo ambiental é um fenômeno presente nas diversas configurações espaciais brasileiras, o presente artigo tem como objetivo compreender como a corrente crítica da Educação Ambiental pode auxiliar as comunidades injustiçadas para conscientização e superação dessas opressões. O presente estudo se propõe a realizar um levantamento bibliográfico a fim de analisar informações acerca dos conceitos: racismo ambiental, injustiça e justiça ambiental, para, depois, identificar como se dá a manifestação dessas diferentes categorias de injustiça no contexto atual brasileiro. Além disso, o trabalho busca reconhecer os pontos fundamentadores da Educação Ambiental Crítica e identificar como ela está, ou não, presente na educação brasileira. Um dos pontos conclusivos deste trabalho esteve por conta do reconhecimento de um caráter evidentemente político da Educação Ambiental crítica, fato que pode fortalecer a construção de práticas educacionais por meio de alianças com os movimentos sociais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Educação ambiental e política pública educacional: uma abordagem interdisciplinar na perspectiva da intervenção social a partir do projeto Ocupe a Praça (São Paulo-SP)(Universidade Federal de São Paulo, 2019-02-21) Pereira, Maria Cristina dos Santos [UNIFESP]; Neiman, Zysman [UNIFESP]; Farias, Luciana Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3004797761865074; http://lattes.cnpq.br/6435341856481082; http://lattes.cnpq.br/8588914656145970A Educação Ambiental desperta, entre vários atores sociais, a discussão sobre quem são os responsáveis pelos cuidados com o meio ambiente. Nesse sentido, muitas escolas realizam atividades nessa área e tentam construir, junto com seus educandos, conceitos a respeito das responsabilidades com o entorno socioambiental que, por vezes, se refletem em ações positivas para a natureza. Dentro dessa perspectiva, uma escola municipal do ensino fundamental desenvolve várias atividades pedagógicas, dentre elas o Trabalho Colaborativo de Autoria, por meio do Projeto Ocupe a Praça, uma intervenção realizada na Praça Dr. José Ória, localizada no subdistrito de Vila Sônia, São Paulo, Capital. Os resultados do Projeto Ocupe a Praça serviram de dados para a investigação do presente estudo, que teve como objetivo avaliar se a política pública educacional representada pelo Currículo da Cidade, adotado no município de São Paulo, subsidia a corrente de Educação Ambiental Crítica. Para tanto, foi realizado um estudo de caso, com coleta de dados mediante questionários mistos, levantamento documental do Currículo da Cidade, do Projeto Ocupe a Praça e dos Projetos Político-Pedagógicos da unidade escolar, entre os anos de 2012 a 2017. Os resultados foram tratados conforme a análise de conteúdo com a triangulação de dados. Eles indicaram que o Currículo da Cidade não está apoiando uma Educação Ambiental Crítica. No entanto, esta corrente pode estar presente nos espaços escolares se em seus projetos político-pedagógicos, estiverem contemplados debates e práticas interdisciplinares. Escolas construindo seus próprios currículos com uma abordagem da Educação Ambiental Crítica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF): um exemplo de educação ambiental de base comunitária?(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-11) Moraes, Larissa Lopes da Silva [UNIFESP]; Costa, Rosangela Calado da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8421929491271674; http://lattes.cnpq.br/4638308738481562; http://lattes.cnpq.br/8421929491271674Durante o início dos debates ambientais internacionais e o período que antecedeu o fim da ditadura militar no Brasil, em 1985, foi possível observar a tendência do surgimento de movimentos sociais que contribuíram com a formação de diversas correntes da Educação Ambiental (EA), dentre elas a Educação Ambiental de Base Comunitária (EABC), proveniente da Educação Ambiental Crítica e da Educação Ambiental Popular. Nesse cenário, originou-se o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), que, ao longo de sua trajetória, agregou em sua agenda as questões ambientais. A partir do crescimento do MST e a necessidade de ampliação da formação de novos militantes, construiu-se a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF). A EABC se apresenta como uma oportunidade de contribuir com os objetivos e com as lutas do MST, de modo que este trabalho tem por objetivo comparar e investigar pontos de convergências entre as diretrizes da ENFF e da EABC, que possuem o potencial de consolidar e expandir abordagens educacionais socioambientais participativas e transformadoras da realidade. Para a realização da proposta, a metodologia adotada foi de natureza qualitativa e descritiva, das quais os procedimentos para a coleta de dados envolvem pesquisa bibliográfica e a análise consiste em três etapas: leitura exploratória, leitura seletiva e leitura analítica e interpretativa. Com base nessa metodologia, foi possível identificar que princípios como o contexto e o legado de lutas latino-americanas como base para a formulação de uma educação ambiental, a utilização de diversos modos de saberes (científico, popular, cultural, memória oral, entre outros), a gestão democrática e adoção dos preceitos da educação popular mostraram-se presentes no cerne tanto da ENFF, quanto da EABC. Contudo, entre as divergências identificadas, há a ausência de uma proposta pedagógica que dê foco à relação entre meio ambiente e o educando nas diretrizes da ENFF e, nesse aspecto, cabe a integração da EABC ao currículo. Tal iniciativa pode melhor desenvolver uma sensibilização socioambiental entre os militantes e, a partir daí, integrar uma gestão mais participativa dos recursos naturais e a busca por justiça socioambiental, na formação política do coletivo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Horta aplicada à educação formal: construção para letramento científico e ambiental em local de alta vulnerabilidade social situado na zona leste do município de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-28) Santos, Giovana Della Crocce [UNIFESP]; Viana, Hélio Elael Bonini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0454985988605652; https://lattes.cnpq.br/2626688485731631As hortas são lembradas como áreas de contato com a natureza e a produção agrícola; levando-as para o ambiente escolar, mudamos a forma de interpretar o espaço, pois a desconstrução do ambiente formal e disciplinar pode transformar o que antes era engessado e mecânico, com sentido de obrigatoriedade, em participação ativa e entusiasmo. Nesse contexto, educandos letrados cientificamente podem desenvolver melhor suas dúvidas, além de diminuir a distância entre a disciplina e o social do aluno. Esta pesquisa foi realizada em uma instituição de ensino particular, situada em uma região do extremo leste do município de São Paulo, tendo como público-alvo alunos de ensino básico do período matutino e vespertino. A proposta da horta no meio formal de ensino está, também, na organização das tarefas para o andamento do projeto em conjunto com os educandos, possuindo como alicerce teórico a pedagogia histórico-crítica, com carácter de pesquisa-ação. Os critérios levantados para o manejo e construção da horta têm como base o conjunto de metodologias para a produção de vegetais sem uso de agrotóxicos, respeitando a biodiversidade nativa do local. Com base nos pontos ressaltados, os objetivos gerais do projeto é investigar a ação da horta escolar à partir de metodologias quanti-qualitativas acerca ao local de alta vulnerabilidade social, destacando a utilização desta como laboratório vivo multidisciplinar voltado para a compreensão das temáticas ambientais através de educação ambiental crítica e do levantamento de representação social dos alunos do ensino fundamental, sobre o meio ambiente. O levantamento dos dados é feito a partir de questionário com itens abertos e a análise - visando verificar as possíveis abstrações de conceitos ligados à área ambiental - pela ordem média de evocação de palavras chave, buscando um ponto de partida para o desenvolvimento de aulas em meio ao laboratório vivo.