Navegando por Palavras-chave "Endocrine disruptors"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação comparativa das normatizações e dos métodos de análise e remoção para estrogênios em águas superficiais(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-08) Servilha, Roberta Oliveira [UNIFESP]; Moraes, Maria de Lourdes Leite de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1133302125160725; http://lattes.cnpq.br/1664469021764657Os estrogênios são hormônios sexuais, de origem natural ou sintética, e que podem afetar o sistema endócrino humano e animal. Entre os estrogênios, chama a atenção o 17-α-etinilestradiol (EE2), que está presente nas pílulas anticoncepcionais e nas terapias de reposição hormonal, e que tem sido frequentemente encontrado em águas superficiais. Os processos executados nas estações de tratamento de água e esgoto não conseguem remover totalmente estes hormônios, que acabam presentes na água a nível de traços, necessitando de técnicas analíticas onerosas para sua análise. Outro problema crítico é à ausência de legislação que forneça limites seguros para o monitoramento de estrogênios, a fim de garantir a qualidade da água. A escolha de metodologias de baixo custo que possam ser empregadas para o monitoramento e a remoção de hormônios em águas superficiais é de interesse das agências ambientais brasileiras. No presente trabalho foi feita uma avaliação crítica das metodologias de análise e remoção empregadas no monitoramento de estrogênios em águas superficiais. Para este proposito serão empregadas a análise bibliográfica e documental. Foi realizada uma análise transversal das estratégias de amostragem, pré-concentração, técnicas de análise e de remoção. A avaliação foi feita em termos de limites de detecção e quantificação, implementação, facilidade de operação, eficiência de remoção e custos, visando contribuir com as necessidades das agências ambientais brasileiras. Os resultados obtidos demonstram a importância e relevância do tema na atualidade, com diferentes técnicas e metodologias sendo estudadas, contribuindo para a discussão da implementação de legislações para o controle dessas substâncias.
- ItemSomente MetadadadosEndocrine disruption in Sphoeroides testudineus tissues and sediments highlights contamination in a northeastern Brazilian estuary(Springer, 2016) Pimentel, Marcionilia Fernandes; Damasceno, Evila Pinheiro; Jimenez, Paula Christine [UNIFESP]; Araújo, Pedro Filipe Ribeiro; Bezerra, Marcielly Freitas; Morais, Pollyana Cristina Vasconcelos de; Cavalcante, Rivelino Martins; Loureiro, Susana; Costa-Lotufo, Leticia Veras; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In recent decades, considerable attention has been devoted to endocrine disruptor chemicals (EDC) and studies on fish feminization have increased throughout the years as a key signal for aquatic environmental contamination. The input of domestic sewage into water reservoirs is common in South American countries, especially in cities that experienced rapid population growths and unplanned urbanization. This study aimed at characterizing morphofunctional parameters of the tropical fish Sphoeroides testudineus and investigating the potential occurrence and effects of endocrine disruptors in the Pacoti River (Ceara, Brazil), often considered a reference site. After collection from the field, fish were measure/weighted and desiccated for gender identification (males, females, and undifferentiated), gonadal histology, and vitellogenin expression. From the biometric analysis, undifferentiated fish showed lower weight and length than female and male fish, although no differences in the condition index were observed. The gonadal weight of undifferentiated fish was significantly lower than those of females and males. Although this pattern was observed, gonadosomatic index (GSI) showed a different pattern, with differences being observed just between males and the other two groups (females and undifferentiated). Vitellogenin (VTG) expression was detected in many mature male and undifferentiated fish, indicating endocrine disruption. In addition, several EDCs (estrone, 17 alpha-estradiol, 17 beta-estradiol, 17 alpha-ethinylestradiol, diethylstilbestrol, and estriol) were identified and quantified in sediments from the sampling site. These results were unexpected and indicative that the Pacoti River is impaired by estrogenic contamination.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prospecção de leveduras de compostagem tolerantes à disruptores endócrinos inorgânicos(Universidade Federal de São Paulo, 2013-11-28) Trama, Bianca [UNIFESP]; Vallim, Marcelo Afonso [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The input of inorganic endocrine disruptors of anthropogenic origin in the environment has been pointed out by scientists, nongovernmental agencies and government as an imminent public health problem. Among the innovative solutions for contaminated water treatment is the use of biological materials like living or dead microorganisms as biosorbent. Yeasts exhibit the ability to adapt to extreme condition such as temperature, pH and levels of organic and inorganic contaminants that make them a potential material to be used as biosorbent for contaminated environment application. The aim of this project was to access the tolerance of several yeast strains isolated from the São Paulo Zoo composting unit to the presence of inorganic endocrine disruptors such as Pb2+ and Mn2+. Four yeast strains (BY4742, PE-2, CAT-1 and BG-1) were employed as source of comparison for tolarence and sorption ability. As a result we found one yeast with high potencial for Pb biosorption and nine isolates with high tolerance to Mn which can be utilized in sorption process.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Remoção de hormônios por adsorção utilizando adsorventes micro e mesoporosos: uma revisão crítica(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-23) Simão, Letícia de Brito [UNIFESP]; Felisbino, Romilda Fernandez [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6117083445205729; http://lattes.cnpq.br/8348898719625552Contaminantes emergentes são compostos que apresentam algum risco à ecossistemas e não são legislados. Os fármacos são exemplos de contaminantes emergentes, dentre eles os hormônios, que podem atuar como desreguladores endócrinos simulando hormônios naturais do corpo e podendo atuar como antagonistas. Os estrogênios 17β-estradiol (E2) e o 17α-etinilestradiol (EE2) merecem destaque pelo seu potencial de poluição hídrica e pela sua alta produção na industrial. Pouco se sabe a respeito dos seus metabólitos e produtos de transformação no de tratamento de água potável, assim, o desenvolvimento e discussão de novas tecnologias para remoção destes estrogênios de corpos d’água é essencial para a preservação dos recursos hídricos. Diversas técnicas de remoção têm sido discutidas na última década e a adsorção mostra-se com potencial de aplicação para remoções em larga escala devido ao baixo custo, simples operação e eficiência na remoção de poluentes em baixas concentrações. Assim, este trabalho de conclusão de curso buscou analisar de forma crítica a aplicação de adsorventes micro e mesoporosos na remoção de E2 e EE2 discutindo a influência das propriedades físico-químicas dos adsorventes e adsorvatos. O uso de sílicas mesoporosas funcionalizadas com grupos orgânicos apresentam melhores eficiências de remoção, sendo o fator chave para eficiência de remoção, as interações hidrofóbicas entre os adsorventes e os poluentes, assim, o pH do processo também apresenta forte influência, sendo a faixa ótima para o processo na escala ácida a neutra. A caracterização de hormônios como micropoluentes é um grave problema de sério impacto para sociedade, sendo fundamental a implementações de ações a fim de mitigar e gerir esses resíduos, estas ações devem ser tomadas por meio de investimentos em ações de sustentabilidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Situação atual da contaminação de águas e efluentes por parabenos e alternativas de tratamento(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Santos, Paloma Silva [UNIFESP]; Ribeiro, Katia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6490500674409303Os parabenos são conservantes muito utilizados em diferentes áreas como a farmacêutica, a alimentícia e a de cosméticos, pois são baratos e possuem atividade antifúngica e antibacteriana satisfatória. Os quatro parabenos mais aplicados em produções são o metilparabeno, o etilparabeno, o propilparabeno e o butilparabeno. Eles se diferem pelo tamanho da cadeia carbônica que os compõem, o que impacta em diferentes potências em relação a ação deles como conservantes. Diversos estudos na área da saúde comprovam que os parabenos têm ação de disruptores endócrinos que mimetizam hormônios, fazendo com que as células acabem recebendo sinais diferentes do que deveriam ou sinal nenhum. Essa ação pode causar desde espinhas até alterações graves como a baixa contagem de esperma e câncer de mama. Essa característica, associada ao difundido uso desses compostos, começaram a levantar questões sobre a qualidade das águas oriundas do tratamento de efluentes de indústrias e do esgoto doméstico. Os parabenos são poluentes quantificados a pouco tempo, e por isso são considerados poluentes emergentes, não possuindo uma regulamentação rígida sobre o lançamento deles em corpos d’água. Em diversos países, é possível, por meio de análises cromatográficas, encontrar esses compostos na água, sendo o Brasil um dos países com os índices mais alarmantes, já que as técnicas de tratamento hoje aplicadas não são tão eficientes, o nível mais preocupante relatado foi de 11000 ng/L de butilparabeno em diferentes corpos d’água na cidade de São Carlos/SP. O butilparabeno também já foi reportado em água de garrafa no Brasil, onde estava numa concentração máxima de 242 ng/L. Isto mostra que esses compostos não são efetivamente removidos nos tratamentos de água tradicionais, como a coagulação e decantação, entre outros. Esse trabalho teve como objetivo verificar quais são os melhores métodos de remoção desses poluentes de águas, considerando a eficiência de remoção, aplicabilidade e custo, além de apresentar o panorama atual da contaminação de matrizes de água por parabenos em diversos locais do mundo. Os parabenos são compostos hidrofílicos em algumas de suas conformações, o que faz com que a remoção deles seja complexa, demandando processos específicos como processos de oxidação avançada, separação por membrana, adsorção e processos de biorremediação e biodegradação. Os processos de oxidação demandam alto gasto energético e alto custo de implantação, tornando-os menos atrativos para a remoção do poluente, porém ele é rápido e eficiente, chegando a remover 3,6 mg/L de butilparabeno em 30 min. O contrário ocorre nos processos de biorremediação e biodegradação. Eles têm como vantagens serem tratamentos limpos e que podem gerar biomassa de valor agregado, como os tratamentos por microalgas, porém são mais lentos, removendo até 0,93 mg/L de parabeno em 5 horas. Os tratamentos de remoção por membrana têm uma boa eficiência, mas podem ser até mais lentos do que os tratamentos de biorremediação e biodegradação, chegando a uma remoção de 0,0097 mg/L de parabeno em 1 hora de tratamento por nanofiltração. A adsorção é um tratamento de simples execução, porém desvantagens como a perda do adsorvente e a provável necessidade de um tratamento secundário podem torná-la uma opção não muito atrativa. Dessa forma, foi possível notar que os melhores tratamento para remoção de parabenos são os tratamentos oxidativos avançados, porém pelo seu apelo econômico e ambiental, os tratamentos biológicos devem ser considerados como alternativa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso de parabenos em alimentos e o seu impacto para saúde humana(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-22) Silva, Júlio Roosevelt Nascimento Marinho [UNIFESP]; Yoshida, Cristiana Maria Pedroso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3546808357732166Os parabenos são uma classe de compostos que têm sido usados por quase 100 anos por suas propriedades antimicrobianas e antifúngicas. Porém, a alta concentração e frequência de detecção de parabenos em amostras biológicas indicam uma ampla exposição de diversas fontes, sendo uma das mais importantes os alimentos. Os parabenos tiveram grande expansão nas indústrias alimentícias como aditivos alimentares. Essa expansão e amplo uso de parabenos se deve as suas vantagens em relação aos outros conservantes, principalmente o baixo custo e a estabilidade química para um amplo intervalo de temperatura e pHs. Embora os parabenos sejam compostos eficientes que têm sido utilizados por muito tempo como conservantes, nas duas últimas décadas está em andamento a discussão entre diferentes entidades e comunidade científica sobre a sua ampla utilização, pois há uma preocupação crescente com os parabenos, principalmente devido à estudos demonstrarem que os parabenos atuam como desreguladores endócrinos (EDCs) interferindo no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal e se comportando de forma semelhante aos hormônios femininos, bloqueando ou desestabilizando a ação hormonal normal, podendo apresentar atividade estrogênica e antiandrogênica, estando associados a tumores, nomeadamente tumores da mama, bem como à infertilidade masculina. Frente a isso, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a utilização de parabenos como aditivos alimentares, com foco no seu impacto na saúde humana.