Navegando por Palavras-chave "Eritropoetina"
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- ItemSomente MetadadadosAnemia na insuficiência renal aguda com necessidade de terapia renal de substituição: níveis séricos de Fas solúvel, eritropoetina e citocinas inflamatórias(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Goes Junior, Miguel Angelo de [UNIFESP]; Cendoroglo Neto, Miguel [UNIFESP]Introdução: Anemia é muito comum ocorrer no paciente gravemente enfermo (PGE) com ou sem insuficiência renal aguda (IRA). Os níveis séricos do Fas solúvel (sFas) estão associados com anemia e baixa resposta à eritropoietina (Epo) no paciente com doença renal crônica. Assim, é possível que os níveis séricos de sFas estejam associados com anemia e maior necessidade de níveis séricos de Epo no PGE portador de IRA para manter adequados os níveis de hemoglobina (Hb). Objetivo: Investigar a relação entre os níveis séricos de sFas, Epo, citocinas inflamatórias e os níveis de Hb em PGE com IRA. Métodos: Estudamos 72 PGE com IRA (grupo IRA; n = 53) ou sem IRA (grupo sem IRA; n = 19) e 18 voluntários saudáveis (grupo Contr). Investigamos as relações entre a concentração Hb e os níveis séricos de sFas, Epo, TNF-alfa, IL-6, IL-10 e perfil de ferro (saturação de transferrina, ferro sérico e ferritina) no grupo IRA. Resultados: Os PGEs (grupos IRA e sem IRA) apresentaram maiores níveis séricos de Epo e ferritina (p < 0,001). A concentração de Hb foi menor no grupo IRA (p < 0,001) do que nos outros grupos. Os níveis séricos de IL-6 e IL-10 foram maiores nos grupo IRA e sem IRA do que no grupo Contr (p < 0,001). Os níveis séricos de sFas e TNF-alfa foram maiores no grupo IRA (p < 0,001). Observamos correlações negativas entre a concentração de Hb com os níveis séricos de IL-6 (r = -0,37; p = 0,008), de sFas (r = -0,35; p = 0,01) e de Epo (r = -0,27; p = 0,04) no grupo IRA. No mesmo grupo observamos que os níveis séricos de sFas apresentaram correlação positiva com os níveis séricos de IL-6 (r = 0,28; p = 0,04) e com os níveis de ferro sérico (r = 0,36; p = 0,008). Na análise multivariada, após ajustes para IL-6, TNF-alfa, Epo e ferritina, somente os níveis séricos de sFas (p = 0,03) apresentaram correlação negativa com os níveis de Hb no grupo IRA. Conclusão: Nossos achados demonstram que os níveis séricos de Epo, de citocinas inflamatórias e sFas estão elevados nos PGEs. As concentrações de Hb foram menores, enquanto que os níveis séricos de sFas foram maiores nos PGEs com IRA. A associação independente entre os níveis séricos de sFas com a concentração de Hb sugere que os níveis séricos de sFas possa ser um marcador de anemia nestes pacientes, ou ainda que possa participar de seu processo fisiopatológico. Assim, são necessários mais estudos para entender o papel do sFas no contexto da anemia do paciente portador de IRA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos efeitos da eritropoetina na progressão da doença renal crônica experimental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Carvalho, Fernando Felippe [UNIFESP]; Schor, Nestor [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Atualmente, a doenca renal cronica (DRC) atinge pessoas de todas as idades, caracterizando um importante problema de Saúde. Independente da lesao inicial, a DRC cronica caracteriza-se como um processo continuo de fibrose e embora a renoprotecao tenha evoluido nas ultimas decadas e necessario intensificar a busca de novas modalidades terapeuticas capazes de atenuar os multiplos e independentes mecanismos das vias fisiopatologicas da DRC. A eritropoetina e um fator de crescimento cuja principal funcao e estimular a producao de celulas sanguineas para o transporte de oxigenio aos tecidos, entretanto e crescente o numero de estudos in vivo e in vitro que evidenciam a protecao tecidual da EPO, independentemente da sua acao eritrogenica. O objetivo deste estudo e verificar o potencial efeito terapeutico da EPO quando utilizada em seguida a lesao e se o uso precoce de baixa dose de EPO influencia a progressao da doenca renal cronica experimental. O metodo utilizado foi: 18 ratos Wistar foram submetidos a nefrectomia 5/6 e foram divididos em tres grupos: SHAN, NX e NX-EPO. Todos os animais foram sacrificados 8 semanas apos a cirurgia e realizado avaliacoes quanto hematocrito, creatinina serica, proteinuria, diurese, pressao arterial, lesao glomerular, tubular e vascular. Analise imunohistoquimica foi realizada para avaliacao da expressao de desmina e PCNA no parenquima renal. Demostramos que o uso da EPO foi capaz de atenuar os valores de creatinina, diurese e proteinuria em comparacao com o grupo NX, assim como menor lesao glomerular, tubular e vascular, concomitante com a menor expressao de desmina e PCNA no grupo NX. Concluimos que o uso precoce e em baixa dose de EPO atenuam a progressao da doenca renal em modelo de nefrectomia de 5/6
- ItemSomente MetadadadosO efeito da eritropoetina na resposta inflamatoria e na lesao miocardica em cirurgia cardiaca pediatrica com uso de circulacao extracorporea(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Silva, Luciana da Fonseca da [UNIFESP]Introdução: Estudos anteriores sugerem que eritropoetina (EPO) pode ser utilizada clinicamente como uma droga anti-inflamatoria e cardioprotetora. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o papel da EPO na reducao da lesao miocardica e da resposta inflamatoria a circulacao extracorporea (CEC) em cirurgia cardiaca pediatrica. Metodos: Trinta e dois pacientes submetidos a correcao de comunicacao interventricular (CIV) foram alocados aleatoriamente em dois grupos: Grupo EPO (N = 16), tratamento com EPO e Grupo Controle (N = 16), sem administracao de EPO. A EPO foi administrada por via subcutanea (500 UI/kg) nos dias 5, 3 e 1 antes da operacao e por via endovenosa (300 UI/kg) na inducao da anestesia e 12 horas apos o termino da CEC. Esteroides e ultrafiltracao nao foram utilizados. Amostras de sangue foram coletadas no momento de admissao (A), apos a inducao de anestesia (B), durante o reaquecimento (C), 30 min apos CEC (D) e 24 horas apos a operacao (E). Os parametros clinicos foram anotados. Foram feitas as dosagens das concentracoes plasmaticas de troponina I, alfa-1-glicoproteina acida e proteina C- reativa e das citocinas. O Kit BD para citometria de fluxo foi usado para dosagem de citocinas inflamatorias (IL-8, IL-1b, IL-6, IL-10, TNFα, IL-12p70). Resultados: Nenhuma diferenca entre os grupos foi encontrada para idade, tempo total de CEC e tempo de pincamento aortico. Nao houve mortalidade e possiveis efeitos colaterais de eritropoetina nao foram verificados. Os resultados clinicos nao diferiram entre grupos e as alteracoes pos-operatorias das citocinas e troponina I foram semelhantes no grupo EPO e grupo controle, sem diferenca estatistica. Conclusoes: Embora tenha demonstrado a seguranca da administracao de eritropoetina em criancas submetidas a cirurgia cardiaca de baixa complexidade, os resultados nao apoiam a recomendacao do uso de eritropoetina como uma droga anti-inflamatoria e cardioprotetora nesse grupo de pacientes
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da pentoxifilina na anemia resistente à eritropoetina em pacientes sob hemodiálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Antunes, Sandra Azevedo [UNIFESP]; Gabriel Júnior, Alexandre [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A anemia na Insuficiência Renal Crônica deve-se à redução da produção de eritropoetina, devido à diminuição da massa renal funcionante. A eritropoetina tem sido preconizada para o tratamento da anemia, no entanto, cerca de 5% dos pacientes são resistentes à mesma. A resistência à eritropoetina é definida como a necessidade do uso de uma dose maior que 12.000U/Kg por semana, sem atingir o hematócrito alvo de 33 a 36%. As citocinas pró-inflamatórias têm uma associação importante com a anemia resistente ao tratamento com eritropoetina(EPO). A pentoxifilina tem sido usada para inibir a produção dessas citocinas pró-inflamatórias. Este estudo foi realizado com os pacientes sob hemodiálise no Instituto de Nefrologia Ribamar Vaz, do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Maceió-AL. Os pacientes com diagnóstico de resistência à eritropoetina receberam pentoxifilina na dose de 400mg VO, após hemodiálise por seis meses. Avaliamos o hematócrito e a proteína C reativa (PCR) em 2 momentos: ao final de três meses com 12 pacientes e, ao final de seis meses, com 7 pacientes. A média de PCR dos 12 pacientes, no primeiro mês, foi de 5,65mg/l. No terceiro mês, de 2,58mg/l. Porém, no sexto mês, considerando apenas os 7 que terminaram o projeto, foi de 4,55mg/l. Não foi observada diferença significativa. A média final dos hematócritos(Htc) observada nos pacientes foi de 28,74 %. A média dos Htc na avaliação de seis meses que precederam o início do projeto, foi de 26,22%. Não foi observada diferença estatisticamente significante, quer nos 12 pacientes acompanhados por três meses ou nos 7 que conseguiram concluir o estudo. Não observamos correlação entre os níveis de PCR e os de hematócrito. No entanto, em nossa amostragem, a média de PCR basal não estava elevada e este pode ter sido um fator importante nos resultados díspares em relação aos dados da literatura. Sendo assim, concluímos que, em nossa amostra, não obtivemos benefícios com o uso da pentoxifilina. Porém, certamente se fazem necessários estudos mais amplos e controlados para que se possa chegar a conclusões que norteiem a indicação clínica desta droga como coadjuvante da EPO.
- ItemSomente MetadadadosEstudo da correção da anemia de pacientes renais crônicos em hemodiálise com uso de eritropoetina recombinante humana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Amar, Morad [UNIFESP]; Stella, Sérgio Reynaldo [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosO estudo de Fas solúvel como preditor de resistência ao tratamento de eritropoietina recombinante humana no paciente com doença renal crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Goes Junior, Miguel Angelo de [UNIFESP]; Cendoroglo Neto, Miguel [UNIFESP]A resistência a eritropoietina em pacientes com Doença Renal Crônica (ORC) geralmente está ligada a estoques de ferro reduzidos e a inflamação. Em outro estudo demonstramos que Fas solúvel (sFas), uma proteína sérica, está associado com necessidade de doses maiores de eritropoietina recombinante humana (rHuEPO) nos pacientes em diálise. O objetivo do presente estudo, foi investigar se o sFas pode ser um marcador de resistência a eritropoietina e observar se esta associação seria devido a um efeito de resistência a rHuEPO ou simplesmente a um efeito de inibição da síntese de eritropoietina. Este é um estudo de corte-transversal, com 52 pacientes com DRC pré¬ dialítico em tratamento conservador (Cons), 31 pacientes em diálise peritoneal (OP), 30 pacientes em hemodiálise (HD) e 29 controles saudáveis (Contr). Foram dosados, hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht), sFas sérico, eritropoietina sérica (Epo), ferro sérico (Fe), ferritina, saturação de transferrina e os marcadores inflamatórios séricos: fator de necrose tumoral alfa (TNF-□, interferon gama (IFN-□, interleucina-1 beta (IL-1□ , interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10) e proteína C-reativa (PCR). A razão Epo sérica/Ht foi usada como uma medida de resistência à eritropoietina. Encontramos os menores níveis de Hb e Ht nos grupos DP e HD, seguidos do grupo Cons. Comparados ao grupo Contr, os níveis sé ricos de sFas foram maiores nos grupos em diálise, seguidos do grupo Cons ( Contr:1455±844 pg/ml, Cons:3121±1200 pg/ml, DP:4402±1271 pg/ml, HD:4604±790 pg/ml; p