Navegando por Palavras-chave "Expressão facial"
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- ItemSomente MetadadadosAdultos são capazes de reconhecer a expressão facial de dor no recém-nascido a termo?(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Balda, Rita de Cássia Xavier [UNIFESP]; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]O objetivo deste estudo foi verificar se adultos reconhecem a mímica facial de dor de recém-nascidos (RN). Para tanto, fotografou-se três RN a termo saudáveis que necessitaram de punção do calcâneo para coleta de glicemia. As fotografias focalizaram a face do RN, sendo feitas oito fotos de cada RN em oito tempos: TI, T3, T6 e T8: repouso; T2: estímulo luminoso; T4 e T5: fricção do calcâneo; T7: punção. Cada entrevistado respondeu a um questionário com dados pessoais e profissionais, analisou por um minuto cada uma das três séries de fotos e respondeu à questão: "Em qual foto desta prancha o(a) senhor(a) acha que o RN está sentindo dor?" Os 405 entrevistados foram divididos nos grupos Saúde e ÑSaúde. O grupo Saúde constituiu-se por 70 médicos e enfermeiras, 50 residentes em pediatria e 71 auxiliares de enfermagem com idade média de 31 anos, sendo 94 por cento mulheres, 54 por cento solteiros, média de O,7 filhos e 17 anos de escolaridade, com renda per capita de R$1578,00. O grupo ÑSaúde foi formado por 71 pais de RN saudáveis, 70 pais de RN internados em UTI neonatal e 73 pais de crianças de outras faixas etárias, com idade média de 29 anos, sendo 82 por cento mulheres, 8 por cento solteiros, média de 2 filhos e 8 anos de escolaridade, com renda per capita de R$499,00. Em relação aos resultados obtidos, 74 por cento dos adultos Saúde e 86 por cento dos indivíduos ÑSaúde apontaram corretamente a foto com expressão facial de dor nas três ou em pelo menos duas das três séries. Com relação ao tipo de resposta obtida, 94 por cento, 53 por cento e 54 por cento do grupo Saúde e 92 por cento, 68 por cento e 66 por cento do grupo ÑSaúde apontou a foto relativa à punção, respectivamente nas séries 1, 2 e 3 . Concluiu-se que a expressão facial é efetiva e universal para a comunicação da dor entre o RN a termo e o adulto que o observa. Entretanto, os profissionais de saúde reconheceram menos a expressão facial de dor destes RN. Provavelmente, a interferência conjunta de fatores relacionados às características pessoais e profissionais tenham contribuído para este resultado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aonde o pediatra fixa o olhar quando diz que um recém-nascido tem dor durante a punção capilar?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-08) Silva, Erica Souza [UNIFESP]; Barros, Marina Carvalho de Moraes [UNIFESP]; Balda, Rita de Cassia Xavier [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6272980451148858; http://lattes.cnpq.br/6729971375293260; http://lattes.cnpq.br/7565573983054847Introdução: A avaliação da dor do recém-nascido (RN) à beira do leito é fundamental para a decisão quanto ao seu tratamento, evitando as suas repercussões em curto e longo prazo. Não se conhece o foco de atenção visual do pediatra nessa avaliação. Objetivo: Avaliar o foco do olhar do pediatra em RN antes e após uma punção capilar de calcanhar. Método: Estudo observacional, analítico e transversal, com pediatras atuantes em unidade neonatal que avaliaram a dor de RN antes e após a punção do calcanhar, sendo o olhar rastreado por meio dos óculos de rastreamento. Os pediatras, cegos em relação ao momento do procedimento, falavam a palavra "punção" quando percebiam uma resposta de dor do RN. Ao término, os pediatras conferiram um escore relativo à sua percepção da intensidade da dor (0=ausência de dor; 10=dor máxima). Os desfechos do rastreamento visual - número de fixações e o tempo das fixações visuais foram avaliados em três áreas de interesse (AI) (face superior, face inferior e membros superiores), em dois períodos de 10 segundos, um após o início do experimento (PRÉ) e outro após a punção (PÓS). O percentual de pediatras que fixou o olhar nas AI foi comparado entre os períodos pelo teste do qui-quadrado. Os desfechos do rastreamento foram comparados entre os períodos PRÉ e PÓS para as três AI pelo Wilcoxon-Rank test. Aplicou-se o modelo linear geral para medidas repetidas (GLM) para os dois desfechos do rastreamento visual, considerando dois fatores, os períodos e as AI face superior e face inferior. Os desfechos do rastreamento visual foram comparados de acordo com a percepção de dor pelo pediatra ausente/leve (escore: 0-5) e moderada/intensa (escore: 6-10) pelo teste de Mann-Whitney. Resultados: Foram estudados 24 pediatras com 31 anos, 92% do sexo feminino, tendo concluído a residência médica em pediatria há 3 anos. Os RN tinham uma idade gestacional de 39,0±1,5 semanas e peso ao nascer de 3258±666 gramas. O escore mediano aferido pelos pediatras para a dor do RN foi sete (P25-75: 5-8). Maior número de pediatras fixou o olhar no período PÓS na face inferior, comparado ao período PRÉ (92% vs. 63%; p=0,036) sem diferença para as outras AI. Também foi maior número de fixações visuais na face inferior no período PÓS em relação ao PRÉ (5,00 vs. 2,00; p=0,018), sem diferença para as demais AI. Não se observou diferença no tempo das fixações visuais entre os dois períodos para nenhuma das três AI. No GLM, houve diferença entre o número de fixações visuais na face inferior entre os períodos PRÉ e PÓS (2,96±1,08; p=0,012) e entre o número de fixações no período PRÉ entre a face superior e a face inferior a (3,67±1,70; p=0,041). Para o desfecho tempo das fixações visuais, não se observou diferença nas comparações entre os dois períodos ou entre as AI. Dor ausente/leve foi atribuída por 37% dos pediatras e moderada/intensa por 63%. Não houve diferença no número e no tempo das fixações visuais de acordo com a intensidade da dor referida pelos pediatras. Conclusões: Na avaliação da dor de RN à beira do leito, em uma punção de calcanhar, os pediatras focam a sua atenção visual na face superior e inferior, e menos nos membros superiores. Após a punção, os pediatras realizam maior número de fixações visuais na face inferior comparado ao período pré-punção. O conhecimento do processo de avaliação da dor de RN por pediatras pode contribuir para aprimorar o treinamento de profissionais de saúde, resultando em um melhor diagnóstico e tratamento da dor neonatal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da qualidade de vida em indivíduos com paralisia facial periférica adquirida crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-04-28) Santos, Rayné Moreira Melo [UNIFESP]; Guedes, Zelita Caldeira Ferreira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Analisar a qualidade de vida em indivíduos com paralisia facial periférica adquirida crônica. Métodos: Dentre diversos indivíduos com essa patologia, 12 pacientes com paralisia facial periférica adquirida na fase de sequela foram selecionados, pelo serviço de Fonoaudiologia da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, para análise por meio de um protocolo de identificação e avaliação. Este procedimento foi realizado para verificar o grau da paralisia facial periférica adquirida; para entrevistar o paciente por meio de perguntas fechadas; obter esclarecimentos sobre sua musculatura da face (repouso e movimento) e verificar se há interferência da paralisia facial periférica adquirida em sua vida. O tipo de estudo foi transversal e para comparar as etiologias com a idade do estudo foi utilizado o teste não-paramétrico de Mann-Whitney e, para as demais comparações, o teste exato de Fisher. Para todos os testes foi adotado o nível de significância de 5%. A média do tempo de acometimento para a paralisia facial periférica de Bell foi de 138,67 dias e, por Schwannoma a média foi de 173,33 dias. Foram encontrados 9 indivíduos (75%) com paralisia facial periférica de Bell e 3 (25%) com paralisia facial periférica por Schwannoma. Resultados: Na classificação de House & Brackmann (1985), quanto ao grau da paralisia facial, os graus foram divididos da seguinte forma: I-II, III-IV e V-VI, sendo encontrados 7 indivíduos (58,3%) nos graus I-II, 3 (25%) nos graus III-IV e 2 (16,7%) nos graus V-VI. Na auto-percepção dos movimentos faciais em repouso na paralisia de Bell e por Schwannoma para os graus I-II todos responderam a face como ótima, e nos graus V-VI todos responderam péssima. Na paralisia de Bell nos graus III-IV a maioria respondeu péssima e, por Schwannoma não houve nessa pesquisa esse grupo de grau. Na auto-percepção dos movimentos faciais em movimento na paralisia de Bell nos graus I-II 80% responderam a face como ótima e 20% responderam péssima, e nos grupos de graus III-IV e V-VI todos responderam péssima. Por Schwannoma nos graus I-II todos responderam ótima e nos graus V-VI todos responderam péssima.
- ItemSomente MetadadadosFatores que interferem na comunicação da dor entre o recém-nascido e o adulto que o observa: influência das características pessoais e profissionais do observador(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Balda, Rita de Cássia Xavier [UNIFESP]; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Identificação de expressões emocionais faciais em pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-03-31) Arruda, Leo Heikiti Maeda [UNIFESP]; Bueno, Orlando Francisco Amodeo [UNIFESP]; Pompeia, Sabine [UNIFESP]; Tudesco, Ivanda de Souza Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7010761150041393; http://lattes.cnpq.br/3958508687315626; http://lattes.cnpq.br/3763546320226094; http://lattes.cnpq.br/9440201488691194; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A epilepsia do lobo temporal mesial com esclerose hipocampal (ELTM-EH) é frequentemente acompanhada de prejuízos de cognição social e emocional. Neste trabalho examinamos a capacidade de identificação de expressões faciais emocionais em uma amostra de 14 pacientes ELTM-EH unilaterais não-cirúrgicos, 14 pacientes após cirurgia de ressecção temporal e 10 sujeitos controle, usando fotografias de expressões com misturas de duas emoções a fim de detectar mais sensivelmente confusões entre pares de emoções. Complementarmente testamos também a inteligência não-verbal (QI), a percepção, o reconhecimento de faces e a compreensão de prosódia linguística e emocional. Em consonância com estudos anteriores, a identificação pelos pacientes da emoção medo se mostrou prejudicada em relação a estímulos misturando medo e surpresa. Também encontramos prejuízos na percepção e memória de faces. Este resultado se agrega à caracterização atual dos déficits sociais e emocionais em ELTM-EH.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Reconhecimento da dor no recém-nascido por alunos de medicina, residentes de pediatria e neonatologia(Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, 2012-03-01) Silva, Anna Paula Marques Da [UNIFESP]; Balda, Rita de Cássia Xavier [UNIFESP]; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)BACKGROUND AND OBJECTIVES: Learning about the painful phenomenon during medical qualification shapes future clinical practice. This study aimed at evaluating the perception and understanding of pain in neonates (NN) by medical students, residents in Pediatrics and Neonatology. METHOD: Cross-sectional study with 180 students from the 1st to the 6th year of Medicine, 42 residents in Pediatrics and 20 residents in Neonatology, from 2009 to 2010. Twelve theoretical questions about NN pain were applied. Respondents examined 3 photos: premature under mechanical ventilation, term baby receiving injection and pre-term baby submitted to tracheal aspiration, and scored pain intensity in the visual analog scale. Each student examined 2 panels with 8 photos of the face of 2 term NN, being one photo per panel with facial mimic of pain; and the student would point the photo of the NN with pain. Chi-square and ANOVA were used for statistical analysis. RESULTS: Mean number of right answers for theoretical questions has increased from 9 among students of the 1st and 2nd year of the medical course, to 11 for residents in Neonatology. Less than 75% of respondents have identified the painful face in panels 1 and 2, with no difference between students and residents. There has been no difference between students and residents in scores for the two premature photos. For the term NN receiving injection, residents in Pediatrics (p = 0.008) and Neonatology (p = 0.036) have scored more pain than students of the 3rd and 4th year of the Medical course. CONCLUSION: Medical course students and residents were no different in identifying pain in neonates.