Navegando por Palavras-chave "Farmacodinâmica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Concentração de fluorquinolonas no humor aquoso após instilação tópica de soluções comerciais com ou sem corticosteroides(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-09-28) Gomes, Rachel Lopes Rodrigues [UNIFESP]; Campos, Mauro Silveira de Queiroz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8668472375424523; http://lattes.cnpq.br/8893745851398408; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: comparar a concentração de moxifloxacino ou gatifloxacino no humor aquoso após o uso tópico do moxifloxacino 0.5% ou gatifloxacino 0.3% isolados ou combinados com corticosteroides, e correlacionar a concentração com a concentração inibitória mínima (MIC) para os agentes microbianos mais comumente relacionados à endoftalmites. Métodos: pacientes com indicação de cirurgia de catarata foram selecionados para receber um dos seguintes regimes profiláticos: 1 gota de 6/6h, 1 dia antes da cirurgia (grupos 1 e 2) e 1 gota, 1 hora antes da cirurgia ou 1 gota a cada 15 min, 1 hora antes do procedimento (grupos 3 a 6). Uma das seguintes soluções: moxifloxacino (grupos 2 e 3), moxifloxacino+dexametasona (grupos 1 e 4), gatifloxacino (grupo 5) ou gatifloxacino+prednisolona (grupo 6). Amostras do humor aquoso foram coletadas antes do início da cirurgia. As concentrações do antibiótico nas amostras foram determinadas por meio de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (LC-MS/MS). Resultados: as concentrações médias de antibiótico nas amostras foram: grupo 1=986.6 ng/mL; grupo 2= 741.3 ng/mL; grupo 3=1280.8 ng/ml; grupo 4=1644.3 ng/ml; grupo 5=433.7 ng/ml; grupo 6=308.1 ng/ml. Entre os grupos 1 e 2 a diferença entre as médias não foi estatisticamente significativa (p=0.13). Por sua vez, entre os grupos 3 e 4 (P=0.01) e entre os grupos 5 e 6 (P=0.008) a diferença foi significativa. Todas as amostras alcançaram MIC para S. epidermidis; 100% das amostras dos grupos 1, 2, 3 e 4, e 97% dos grupos 5 e 6 atingiram o MIC para S. aureus fluoroquinolona-sensível; 100% das amostras dos grupos 1, 3 e 4, 94% do grupo 2, 88% do grupo 5 e 72% do grupo 6 atingiram o MIC para Enterococci (P<0.001); e 100% das amostras dos grupos 1, 2, 3 e 4, 59% do grupo 5 e 36% do grupo 6 atingiram o MIC para S. pneumoniae (P<0.001). Para o S. aureus resistente a fluoroquinolona, 29% do grupo 1, 9% do grupo 2, 23% do grupo 3, 44% do G4, e nenhuma das amostras grupos 5 e 6 atingiram o MIC (P<0.001). Conclusão: moxifloxacino associado à dexametasona demonstrou maior concentração no humor aquoso quando comparada com o moxifloxacino sem associação com corticoide. Gatifloxacino associado à prednisolona demonstrou menor penetração na câmara anterior quando comparado com o a penetração do gatfloxacino isolado. Maior número de amostras do grupo do moxifloxacino atingiu o MIC para Enterocci, S. pneumomiae e S. aureus resistente a fluorquinolonas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interações entre benzodiazepínicos e etanol: uma revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-22) Alcântara, Deane Caroline [UNIFESP]; Garcia, Raphael Caio Tamborelli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7921656182943609Este estudo teve como objetivo avaliar diversas interações entre o etanol e benzodiazepínicos relatadas entre os anos 2003-2023. Foram utilizados os termos de busca "Ethanol"[Mesh],"Benzodiazepines"[Mesh] e "Drug Interactions"[Mesh]", o operador booleano “AND” foi utilizado para combinar os termos de pesquisa, na base de dados PubMed e, após a leitura do título e resumo, foram incluídos 24 artigos que contemplavam os seguintes critérios: (i) resumo citando interação entre algum benzodiazepínico e etanol e (ii) estudos in vivo e in vitro relatando interações. Após a leitura completa destes, apenas 12 foram utilizados na discussão deste trabalho. A exclusão do restante se deu por 3 critérios: (i) não relacionar os benzodiazepínicos com o etanol e vice versa, relacionando apenas um deles com outra condição, como exemplo a ansiedade, (ii) avaliar os efeitos individuais dos benzodiazepínicos ou do etanol nos receptores individualmente e (iii) artigo não disponível. As alterações farmacocinéticas descritas envolvem tanto a alteração da biotransformação de fármacos quanto do álcool quando há a coadministração das substâncias. Os efeitos farmacodinâmicos e comportamentais foram avaliados de várias formas, como alteração no efeito anticonvulsivante, miorrelaxante, efeitos na memória, intensificação de efeito reforçador, tanto de animais quanto de seres humanos, e avaliação de interações entre o benzodiazepínico e o etanol em casos post-mortem nos quais a causa da morte foi intoxicação por um deles ou por ambos. Todos os estudos apontam interações entre o benzodiazepínico e o etanol, mesmo com significância baixa. Avalia-se que o estudo dessas interações são extremamente importantes, visto que os benzodiazepínicos são altamente consumidos pela população, com ou sem prescrição médica e orientação adequada, principalmente quando há a utilização concomitante de etanol na vigência do tratamento medicamentoso, podendo desencadear reações inesperadas, devido a intensificação do efeito dos fármacos quando se há a ingestão de bebidas alcoólicas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Simulação de Monte Carlo para estimativa de terapia ótima em pacientes com infecção do trato urinário causada por Escherichia coli(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-29) Cuba, Gabriel Trova [UNIFESP]; Kiffer, Carlos Roberto Veiga [UNIFESP]; Pignatari, Antonio Carlos Campos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9461346610553865; http://lattes.cnpq.br/7021893874375037; http://lattes.cnpq.br/1291059988198398; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A elevação da resistência antimicrobiana dos uropatógenos frente aos antibióticos de primeira linha afetou o manejo das infecções de trato urinário graves de forma empírica. Objetivo: determinar a probabilidade que diferentes regimes antimicrobianos atingem exposições farmacodinamicamente bactericidas utilizando uma Simulação de Monte Carlo para cinco medicamentos (ciprofloxacino, ceftriaxone, piperacilina/tazobactam, ertapenem e meropenem) habitualmente prescritos como terapia inicial em pacientes internados com infecção do trato urinário grave. Método: Determinação da Concentração Inibitória Mínima por método epsilométrico foi realizada para 205 cepas comunitárias de Escherichia coli de 2008 e 2012 e 74 isolados de E. coli de corrente sanguínea obtidos pelo estudo SCOPE Brasil. Exposição farmacodinâmica foi modelada via Simulação de Monte Carlo com 5000 indivíduos. A fração cumulativa de sucesso foi calculada versus cada população bacteriana. Resultados: todos os isolados eram susceptíveis a ertapenem e meropenem. Piperacilina/tazobactam, ceftriaxone e ciprofloxacino apresentaram 100%, 97,5% e 83,3% de susceptibilidade entre os isolados comunitários e 98,6%, 75,7% e 64,3% entre isolados nosocomiais, respectivamente. Para os isolados comunitários, somente ciprofloxacino não apresentou uma fração cumulativa de sucesso elevada (77,6%) e, no cenário dos isolados nosocomiais, ceftriaxone (76,95%) e ciprofloxacino (56,7%) não atingiram uma fração cumulativa de sucesso ótima. Conclusão: baseado neste modelo, doses habituais de beta-lactâmicos atingiram exposições farmacodinâmicas otimizadas para pacientes comunitários. Ceftriaxone não deve ser prescrito em paciente com histórico de hospitalização recente, proximidade com assistência à saúde ou bacteremia hospitalar precoce por E. coli. Prescrição empírica de ciprofloxacino deve ser desencorajada mesmo em infecções urinárias graves comunitárias.