Navegando por Palavras-chave "God"
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- ItemRestritoA correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no diálogo De beata uita de Santo Agostinho(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-11-28) Silva, Josadaque Martins [UNIFESP]; Savian Filho, Juvenal [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Procurar-se-á neste trabalho expor certas direções para um estudo da correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no diálogo De beata uita de Santo Agostinho. O diálogo De beata uita consiste numa reflexão sobre a natureza da felicidade, tendo como ponto de partida o desejo universal de ser feliz. Ao perguntar-se pela natureza da felicidade, Santo Agostinho se dá conta de que o ser humano só pode ser feliz se tem o que quer, mas, como aprende de Cícero, constata que ter o que se quer é diferente de ser feliz, pois é possível não ser feliz tendo tudo o que se quer, uma vez que nem sempre o ser humano deseja aquilo que é bom. Sob essa perspectiva, a posse de bens pode ser compatível com a infelicidade – sinônimo de indigência –. Para evitar a infelicidade ou corrigir o desejo equivocado, requer-se sabedoria, a medida da alma que orienta a vontade para desejar o que é bom. É ela também que, no limite, orienta para a busca e a posse de um bem que não se perca, o único capaz de corresponder ao desejo da felicidade. Tal bem só poderá existir numa natureza divina. Assim, o tratamento dado ao tema da felicidade no De beata uita não se reduz à identificação de uma realidade que satisfaça o desejo de ser feliz, mas implica necessariamente uma investigação da vontade em sua relação com algo que a oriente, isto é, a sabedoria ou medida da alma.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A existência de Deus em Duns Scotus(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-06-30) Silva, Roberto de Sousa [UNIFESP]; Cezar, Cesar Ribas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Duns Scotus, teólogo padre franciscano e filósofo do século XIII busca provar a existência de Deus através da questão “se há entre os entes um ente infinito atualmente existente” (Ordinatio I, parte 1, qq. 1-2.). O Doutor Sútil elabora uma prova dentre as mais complexas, por isso, não é uma prova fácil de ser analisada, mesmo porque temos no mínimo quatro versões: na Lectura (I, d. 2, q. 1, nn. 38- 135), na Ordinatio (I, d. 2, q. 1, nn. 1-156), na Reportatio (I, d. 2, q. 1) e no De primo principio. Vê-se que o tema é um dos problemas centrais da filosofia scotista. Nossa pesquisa enxerga na Ordinatio I (d. 2, q. 1) uma versão completa e madura da prova da existência de Deus em Scotus, além de ser uma edição crítica da resposta do mestre franciscano à questão. Por isso, é aquela que em especial exploraremos. Nessa obra, Scotus argumenta sobre a prova da existência de um princípio absolutamente simples, que seria primeiro na ordem de causalidade eficiente e final. Em seguida, demonstra que esse ente absolutamente simples é plenamente primeiro, pois é primaz em eficiência, finalidade e eminência. Também procura provar que essa tríplice primazia cabe a uma única natureza. Portanto refere-se a um único ente descrito como infinito, pois o primeiro em causalidade só pode causar a si mesmo e ser causa por si mesmo, não é causado por nada externo. Esse ente só pode ter a si mesmo como finalidade, pois, do contrário, não seria primeiro. Do mesmo modo, ele só pode ser primaz em eminência, senão não seria primeiro. Uma vez provadas a unidade e simplicidade desse ente, Scotus parte para a demonstração das propriedades absolutas de Deus. Ele as vê em duas partes: na primeira, trata da inteligência e vontade, e na segunda, da infinidade desse primeiro ente. Logo em seguida, iremos explorar os argumentos de Scotus que corroboram a afirmação da Unicidade de Deus que ele trata na Ordinatio I, parte I questão 3.
- ItemSomente MetadadadosPresença E Governo De Deus No Guia Dos Perplexos De Maimônides(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-04-25) Aguena, Anita Sayuri [UNIFESP]; Macedo, Cecilia Cintra Cavaleiro De [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The Jewish God, although being conceived as above all things and even not being able to be called by a name, is also seen as a personal being, which speaks and attend to the clamors of the virtuous and less favored and interferes directly in history. He is understood as a being whose presence (shekinah) manifests within the world, according the said: “Surely his salvation is nigh them that fear him; that glory may dwell in our land” (SI 85:9). Maimonides, in his fundamental philosophic work the Guide for the Perplexed, presents a one God, transcendent and ineffable on which nothing can speak directly and from which nothing can be predicted affirmatively. On the other hand, the thinker presents a universe that comes to be through levels of emanations, which further distances this God from having a direct action or influence on the sensitive and sublunar world. This leads to a quest of how such a distant God can be compatible with the Jewish image of an immanent being, present in history and active in individual destinies. This work aims to study Maimonides' conception of God and of the Universe to understand how this transcendent God can act in the world, maintaining the prerogatives of presence and governance bestowed on Him by Judaism.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A questão de Deus na ontologia de Paul Tillich(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012-04-23) Emilio, Guilherme Estevam [UNIFESP]; Savian Filho, Juvenal [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho pretende investigar como a questão de Deus é posta pela ontologia construída por Paul Tillich. Por “questão de Deus” entendemos a investigação em torno de um fundamento absoluto para a existência; investigação essa em continuidade com o que a tradição filosófico-teológica ocidental designou também como “questão da existência de Deus” (quaestio Dei). Assim, este trabalho pretende tratar do modo como, na ontologia construída por Paul Tillich, aparece a questão de Deus. Por “ontologia” entendemos um tipo de saber que apreende o ser enquanto tal ou a forma em que a raiz significativa de todos os princípios pode ser encontrada. É evidente que será tarefa deste trabalho elucidar detalhadamente como Tillich concebe a ontologia e como situa nela a realidade de Deus. Nesse sentido, procuraremos reconstruir sua ontologia acentuando os aspectos que conduzem à questão de Deus e procurando fazer sobressair dos pró- prios textos de Tillich maneiras de interpretar sua concepção de Deus que pareçam mais fiéis ao seu pensamento.