Navegando por Palavras-chave "Hipersensibilidade alimentar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Allergic proctocolitis: the clinical evolution of a transitory disease with a familial trend. Case reports(Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, 2013-06-01) Fagundes-neto, Ulysses [UNIFESP]; Ganc, Arnaldo José [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Hospital Israelita Albert EinsteinAllergic colitis is a clinical manifestation of food allergy during the first months of life. It is estimated that genetic factors play a role in the expression of this allergic disease. This case report described the clinical progress of infants who were cousins from two distinct family groups with allergic colitis. Five infants under six months of age and of both sexes were studied, with a diagnosis of allergic colitis characterized clinically and histologically by (1) rectal bleeding; (2) exclusion of infectious causes of colitis; (3) disappearance of symptoms after elimination of cow's milk and dairy products from the child's and/or the mother's diet. Patients were submitted to the following diagnostic investigation: complete blood count; stool culture; parasitologic examination of stools; rectoscopy or colonoscopy; and rectal biopsy. Patient age varied from 40 days to six months; three were males. All patients presented with complaints of intense colic and rectal bleeding. The colonoscopy showed presence of hyperemia of the mucosa with microerosions and spontaneous bleeding upon the procedure. Microscopy revealed the existence of colitis with eosinophilia >20 e/HPF. Patients were treated with a hypoallergenic formula and showed remission of symptoms. After one year of age, all were submitted to an oral challenge with a milk formula and presented food tolerance. Allergic colitis is a disease with evident genetic inheritance and a temporary character.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da evolução do estado nutricional de lactentes portadores de proctocolite alérgica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-10) Camargo, Ludmilla Scodeler de [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Fagundes Neto, Ulysses [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1021820334798226; http://lattes.cnpq.br/7949679002889518; http://lattes.cnpq.br/9539226490172533; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a evolução antropométrica de lactentes com proctocolite alérgica (PA) no momento do diagnóstico e entre 1 e 6 meses após a intervenção nutricional. Métodos: Ensaio do tipo pré e pós-teste em uma coorte retrospectiva de lactentes com diagnóstico de PA acompanhados no Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo (IGASTROPED), Brasil. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários de lactentes atendidos ambulatorialmente, coletando-se informações acerca do diagnóstico clínico, conduta terapêutica e dados antropométricos. A intervenção terapêutica foi caracterizada pela manutenção do aleitamento materno exclusivo com dieta de exclusão materna de seis alérgenos (AME-DEM) ou uso de fórmulas hipoalergênicas (FHA). Resultados: Dos 44 lactentes diagnosticados com PA, 23 eram do sexo feminino. A mediana de idade dos lactentes foi de 3,5 meses no momento da admissão, e de 6 meses após a intervenção. A queixa clínica principal foi hematoquezia (70,5%), associada ou não a outros sintomas da PA. A análise da evolução antropométrica quando relacionada às dietas nos dois momentos da investigação não demonstrou diferenças estatisticamente significantes. Ambas as intervenções nutricionais resultaram na recuperação da evolução pondero-estatural dos lactentes dentro dos padrões esperados e com o desaparecimento total dos sintomas. Conclusão: A vigência da PA não provocou agravo do estado nutricional dos lactentes quando aplicada intervenção nutricional apropriada, resultando em desaparecimento dos sintomas clínicos e recuperação da evolução pondero-estatural. Além disso, também pode ser levado em consideração o papel benéfico do AME-DEM no processo de recuperação nutricional do lactente em relação aos lactentes alimentadas por FHA, sugerindo-se supérflua utilização desta última.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Consumo de alimentos ultraprocessados por crianças e adolescentes com alergia alimentar(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-16) Kotchetkoff, Elaine Cristina de Almeida [UNIFESP]; Sarni, Roseli Oselka Saccardo [UNIFESP]; Mendonça, Raquel Bicudo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4859491673732439; http://lattes.cnpq.br/1760819469047929; http://lattes.cnpq.br/6291344918359532Introdução: A alergia alimentar (AA) apresenta prevalência crescente na faixa etária pediátrica. A terapia nutricional envolvendo a restrição dos alimentos envolvidos na AA pode ocasionar riscos à saúde em curto e longo prazo. O alto consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) nessa população pode implicar no risco de persistência da AA e de desenvolvimento de outras doenças crônicas associadas. Objetivo: Descrever o consumo de AUP por crianças e adolescentes com AA e verificar associação com o número de alimentos envolvidos, doenças alérgicas associadas, escore Z do índice de massa corporal (ZIMC) e com o aleitamento materno (AM) no momento da coleta. Métodos: Estudo transversal com 110 crianças e adolescentes com AA únicas ou múltiplas e com diferentes mecanismos. Avaliou-se consumo alimentar pela classificação NOVA por meio de 3 recordatórios de 24h. Resultados: A média de idade foi de 64,2±40,9 meses com predomínio do sexo masculino (60,9%). Quanto à AA: 49% alimento único envolvido, 61,8% IgE mediadas e alimentos mais envolvidos foram leite de vaca e ovo. Excesso de peso, baixa estatura e AM no momento da coleta foram observados em 14,5%, 10,9% e 9,1% dos indivíduos, respectivamente. O percentual médio de ingestão de AUP em relação ao consumo energético total (kcal) foi de 33,1±15,7%. Por meio da análise multivariada, observou-se que a ingestão de AUP associou-se de forma inversa e independente com a presença de dermatite atópica (β= -7,55; IC 95% - 14,98 a -0,11; p=0,047) e AM no momento da coleta (β= -15,99; IC 95% -26,82 a -5,15; p=0,004), fato não observado para o ZIMC e número de alimentos envolvidos. Conclusão: O presente estudo mostrou que os AUP respondem por cerca de um terço da energia total consumida por crianças e adolescentes com AA. A presença de dermatite atópica e do AM foram associados ao menor consumo de AUP. O número de alimentos envolvidos na AA e o ZIMC não se associaram com o consumo de AUP.
- ItemSomente MetadadadosPapel da alimentação na etiopatogenia e no tratamento da constipação intestinal na criança(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]Constipação intestinal constitui um problema freqüente na população pediátrica que além do seu desconforto pode acarretar várias complicações. Existem várias lacunas nos conhecimentos relacionados à participação da alimentação na etiopatogenia e no tratamento da constipação. Os objetivos deste estudo foram avaliar o consumo de fibra alimentar por crianças com constipação crônica funcional, correlacionar o tipo de aleitamento e o consumo de fibras por lactentes com a ocorrência de constipação, avaliar a exeqüibilidade de uma terapia rica em fibra alimentar e a evolução antropométrica durante o tratamento da constipação intestinal crônica e, finalmente, estudar a ocorrência de intolerância ao leite de vaca associada à constipação crônica na criança. Os estudos foram realizados com quatro grupos de crianças. O primeiro grupo foi constituído por 58 crianças com constipação crônica, atendidas em ambulatório de referência, pareadas de acordo com o sexo e a idade com 58 crianças sem constipação. A ingestão mediana (percentis 25 e 75) de fibra alimentar total (g/dia), segundo uma tabela brasileira de fibra alimentar nos alimentos, pelas crianças com constipação (l3,5; 9,8-17,8) foi estatisticamente inferior à ingestão das crianças sem constipação (l6,8; 13,5-20,0; p=O,OO9). A ingestão mediana de fibra insolúvel (g/dia) foi, respectivamente, 6,3 (4,2-9,8) e 9,4 (7,3-11,1), para as crianças com e sem constipação (p=O,OOl). As estimativas de consumo de fibra alimentar de 114 destes 116 inquéritos foram avaliadas empregando outras quatro tabelas de fibras nos alimentos. Observou-se correlação estatística entre os diferentes pares de tabelas, no entanto, os valores medianos apresentaram grande variabilidade, exceto na comparação da tabela baseada no método da "Association of Official Analyticai Chemists", AOAC, com a tabela de Southgate. Com base na tabela de fibras nos alimentos baseada no método da AOAC, a "odds ratio" (limites de confiança de 95 por cento) mostrou que as crianças que consomem menos do que a recomendação mínima diária de fibra alimentar (idade + 5) apresentam 4,1 (l,64-10,32) vezes maior probabilidade de sofrerem de constipação crônica, em relação às crianças com ingestão superior ao mínimo recomendado. Em uma unidade básica de saúde, do Município do Embu, foram estudadas 275 crianças com idade inferior a 2 anos, consecutivamente atendidas em consultas de rotina. Constipação foi observada em 25,1 por cento destas crianças...(au).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Questionários de qualidade de vida relacionada à saúde de crianças com alergia alimentar e de seus pais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-09-06) Mendonca, Raquel Bicudo [UNIFESP]; Sarni, Roseli Oselka Saccardo [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]; Dirceu Solé : http://lattes.cnpq.br/8188258243306974 ; Claudio Arnaldo Len : http://lattes.cnpq.br/5997256114741601 ; http://lattes.cnpq.br/1760819469047929; http://lattes.cnpq.br/4859491673732439 ; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O tratamento da alergia alimentar (AA) consiste na exclusão dietética total dos alimentos que contêm os alérgenos aos quais o paciente está sensibilizado. O medo de ingestão acidental e ocorrência de reações adversas afeta negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos pacientes e de seus familiares. A identificação dos principais fatores capazes de impactar na QVRS dessa população pode ajudar na escolha das melhores formas de abordar o diagnóstico e direcionar o tratamento dessa doença. Objetivo: Traduzir para o português e adaptar culturalmente para o Brasil dois questionários que estimam a QVRS de crianças com AA e de seus pais e avaliar suas propriedades psicométricas. Identificar a associação entre os escores de QVRS e os dados clínicos e socioeconômicos da população em estudo. Método: A tradução e adaptação cultural foram realizadas de acordo com o método proposto pela Organização Mundial da Saúde. Após essa etapa, a versão brasileira do questionário específico para avaliar a qualidade de vida de crianças com AA foi respondida por 183 pais já o questionário específico para avaliar a qualidade de vida dos pais dessas crianças foi respondido por 148 participantes. A consistência interna foi avaliada pelo coeficiente Alfa de Cronbach, a reprodutibilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse entre o teste e testereteste dos questionários aplicados a um intervalo de 7 a 30 dias e para avaliação do constructo, empregouse o coeficiente de Correlação de Spearman. Os escores obtidos com a aplicação das versões brasileiras dos questionários específicos para avaliar a qualidade de vida relacionada à AA foram comparados aos escores obtidos com a aplicação de questionários genéricos que avaliam a QVRS de crianças e de seus pais, considerando os cuidados que eles devem ter com a saúde delas (PedsQL). Por fim, as médias dos escores obtidos com os questionários específicos para AA foram comparadas com as características clínicas e socioeconômicas da população estudada, empregandose a Análise de Variância. Resultados: As médias dos escores obtidos sobre a QVRS das crianças e de seus pais foram 1,44 e 3,35, respectivamente. Os Coeficientes alfa-Cronbach foram 0,85 e 0,91, respectivamente, o que demonstrou boa consistência interna dos instrumentos. Os coeficientes de correlação intraclasse entre os testes e os retestes foram 0,874 e 0,836, respectivamente, demonstrando boa reprodutibilidade para ambos os questionários; e a correlação entre os questionários específicos e genéricos foi significante (0,27 para as crianças; 0,64 para os pais; p<0,05). Os escores obtidos com as entrevistas feitas às mães foram significativamente inferiores aos dos pais. Quanto maior a idade da criança, piores os escores obtidos. História de anafilaxia, maior número de alimentos que desencadearam sintomas de AA e maior número de sistemas envolvidos nas reações, associaramse a maior impacto negativo sobre a QVRS. Conclusão: Os questionários específicos para avaliar a qualidade de vida de crianças menores de 4 anos de idade alérgicas a alimentos e de seus pais foram satisfatoriamente traduzidos para o português, adaptados culturalmente e validados para uso no Brasil. A QVRS é influenciada negativamente pela maior gravidade da doença, maior número de alimentos envolvidos e maior idade da criança. Mães apresentam piores escores de qualidade de vida, em comparação aos pais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilização alérgica em brasileiros com dermatite atópica : comparação entre os perfis de sensibilização a componentes alergênicos em diferentes fenótipos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-15) Oliveira, Lucila Camargo Lopes de [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8188258243306974; http://lattes.cnpq.br/9699080660937558; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: atopic dermatites (AD), the most common cutaneous inflammatory disease and prime manifestation of atopic march, it is mostly IgE-mediated. It is estimated that, in one third of moderate to severe cases, food allergens are involved. In the latest years, the development of molecular allergy has brought a better understanding of the sensitization process and favored the establishment of more precise diagnosis and prognosis. Until now molecular studies with AD patients are scarces. Objectives: (1) analyze the sensitization profile (focusing on food allergens) of different severity of AD by the measurement of specific IgE towards allergens (ImmunoCAP®) and its components on a microarrayed-based platform (ImmunoCAP-ISAC®); (2) compare ImmunoCAP® and ImmunoCAP-ISAC® results; (3) identify cross-reactive components for the studied population. Methods: a cross-sectional study on a tertiary allergy service in São Paulo, Brazil. Patients with non-severe AD (SCORAD<50), severe AD (SCORAD≥50) and suspected for IgE-mediated food allergy without AD had their sensitization profile determined by ImmunoCAP® (white hen’s egg, cow’s milk, alpha-lactalbumin, beta-lactoglobulin, casein, fish, peanut, soy, wheat, dog’s epithelium, cat’s epithelium, Blomia tropicalis, Dermatophagoides pteronyssinus, Blatella germanica and Periplaneta Americana, fx2- seafood mix- and mx2- fungus mix- and ImmunoCAP-ISAC® besides the measurement of total IgE. Results: 76 patients took part in the study (non-severe AD, n=29; severe AD, n=30; suspected IgE-mediated food allergy, n=14- 3 patients with eosinophilic esophagitis were withdrawn). The severe AD group showed significantly higher total IgE levels (>5000 vs 791 vs 939,5 kU/l, severe AD, non-severe AD and suspected food allergics, respectively) and sensitization to a broader number of ImmunoCAP® allergens. Molecular analysis revealed association between severe AD and nPen m1 sensitization (46,7% vs 13,8% of non-severe AD). Moderate positive correlation (0,523 to 0,684) were observed to dog’s epithelium ImmunoCAP® and rCan f 1, Blomia tropicalis ImmunoCAP® and rBlo t 5, CAPfx2 and nPen m 1, alpha-lactalbumin ImmunoCAP® and nBos d 4, beta-lactoglobulin ImmunoCAP® and nBos d 5 and casein ImmunoCAP® and n Bos d 8. Correlations between cat’s epithelium ImmunoCAP® and rFel d 1, Dermatophagoides pteronyssinus (Dp) and nDer p 1 and Dp and rDer p 2 were stronger (0,701 to 0,741). Shrimp and house-dust mite tropomyosin and cat serum albumin were the cross-reactive componentes with higher sensitization rates (30% and 13,7%, respectively). Conclusions: in general, severe AD patients were sensitized more often to food allergens compared to non-severe AD patients. There were no difference between the two groups for ImmunoCAP® inhalant allergens. However, molecular analysis showed significantly higher sensitization rates to Blo t 5 and nPen m 1. ImmunoCAP® and ImmunoCAP-ISAC® do not have comparable results. At the present studied population cross-reactive components with higher sensitization rates were tropomyosins and serum albumins.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sensibilização e alergia ao látex em crianças e adolescentes com mielomeningocele(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-06-30) Sá, Adriano Bueno de [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Latex allergy is responsible for numerous allergic reactions in sensitized individuals. Objectives: To evaluate the prevalence of sensitization and latex allergy and food in children and adolescents with myelomeningocele and to identify possible risk factors associated with them. Methods: The study included 55 children and adolescents previously diagnosed with myelomeningocele treated in the neurosurgery clinic of the Hospital São Paulo, UNIFESP-EPM. Patients were assessed using standard questionnaire, skin prick tests for aeroallergens, total latex, and food and determination of serum total and specific IgE to total latex and its recombinant fractions. Results: We found rates of 45% and 20% for sensitization and latex allergy, respectively, with 14.5% of sensitization to food, with no cases of food allergy. Twenty-four (43.6%) were atopic and the average age of first episode of reaction to latex was 44.5 months, with skin reaction the most frequent reported (72.7%). The food sensitization occurred for the following foods: potatoes, papaya, manioc, jackfruit, mango, pineapple, pear, tomato, avocado and chestnut. Serum total IgE greater than 200 KU/l were more frequent in patients allergic and sensitized. The agreement using the kappa test between latex skin test and specific IgE to total latex was strong and between skin test to latex or total latex specific IgE and fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were moderate or good. The fraction of specific IgE to latex detected in more than 50% of patients were rHev b1 (16/25 - 64%) followed by rHev b6.02 (14/25 - 56%). Statistically significant difference was found between the group of allergic and sensitive when compared to non-sensitized to the following variables: atopy, current rhinitis, angioedema, average number of surgeries, patients with four or more surgeries, use of valvule, presence of at least one test positive aeroallergen skin, presence of at least one skin test for food and total IgE greater than 200 KU/l. Multivariate analysis showed as significant: current asthma, angioedema, atopy and number of surgeries undergone. Conclusions: Our study documented high leves of sensitization and latex allergy. Despite the frequent presence of specific IgE antibodies to food, the presence of latex-fruit syndrome was not confirmed. The skin test with a standardized latex extract was safe and reliable for the diagnosis of latex allergy. The comparative analysis between the skin prick tests and determination of specific IgE to total latex showed total agreement between them. Specific IgE to fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were detected in more than 50% of children and adolescents with myelomeningocele allergic to latex. The number of surgeries for which patients underwent determined higher levels of specific IgE, especially rHev b5 and 6.01. The history of current asthma, prior angioedema, atopy and having undergone four or more surgeries were independent factors identified for latex allergy.