Navegando por Palavras-chave "Inatividade física"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da associação de atividade física à síndrome metabólica em estudo populacional de nipo-brasileiros(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2006-12-01) Doro, Antonio Roberto [UNIFESP]; Gimeno, Suely Godoy Agostinho [UNIFESP]; Hirai, Amélia Toyomi [UNIFESP]; Franco, Laercio Joel [UNIFESP]; Ferreira, Sandra Roberta Gouvea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)Sedentary behavior-related diseases can be prevented by lifestyle changes. Part of the cardiovascular benefits of physical activity (PA) may be due to low-grade inflammation. This study describes the PA of a population of Japanese and analyses its association with metabolic syndrome (MS) adjusted a number of variables. This was based on a database previously created following a population-based study of Japanese-Brazilians. 1,330 subjects aged > 30 years, of both sexes, living in Bauru, were included and they were submitted to interviews, being obtained sociodemographic, health, physical activity and dietary data, as well as clinical and laboratory data. Physical activity assessment focused on activities during work and leisure times. Diagnosis of MS was based on an adaptation of NCEP criteria for Asians. Non-conditional logistic regression had MS as the dependent variable. Men (46.1%) and women showed similar mean ages (57.0 ± 12.8 and 56.9 ± 12.2 years, respectively). A slight preponderance of females was observed. Men had a higher level of education and more frequently were smokers (p< 0.001); their mean values of BMI, waist and blood pressure (p< 0.001) were higher than the women s. For both sexes, the majority referred light and moderate activities (81.2% of men and 86.6% of women). As far as work time is concerned, 87.8% of men classified their effort as light or moderate versus 96.1% of women. Distribution by PA levels showed that women were always less active than men (p= 0.01). Stratifying by the presence of MS, men and women with MS were significantly older and showed greater anthropometric values. Considering the walking duration for work, there was a tendency of shorter periods among those with MS (p< 0.078). As expected, subjects with MS showed significantly higher levels of blood pressure, plasma glucose, lipids and HOMA-IR when compared to those without MS. HDL levels were lower in the MS group, being significant for the female sex. The mean values of CRP were higher in subjects with MS. In logistic regression, age, BMI, HOMA-IR and CRP were shown to be independently associated with MS, but not parameters used to measure physical activity. Our findings do not allow to state that physical inactivity is associated with MS in a Japanese-Brazilian population. High frequencies of physical inactivity should have contributed to the negative findings concerning protective effects of physical activity. The association of MS and serum CRP favors the hypothesis that a low-grade inflammatory state may participate in this syndrome.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto do sedentarismo e da inatividade física no desempenho cognitivo de crianças de 6 a 12 anos: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-13) Nunes, Nathália Sant'Anna Petraconi [UNIFESP]; Silva, Sérgio Gomes da [UNIFESP]; Martins, Camila Bertini [UNIFESP]; Vital, Flávia Maria Ribeiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3770708843269785; http://lattes.cnpq.br/0659123030101469; http://lattes.cnpq.br/6571529192321274; http://lattes.cnpq.br/3281029079293629O sedentarismo e a inatividade física são preocupações das instituições internacionais de saúde pública, visto o aumento de adolescentes e adultos que não atingem as recomendações diárias de atividade física. Esse efeito é relacionado negativamente as funções cognitivas, estando associado a prejuízos na aprendizagem e memória e ao desenvolvimento de declínios cognitivos. Levando em consideração tais informações, o presente estudo se propôs a determinar o impacto do sedentarismo e da inatividade física no desempenho cognitivo de crianças de 6 a 12 anos de idade, comparado aos fisicamente ativos. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática de coortes e estudos de caso-controle. Utilizou-se artigos da língua inglesa, sem determinação de faixa temporal, nas bases de dados do MEDLINE (PubMed), Embase, Central Cochrane, Web of Science e Scopus. O método de busca foi baseado na estratégia PECO e a redação dessa revisão seguiu o guia PRISMA. A análise de viés de estudos randomizados seria realizada por meio do instrumento ROBINS-E. Encontrou-se inicialmente 720 artigos na busca em bases de dados, no qual foram selecionados apenas 34. Destes, 14 eram duplicados, restando 20 artigos que foram avaliados segundo os critérios de elegibilidade. O principal critério para inclusão dos artigos era relacionado ao tipo da exposição, em que os grupos deviam atender as definições de sedentário ou inativo vs ativo. Ao final da busca dos artigos elegíveis, apenas 1 artigo atendeu aos critérios de atividade física para comparações entre inativo e ativo. Não foram identificados estudos que apresentassem grupos sedentários vs ativo e estudos que investigassem os desfechos de interesse, como funções executivas, memória e atenção. Para o grupo ativo, o estudo selecionado identificou efeitos negativos da atividade física leve, moderada e tempo total de atividade para as habilidades verbais e de percepção. Apenas a intensidade vigorosa, apresentou efeito positivo nas habilidades verbais do grupo ativo. Apesar de parecer contraditório os resultados, deve-se ter cautela na interpretação considerando que esse artigo teve uma classificação de viés de muito alto risco. Houve ausência de controle para variáveis de confusão relevantes para esta questão e falta de informações sobre dados perdidos e conhecimento da exposição dos participantes e pesquisadores. Embora existam estudos, com métricas diferentes dessa revisão, mostrando associação significativa da atividade física em medidas cognitivas, é válido questionar se a composição dos grupos sedentário/inativo e ativo refletem diferenças que são capazes de inferir os efeitos cognitivos do exercício. Portanto, considerando o número baixo de artigos que atenderam os critérios estabelecidos por órgãos internacionais de atividade física e esporte, é recomendado cautela ao interpretar os efeitos cognitivos de exposições relacionadas a atividade física em crianças. É importante ressaltar que a presente tese apresenta uma nova abordagem para análise de dados, que pode abrir um debate essencial sobre os critérios usados para determinar grupos em estudos observacionais, bem como para melhorar futuros protocolos experimentais com alta qualidade metodológica, capazes de interpretar os dados de maneira mais robusta e confiável.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Inatividade física e fatores associados em adultos comparação entre o questionário internacional de atividade física e a acelerometria(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-27) Silva, Rodrigo Pereira da [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/1801532479000796; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Among the instruments available to assess the level of physical activity in daily life (LPADL), questionnaires are advantageous as easily applied to a large number of individuals and accelerometers, on the other hand, are more accurate. Recent studies have shown poor agreement between these methods. Hypothesis: We tested the hypothesis that the combination of the questionnaire and the accelerometer is the best strategy to assess the prevalence of physical inactive in adults. Objective: To evaluate and compare the proportion of physically inactive adults, identified by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), by triaxial accelerometry and by the combination of both. Methods: Two hundred and fifty-one participants aged 18 years and above were enrolled in a cross-sectional design. After obtaining clinical, demographic and anthropometric data, participants underwent the following assessments: spirometry, cardiopulmonary exercise testing (CPET), body composition (bioimpedance), isokinetic muscle function, postural balance (force platform), and six-minute walk test (6MWT). The LPADL was assessed by IPAQ, during seven days of triaxial accelerometry and the combination of both. Participants who obtained the total score < 600 MET-min/wk were considered physically inactive using IPAQ. Those that performed < 150 min/wk of moderate to vigorous physical activity were considered physically inactive in the accelerometer-based method. In the combined method we considered physically inactive those who presented the IPAQ and/or the accelerometer-based criteria. Additionally, for participants who reported practicing aquatic, martial arts or cycling, only the IPAQ total score was considered. The proportion of physically inactive individuals was compared between the evaluation methods. We also assessed the agreement between the IPAQ and accelerometry. Three multivariate logistic regression models for each one of the methods were developed and predictors were mutualy compared. Results: The proportion of physically inactive participants was significantly different between the evaluation methods (IPAQ = 10%; accelerometry = 20%, and combined method = 25%). The agreement between IPAQ and accelerometry was poor (kappa = 0.152, p = 0.01). Several demographic, anthropometric and physical fitness attributes were significantly associated with physical inactivity. After multivariate analysis, the main predictors using the IPAQ were age, fat body mass, family history of cardiovascular disease, dyslipidemia, and obesity. The determinants using accelerometry were age, sex, lean body mass (LBM), family history of cardiovascular disease and smoking. The combined method selected age, sex, LBM, family history of cardiovascular disease, dyslipidemia, obesity, smoking, peak V?O2 and postural balance. With the exception of dyslipidemia and family history of cardiovascular disease, the combined method showed better odds ratio values. Conclusion: The combination of the IPAQ and accelerometry to determine physical inactivity was more valid when compared to the aforementioned instruments separately. The proportion of physically inactive participants was higher and predictors of physical inactivity were more consistent using the combined approach proposed in the present study. Our results suggest that the most popular methods for assessing LPADL in epidemiological studies are complementary.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil da população nipo-brasileira quanto à inatividade física no município de Bauru, São Paulo, Brasil, 2005(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Souza, Erácliton Viana de [UNIFESP]; Andreoni, Solange [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7300291437204130; http://lattes.cnpq.br/0156392312722717; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A inatividade física é reconhecida como um problema de saúde pública global, sendo potencializada quando associada às doenças crônicas não transmissíveis. Juntas, elas são responsáveis pelo aumento da morbimortalidade por doenças cardiovasculares. Como fatores preditivos para o aumento da morbimortalidade são apontados o crescimento desordenado da população, a velocidade com que acontece a urbanização, o envelhecimento populacional, a mudança do estilo de vida saudável e a globalização. O objetivo deste trabalho foi verificar o perfil da inatividade física na população nipo-brasileira e analisar se há associação com doenças crônicas. A amostra foi de 705 participantes residentes em Bauru, SP, em 2005, com idade acima de 30 anos, sendo 56,3% de mulheres. Foi considerado como insuficientemente ativo aquele não cumpre as recomendações em praticar um mínimo de 150 minutos de atividades físicas por semana segundo a versão curta do questionário IPAQ. As prevalências de indivíduos insuficientemente ativos foram estimadas e comparadas entre as características demográficas, clínicas e antropométricas através de modelos lineares generalizados e distribuição de Poisson com função de ligação logarítmica e variância robusta para aproximar a binomial. Dois terços dos nipo-brasileiros estudados foram classificados como insuficientemente ativos. Indivíduos de primeira geração com diabetes mellitus (DM) foram mais insuficientemente ativos do que indivíduos de segunda geração com DM em 1,43 vezes, mesmo controlando por idade. Para os homens que têm doença isquêmica do coração (DIC) a proporção de insuficientemente ativos é menor em 0,70 vezes em relação às mulheres com DIC. Para os indivíduos obesos a proporção de insuficientemente ativos nos que apresentam DM é menor em 0,66 vezes do que no grupo sem DM. Conclui-se que a alta prevalência de insuficientemente ativos e as demais associações com fatores de risco demonstram um perfil de alto risco para morbimortalidade. Este fato parece estar associado à influência do estilo de vida ocidental. Sugerem-se intervenções com programas educacionais nessa população, visando estilo de vida saudável e autocuidado, utilizando a prática regular de atividade física como ferramenta de prevenção de fatores de risco cardiovasculares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Práticas corporais e atividades físicas no contexto da Atenção Básica de Saúde do SUS: estratégias de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-19) Santos, Tony Anderson [UNIFESP]; Novais, Maykon Anderson Pires de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1416143828468165; http://lattes.cnpq.br/9576539671520803Objetivo: Descrever o panorama atual da oferta de práticas corporais e atividades físicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e avaliar o impacto da utilização dessas iniciativas, realizadas especificamente por profissionais de Educação Física, como estratégia para lidar com doenças crônicas não transmissíveis Métodos: Estudo quantitativo, ecológico-observacional e descritivo que utilizou dados secundários, como Monitoramento do Programa Academia da Saúde 2015 a 2019, Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica de Saúde (Sisab) de 2013 a 2023, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019, Sistema de Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2008 a 2023, exceto 2022. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas para registro e sistematização por unidade da Federação e analisados por regiões geográficas para obtenção de frequência relativa das variáveis. Resultados: As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram o maior número de municípios habilitados para o Programa Academia da Saúde: 3.733 e 3.129 de 2015 a 2017, respectivamente. As obras concluídas diminuíram, e os gastos com reparos e compras de materiais se mantiveram iguais. Idosos e adultos compõem a maioria dos participantes, e as atividades mais praticadas são as práticas corporais, educação em saúde, em turnos matutinos e vespertinos. Quanto ao número de indivíduos suficientemente ativos no país, verificou-se aumento, com redução da quantidade de insuficientemente ativos. O estudo mostrou que quanto maior o nível de instrução, maior a prática de atividade física no domínio lazer e quanto maior a idade, menor a prática de atividades físicas. Já em relação às doenças crônicas não transmissíveis, as pesquisas analisadas demonstraram aumento ao longo dos anos. Conclusões: Tal cenário sinaliza avanços positivos quanto à oferta de práticas corporais e atividades físicas e à quantidade de indivíduos suficientemente ativos, embora tenha aumentado a incidência de doenças crônicas. Portanto, o caminho à frente na saúde pública, especialmente no combate a esses males, é longo e desafiador.