Navegando por Palavras-chave "Inibidor da mTOR"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação da eficácia e segurança do uso de sirolimo, everolimo e micofenolato de sódio de novo em receptores de transplante renal induzidos com globulina antitimócito, tacrolimo e prednisona(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-25) Freschi, Juliana Toniato de Rezende [UNIFESP]; Silva Junior, Helio Tedesco [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1621797721074970; http://lattes.cnpq.br/4877593559634267Objetivos: Os inibidores do alvo da rapamicina nos mamíferos (mTORi), sirolimo (SRL) e everolimo (EVR), apresentam propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas distintas. Não existem estudos que comparem a eficácia e a segurança da utilização de novo de SRL versus EVR em combinação com o inibidor da calcineurina em dose reduzida. Métodos: Este estudo prospectivo, randomizado e de centro único incluiu receptores de primeiro transplante renal que receberam dose única de globulina antitimócito de coelho 3mg/Kg, tacrolimo e prednisona, sem profilaxia farmacológica para infecção por citomegalovírus (CMV). Os pacientes foram randomizados em três grupos: SRL, EVR ou micofenolato (MPS). As doses de SRL e EVR foram ajustadas para manter as concentrações sanguíneas entre 4-8 ng/ml. O objetivo primário foi analisar a incidência do primeiro episódio de infecção/doença por CMV em 12 meses. Resultados: Foram incluídos no estudo 266 pacientes (SRL, n = 86; EVR, n = 90; MPS, n = 90). A incidência do primeiro evento por CMV foi menor nos grupos mTORi comparado ao MPS (10,5% vs. 7,8% vs. 43,3%, p < 0,0001). Não houve diferença na incidência de viremia por poliomavírus (8,2% vs. 10,1% vs. 15,1%, p = 0,360). Não foi observada diferença na sobrevida livre de falha do tratamento (87,8% vs. 88,8% vs. 93,3%, p = 0,421) e na incidência de anticorpos específicos contra o doador de novo. Aos 12 meses, não se registaram diferenças na função renal (75 ± 23 vs. 78 ± 24 vs. 77 ± 24 ml/min/1,73m2, p = 0,736), na proteinúria e na histologia das biopsias protocolares. Descontinuação definitiva foi maior nos grupos SRL e EVR (18,6% vs. 15,6% vs. 6,7%, p=0,054). Conclusão: O uso de novo de SRL ou EVR, visando concentrações sanguíneas terapêuticas semelhantes, apresenta eficácia e segurança comparáveis. A incidência reduzida de infecção/doença por CMV e o perfil de segurança distinto dos mTORi versus MPS foram confirmados neste estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da conversão para sirolimo sobre a recorrência de infecção pelo citomegalovírus(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-04) Viana, Laila Almeida [UNIFESP]; Silva Junior, Helio Tedesco; http://lattes.cnpq.br/1621797721074970; http://lattes.cnpq.br/4147281184312075Introdução: Enquanto os inibidores de mTOR (imTOR) estão associados a uma menor incidência de primeiro episódio de infecção/doença por citomegalovírus (CMV), a análise de eficácia e segurança com um regime baseado no imTOR para a prevenção da recorrência do CMV é desconhecida. Métodos: Este ensaio prospectivo e randomizado investigou o efeito da conversão de um medicamento antiproliferativo (micofenolato sódico ou azatioprina) para sirolimo sobre a recorrência do CMV. Receptores de transplante renal não sensibilizados e com sorologia IgG pré-transplante positiva para CMV foram randomizados para serem convertidos (SRL) ou não (CTR) imediatamente após a conclusão do tratamento do primeiro episódio de infecção/doença por CMV e foram seguidos durante 12 meses. Foi realizado um cálculo de tamanho de 72 pacientes para demonstrar uma redução de 75% na incidência de recorrência do CMV (80% de poder 95% de nível de confiança). Resultados: Foram avaliados 1.309 pacientes e 72 indivíduos foram randomizados (35 no grupo sirolimo e 37 no grupo controle. No grupo SRL, não houve episódios de recidiva do CMV em comparação a 16 pacientes do grupo CTR (0% vs. 43%, p<0,0001). Quatro pacientes do grupo CTR apresentaram três ou mais episódios recorrentes de infecção por CMV. Não houve diferenças na incidência de rejeição aguda (9% vs. 5%, p=0,600), interrupção de medicamentos (17% vs. 19%, p=0,826), e sobrevida dos pacientes (94% vs. 97%, p=0,540) 12 meses após a randomização. A magnitude do declínio da função renal durante o primeiro ano após a randomização foi semelhante entre os dois grupos (p = 0,079). Conclusão: Estes dados sugerem que a conversão de antiproliferativos para sirolimo após o primeiro episódio de infecção/doença por CMV é uma estratégia eficaz e segura para a prevenção da infecção recorrente por CMV após o transplante renal.