Navegando por Palavras-chave "Invasive Species"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da efetividade de novas tecnologias de manejo dos corais invasores Tubastraea spp(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Medeiros, Luisa Frank [UNIFESP]; Kitahara, Marcelo Visentini [UNIFESP]; Godoy, Silvia Neri; http://lattes.cnpq.br/2801909345426573; http://lattes.cnpq.br/0074852467021389; http://lattes.cnpq.br/4830230973154467; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Popularmente conhecidos como corais-sol, os corais escleractíneos invasores no Atlântico Sul Ocidental Tubastraea sp. se dividem em: T. coccinea e T. tagusensis. Os primeiros registros destas espécies exóticas na costa do Brasil datam de meados dos anos 1980, correspondendo a colônias incrustadas em plataformas de petróleo localizadas na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro. Desde então, além de expandirem significativamente suas distribuições ao largo da costa do Brasil, suas ocorrências vêm deflagrando mudanças significativas no ambiente marinho costeiro. Desde 2013, concomitantemente ao registro das primeiras colônias destes corais invasores no Arquipélago dos Alcatrazes, litoral norte do estado de São Paulo, mais especificamente no costão do Portinho dentro dos limites da Estação Ecológica dos Tupinambás, diversas ações de monitoramento e manejo vêm sendo realizadas. De forma geral, até a presente data, mais de 170.000 colônias de corais-sol foram manualmente removidas, e mais de 30 pontos com ocorrências destas espécies ao largo do arquipélago supracitado já foram registradas. Neste contexto, integrando parte dos resultados oriundos de pesquisas científicas apoiadas pelo recém-criado Núcleo de Gestão Integrada Alcatrazes de forma direta ou indireta, diversas características biológicas dos corais invasores foram publicadas, incluindo os trabalhos que demonstram a abundância de larvas e suas respectivas competências de assentamento, a indicação de produção de larvas de forma clonal e a extrema capacidade regenerativa de ambas as espécies. Considerando que o manejo manual das colônias de Tubastraea spp. demanda grande quantidade de tempo e recursos, o presente estudo visou desenvolver e avaliar a eficácia de novas técnicas de manejo para estas espécies, além de realizar um histórico das ocorrências de corais-sol e respectivas ações de manejo ao longo dos últimos sete anos no arquipélago.