Navegando por Palavras-chave "Nanoencapsulação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Encapsulação de extratos do fruto da Dillenia indica Linnaeus em nanopartículas de quitosana e em nanopartículas de ácido poli(láctico-co-glicólico)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-30) Dona', Luísa [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; Batista, Fábio; http://lattes.cnpq.br/1281051042027999; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/8103842245846683O objetivo do presente estudo foi encontrar uma maneira de curar o câncer melanoma sem, com isso, causar morte celular de tecidos saudáveis. Para tal, foram feitas extrações do fruto da Dillenia indica Linnaeus e suas caracterizações, bem como a encapsulação em nanopartículas de PLGA e em nanopartículas de quitosana seguido da avaliação da citotoxicidade in vitro em B16F10-Nex2. Os extratos da casca e da polpa de Dillenia indica L. foram obtidos em n-hexano, acetato de etila, 1-butanol, etanol e metanol e fracionados em água. As frações foram testadas in vitro quanto à sua toxicidade em células B16F10-Nex2 e HaCaT e caracterizadas por FTIR e teste de Folin-Ciocalteu. Uma nova extração da polpa em metanol foi realizada e fracionada em água e em acetona, que foram caracterizadas por Folin-Ciocalteu, HPLC, FTIR e citotoxicidade in vitro em células B16F10-Nex2 e MEF. Foi constatada a presença do ácido betulínico na fração em acetona e, de fenólicos, em ambas as frações. A fração em acetona foi encapsulada em PLGA pelo método de nanoprecipitação, testada em B16F10-Nex2 e submetida à teste de degradação. A fração aquosa foi encapsulada em quitosana pelo método de gelificação iônica, testada em B16F10-Nex2 e submetida à teste de liberação. A fração em acetona apresentou seletividade à B16F10-Nex2 em relação à MEF e a fração aquosa apresentou comportamento inverso, porém não apresentou toxicidade à HaCaT. A incidência de luz UV em B16F10-Nex2 após pré-tratamento com a fração aquosa mostrou aumento da viabilidade celular. Houve aumento significativo na toxicidade em B16F10-Nex2 após a associação das frações com os biopolímeros. O perfil de liberação da fração aquosa encapsulada em quitosana foi modelado matematicamente e apresentou melhor ajuste segundo o modelo de Korsmeyer-Peppas. O estudo de degradação da fração em acetona encapsulada em PLGA mostrou que, para 3818 horas de teste, não houve liberação total dos fenólicos e do ácido betulínico. Apesar da associação dos extratos de Dillenia indica L. com biopolímeros melhorar significativamente sua ação citotóxica em células B16F10-Nex2, a fração em acetona associada ao PLGA mostrou ser o sistema que apresenta maior efeito citotóxico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Um estudo sobre o projeto-piloto financiado pela EMBRAPII no setor de cosméticos(Universidade Federal de São Paulo, 2019-06-19) Tosto, Giovana da Luz [UNIFESP]; Varrichio, Pollyana de Carvalho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1221101596912192A inovação tecnológica é um dos quesitos fundamentais para o avanço econômico e competitivo de qualquer país. O Brasil tem o desafio de ser um país inovador e competitivo perante ao mercado internacional, para tanto, a abordagem da hélice tríplice em inovação é uma possibilidade de buscar por esse avanço almejado. A EMBRAPII junto com uma das suas unidades, o IPT, iniciou o projeto de nano encapsulação de ativos para cosméticos junto com quatro grandes empresas situadas no Brasil. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a EMBRAPII e sua forma diferenciada de financiamento, levantas e analisar o projeto iniciado em 2013. Para tanto, irá apresentar pontos estratégicos e relevantes de tal iniciativa e discutir seus resultados. A abordagem utilizada para esta pesquisa foi exploratória e qualitativa, além de conter dados primários e secundários, sistematizados e avaliados a partir do referencial teórico e da aplicação de um questionário estruturado aos pesquisadores do projeto. Foi observado que, o projeto de nanoencapsulação atendeu as expectativas e conseguiu gerar uma inovação tecnológica dentro do tempo necessário para o setor de dermocosméticos capaz de atender às demandas do mercado. Por fim, que o modelo EMBRAPII se comparado com os modelos tradicionais (BNDES e Finep) é muito mais efetivo, ágil e flexível no fomento à inovação tecnológica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nanoencapsulação de Quercetina e Sakuranetina em sistema nanoemulsionado(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-30) Santos, Beatriz Mendes [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; Ottoni, Cristiane Angélica; http://lattes.cnpq.br/9620122455708223; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/2258760614059977; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A inflamação é uma resposta do corpo à patógenos ou lesões que culmina em um processo complexo de alterações em tecidos. Uma diversidade de doenças está relacionada ao processo inflamatório existem dois grupos de fármacos utilizados no tratamento de inflamações, os anti-inflamatórios esteroidais ou glicocorticoides e os não esteroidais, ambos atuam no encerramento dos processos inflamatórios, porém causam diversos efeitos adversos nos pacientes que os utilizam. Diante disso, é inquestionável a necessidade do desenvolvimento de novas substâncias para o tratamento de processos inflamatórios uma das fontes de obtenção de novas moléculas, são as plantas que possuem diversos constituintes químicos com comprovada atividade biológica. Os flavonóides são uma classe desses compostos químicos que possuem diferentes atividades farmacológicas incluindo a atividade anti-inflamatória. Estudos recentes têm sinalizado que os flavonóides quercetina (QU) e a sakuranetina (SAK), presentes na espécie Baccharis retusa, possuem atividade anti-inflamatória in silico, in vitro e in vivo. Contudo, QU e SAK possuem baixa solubilidade em água por conta disso são quimicamente instáveis, termo sensíveis e susceptíveis a oxidação, o que impede sua administração oral in vivo, e, consequentemente, dificulta a sua utilização como um fármaco anti-inflamatório. Assim, para melhorar sua biodisponibilidade e explorar o seu potencial biotecnológico, é necessário encontrar alternativas para melhorar as características físico-químicas destes flavonoides. Neste sentido, a nanotecnologia é uma alternativa para sanar esta problemática, de acordo com a literatura, a nanoencapsulação da QU em sistemas nanoemulsionados potencializou a sua biodisponibilidade, as nanoemulsões viabilizam a administração de um fármaco de baixa biodisponibilidade e possibilitam o aumento da solubilidade de ativos insolúveis em água, o que favorece o uso de soluções hidrofílicas. O objetivo deste estudo foi preparar duas nanoemulsões lipídicas uma contendo QU de fonte vegetal (QUve) e outra SAK de origem vegetal, com o intuito de aumentar a biodisponibilidade e solubilidade em água destas substâncias. As características físico-químicas analisadas foram tamanho, volume e intensidade analisados por espalhamento de luz dinâmico (DLS). Para os flavonoides nanoencapsulados foi avaliado um protocolo para maior eficiência destes sistemas. Para realizar a nanoencapsulação foram produzidos lipossomas à base de lecitina e QU diluída em etanol, acetona e acetona:etanol (60:40 %, v/v) e SAK diluída em acetona. Após a síntese foram realizadas sonicação ou extrusão, para a obtenção dos lipossomas. Foram realizadas as analises físico-química das partículas produzidas, em seguida foram realizados ensaios para avaliação da atividade antioxidante. Os resultados demonstraram que acetona é o solvente padrão e que a extrusão possibilitou a obtenção de lipossomas de menores tamanhos (100 a 1000 nm) para a QU. A produção da SAK vegetal nanoencapsulada (SAKveNE) não mostrou tamanhos de partícula na escala nanométrica. A avaliação da atividade antioxidante mostrou que o nanoencapsulação aumentou a atividade QU quando comparado aos flavonoides livres, sem nanoencapsulação, sugerindo que a liberação controlada pelos lipossomas favorece uma maior atividade antioxidante.