Navegando por Palavras-chave "Oftalmoscopia confocal"

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    Topografia de papila, análise da camada de fibras nervosas da retina e perimetrias azul-amarelo e de freqüência duplicada no glaucoma
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005-12-02) Fasolo, Leonardo Reichmann [UNIFESP]; Prata Junior, João Antonio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: Comparar o tomógrafo retiniano de Heidelberg (HRT II), analisador da camada de fibras nervosas (GDx), perimetria azul-amarelo (PAA) e perimetria de freqüência duplicada (FDT) no diagnóstico do glaucoma individualmente, assim como em conjunto. Métodos: Sessenta portadores de glaucoma primário de ângulo aberto e 60 normais foram submetidos a exames de HRT, GDx, PAA e FDT. Sensibilidade, especificidade, área sob a curva ROC e análise de regressão logística foram realizados entre as tecnologias. Significância estatística foi determinada com 95%. Resultados: O melhor índice do HRT foi o parâmetro LCDR com a maior área sob a curva ROC (0,89), que foi superior ao mean deviation (MD) da PAA (0,81), ao the number do GDx (0,80) e ao MD do FDT (0,78). Quando foram estudadas as tecnologias isoladamente, a análise de regressão logística apresentou melhores índices de razão das chances para glaucoma com exames positivos para o HRT (22,49), seguido pela PAA (21,71). FDT(3,97) e GDx (2,73). Quando se associaram exames positivos de diferentes tecnologias, as razões das chances aumentaram. Nos casos com exames de HRT, FDT e PAA fora dos limites normais, a razão das chances foi de 252,6 e com HRT, PAA e GDx alterados, 173,1. Com todos os exames fora dos limites normais, a razão das chances de ter glaucoma evoliu a 689,7. O comportamento da sensibilidade das diferentes tecnologias em função da gravidade do glaucoma foi medido através do MD da perimetria automatizada acromática. Nos pacientes com MD de –5 dB, a sensibilidade do HRT foi de 44%, do FDT de 67,9%, da PAA de 47,9% e do GDx de 63,2%. Naqueles com MD de –15 dB, a sensibilidade dos aparelhos foi a 77,8%, 97,5%, 97,2% e 76,2%, respectivamente. À medida que o MD foi diminuindo, o que é compatível com glaucomas mais avançados, a sensibilidade de todos os aparelhos melhorou. Quanto à evolução da especificidade em função do MD da perimetria automatizada acromática. O HRT, o PAA e o FDT apresentaram piora de especificidade em relação à diminuição do MD, ao contrário do GDx, que apresentou melhora. Conclusão: O HRT, representado pelo parâmetro LCDR apresentou melhor capacidade de diferenciar normais de glaucomatosos entre os aparelhos estudados. A análise de regressão logística confirmou que a presença de exames alterados de HRT ou PAA apresentam as maiores razões das chances de glaucoma. A associação de exames alterados aumentou a razão das chances, principalmente, quando o HRT e a PAA estavam fora dos limites normais. Uma melhora da sensibilidade de todas as tecnologias foi obtida na mesma proporção em que o MD da perimetria acromática foi diminuindo. Entretanto, baixos níveis de sensibilidade foram obtidos em pacientes com MD de –5 dB, o que demonstra uma deficiência destes aparelhos em diagnosticar os casos com glaucoma em estádios mais precoces da doença.