Navegando por Palavras-chave "Oligosaccharides"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência da 2’-fucosil-lactose, galacto-oligossacarídeo e fruto-oligossacarídeo na microbiota intestinal de lactentes saudáveis(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-01) Lazarini, Tamara [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; Tonon, Karina Merini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2442452609232782; http://lattes.cnpq.br/5056114729141952; http://lattes.cnpq.br/2956255006664860Objetivo: Os oligossacarídeos do leite humano (HMOs) são considerados o segundo carboidrato mais abundante do leite humano e com impacto positivo no estabelecimento de uma microbiota intestinal infantil saudável. Analisar a influência dos oligossacarídeos 2´-FL (2-Fucosil-Lactose), GOS (Galacto-oligossacarídeo) e FOS (Fruto-oligossacarídeo), na modulação da microbiota intestinal de lactentes saudáveis em aleitamento artificial foi o principal objetivo do estudo. Métodos: Foram examinadas fezes de 87 lactentes no 1º. e 4º. mês de vida: grupo LM (n=28) em aleitamento materno como referência, grupo HMO (n=29) alimentados com a fórmula experimental com 2´-FL+GOS+FOS e o grupo GOS/FOS (n=30) alimentados com a fórmula controle com GOS+FOS. As amostras fecais foram analisadas utilizando o kit DNA/RNA Shield R1101 e a extração de DNA foi realizada utilizando o kit ZymoBIOMICS DNA Miniprep. A região bacteriana V3 e V4 do gene 16S rRNA foi amplificada e sequenciada no MiSeq Illumina. As sequências geradas foram analisadas utilizando o software QIIME2. Os testes de variância ANOVA, Kruskal-Wallis, índices de riqueza Chao1 e Shannon, as distâncias UniFrac e o teste de Adonis foram utilizados para as diferentes análises estatísticas. Para as vertentes clínicas foram consideradas as variáveis antropométricas e dados dos questionários autopreenchidos. Resultados: O Actinobacteriota foi o filo mais prevalente nos grupos HMO (60,4%) e LM (46,6%), e o Firmicutes apresentou maior abundância relativa para o grupo GOS/FOS (42,4%). A Bifidobacterium e a Escherichia-Shigella foram os dois gêneros bacterianos mais abundantes ao final do estudo nos três grupos. Os lactentes alimentados com fórmulas apresentou maior abundância relativa dos gêneros [Ruminococcus]_gnavus_group. O grupo LM apresentou maior abundância relativa do gênero Lacticaseibacillus em relação ao grupo GOS/FOS. Os grupos que receberam aleitamento artificial apresentaram maior alfa-diversidade da microbiota intestinal quando comparado aos lactentes amamentados (p>0,05). A análise de beta-diversidade não mostrou diferença segundo o tipo de parto ou sexo dos lactentes, no entanto, apresentou diferença estatisticamente significante segundo o tipo de alimentação por grupo, na matriz UNIFRAC ponderada (p< 0,004) e não-ponderada (p< 0,001). Todos os lactentes tiveram crescimento adequado para a idade, sem efeitos adversos. Conclusões: A adição de oligossacarídeos (2’-FL, GOS e FOS) nas fórmulas infantis não aproximou a alfa diversidade da microbiota intestinal dos lactentes em aleitamento artificial à do referencial do leite materno. A beta-diversidade dos três grupos (HMO, GOS+FOS e LM) foram diferentes entre si no final do estudo. A adição da molécula de HMO (2´-FL) em uma fórmula infantil com a combinação de prebióticos GOS+FOS, proporcionou maior abundância relativa do filo Actinobacteriota e do gênero Bifidobacterium ao final da intervenção, que foi similar ao grupo do leite materno (p>0,05). Do ponto de vista clínico, se associou com menor tempo de irritação e mais horas de sono por noite em relação aos demais grupos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Oligossacarídeos do leite humano : relação com as características socioambientais, genéticas, presença de doença alérgica materna e com a microbiota fecal do lactente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-31) Tonon, Karina Merini [UNIFESP]; Morais, Tania Beninga de [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5056114729141952; http://lattes.cnpq.br/4760883309256964; http://lattes.cnpq.br/2442452609232782; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The composition of human milk oligosaccharides (HMOs) is highly variable in the population. The prebiotic effects of HMOs appear to be exerted by specific molecules on certain bacteria of the infant gut microbiota and may be influenced by the variability of HMOs composition. Objective: To investigate the composition of HMOs and their relationship with socioenvironmental and genetic characteristics, maternal allergic disease and with the infant fecal microbiota. Methods: 78 mother-infant pairs in exclusive breastfeeding were recruited. Clinical data of the nursing mother and infant were obtained from the medical records and with the aid of questionnaires. The presence of allergic disease in the mother was diagnosed by the ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood) questionnaire. The socioeconomic level of the family was established according to the criteria of the Brazilian Association of Research Companies (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa). Human milk (HM) samples (n = 78) and infant feces samples (n = 54) were obtained from the mother-infant pairs. HM samples were analyzed for the concentration of 16 HMOs by LC-MS and the infant feces samples were analyzed for the concentration of 16 microorganisms by qPCR. The presence of α1-2 fucosylated HMOs in HM was used to determine the secretor phenotype of the mother. Results: Of the 78 nursing mothers, 87% were secretors and 13% were non-secretors. HM from secretors and non-secretors presented significant differences in the HMO profile and a high variability was observed in the HMO composition of mothers with the same secretor phenotype. Weight, BMI and nutritional status of the mother were associated with HMOs concentration. Allergic disease and socioeconomic level were not associated with HMOs concentration. Negative correlations were observed between HMOs and infant weight gain. There were no differences in the microbiota composition of infants from secretor and non-secretor mothers, but positive and negative correlations were observed among several HMOs and microorganisms from the infant feces. Conclusion: Weight, BMI and nutritional status are associated with HMOs concentration. Despite the quantitative and qualitative differences in the ingested HMOs, infants breastfed by secretor and non-secretor mothers do not have differences in the fecal microbiota composition.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Teor de FODMAPS nas refeições e presença de sintomas gastrointestinais entre estudantes comensais de um restaurante universitário(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-17) Rios, Julia Soares [UNIFESP]; Speridião, Patrícia da Graça Leite [UNIFESP]; Pinto, Ana Maria de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4047517625181247; http://lattes.cnpq.br/7520873457028761; http://lattes.cnpq.br/3499417917884349; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: a sigla FODMAPs refere-se a um conjunto de alimentos fermentáveis, classificados como oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis que são mal absorvidos pelo intestino humano. Objetivos: verificar a presença de sintomas gastrointestinais de estudantes comensais de um restaurante universitário, bem como, identificar o teor de FODMAPs dos cardápios oferecidos. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional e transversal que incluiu 28 estudantes universitários maiores de 18 anos de uma universidade pública localizada no município de Santos, SP. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e abril de 2022. Os estudantes responderam a um formulário (online) com questões sociodemográficas, hábito intestinal (tipologia das fezes) e manifestações gastrointestinais, cujas perguntas foram adaptadas do Gastrointestinal Symptom Rating Scale Questionnaire, para o período de tempo de até 24 após a ingestão da refeição no restaurante universitário. Os teores de FODMAPs dos cardápios foram avaliados, considerando-se: baixo teor; teor moderado e teor elevado. Resultados: Dos participantes (n=28), 28,6% são do sexo masculino; as idades variaram de 18 a mais de 26 anos; a maioria dos estudantes (n=12) apresenta padrão evacuatório que varia entre constipação e diarreia. Dentre as manifestações gastrointestinais, 78,5% (n=22) apresenta dor abdominal e/ou gastralgia; 57,1% apresentam flatulência e, 42,8% apresentam diarreia e/ou urgência evacuatória. Quanto aos cardápios, mais da metade (n=8) contém teor elevado de FODMAPs, sendo o maior promotor de manifestações gastrointestinais nos estudantes. O aparecimento dos sintomas se deu entre 4 e 6 horas após a refeição realizada no restaurante universitário, pela metade dos participantes que referiram sintomas (n=6). Conclusões: as manifestações gastrointestinais foram, principalmente, dor abdominal, gastralgia, flatulência, diarreia e urgência evacuatória, nas 24 horas após o consumo da refeição no restaurante universitário. Os cardápios oferecidos no restaurante universitário contam com teores moderado e elevado de FODMAPs e, de acordo com a população do estudo, a presença das manifestações gastrointestinais está relacionada tanto aos teores moderados, quanto aos teores elevados de FODMAPs.