Navegando por Palavras-chave "PLGA"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de nanopartículas de ácido polilático-co-glicólico (PLGA) carreadas com polimixina B na retenção de atividade antimicrobiana e redução de danos às células renais(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-19) Teixeira , Alison de Jesus [UNIFESP]; Conceição, Katia [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/5360223612968931; https://lattes.cnpq.br/1585836453175643A resistência antimicrobiana, que consiste na capacidade que os microrganismos possuem de se tornar resistentes aos antibióticos disponíveis na clínica, tem sido pauta recorrente das autoridades mundiais em saúde pela gravidade que apresenta ao tratamento de infecções por bactérias multirresistentes. Considerando que o desenvolvimento de novas entidades farmacêuticas é caro e demorado, o uso de antigos antibióticos, como as polimixinas, foi resgatado como último recurso frente à ineficácia dos antimicrobianos convencionais. A polimixina B (poliB) é um lipopeptídeo poli-catiônico utilizado como tratamento de última linha contra bactérias Gram negativas resistentes a antibióticos. Entretanto, a aplicação da poliB é limitada pela expressiva nefrotoxicidade às células renais. Nesse sentido, a nanotecnologia oferece ferramentas para contornar problemas de toxicidade, entre elas as nanopartículas poliméricas como as de poli (ácido lático-co-glicólico), um polímero biodegradável que permite a liberação controlada de fármacos, aumentando sua seletividade e tornando-o menos tóxico para os tecidos adjacentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de ensaios antimicrobianos e de citotoxicidade in vitro e in vivo, a atividade antimicrobiana e a citotoxicidade renal da poliB encapsulada em nanopartículas de PLGA. As nanopartículas de PLGA foram sintetizadas através de nanoprecipitação e caracterizadas pelo diâmetro hidrodinâmico e por microscopia eletrônica de varredura. A poliB foi encapsulada a partir de sonda fluorescente Dansyl e quantificada pelos cálculos de eficiência de encapsulação e de cinética de liberação. Os ensaios antimicrobianos foram realizados em E. coli e P. aeruginosa a partir da determinação da concentração mínima inibitória fazendo-se testes de inibição e de crescimento de colônias. Em seguida, a citotoxicidade in vitro foi avaliada em células renais LLC-PK e CMHI a partir do teste de MTT a fim de determinar a viabilidade celular. Os estudos in vivo foram realizados no modelo alternativo experimental Galleria mellonella, avaliando-se a toxicidade do nanosistema e ação antimicrobiana em infecções por E. coli. Os resultados mostraram que as nanopartículas de PoliB-PLGA apresentaram um diâmetro médio de 92 ± 25 nm, índice de polidispersão de 0,264 e potencial zeta de -0,15 ± 0,04 mV. As nanopartículas apresentaram ação bactericida em E. coli e P. aeruginosa, na concentração de 11,8 μg/mL. As células renais tratadas com PoliB-PLGAs tiveram manutenção de sobrevida acima de 90%, indicando ausência de citotoxicidade. Os testes in vivo com G. melonella indicaram que além de não apresentar toxicidade, o nanosistema promoveu a recuperação das larvas infectadas por E. coli. Portanto, conclui-se que foi possível sintetizar as PoliB-PLGAs e que o nanosistema mantém a ação farmacológica da poliB, além de reduzir sua toxicidade para células renais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Encapsulação de extratos do fruto da Dillenia indica Linnaeus em nanopartículas de quitosana e em nanopartículas de ácido poli(láctico-co-glicólico)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-30) Dona', Luísa [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; Batista, Fábio; http://lattes.cnpq.br/1281051042027999; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/8103842245846683O objetivo do presente estudo foi encontrar uma maneira de curar o câncer melanoma sem, com isso, causar morte celular de tecidos saudáveis. Para tal, foram feitas extrações do fruto da Dillenia indica Linnaeus e suas caracterizações, bem como a encapsulação em nanopartículas de PLGA e em nanopartículas de quitosana seguido da avaliação da citotoxicidade in vitro em B16F10-Nex2. Os extratos da casca e da polpa de Dillenia indica L. foram obtidos em n-hexano, acetato de etila, 1-butanol, etanol e metanol e fracionados em água. As frações foram testadas in vitro quanto à sua toxicidade em células B16F10-Nex2 e HaCaT e caracterizadas por FTIR e teste de Folin-Ciocalteu. Uma nova extração da polpa em metanol foi realizada e fracionada em água e em acetona, que foram caracterizadas por Folin-Ciocalteu, HPLC, FTIR e citotoxicidade in vitro em células B16F10-Nex2 e MEF. Foi constatada a presença do ácido betulínico na fração em acetona e, de fenólicos, em ambas as frações. A fração em acetona foi encapsulada em PLGA pelo método de nanoprecipitação, testada em B16F10-Nex2 e submetida à teste de degradação. A fração aquosa foi encapsulada em quitosana pelo método de gelificação iônica, testada em B16F10-Nex2 e submetida à teste de liberação. A fração em acetona apresentou seletividade à B16F10-Nex2 em relação à MEF e a fração aquosa apresentou comportamento inverso, porém não apresentou toxicidade à HaCaT. A incidência de luz UV em B16F10-Nex2 após pré-tratamento com a fração aquosa mostrou aumento da viabilidade celular. Houve aumento significativo na toxicidade em B16F10-Nex2 após a associação das frações com os biopolímeros. O perfil de liberação da fração aquosa encapsulada em quitosana foi modelado matematicamente e apresentou melhor ajuste segundo o modelo de Korsmeyer-Peppas. O estudo de degradação da fração em acetona encapsulada em PLGA mostrou que, para 3818 horas de teste, não houve liberação total dos fenólicos e do ácido betulínico. Apesar da associação dos extratos de Dillenia indica L. com biopolímeros melhorar significativamente sua ação citotóxica em células B16F10-Nex2, a fração em acetona associada ao PLGA mostrou ser o sistema que apresenta maior efeito citotóxico.
- ItemSomente MetadadadosInhibition of melanoma metastasis by dual-peptlde PLGA NPS(Wiley, 2017) Arruda, Denise Costa; de Oliveira, Thais Dolzany; Fukuda Cursino, Patricia Harume [UNIFESP]; Carneiro Maia, Vera Susana; Berzaghi, Rodrigo [UNIFESP]; Travassos, Luiz R. [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]Despite the positive results observed in vitro and in vivo, clinical trials with bioactive peptides are generally hampered by their fast degradation in the biological system. Two bioactive peptides, P20 (CSSRTMHHC and the combined peptide C (CVNHPAFACGYGHTMYYHHYQHHL) have been identified as anticancer therapeutics. Combined peptide C consists of peptide C (CVNHPAFAC), a tumor-homing peptide, conjugated to the antiangiogenic peptide HTMYYHHYQHHL with a GYG. In this work, PLGA NPs with peptide C were applied as a dual-peptide carrier for application in cancer therapy. Peptide P20 was loaded into the NPs and combined peptide C was conjugated to the NPs surface. These NPs were evaluated as a therapeutic system to treat metastatic melanoma. in vivo assays showed that P20 encapsulation in PLGA NPs enhanced its antitumor activity. The inhibitory activity of P20-PLGANPs was similar to the activity of non-encapsulated P20 in a dose fivefold higher. The inhibitory activity was even higher when P20PLGA NPs were functionalized with combined peptide C. P20PLGAPepC NPs reduced in 28% the number of lung nodules in a syngeneic model of metastatic melanoma as compared to untreated animals. Additionally to the better tumor targeting and the in situ release of P20, it is expected that the therapeutic efficiency of the dual-peptide PLGA NPs was further enhanced by a synergistic effect between P20 and combined peptide C. Our encouraging results showed that by enabling the co-delivery of two peptides and promoting tumor targeting, PLGA NPs coupled with peptide C is a promising platform for peptide-based cancer therapy.
- ItemSomente MetadadadosPorous poly (D,L-lactide-co-glycolide) acid/biosilicate((R)) composite scaffolds for bone tissue engineering(Wiley-Blackwell, 2017) Kido, Hueliton Wilian [UNIFESP]; Brassolatti, Patricia; Tim, Carla Roberta [UNIFESP]; Gabbai-Armelin, Paulo Roberto [UNIFESP]; Magri, Angela Maria Paiva [UNIFESP]; Fernandes, Kelly Rossetti [UNIFESP]; Bossini, Paulo S.; Parizotto, Nivaldo A.; Crovace, Murilo C.; Malavazi, Iran; da Cunha, Anderson F.; Plepis, Ana M. G.; Anibal, Fernanda F.; Renno, Ana Claudia Muniz [UNIFESP]This study evaluated the effects of the Biosilicate((R)) and poly (D,L-lactic-co-glycolic) acid composites on bone repair in a tibial bone defect model in rats by means of using histological evaluation (histopathological and morphometric analysis) and gene expression analysis. Eighty male Wistar rats (12weeks old, weighing +/- 300g) were randomly divided into two groups: Biosilicate((R)) group (BG) and Biosilicate((R))/PLGA group (BG/PLGA). Each group was euthanized at 3, 7, 14, and 21days after surgery (n=10 animals per time point). The main findings showed that the incorporation of PLGA into BG had a significant effect on the morphological structure of the material, accelerating mass loss, decreasing the pH and increasing the calcium release. Furthermore, histologic analysis revealed that the BG/PLGA showed increased material degradation, accompanied by higher bone formation compared to BG, after 21days of implantation. In addition, qRT-PCR analysis showed that BG/PLGA induced an upregulation of the osteogenic genes related to BMP4, Runx2, ALP, and OC. These results show that the present BG/PLGA composite may be used as a bone graft for inducing bone repair. (c) 2015 Wiley Periodicals, Inc. J Biomed Mater Res Part B: Appl Biomater, 105B: 63-71, 2017.