Navegando por Palavras-chave "Planejamento urbano"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A avaliação ambiental estratégica como ferramenta de promoção da sustentabilidade na cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-14) Rafih, Denise El [UNIFESP]; Kniess, Cláudia Terezinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8233265633962510; http://lattes.cnpq.br/5103625801440872O Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo é o instrumento municipal que rege o desenvolvimento e a expansão urbana e, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030, tem como um de seus pilares a busca pela o equilíbrio entre desenvolvimento urbano e preservação ambiental, visando a construção de uma cidade mais sustentável, resiliente e voltada para o bem-estar de seus habitantes. A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é uma ferramenta que pode auxiliar na identificação precoce de impactos ambientais de Políticas, Planos e Programas (PPPs), evitando impactos negativos, promovendo mitigação e compensação ambiental, e maximizando benefícios socioambientais. O objetivo da pesquisa é propor o uso da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) no processo de tomada de decisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo como ferramenta de avaliação de impactos sociais de Políticas, Planos e Programas (PPPs), destacando a importância desta ferramenta para a gestão urbana sustentável. Este estudo se caracteriza como exploratório e qualitativo, e utiliza a cidade de São Paulo como recorte espacial. Foi realizada uma análise da literatura sobre os temas abordados, assim como das legislações que regem o planejamento urbano da cidade de São Paulo, a fim de constituir um referencial teórico e avaliar se a metodologia da AAE é compatível à estrutura de funcionamento do PDE. Conclui-se que a AAE e o PDE possuem princípios compatíveis e que, ao integrá-los, pode-se obter uma gestão urbana mais sustentável, eficaz e participativa, equilibrando o crescimento urbano com a preservação dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida da população. Subsequentemente, é apresentada uma proposta de integração da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ao Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo que aborda a sua abrangência de aplicação, formas de gestão democrática, procedimentos e parâmetros. Recomenda-se, portanto, que a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) seja propriamente regulamentada e estabelecida uma prática regular no planejamento e na tomada de decisão da gestão urbana por meio da ampliação da sua aplicação no Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cidades Azuis: soluções baseadas na natureza para a resiliência climática costeira(Unifesp/IMar, 2024-11-11) Martinez, Aline Sbizera [UNIFESP]; Pardal, André [UNIFESP]; Pardal-Souza, André Luiz [UNIFESP]; Takahashi, Camila Keiko; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Cruz, Andrea; Eon, Fábio; Monforte, Sérgio; Bumbeer, Janaína; Ribeiro, Juliana Baladelli; Alberti, Liziane; http://lattes.cnpq.br/4622328317588092; http://lattes.cnpq.br/6271009643657143; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Vivemos em um mundo em constante transformação, no qual as crises climática e de biodiversidade impactam milhares de pessoas diariamente, exigindo ações urgentes de adaptação e resiliência. Embora documentos e planos de ação em diferentes níveis de governança reforcem a importância da restauração de ecossistemas, da promoção da resiliência climática e apontem as Soluções baseadas na Natureza (SbN) como caminhos estratégicos, muitos profissionais que atuam na linha de frente da implementação ainda enfrentam desafios para concretizar projetos de SbN em suas realidades locais. Este material oferece um panorama sobre as SbN que podem ser aplicadas no Brasil, com foco em cidades costeiras, para fortalecer a resiliência climática. Este documento foi elaborado com ênfase no contexto nacional, porém traz soluções que podem ser adaptadas para cidades em todo o mundo. Buscamos apoiar tomadores de decisão, gestores públicos e legisladores, investidores, bem como o público em geral, trazendo informações compiladas que visam facilitar a identificação de estratégias de SbN para promover a sustentabilidade urbana e adaptar as cidades para lidar com os eventos climáticos extremos que vêm se intensificando com as mudanças climáticas. Este trabalho foi produzido pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, coordenada pelo Programa Maré de Ciência/UNIFESP, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a UNESCO, em colaboração com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, para fortalecer a interface entre a ciência e as políticas públicas. As informações compartilhadas aqui se baseiam em exemplos já implementados ao redor do mundo e em uma curadoria científica criteriosa. Isso fortalece a oportunidade de tomada de decisão com base científica em experiências bem-sucedidas.
- ItemSomente MetadadadosA ecologia urbana em prol da infraestrutura verde: cenários de adesão e efeitos na drenagem em Santos, São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2016-05-13) Fassina, Caroline Malagutti [UNIFESP]; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The world is becoming an urban space, increasing the distance between people and natural environment. Consequently, cities became a hard challenge to professionals who seek to solve urban environmental problems to improve the population's quality of life. To counter these adverse effects of urbanization and to promote an urban expansion more sustainable, ecological knowledge should be considered in urban planning. In this context appears green infrastructure, which consists of types of green spaces created for mimic urban landscape ecological and hydrological functions performed by natural environments. This study aimed to predict the expected effects on urban environmental quality, especially in the urban drainage system, due to different scenarios of green infrastructure adoption. For the seven proposed types of green infraestructure: green roof, cistern for rainwater reuse, permeable area (garden), ecological sidewalk, street tree, adoption of green public area and building certification, the permeable area is the parameter that most benefit the urban drainage, followed by the capture of rainwater. We expect infiltrated volumes in the order of millions of cubic meters. These volumes represent almost one meter less in the channel level at the worst scenario, reaching to 2.5 meters at excellent scenario. The green roofs have a significant effect on isolated points for flood mitigation, by reducing up to 10 cm the level of water inside channels at the best scenario. The ecological sidewalk has negligible effects on the drainage system, but it is crucial for the joint adoption with street trees, that offers numerous other benefits, as well as green public areas. The certification, as elsewhere in the world, is incipient but can support public policies to promote urban environmental quality. Certifications, street trees and the adoption of green areas are relevant to obtain more beneficial effects of urban environmental quality beyond those related exclusively to microdrainage.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Inserção da variável geológica no plano diretor de Diadema SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-11) Santos, Michele Cristina Oliveira [UNIFESP]; Franchi, José Guilherme [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2784516411701522; http://lattes.cnpq.br/8581758386568435Nas cidades brasileiras, o processo de urbanização aconteceu de maneira desordenada, sem o devido estudo do ambiente físico no planejamento territorial, ocasionando em frequentes eventos geodinâmicos, como movimentos de massa, inundações, entre outros. O Brasil foi tardio em se preparar para tais eventos: embora muitos outros tenham ocorrido anteriormente, foi somente após o desastre na região Serrana do Rio de Janeiro em 2011 que o governo se articulou e instituiu um novo marco legal para a gestão e o gerenciamento de riscos e desastres, a Lei Federal nº12.608/2012. O município de Diadema, área de estudo deste projeto, possui forte histórico de ocupação irregular pela falta de planejamento urbano adequado, o que resultou no surgimento de diversas áreas de risco. Assim, o estudo teve o objetivo de avaliar se os planos diretores (2008 e 2019) do município de Diadema inseriram a variável geológica em suas diretrizes, conforme ordenamento das Leis Federais nº 12.608/12 e nº 10.257/2001. O plano diretor de 2008 apresentou ações relacionadas às áreas de risco em outras políticas setoriais, mas não apresentou nenhuma diretriz para o tema. Já o plano diretor de 2019 cumpriu com o ordenado nas leis federais, trazendo um capítulo para a política municipal de proteção e defesa civil que menciona o PMRR e o mapeamento de riscos, mas ambos desatualizados. O plano atual não inseriu na sua estrutura a carta geotécnica de suscetibilidade a movimentos de massa, item obrigatório pelas leis nº12.608/12 e nº 10.257/2001. O Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) foi analisado, e das medidas estruturais propostas para a mitigação de riscos nas áreas mapeadas, infere-se que nem todas foram executadas pelo poder executivo municipal; e das medidas não-estruturais, muitas ainda precisam avançar no município. Por fim, para fortalecer a gestão e o gerenciamento de riscos de desastres no município, uma série de recomendações foram feitas com base nas análises realizadas. O município de Diadema mostra-se estar em progresso de resiliência frente a redução de riscos, mas precisa atentar-se aos requisitos legais de forma mais sólida e investir na atualização de seus planos e mapeamentos para estar preparado aos eventos geodinâmicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relações entre a cobertura vegetal e os indicadores sociais no município de Diadema-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Alves, Nayara Pinheiro [UNIFESP]; Vieira, Elisa Hardt Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1622817303276574; http://lattes.cnpq.br/8283226844989906Os grandes centros urbanos brasileiros passaram por intensos processos de mudança no uso e cobertura da terra desde a metade final do século XX, mais especificamente a partir de 1950. Ao longo deste processo grandes extensões de vegetação nativa deram lugar aos grandes adensamentos urbanos. Tornando necessário o levantamento de dados demográficos das cidades. Esses dados podem contribuir para o entendimento das relações ambientais, sociais e econômicas das cidades. Nesse sentido, estudos como o de MORATO et al., (2005), BANDEIRA et al., (2006), ALVES (2006), têm avaliado a relação entre indicadores sociais relacionados à degradação ambiental e vulnerabilidade socioambiental. No entanto, a literatura carece de estudos que avaliem a presença da cobertura vegetal integrada às questões de saúde, educação, moradia e qualidade de vida. Desta forma, o presente estudo teve como propósito avaliar a relação dos indicadores sociais relacionados à densidade demográfica, população residente (sexo e cor ou raça), não alfabetização (sexo cor ou raça), destinação do lixo, esgotamento sanitário e classes de rendimento nominal médio mensal do último Censo Demográfico 2010 realizado pelo IBGE com as taxas de cobertura vegetal para o munícipio de Diadema-SP, localizado na Região Metropolitana de São Paulo. Como estratégias metodológicas foram realizadas análises de agrupamento de bairros em relação as suas similaridades nas taxas de coberturas vegetais. Os resultados indicaram que Diadema possui 3,03 km² de cobertura vegetal, classificada entre silvicultura, vegetação arbustivo-arbórea e vegetação nativa. No entanto, os dados de cobertura vegetal mapeados por meio de ortofotos aéreas de 2015 indicam que apenas 1,59 km² são de vegetação nativa, com grande parte situada às margens da represa Billings, no Bairro Eldorado. O somatório dos tipos de cobertura vegetal apresentou mais relações significativas para menores taxas de cobertura vegetal para o indicador classe de rendimento nominal médio mensal sem rendimento e para não alfabetizados e para as maiores taxas de cobertura vegetal o indicador não alfabetizados por cor ou raça para pessoas que se autodenominam pretas e classe de rendimento nominal médio mensal de ½ a 1 salário mínimo.