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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise imunoistoquímica e histomorfométrica do potencial osteogênico in vivo de scaffolds manufaturados a partir de duas espécies de esponjas marinhas(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-29) Saito, Larissa Pereira [UNIFESP]; Santos, Cíntia Pereira de Góes [UNIFESP]; Granito, Renata Neves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/5036070379202107; http://lattes.cnpq.br/5490626125909413A demanda por enxertos para tratamento de perdas ósseas de diversas origens, como traumas ou doenças, é crescente no Brasil, porém, a maioria dos biomateriais desenvolvidos para esta finalidade é importada ou com manufatura dependente de tecnologia estrangeira, restringindo a disseminação desses produtos, principalmente no sistema de saúde público. Economicamente mais acessíveis, os enxertos de origem natural são considerados mais biocompatíveis em relação aos biomateriais sintéticos por sua superfície bioativa para adesão e proliferação celular. Neste contexto, o presente estudo propõe o aproveitamento do rico potencial da biodiversidade marinha brasileira a partir da avaliação da performance biológica de esponjas marinhas, para uso como substituto ósseo na engenharia de tecidos. O objetivo foi comparar o potencial osteogênico in vivo de scaffolds manufaturados a partir das espécies de esponjas Dragmacidon reticulatum e Amphimedon viridis. Para tal, foi utilizado o modelo de implantação de scaffolds em defeito ósseo cirurgicamente criado nas tíbias de ratos em período experimental de 15 dias. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo controle (GC), no qual os defeitos ósseos não foram preenchidos com biomaterial, grupos Dragmacidon reticulatum (GD) e Amphimedon viridis (GA), nos quais os defeitos ósseos foram preenchidos com os scaffolds manufaturados a partir das espécies Dragmacidon reticulatum e Amphimedon viridis, respectivamente. As análises histológicas demonstraram extensa neoformação óssea com tecido osteóide ao redor no GC, o GD apresentou pontos de neoformação óssea e maior quantidade de tecido osteóide (com destaque no parâmetro OV/TV %) comparado ao GA. O GA apresentou cápsula fibrosa ao redor do defeito sem indícios de formação óssea e com menor presença de tecido osteóide. Na análise imunoistoquímica, aos dois fatores (VEGF e TGF-β), não houve diferença estatística entre os grupos. Os resultados sugerem a espécie Dragmacidon reticulatum como promissora no processo de reparo ósseo, comparada a Amphimedon viridis, para utilização na engenharia de tecidos com maior viabilidade.
- ItemEmbargoPotencial do biovidro de esponjas marinhas em processos de vascularização(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-24) Viegas, Beatriz Louise Mendes [UNIFESP]; Renata, Neves Granito [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/0881207029649136; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A engenharia de tecidos busca facilitar a regeneração tecidual combinando biomateriais, células e moléculas biologicamente ativas. O sucesso desse processo depende da angiogênese, essencial para garantir a viabilidade, funcionalidade e integração dos construtos no organismo hospedeiro. Este trabalho consiste em dois capítulos. O primeiro tem como objetivo investigar o potencial angiogênico in vitro de um novo vidro bioativo derivado da esponja Dragmacidon reticulatum. O potencial angiogênico dos vidros bioativos (tradicional e derivado de esponja marinha) foi analisado por meio dos ensaios alamarBlue, migração celular, formação de tubos e RT-qPCR. Os resultados sugerem efeitos potencialmente angiogênicos, pois ambos os materiais não comprometeram a proliferação ou migração de células endoteliais, além de estimularem a expressão de genes cruciais para a formação de novos vasos sanguíneos. Experimentos adicionais focados na expressão de proteínas relacionadas à angiogênese devem ser realizados para entender melhor os mecanismos subjacentes dessas respostas. O segundo capítulo consistiu em uma revisão sistemática que foi conduzida para explorar estratégias de vascularização em construtos de engenharia de tecido ósseo. A revisão identificou 8.280 artigos, dos quais 53 foram analisados qualitativamente, indicando moléculas e compostos que vêm sendo usados para estimular a angiogênese em construtos na engenharia de tecidos ósseos. Os resultados dessa revisão destacaram o papel de proteínas como VEGF, PDGF e bFGF, além do potencial de outras biomoléculas e também de compostos orgânicos, inorgânicos e íons na promoção da vascularização. Esses achados são promissores para o avanço de terapias regenerativas na engenharia de tecidos, embora os mecanismos de ação das moléculas identificadas, bem como seus efeitos sistêmicos e fisiológicos requeiram investigações adicionais. Em conclusão, este estudo explorou novas estratégias para promover a angiogênese e a regeneração tecidual, destacando o potencial terapêutico do biovidro feito com sílica de esponja marinha. Os resultados compilam os compostos mais eficazes na estimulação da angiogênese para regeneração óssea, fornecendo um panorama atual do que tem sido bem-sucedido na esfera pré-clínica. Em resumo, este estudo destaca a importância da vascularização na regeneração óssea e evidencia a rica biodiversidade do Brasil como uma fonte promissora de substâncias de considerável interesse para o campo da medicina regenerativa.