Navegando por Palavras-chave "Prebióticos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da Adequação de Suplementos Prebióticos, Probióticos e Simbióticos Comercializados no Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-10) Silva, Talita Oliveira da [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184O objetivo do presente estudo foi avaliar a adequação dos rótulos de suplementos prebióticos, probióticos e simbióticos comercializados nacionalmente. Para a análise foram utilizados instrumentos brasileiros de regulamentações quanto a alegações de propriedades funcionais nos rótulos de alimentos (RES n° 18/1999), rotulagem de alimentos embalados (RDC n° 360/2003), declaração a respeito de glúten nos rótulos (Lei n° 10.674/2003), o regulamento técnico de substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde (RDC n° 02/2002), além de listas de alegações publicadas em 2016 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária que se aplicam às fibras prebióticas como inulina e frutooligossacarídeos e lista de probióticos permitidos para uso em alimentos e suplementos (ANVISA, 2016). Ainda, foi verificada a adequação dos rótulos quanto às exigências à nova resolução sobre requisitos sanitários de suplementos alimentares (RDC n° 243/2018). Verificou-se que a maioria dos rótulos de suplementos probióticos apresentava-se de acordo com as regulamentações. Os produtos prebióticos e simbióticos apresentaram número considerável de inadequações no que se refere a lista de alegações da ANVISA a respeito de fibras prebióticas e quanto a rotulagem de alimentos embalados RDC n° 360/2003. Ao verificar a adequação dos rótulos dos suplementos quanto às diretrizes da nova resolução, nenhum destes encontrou-se dentro das exigências. De acordo com o que pode ser observado, os rótulos de suplementos probióticos apresentaram maior porcentagem de adequação se comparados aos prebióticos e simbióticos. Ademais, a rotulagem dos produtos prebióticos e simbióticos revelaram muitas inadequações, relativas principalmente à quantidade de fibras presentes na porção ou declaradas de maneira incorreta na tabela de informação nutricional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bebida à base de soja e leite de vaca com e sem suplementação de frutooligossacarídeos: análise da absorção intestinal de cálcio e ferro em ratos recém-desmamados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-05-30) Silva, Maisa de Lima Correia [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; Speridião, Patrícia da Graça Leite [UNIFESP]; Oyama, Lila Missae [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7520873457028761; http://lattes.cnpq.br/7125541171554727; http://lattes.cnpq.br/5056114729141952; http://lattes.cnpq.br/7484555515948905; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Considering the need for adequate intake of calcium and iron, especially for children, the present study is based on the argument that there is a loss in the bioavailability of calcium and iron in soy beverage and it may lead to deleterious effects to the health of this population, given the growing market demand for these soy beverages with appeal to the pediatric population as a substitute for cow's milk. Recent studies have shown the benefits associated with ingestion of prebiotics in mineral absorption. Objective: Verify the effect of the soy beverage in relation to cow's milk supplemented or not with FOS on possible mechanisms related to the intestinal absorption of calcium and iron. Material and Methods: On the first day, weanling male Wistar rats were divided into four similar groups for weight and length, receiving exclusively the following: 1) cow's milk without lactose (LV); 2) lactose-free cow's milk with FOS (0.8 g/100 mL) (LVF); 3) soy beverage (BS); and 4) soy beverage with FOS (0.8g/100mL) (BSF). During the experiment, weight and length were again analyzed, stool and urine collection was performed for 72 hours, and fecal occult blood was investigated in all animals. After 1 week, blood from the heart was collected and the animals were euthanized. The contents of the cecum, and the segments of the duodenum, cecum, colon and liver were removed. Dosages of hemoglobin, hematocrit, serum calcium and 25(OH)D were performed. Protein expression of DMT-1 (Divalent Metal Transporter), ferroportin and Dcyt-b (Cytochrome B Reductase) in intestinal segments was evaluated by Western Blotting. The cecal pH and hepatic iron content were evaluated. Concentrations of sodium, urea and creatinine were determined in the urine. The carcasses were eviscerated and used for fat and protein determination. Results: At the end of the experiment, the hemoglobin of the LVF and BS groups was significantly higher when compared to the LV group (p=0.003 and p<0.001). The BSF group presented higher hemoglobin in comparison to the LVF group (p <0.001). The hematocrit in the LVF and BS groups was higher in relation to the LV group (p=0.010 and p<0.001) and the BSF group was higher in relation to the BS and LVF groups (p=0.013 and p<0.001). The apparent absorption of iron in the LV group was significantly higher when compared to the BS group (p<0.05) and in the LVF group it was higher in relation to the BSF group (p<0.05). The DMT-1 protein expression in the duodenum was significantly higher in the BSF group than the BS and LVF groups (p=0.005 and p=0.001). The apparent absorption and retention of calcium in the LV group was significantly higher when compared to the BS group (p<0.001), and the LVF group was higher in relation to the BSF group (p<0.001). 25(OH)D in the BS group was higher in comparison to the LV group (p=0.003), and the BSF group was higher in relation to the LVF group (p=0.032). The fresh stool weight of the BS and LVF groups were higher than in the LV group (p<0.001 and p<0.001), and in the BSF group was higher when compared to the BS and LVF groups (p=0.030 and p<0.001). The weight gain throughout the experiment was significantly higher in the LV group compared to the BS group (p=0.005) and in the LVF group compared to the BSF group (p<0.001). Conclusion: The intestinal absorption of calcium is lower with soy beverage than cow's milk. The group soy beverage had a higher concentration of hemoglobin and hematocrit despite the lower apparent absorption of iron. Supplementation with FOS provided a beneficial effect on hemoglobin, hematocrit and protein expression of DMT-1- in the duodenum. Still, it was possible to verify a lower growth and elimination of a greater amount of feces associated with the use of soy beverage.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento e avaliação de formulações tópicas contendo prebióticos e pós-bióticos frente a microrganismos patogênicos presentes na microbiota da pele com psoríase(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-22) Mascarenhas, Nadine Gonçalves [UNIFESP]; Lopes, Patrícia Santos [UNIFESP]; Andréo Filho, Newton [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4715398927727906; http://lattes.cnpq.br/7939687315116927; ttp://lattes.cnpq.br/3730605049814516A psoríase é uma doença inflamatória crônica, não contagiosa e imunomediada que afeta a pele. Os tratamentos disponíveis auxiliam no controle da doença, mas há limitações que interferem na eficácia e adesão aos tratamentos tópicos. Visto que a microbiota da pele é um potencial alvo terapêutico, o objetivo do estudo foi avaliar a atividade de géis à base de hidroxietilcelulose contendo prebióticos à base de β-glucanos e de pós-bióticos de Lactobacillus paracasei e Saccharomyces cerevisiae frente ao Staphylococcus aureus e Malassezia furfur in vitro, microrganismos patógenos presentes na microbiota da pele com psoríase, a fim de proporcionar novas estratégias para auxiliar no tratamento da doença e reequilíbrio da microbiota da pele. Os extratos (pós-bióticos) foram coletados durante a fase de crescimento estacionária dos probióticos. Os extratos passaram pelo processo de extração com solventes orgânicos a fim da obtenção de um perfil químico do conteúdo por meio da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). As atividades dos pós-bióticos e dos β-glucanos foram avaliadas no teste de microdiluição em caldo e teste de difusão em ágar. Os géis foram avaliados no teste de difusão em ágar. A faixa de concentração entre 500 mg/ml e 125 mg/ml do extrato de L. paracasei inibiu mais de 96% o crescimento da bactéria, enquanto 500 mg/ml do extrato inibiu 89,63% o crescimento da M. furfur. A concentração de 500 mg/ml do extrato da S. cerevisiae inibiu mais de 90% o crescimento dos microrganismos. O β-glucano derivado de aveia a 0,5% (v/v) foi capaz de inibir mais de 97% do crescimento dos microrganismos, e o β-glucano derivado da levedura nas concentrações de 0,25% e 0,5% (p/v) inibiu o crescimento de S. aureus e M. furfur em 60,66% e 59,67%, respectivamente. No teste de difusão em ágar, os ativos formaram halos de inibição entre 9 mm e 15 mm frente aos microrganismos, com exceção do β-glucano derivado da levedura. Entretanto, após a incorporação dos ativos nos géis, não foi observada atividade antimicrobiana. Os resultados são promissores e mostram o potencial dos compostos em auxiliar no reequilíbrio da microbiota da pele com psoríase. São necessárias mais pesquisas para identificar as moléculas produzidas pelos probióticos, determinar os mecanismos envolvidos nessa relação e avaliar o veículo adequado para incorporação dos ativos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do uso da farinha de banana verde sobre toxinas urêmicas derivadas do metabolismo da microbiota intestinal em pacientes em diálise peritoneal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-06-24) Andrade, Laila Santos De [UNIFESP]; Valle, Lilian Cuppari [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3552074553183694; http://lattes.cnpq.br/2129284525097129; Universidade Federal de São PauloIntrodução: Vários metabólitos derivados do metabolismo microbiano compõem o metaboloma sérico dos mamíferos, tais como o indoxil sulfato (IS), p-cresil sulfato (pCS) e o ácido indol 3-acético (IAA). Na doença renal crônica (DRC), o acúmulo destes metabólitos tem sido associado à inflamação, doença cardiovascular e mortalidade por todas as causas. Nesse contexto, a fim de atenuar o acúmulo destes metabólitos, os prebióticos surgem como uma possível estratégia. Objetivos: Avaliar o efeito da farinha de banana verde (FBV- 48% de amido resistente) sobre os níveis séricos de IS, pCS, IAA, marcadores inflamatórios (IL-6, TNF-α, IL-10 e PCR), permeabilidade intestinal e sintomas gastrointestinais em indivíduos em programa de diálise peritoneal (DP). Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, duplo-cego, cruzado. Quarenta e três indivíduos em DP foram alocados para o grupo FBV (21 g/dia) ou placebo (amido de milho ceroso- 12 g/dia), por 4 semanas. Após a conclusão deste período, os participantes passaram por um período de washout de 4 semanas e na sequencia utilizaram o suplemento oposto. As concentrações de IS, pCS e IAA foram determinadas por cromatografia líquida de alta performance (HPLC); os níveis séricos de IL-6, TNF-α, IL-10 foram determinados pela tecnologia xMAP da Luminex®; a permeabilidade intestinal foi avaliada por meio da dosagem de endotoxinas no soro; os sintomas gastrointestinais por meio da Escala de Avaliação de Sintomas Gastrointestinais (GSRS) e a ingestão dietética por meio do registro alimentar de três dias alternados. Resultados: Dos 43 pacientes incluídos, 26 completaram o estudo [idade= 55±12 anos; homens- 53,8%; diabetes- 34,6%; diurese residual- 84,6%; tempo em diálise peritoneal= 16 (5-31) meses]. A FBV não promoveu mudanças nos níveis séricos de IS (p=0,70), pCS (p=0,70) e IAA (p=0,74). Uma redução no nível sérico de IS foi observada em um subgrupo de participantes que apresentaram uma ingestão diária de FBV mais próxima da dose proposta no protocolo de estudo [n=11; placebo: mediana 79,5 μmol/L (31-142) versus FBV: 62,5 μmol/L (31-133), p= 0,009]. Dentre os períodos do estudo, nenhuma diferença foi observada na ingestão alimentar habitual, na excreção urinária dos metabólitos estudados, assim como na remoção dos mesmos pelo processo dialítico. Nenhuma diferença foi encontrada nos demais parâmetros analisados. Conclusão: A FBV não afetou os níveis séricos de IS, pCS e IAA. Apenas no subgrupo de participantes que tiveram uma ingestão diária de FBV próxima da dose proposta no estudo foi observada redução no IS.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência da 2’-fucosil-lactose, galacto-oligossacarídeo e fruto-oligossacarídeo na microbiota intestinal de lactentes saudáveis(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-01) Lazarini, Tamara [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; Tonon, Karina Merini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2442452609232782; http://lattes.cnpq.br/5056114729141952; http://lattes.cnpq.br/2956255006664860Objetivo: Os oligossacarídeos do leite humano (HMOs) são considerados o segundo carboidrato mais abundante do leite humano e com impacto positivo no estabelecimento de uma microbiota intestinal infantil saudável. Analisar a influência dos oligossacarídeos 2´-FL (2-Fucosil-Lactose), GOS (Galacto-oligossacarídeo) e FOS (Fruto-oligossacarídeo), na modulação da microbiota intestinal de lactentes saudáveis em aleitamento artificial foi o principal objetivo do estudo. Métodos: Foram examinadas fezes de 87 lactentes no 1º. e 4º. mês de vida: grupo LM (n=28) em aleitamento materno como referência, grupo HMO (n=29) alimentados com a fórmula experimental com 2´-FL+GOS+FOS e o grupo GOS/FOS (n=30) alimentados com a fórmula controle com GOS+FOS. As amostras fecais foram analisadas utilizando o kit DNA/RNA Shield R1101 e a extração de DNA foi realizada utilizando o kit ZymoBIOMICS DNA Miniprep. A região bacteriana V3 e V4 do gene 16S rRNA foi amplificada e sequenciada no MiSeq Illumina. As sequências geradas foram analisadas utilizando o software QIIME2. Os testes de variância ANOVA, Kruskal-Wallis, índices de riqueza Chao1 e Shannon, as distâncias UniFrac e o teste de Adonis foram utilizados para as diferentes análises estatísticas. Para as vertentes clínicas foram consideradas as variáveis antropométricas e dados dos questionários autopreenchidos. Resultados: O Actinobacteriota foi o filo mais prevalente nos grupos HMO (60,4%) e LM (46,6%), e o Firmicutes apresentou maior abundância relativa para o grupo GOS/FOS (42,4%). A Bifidobacterium e a Escherichia-Shigella foram os dois gêneros bacterianos mais abundantes ao final do estudo nos três grupos. Os lactentes alimentados com fórmulas apresentou maior abundância relativa dos gêneros [Ruminococcus]_gnavus_group. O grupo LM apresentou maior abundância relativa do gênero Lacticaseibacillus em relação ao grupo GOS/FOS. Os grupos que receberam aleitamento artificial apresentaram maior alfa-diversidade da microbiota intestinal quando comparado aos lactentes amamentados (p>0,05). A análise de beta-diversidade não mostrou diferença segundo o tipo de parto ou sexo dos lactentes, no entanto, apresentou diferença estatisticamente significante segundo o tipo de alimentação por grupo, na matriz UNIFRAC ponderada (p< 0,004) e não-ponderada (p< 0,001). Todos os lactentes tiveram crescimento adequado para a idade, sem efeitos adversos. Conclusões: A adição de oligossacarídeos (2’-FL, GOS e FOS) nas fórmulas infantis não aproximou a alfa diversidade da microbiota intestinal dos lactentes em aleitamento artificial à do referencial do leite materno. A beta-diversidade dos três grupos (HMO, GOS+FOS e LM) foram diferentes entre si no final do estudo. A adição da molécula de HMO (2´-FL) em uma fórmula infantil com a combinação de prebióticos GOS+FOS, proporcionou maior abundância relativa do filo Actinobacteriota e do gênero Bifidobacterium ao final da intervenção, que foi similar ao grupo do leite materno (p>0,05). Do ponto de vista clínico, se associou com menor tempo de irritação e mais horas de sono por noite em relação aos demais grupos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da suplementação de prebióticos e probióticos sobre a inflamação e a permeabilidade intestinal na desnutrição(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-08) Pedrozo, Maria Claudia Fumelli Monti [UNIFESP]; Rolim, Sabrina Santana [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Apresentar dados que apontem a relação entre permeabilidade intestinal e o perfil inflamatório na desnutrição, bem como compreender os possíveis impactos da suplementação de probióticos e prebióticos nesse contexto. Metodologia: Para a busca desta revisão integrativa foram acessadas as bases de dados eletrônicas Pubmed e Science Direct, a partir da combinação dos descritores “Malnutrition AND (Intestinal mucosa OR Gut microbiota OR Inflammation) AND (Probiotic OR Prebiotic)”. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão, a amostra final desta pesquisa foi composta por 18 artigos. Foram definidos quatro marcadores para sintetizar e discutir as evidências encontradas, sendo estes: Integridade da Barreira Intestinal e Ação dos Probióticos; Probióticos e Prebióticos na Inflamação Intestinal; Desnutrição e Microbiota Intestinal; Desnutrição e Modulação Nutricional com Probióticos e Prebióticos. Conclusão: O impacto dos probióticos e prebióticos revelou potencial benéfico na abordagem infantil, no tratamento de doenças e na saúde de indivíduos idosos, ao minimizar fatores que predispõem a desnutrição, como a disbiose, e reduzir os efeitos patológicos relacionados a esta condição. Quanto à permeabilidade intestinal e o perfil inflamatório, os probióticos demonstraram beneficiar a saúde da mucosa intestinal e a imunidade, no entanto sugere-se maior investigação em relação aos prebióticos, tendo em vista a complexidade de seus mecanismos de ação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência Do Coacervado De Proteínas Do Soro Do Leite E Galactooligossacarídeo Na Resposta Inflamatória, Perfil Dos Fosfolipídeos E Microbiota Intestinal Em Camundongos Com Obesidade Induzida Por Dieta(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-07-12) Amaral, Juliane Suzuki [UNIFESP]; Esposito, Elisa [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Whey protein products such as Coacervate whey protein (Coa), galactooligosaccharide (Gos) and both associated (COAG) were tested in mice fed with a high fat diet to verify changes on enterocyte structural lipid profile, inflammation and intestinal microbiota composition during obesity. Males C57BL/6 were fed normolipid and high fat diets, divided into five experimental groups: 1) Normolipid control (Nwater), 2) High fat control (HFwater), 3) High fat + Coa (HFCoa), 4) High fat + Gos (HFGos) and 5) High fat Coa + Gos (HFCOAG), for 16 weeks treatment. Stool samples were collected at the end of the experiment and frozen in cryotubes for metagenomic analysis. The intestine was divided in: duodenum, cecum and colon, frozen in cryotubes until the processing data for cytokine dosage, evaluation of TLR4 protein and the main classes of fatty acid profile: phosphatidylcholine (PC), phosphatidylethanolamine (PE) and sphingomyelin (SM). The biometric data showed that HFCoa and HFCOAG groups maintained the same body mass gain as normolipid control, but only HFCOAG decreased adiposity and energy efficiency compared HFwater. The different diets changed the gut microbiota. Among treatments, the composition of the HFCOAG gut microbiota was closer to normolipid control group showing high percentages of dissimilarity for healthy state bacteria such as Lachnospiracea and Porphyromonas and the taxon RF39 as microbial signature. HFCoa group showed the best anti-inflamatory activity in the cecum (IL / 10 / TNFα). HFGos group decreased IL-1β with concomitant high levels of IFNγ, which correlated positively with Bilophila genus suggesting an influence of this taxon on IFNγ production. The percentage of vaccenic acid (18: 1n7) in the SM class of colon membrane increased in all treatments showing its possible relation with lipid raft instability on TLR4 activation. TLR4 receptors showed no difference in its expression, but changes on its activation is inferred since a decrease of the IL-6 was observed in this tissue. HFCOAG treatment increased vaccenic and myristoleic acid (14: 1n9) in SM class demonstrating correlations with an improvement of anti-inflammatory activity in colon. The increase of vaccenic acid was correlated to the Mogibacteriacea taxon. HFGos treatment increased palmitoleic acid (16: 1n7) in PC class, which was negatively correlated with an anti-inflammatory activity in colon. In general, there was a clear diet influence that directly promotes changes in gut microbiota profile and alters metabolic response during obesity as consequence. COAG showed the best preventive response among treatments in this research, but more studies are necessary to evaluate other metabolic aspects in different tissues and on the development of this compound that may be used as a prophylactic against obesity in the future.
- ItemRestritoMicrobiota oral e seu papel no binômio saúde-doença(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-13) Gomes, Natalia, da Silva [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; http://lattes.cnpq.br/7067766634846820; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Resumo: A cavidade oral apresenta uma infinidade de microrganismos benéficos e patogênicos. Estes, constituem a microbiota oral, interagem entre si e determinam condições de saúde ou doenças bucais. O desequilíbrio entre bactérias benéficas e patogênicas estabelecem um estado de disbiose, onde microrganismos patogênicos ultrapassam quantitativamente as espécies benéficas. A disbiose contribui nas modificações da barreira da mucosa oral, além de estar fortemente associada com doenças sistêmicas e orais, como a periodontite. Objetivo: O estudo teve como objetivo principal identificar o papel da microbiota oral e sua interface entre saúde e doença, e investigar se agentes biomoduladores como prebióticos, probióticos ou simbióticos possuem potencial para contribuir como adjuvantes na prevenção ou controle de doenças bucais. Material e métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura realizada através da base eletrônica de dados Pubmed. Foram selecionados apenas artigos científicos em inglês, publicados entre 2018 e 2022, e nesse levantamento foi aplicado ao descritor palavras-chave como “oral disease”, “oral mucosal barrier”, “oral microbiota microrganisms”, “prebiotics”, “probiotics” e “synbiotics”. Resultados e discussão: Os resultados sugerem que a terapia convencional pode ser associada a agentes biomoduladores, e que essa suplementação pode ser uma potente estratégia para prevenir ou tratar doenças orais. Conclusão: O processo de disbiose é capaz de prejudicar a saúde do hospedeiro, podendo resultar tanto no surgimento quanto no agravamento de doenças orais. É de suma importância optar pelo uso de estratégias que possam garantir a diversidade, equilíbrio e composição da microbiota oral. A oferta de suplementos prebióticos, probióticos ou simbióticos podem intervir positivamente na função imunológica e sistêmica, além de reduzir a inflamação promovida pela disbiose oral.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel dos probióticos e prebióticos na prática pediátrica(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2006-11-01) Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]; Jacob, Cristina Miuki Abe [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)OBJECTIVE: To review the effects of probiotics and prebiotics in clinical pediatric practice. SOURCES: MEDLINE was searched, especially for articles that addressed their practical application, in the form of reviews, clinical trials and meta-analyses. Articles that had already been analyzed by the authors were also included. SUMMARY OF THE FINDINGS: Scientific literature on probiotics and prebiotics has remarkably increased in the last 10 years. Their mechanisms of action have been experimentally investigated. Studies indicate that probiotics can act by competing with pathogens, modifying the intestinal environment by reduction in pH, as a result of fermentation products, interacting and modulating local and systemic inflammatory and immune response, among others. Clinical trials and meta-analyses show that probiotics seem to contribute towards the prevention of acute diarrhea and of antibiotic-associated diarrhea, in addition to shortening the duration of acute diarrhea. However, the data are inconsistent and there are no studies confirming their efficacy in terms of cost-benefit ratio. Preliminary studies show that probiotics in early life can reduce the occurrence of atopic dermatitis. The addition of prebiotics to infant formulas is associated with the change in the profile of the intestinal microbiota compared to infants fed milk formulas without prebiotics. CONCLUSIONS: Evidence indicates that new studies should be carried out about probiotics, prebiotics and symbiotics. The specific clinical effects that each probiotic or prebiotic may cause must be considered.