Navegando por Palavras-chave "Reabilitação Psicossocial"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Capoeira como estratégia de cuidado em um Caps AD no município de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-01) Alves, Stefania Vallado [UNIFESP]; Liberman, Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8790313628912498; https://lattes.cnpq.br/7475708145618119; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O campo de álcool e outras drogas vive, no atual momento, tensões políticas que ameaçam o cuidado em liberdade de sujeitos que fazem uso prejudicial de substâncias psicoativas. Em termos da Política Nacional de Saúde Mental, o Ministério da Saúde, em 2002, regulamenta o acompanhamento de usuários de substâncias psicoativas no Brasil no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de portarias que estabeleceram um modelo de saúde mental aberto e de base comunitária, tendo como referência os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD). Diante do atual cenário político e das tensões nesse campo, os trabalhadores devem criar formas de promover saúde, tendo os pressupostos da Reforma Psiquiátrica brasileira como eixos norteadores da prática de cuidado. A interface entre saúde e cultura possibilita abordagens que sejam contextualizadas com a realidade dos sujeitos, buscando inventar modos de estar com o outro, consigo no/com os ambientes. Esta pesquisa teve como objetivo geral identificar as repercussões da prática de capoeira como estratégia de cuidado e promoção de saúde para usuários de um Caps AD, por meio de grupos que ocorreram neste equipamento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e retrospectiva, tendo o método da cartografia como caminho para esse percurso/pesquisa. A análise de dados ocorreu a partir da reflexão da pesquisadora após revisitar os registros dos diários de bordo realizados aos términos dos grupos, e utilização de fotografias registradas durante os encontros grupais. Como resultado, buscou-se ampliar a discussão acerca da prática de capoeira como estratégia de cuidado e promoção de saúde.
- ItemSomente MetadadadosEstudo Comparativo No Manejo Da Dor De Pacientes Classificados Como Urgência Relativa Atendidos Em Um Pronto Atendimento De Excelência(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-02-24) Santos, Marcia Boessio Dos [UNIFESP]; Bohomol, Elena [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Long waiting times at emergency services (ES) increase dissatisfaction and suffering among patients in pain. In these situations, pain management and best practices in nursing are key to ensuring quality care and pain control. Objective: To evaluate the implementation of the Guideline for Antipyretic and Analgesic Administration at Triage (GAAAT) among relatively urgent cases admitted to an ES, based on the indicators arrival-to-discharge time, pain reduction, and user satisfaction. Method: This comparative, prospective cohort study included patients who accepted or declined GAAAT at an ES in the city of São Paulo. All subjects, aged 18 or older, presented with pain and were triaged as relatively urgent cases. The GAAAT and non-GAAAT groups were characterized in terms of arrival-to-discharge time, pain scores at different timepoints, and degree of satisfaction. Results: Of the 185 patients, 55 accepted and 130 declined GAAAT. The most frequent features were female gender, age 31-40 years, higher education, no ES visit during the previous 12 months, and referral to specialized care following triage, albeit without statistical significance. A significant difference (p = 0.004) between groups was observed in analgesic intake before arrival to the ES. No significant difference between the groups was found for mean triage time, medical care, post-triage observation, and subsequent ES stay. However, waiting time until medical care delivery was statistically significant, proving longer for GAAAT-managed than for GAAAT-declining patients (p = 0.03). Significant differences between groups were also observed regarding pain score assigned at triage (p = 0.0001); pain reduction (relative to admission) among those who accepted GAAAT (p = 0.01); fewer analgesics (single dose and type) given during post-triage observation in the GAAAT group (p = 0.01); and pain reduction at discharge (relative to admission) for GAAAT-managed patients (p = 0.02). Pain management proved satisfactory for both groups, but room for improvement was evident. The main reason for declining GAAAT was a preference for medical care, revealing lack of knowledge among users about the strength of protocols. The principal reason for accepting GAAAT was the prospect of pain improvement. Conclusions: No statistical differences were observed in arrival-to-discharge times or patient satisfaction, but pain was better mitigated in the GAAAT group. Nurses should identify patients presenting with pain and take action to manage this symptom during triage, as well as orient drug therapy through continuous evaluation, informed by guidelines validated by the multidisciplinary team. Implementing guidelines designed for the Brazilian healthcare service setting, particularly with support from public policies and professional boards, should result in greater satisfaction among users, irrespective of the principal symptom presented at admission.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A produção do cuidado em práticas grupais expressivas nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-28) Lamas, Luciana de Oliveira Torres [UNIFESP]; Bertuol, Carla [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3892883364774794; http://lattes.cnpq.br/6463726795137291; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo aborda práticas grupais de cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes inseridos nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil. A partir do trabalho com expressões artísticas e lúdicas busca-se compreender acerca dos diferentes espaços de sociabilidade nos quais crianças e adolescentes estão inseridos. Para tanto, apresenta-se uma revisão narrativa de trabalhos publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo para a realização da análise sobre como diferentes espaços de sociabilidade são relatados nestas práticas grupais dos serviços. A partir da análise dos artigos selecionados, evidenciou-se que as práticas grupais são consideradas umas das principais ações desenvolvidas pelos equipamentos de saúde infantojuvenil. Ao se utilizarem de instrumentos artísticos e lúdicos na compreensão dos diferentes contextos de sociabilidade cotidiana de crianças e adolescentes, possibilita-se a criação de novos espaços de escuta, criação de vínculos, articulação com setores culturais, e preparação para ações realizadas nos territórios existenciais dos usuários. Assim, a compreensão dos diferentes espaços de sociabilidade como a família, os laços sociais e a escola, apontam para a importância de elaborar ações em saúde mental que incluam esses espaços como aliados no cuidado aos usuários. Desse modo, pode-se contribuir para uma maior compreensão a respeito do processo de reabilitação psicossocial de crianças e adolescentes e seus diferentes espaços de sociabilidade cotidiana.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Reabilitação psicossocial: concepções e práticas na construção de uma rede possível(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-29) Freitas, Valeria Nancy de [UNIFESP]; Lima, Laura Camara [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/6277780648747957; http://lattes.cnpq.br/7522115121375336; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa teve como objetivo problematizar as concepções e práticas em Reabilitação Psicossocial adotadas pelos profissionais atuantes na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de um município da Baixada Santista. Não obstante a construção histórico-conceitual do conceito de Reabilitação Psicossocial, a partir de 2011 ele passa a configurar também como um dos componentes da RAPS, cujos objetivos incluem a promoção de ações de caráter intersetorial destinadas à inserção produtiva, formação e qualificação para o trabalho, garantia da melhoria das condições concretas de vida, ampliação da autonomia, contratualidade e inclusão social das pessoas em sofrimento mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, e de seus familiares. No âmbito dessa pesquisa o termo agregará ainda a menção a um equipamento da RAPS que se responsabiliza diretamente pelo desenvolvimento de tais ações, a Seção de Reabilitação Psicossocial (SERP). O estudo teve caráter qualitativo, estando ancorado na perspectiva metodológica da pesquisa intervenção. Essa escolha foi uma estratégia com vistas a criar condições para encontros e devires, e assim provocar novas reflexões, desnaturalizando saberes e desestabilizando lugares confortáveis. Foram convidados a participar da pesquisa profissionais da RAPS que trabalham nos cinco Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência territorial para adultos, no CAPS de referência para problemas relacionados ao uso de Álcool e outras Drogas (CAPS ad) e na SERP. Os instrumentos para produção dos dados foram: grupos focais coordenados pela pesquisadora e registros em diário de campo redigidos por ela. A fundamentação teórica provém da análise institucional e de conceitos definidos por autores de referência na área. Foi realizado um grupo focal para cada um dos CAPS, com presença de todos profissionais que se portaram voluntários e de um profissional da SERP que aceitou participar. O local escolhido pelas equipes para a realização do grupo foi uma sala dentro dos CAPS, geralmente a sala de reunião da equipe. As falas dos participantes foram registradas, transcritas na íntegra e submetidas a análises temáticas, organizadas em função de eixos que se destacaram na leitura sistemática e que foram considerados importantes para a análise do tema. Os diários de campo trouxeram dados complementares que serviram para incrementar a compreensão do que foi trazido nos grupos e para elaborar a análise da implicação. O que se percebeu na prática é que o processo de reabilitação é multifacetado, mobilizado ou atravessado pelas diferentes concepções de loucura e mesmo de reabilitação que os profissionais têm, pelas dinâmicas político-institucionais e pelas diferentes (com) vivências que experimentam nos serviços diante dos desafios diários que o trabalho em saúde mental impõe. Os resultados apontam para a necessidade de aprofundar a discussão sobre o que é reabilitação junto aos profissionais da RAPS; provocar uma ressignificação coletiva das práticas e concepções que envolvam a todos, e problematize o lugar da SERP nesse contexto. A viabilização dos grupos focais, envolvendo profissionais de todos os CAPS e da SERP apontou um caminho possível para o fortalecimento da RAPS através da participação e corresponsabilização de todos que deles participaram. Corresponsabilização essa que não significa apenas assumir os problemas coletivamente, mas também, buscar a potência coletiva para superar as dificuldades. A análise temática permitiu identificar os seguintes temas: Reabilitação, Cuidado, Equipe/Profissional e Rede. Para qualquer um dos quatro temas analisados, os impactos, tanto negativos como positivos, repercutem sempre nos usuários. As diferentes concepções sobre reabilitação e as práticas adotadas denotam, muitas vezes, as forças manicomiais que disputam com a ReformaPsiquiátrica o tipo de cuidado que será ofertado ao usuário, desafio esse que atravessa todos os outros temas estudados, em um movimento de avanços e retrocessos. A análise da implicação identificou que todo o movimento da pesquisadora de olhar para si, para sua relação com a SERP, com os outros serviços, para os usuários e para a pesquisa serviu para perceber que nunca somos neutros. Foi preciso manter a atenção voltada para o exercício de uma postura ético-política, se colocando em análise, e deixando de lado a tendência à arrogância acadêmica, de forma a se permitir desconstruir certezas e poder falar honestamente do duplo lugar de profissional da RAPS e de pesquisadora. No entanto, entendemos que essa análise não esgota todos os aspectos da implicação, devido ao forte vínculo institucional existente. O estudo indica que a construção de um novo pensar/fazer reabilitação na RAPS não se constrói apenas com teorias, mas também com afetos, trocas e bons encontros.