Navegando por Palavras-chave "Síndromes da apnéia do sono"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais para tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças: revisão sistemática Cochrane(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Carvalho, Fernando Rodrigues de [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloIntrodução: A apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela ausência ou redução do fluxo aéreo pelo nariz ou boca durante o sono. Em crianças, os fatores de risco incluem hipertrofia adenotonsilar, obesidade, desordens neuromusculares e anomalias craniofaciais. O tratamento mais comum para a síndrome da apnéia obstrutiva do sono em crianças é a adenotonsilectomia. Este procedimento é limitado devido aos riscos cirúrgicos, principalmente em crianças com co-morbidades, e em alguns pacientes pode haver recorrência, devido a associação com problemas craniofaciais. Os aparelhos ortopédicos funcionais e os aparelhos orais têm sido usados em crianças que têm síndrome da apnéia obstrutiva do sono e anomalias craniofaciais. Tais aparelhos mudam a postura mandibular para anterior e aumentam potencialmente a via aérea superior, aumentando assim o espaço aéreo e melhorando a função respiratória. Objetivo: Avaliar a efetividade dos aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais para tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças. Estratégia de busca: Uma sensível busca foi desenvolvida para Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library - Issue 2); PubMed (Janeiro de 1966 a Setembro de 2005); EMBASE (1980 a Setembro de 2005); Lilacs (1982 a Setembro de 2005); BBO - Bibliografia Brasileira de Odontologia (1986 a Setembro de 2005); SciELO (1997 a Setembro de 2005). Não houve restrição de idioma ou fonte de informação. Critério de seleção: Todos os ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados comparando todos os tipos de aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais com placebo ou não-tratamento, em crianças de 15 anos ou mais jovens, cujo desfecho primário fosse redução do índice de apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono para valores menores que 1 episódio por hora de sono medido pela polissonografia e cujos desfechos secundários fossem avaliação da melhora na relação dental e esqueletal, nos parâmetros do sono, na função cognitiva e fonoaudiológica, nos problemas comportamentais, qualidade de vida, efeitos colaterais, desistências e avaliação econômica. Extração de dados e análises: Os dados foram extraídos independentemente por dois revisores. Alguns autores foram contactados para informações adicionais. Para o ensaio clínico incluído, foi calculado risco relativo com 95% de intervalo de confiança para todos os desfechos dicotômicos. Resultados:Identificamos 384 estudos pela pesquisa eletrônica. Apenas um dos ensaios clínicos, que reportava resultados de vinte e três pacientes, foi incluído nesta revisão. Os dados disponíveis na publicação não responderam a todas as questões dessa revisão, mas algumas questões puderam ser respondidas e o tratamento mostrou-se eficaz quando comparado ao grupo controle. Conclusão do revisor: No momento, as evidências não são suficientes para se afirmar que os aparelhos orais ou os aparelhos ortopédicos funcionais são de fato efetivos no tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças, entretanto, os aparelhos orais e ortopédicos funcionais devem ser usados em casos específicos como auxiliar no tratamento de crianças com anomalias craniofaciais, pois esse é um fator de risco para apnéia na criança.
- ItemSomente MetadadadosApnéia obstrutiva do sono: Estudo por meio de telerradiografias horizontais e verticais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-03-25) Nauff, Fabio [UNIFESP]; Lederman, Henrique Manoel [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: Assess the variation of areas and diameters of regions of the superior airways And soft palate of individuals with obstructive sleep apnea, through teleradiography taken with the individual in upright or lying down position. Methods: The cephalograms obtained from 22 male individuals suffering from obstructive sleep apnea diagnosed by polyssomnography (IHA>10 events/hour) and overweight (BMI between 25 – 34,9 kg/m2) were assessed. The teleradiographies in lateral position were taken in upright (standing) and horizontal (lying in supine position). In the cephalometric tracing, the upper airways in the craniofacial area were defined and divided in three sectors: Nasopharynx, oropharynx and hypopharynx. The areas in the three sectors were measured e compared for the two positions of the individual, as well as the smaller diameter of the oropharynx and the hypopharynx. The area of the soft palate and its larger diameter were also compared. Results: The lying position showed, in average, a smaller area of the nasopharynx, (p=0,001), a smaller area of the oropharynx (p<0,001) , a smaller area of the hypopharynx (p<0,001), a smaller diameter of the oropharynx (p<0,001) and a smaller diameter of the hypopharynx (p<0,001), than the upright position. The lying position showed, also, a larger area of the soft palate (p<0,001) and larger diameter of the soft palate (p=0,007), in average, than the upright position. Conclusions: Individuals with obstructive sleep apnea when changing from vertical to horizontal position suffer an area reduction in the upper airways and smaller diameter of the oropharynx and the hypopharynx, suggesting obstruction. The soft palate with the individual in the lying position showed a larger radiographic area and width when compared with the individual in the upright position.
- ItemSomente MetadadadosAvaliação da variabilidade do índice de apnéia e hipopnéia em pacientes portadores da síndrome da apnéia e hipopnéia do sono obstrutiva(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Bittencourt, Lia Rita Azeredo [UNIFESP]; Nery, Luiz Eduardo [UNIFESP]O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade do índice de apnéia e hipopnéia (IAH) em pacientes portadores da Síndrome da Apnéia e Hipopnéia do Sono Obstrutiva (SAHSO) e avaliar a relação desta com o valor inicial do IAH e com as alterações das outras variáveis polissonográficas. Para tal fim foram estudados 20 pacientes com SAHSO durante quatro noites consecutivas de polissonografia. Observamos no decorrer do estudo o “efeito da primeira noite” no padrão de sono, evidenciado por uma diminuição da latência para o sono REM (p = 0,01), uma redução do estágio 1 (p = 0,07), do estágio 2 (p = 0,04) e um aumento do sono REM (p = 0,001). O valor médio do IAH não foi significativamente diferente no decorrer das quatro noites (p = 0,67). Houve uma correlação positiva entre os valores individuais do IAH da primeira noite e os valores das demais noites, sendo o maior valor (r = 0,91) na segunda noite. O coeficiente de correlação intra-classe do IAH dos 20 pacientes nas quatro noites foi de 0,92, mostrando a reprodutibilidade deste índice. Ao usarmos o gráfico de BLAND & ALTMAN para avaliar variabilidade individual do IAH da primeira noite versus cada uma das outras noites, observamos grande dispersão das diferenças, sendo maior na terceira e quarta noites. Isto mostra que individualmente o IAH apresenta uma variabilidade considerável, que não esteve relacionada a gravidade do IAH inicial. Quarenta e cinco por cento dos nossos pacientes foram classificados de maneira diferente em relação a gravidade do IAH comparando as noites subsequentes com a primeira noite. Treze dos 20 pacientes (65%) apresentaram uma variação no valor absoluto do IAH igual ou superior a 10, quatro destes aumentaram e nove reduziram o IAH, não apresentando características que pudessem diferenciar este grupo daquele com menor variabilidade. Observações individuais de alguns destes pacientes sugerem que alterações do padrão do sono podem parcialmente influenciar variações no IAH. Ao avaliarmos o IAH em função da posição corpórea e dos estágios do sono similares, entretanto, não encontramos diferença significativa do valor médio do IAH entre as noites de estudo. Este índice foi maior nos estágios 1 + 2 que nos demais estágios, em ambos os decúbitos. Em relação aos decúbitos, o IAH nos estágios 1 + 2 e no sono REM foi maior no decúbito dorsal quando comparado aos decúbitos lateral e ventral. Concluímos que o IAH em portadores de SAHSO apresenta boa correlação e reprodutibilidade ao longo das quatro noites, entretanto, houve uma variabilidade individual que deve ser considerada, principalmente se o IAH for usado para classificar a SAHSO ou como critério de avaliação do sucesso de uma terapêutica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Benefícios da reabilitação não supervisionada para pacientes com insuficiência cardíaca e apnéia do sono: comparação entre dois programas diferentes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-03-30) Servantes, Denise Maria [UNIFESP]; Oliveira Filho, Japy Angelini [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the effects of home-based exercise for patients with chronic heart failure (CHF) and sleep apnea, and to compare two different training programmes. Methods: Fifty CHF patients with sleep apnea were prospectively assessed and were randomized in three groups: Group 1 (aerobic training, n=18), Group 2 (aerobic with strength training, n=18), and Group 3 (untrained, n=14). The training programme for Groups 1 and 2 began with three supervised exercise sessions, after the patients underwent three months of home-based exercise. Patients were followed by weekly telephone call and were reviewed monthly. Group 3 had the status of physical activity evaluated weekly by interview to make sure they remained untrained. Before and after three months, all the patients underwent: cardiopulmonary exercise testing, six minute walking test, isokinetic strength and endurance, Minnesota living with heart failure questionnaire and polysomnography. Adherence was evaluated weekly. Results: Of the 50 patients enrolled in the study, 45 completed the programme. Clinical events were: Group 1 (one death), Group 2 (one myocardial infarction), Group 3 (one death and two strokes), and these events were no training-related. Training groups (1 and 2) showed improvement in all data evaluated and the adherence was an important factor in our results (Group 1 = 98.5% and Group 2 = 100.2%, p=0.743). The Group 2 with strength training showed a significant higher increase in muscle strength and endurance by isokinetic test. Untrained Group 3 demonstrated significant decrease or no change on measurements after three months without training. Conclusions: Our findings suggest that home-based exercise training provides an efficient, secure and important therapeutic strategy with minimal cost and equipment for CHF patients. The programmes provided benefits for CHF patients with improvement of aerobic capacity, muscle strength and endurance, quality of life and sleep apnea, with registered high adherence.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de distúrbios do sono na pós-menopausa(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2005-12-01) Campos, Helena Hachul de [UNIFESP]; Bittencourt, Lia Rita Azeredo [UNIFESP]; Haidar, Mauro Abi [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]; Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: to evaluate the prevalence of reported sleep disturbances through polysomnographic recording (PSG) in a sample of postmenopausal women. METHODS: thirty-three postmenopausal women with a mean age of 56 years, a mean body mass index (BMI) of 27 kg/m², with 7.7 years of recognized postmenopausal period, and a mean Kupperman index of 17, were selected. The inclusion criteria were: age range from 50 to 65 years, at least one year of amenorrhea and an FSH which equaled or exceeded 30 mU/ml; they should not be undergoing hormone therapy, and should display normal laboratory test results. The patients with severe clinical diseases and/or decompensated were excluded; also the ones with suspicion of carcinoma of endometrium and/or breast cancer, a BMI over 30 kg/m² and those who ingested hypnotic drugs. The patients followed a routine climacteric check-up, answered a questionnaire about sleep and underwent an all-night PSG recording. Frequencies in percentage of emerging sleep complaints based on the questionnaire and those pertaining to PSG diagnosis were then calculated separately. RESULTS: the subjective prevalence of insomnia was 61% against 83% in the PSG recordings. The prevalence of apnea reported was 23% against 27% in the PSG. The subjective restless legs syndrome prevalence was 45%, and the objective, 27%. CONCLUSION: there was a high prevalence of sleep disturbances in postmenopausal patients, specially insomnia, apnea and restless legs.