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- ItemSomente MetadadadosAvaliação morfométrica e funcional cardíaca ao ecocardiograma em pacientes hipertensos essenciais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Rosa, Eduardo Cantoni [UNIFESP]; Kohlmann Junior, Osvaldo [UNIFESP]1 - No presente trabalho a prevalencia das alteracoes estruturais cardiacas ocorreram em numero significativo de pacientes hipertensos, chegando a 52,6(por cento), sendo 27,2(por cento) de hipertrofia e 25,2(por cento) de alteracoes precoces de remodelacao, incluindo remodelacao septal (4(por cento)). 2 - Pacientes com remodelacao concentrica e remodelacao septal tidos `como de aparente baixo risco cardiovascular' diferem dos pacientes com geometria normal no que concerne as alteracoes estruturais, bem como aos parametros hemodinamicos, funcionais (incluindo funcao diastolica) e medidas de MAPA, devendo portanto ser estratificasos como pacientes de maior risco cardiovascular. 3 - A analise dos fatores determinantes apontaram para as medidas de pressao sistolica e obesidade como os principais fatores preditivos para a hipertrofia cardiaca no grupo de hipertensos, reforcando assim as tentativas do controle destes dois fatores, como estrategia fundamental para regressao da hipertrofia. No grupo de normotensos a obesidade ainda foi o fator preditivo principal para o aumento de massa. 4 - Nossos resultados ainda reforcam o papel contribuitorio da idade como determinante das alteracoes estruturais, principalmente no que concerne aos processos de remodelacao cardiaca, especialmente no grupo normotenso. 5 - Para analise mais fidedigna da estrutura cardiaca em obesos (IMC o 30), especialmente em hipertensos, mostrou-se que a correcao massa/alt2 seja empregada. Para isto, faz-se ainda necessario a definicao de valores limite de massa/ altura², obtidos a partir de populacoes referenciais de normotensos. Deste modo, poderiamos estratificar melhor o risco cardiovascular numa situacao onde dois fatores de risco potenciais (obesidade e hipertensao) ja se encontram presentes. 6 - A aplicacao de criterios de hipertrofia pre estabelicidos (Cornell) na populacao, obtido a partir da populacao referencial de normotensos, pareceu-nos mais adequada, permitindo uma melhor estratificacao estrutural e de risco cardiovascular. 7 - A correlacao entre as medidas da MAPA e as medidas estruturais cardiacas deste estudo, apontaram para uma maior sensibilidade da MAPA em predizer as alteracoes cardiacas estruturais quando comparada as medidas pressorias de consultorio. 8 - Avaliacao funcional / hemodinamica mostrou-nos que os hipertensos apresentam de uma forma geral um...(au) epm-015377.pdf
- ItemSomente MetadadadosHipotiroidismo central subclínico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Borges, Mariana da Rosa [UNIFESP]; Abucham Filho, Julio Zaki [UNIFESP]Hipotiroidismo central e uma doenca rara que decorre de estimulacao inadequada do hormonio tireoestimulante (TSH) sobre glandula tiroidiana normal. Os tempos do intervalo sistolico (TIS) tem sido utilizados como parametro periferico sensivel da acao do hormonio tiroidiano em doencas tiroidianas primarias. Nesse trabalho nos determinamos os TIS em pacientes com hipotiroidismo central (HC) ou com doencas hipotalamicas e/ou hipofisarias, e portanto, de risco para HC. Estudamos 7 pacientes com niveis sericos de tiroxina livre (T4L) diminuidos (hipotiroidismo central) e 23 pacientes com niveis sericos de T4L normais de risco para HC. As alteracoes de contratilidade miocardica (prolongamento dos tempos de contracao isovolumetrica) encontradas em pacientes de risco para HC com niveis sericos de hormonios tiroidianos normais, previamente considerados eutiroideanos, foram qualitativamente semelhantes as encontradas nos pacientes com niveis sericos de hormonios tiroidianos diminuidos (HC clinico), indicando hipotiroidismo tecidual nos dois grupos de pacientes. Essas alteracoes de contratilidade miocardica (prolongamento dos tempos de contracao isovolumetrica) foram corrigidas em todos pacientes com HC (T4L diminuido) e em 75 por cento dos pacientes com doencas hipotalamo-hipofisarias (T4L normal) apos inicio de tratamento ou aumento da dose de tiroxina. Propusemos o conceito de hipotiroidismo central subclinico como uma condicao clinicamente oligossintomatica que acomete pacientes portadores de doencas hipotalamo-hipofisarias onde os niveis sericos de tiroxina sao normais porem insuficientes para manter o eutiroidismo. E sugerimos que essas medidas ecocardiograficas, nao invasivas e de facil execucao, sejam utilizadas para determinar disfuncao tiroidiana (hipotiroidismo central subclinico) em pacientes de risco para HC, assim como para monitorizar o tratamento com tiroxina em pacientes com diagnostico previo de HC, possibilitando o tratamento precoce ou reajuste de dose de tiroxina
- ItemSomente MetadadadosInfluência do hipotiroidismo central no índice Doppler de performance miocárdica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Doin, Fabio Luiz Casanova [UNIFESP]; Moisés, Valdir Ambrósio [UNIFESP]Introdução: O indice de performance miocardica (IPM) obtido pela ecocardiografia Doppler, tem sido utilizado para avaliacao da funcao ventricular global em cardiopatias de diversas etiologias. O hormonio tiroidiano influencia a performance miocardica por acao direta e tambem indireta, por modificacoes na circulacao periferica. Os intervalos de tempo sistolicos podem ser alterados pelo hipotiroidismo e sao considerados marcadores da acao periferica do hormonio tiroidiano. Como o tempo de contracao isovolumetrica (TCIV) e parte do IPM, o objetivo do estudo foi avaliar o possivel efeito do hipotiroidismo central (HC) no IPM. Metodos: O estudo incluiu 28 voluntarios saudaveis (12 homens, 36 ± 8,6 anos) e sete pacientes com HC (tres homens, 35 ± 7,7 anos) sem doenca cardiaca. O IPM foi definido como a soma do TCIV e do tempo de relaxamento isovolumetrico (TRIV) dividida pelo tempo de ejecao. Os intervalos de tempo pelo Doppler pulsatil foram obtidos com amostra de volume posicionada na ponta dos folhetos da valva mitral e na via de saida do ventriculo esquerdo (VE), a partir da media de cinco batimentos consecutivos, obtida por um observador sem conhecimento do diagnostico clinico. A fracao de ejecao do VE, frequencia cardiaca e pressao arterial tambem foram medidos. Apos a avaliacao inicial, os pacientes foram submetidos a terapia de reposicao hormonal com tiroxina e o estudo foi repetido apos 35 a 42 dias. Resultados: O IPM foi significantemente maior nos pacientes com HC (0,54 ± 0,08) do que nos controles (0,40 ± 0,05) (p=0,002). A alteracao do IPM foi causada pelo prolongamento do TCIV (83 ± 22,2 ms vs. 39 ± 9,6 ms; p=0,001), sem variacao significante do TRIV e tempo de ejecao. Apos reposicao hormonal houve reducao significante do IPM (0,54 ± 0,08 vs. 0,42 ± 0,07; p=0,028) e TCIV (83 ± 22,2 ms vs. 42 ± 12,3 ms; p=0,027), associada a uma elevacao significante dos niveis de tiroxina livre (0,44 ± 0,15 ng/dL vs. 1,14 ± 0,43 ng/dL; p=0,028). A fracao de ejecao do VE, frequencia cardiaca e pressao arterial nao se alteraram significantemente. Conclusao: O IPM foi elevado nos pacientes com HC, mesmo com funcao sistolica global preservada. A elevacao do IPM se deveu ao prolongamento do TCIV e foi revertida pela reposicao hormonal. Este achado pode significar uma potencial limitacao para o uso do IPM na avaliacao da funcao do VE em doencas cardiacas em que coexista disfuncao contratil e hipotiroidismo
- ItemSomente MetadadadosMortalidade hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocárdio: o papel da função renal e suas relações com as funções sistólica e diastólica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Azevedo, Rudyney Eduardo Uchoa [UNIFESP]; Carvalho, Antônio Carlos Camargo [UNIFESP]Fundamentos: O desenvolvimento da doenca arterial coronariana e precoce e corresponde a principal causa de obito na populacao com doenca renal. Objetivo: Identificar os fatores relacionados a mortalidade intra-hospitalar, analisando as relacoes entre disfuncao renal, funcao sistolica e funcao diastolica em pacientes internados com IAM. Metodos: Foram estudados 749 pacientes com infarto agudo do miocardio avaliados nas primeiras 24h do inicio dos sintomas, admitidos na unidade coronaria do Hospital São Paulo. A historia patologica pregressa, os fatores de risco, os dados clinicos na admissao e medicacoes em uso foram registrados. A taxa de filtracao glomerular foi calculada atraves da equacao do estudo MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) em ml/min/1.73m2. A funcao sistolica do ventriculo esquerdo e os padroes de disfuncao diastolica foram quantificados atraves da ecocardiografia bidimensional. Foram realizadas analises uni e multivariada para se identificar interacoes entre as variaveis e o risco de obito hospitalar. Resultados: A idade media dos pacientes foi de 62 (± 13,1) anos, 61,3% eram homens, 70,2% tinham hipertensao arterial, 32% eram diabeticos e 34,8% tinham dislipidemia. Setenta e oito pacientes (10,4%) foram a obito durante a hospitalizacao. Um total de 319 (42,6%) dos pacientes tinham taxa de filtracao glomerular < 60 ml/min, 488 (65,2%) com fracao de ejecao normal e 520 (69,4%) com disfuncao diastolica. A funcao renal esteve associada independentemente com mortalidade hospitalar (OR ajustado 3,12, 95% CI 1,71 u 5,69, para 10 ml/min de diminuicao abaixo de 60 ml/min). Um resultado semelhante foi visto nos pacientes com disfuncao sistolica; entretanto, a presenca de disfuncao diastolica moderada e importante tambem esteve associada com aumento da mortalidade; todavia, em pacientes com funcao diastolica normal ou com uma alteracao leve, a presenca de funcao renal normal nao esteve associada ao aumento da mortalidade intra-hospitalar (P=0,01). Conclusao: Uma proporcao significativa de pacientes com infarto agudo do miocardio tem disfuncao renal na apresentacao. A diminuicao da funcao renal e o grau de disfuncao sistolica e diastolica estao relacionadas com o aumento da mortalidade hospitalar. A presenca de funcao diastolica normal a disfuncao discreta, na presenca de funcao renal normal, nao esteve relacionada a um pior prognostico. O presente estudo permitiu entender melhor como a funcao renal pode afetar a ocorrencia de eventos de maneira diferente com base na funcao sistolica e sua interacao com o grau de disfuncao diastolica