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- ItemAcesso aberto (Open Access)Analfabetismo e as mulheres do Dique da Vila Gilda de Santos: Lutas e Resistências(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-21) Lisboa, Maria Dinalva de Carvalho [UNIFESP]; Souza, Carlos Norberto de Carvalho Lisboa [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo compreender o analfabetismo na vida das mulheres do Dique Vila Gilda, do município de Santos/SP, os impactos em suas trajetórias e construir com elas propostas de enfrentamento. Realizar estudo bibliográfico e documentação relativos à política de educação, tendo como foco a questão da política educacional de jovens, adultos e idosos. Mapear o analfabetismo de Santos, por meio de documentos, para compreender o existente nas vidas das mulheres do Dique da Vila Gilda. Compreender a política de educação de jovens e adultos do município de Santos. Identificar no território do Dique Vila Gilda as mulheres que não tiveram acesso à educação. A pesquisa foi fundamentada na teoria do conhecimento de Paulo Freire, o qual nos aponta que o analfabetismo é expressão de uma realidade social injusta. Assim, alfabetizar não pode ser reduzido ao ensino da técnica de ler e escrever, nem à memorização de sílabas, palavras e frases. Alfabetizar deve ser processo de reflexão crítica sobre o próprio processo de ler e escrever, problematizando a própria linguagem e a realidade concreta. O processo metodológico adotado - materialismo histórico e dialético - partiu da análise das opressões de gênero e de classe social, e outras, buscando entender de que forma estão imbricadas como expressões da questão social. Assim como resultado podemos afirmar que o analfabetismo das mulheres do Dique da Vila Gilda é sustentado por contexto de injustiça social e ausência de políticas públicas de educação de jovens e adultos - alinhadas aos princípios da educação popular - e combate às opressões.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O racismo na adolescência e o serviço social: desafios para o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-19) Rodrigues, Ana Paula Gil [UNIFESP]; Silva, Maria Liduina de Oliveira e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8772472007007461; http://lattes.cnpq.br/3428157291131623; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar como o racismo está presente na vida dos/as adolescentes negros e negras nos espaços institucionais dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, bem como averiguar a compreensão dos/as profissionais de Serviço Social perante a realidade posta. Com isso, pretende-se fomentar a garantia da igualdade racial e direitos sociais, perante o racismo presente no contexto de reprodução das relações sociais dominantes, conservadoras e preconceituosas. O percurso metodológico envolveu a pesquisa baseada em referenciais bibliográficos que possibilitaram a compreensão e explanação do tema abordado e a pesquisa de campo amparada por uma abordagem qualitativa, mediante a qual foram levantados conteúdos das vivências dos/as adolescentes negros e negras em relação ao racismo, por meio de entrevista semiaberta, considerada uma importante técnica de investigação social, que contribuiu para que os/as mesmos/as pudessem expressar suas experiências e entendimentos. A pesquisa de campo também envolveu os/as profissionais de Serviço Social que atuam nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, por meio de um levantamento de suas vivências e percepções quanto à temática abordada. A aproximação com as realidades relatas pelos/as adolescentes negros e negras conduz à reflexão de como o racismo é presente e naturalizado em atitudes cotidianas que perpassam o contexto de suas vivências. O contato com os/as profissionais de Serviço Social demonstra o quanto a questão racial necessita ser trabalhada no sentido de conduzir os/as mesmos/as a construírem uma compreensão que ultrapasse a esfera individual quanto ao reconhecimento do racismo, levando-os/as a exercerem uma atuação que efetive o enfrentamento e combate ao racismo. Conclui-se que muitos dos/as adolescentes negros e negras que frequentam os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos enfrentam cotidianamente práticas racistas e, a fim de que tais serviços passem a verdadeiramente proteger e valorizar o referido público, é necessário o urgente comprometimento dos/as profissionais no enfrentamento e combate ao racismo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência obstétrica: as ações de enfrentamento do trabalho profissional do/a Assistente Social no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-07) Bottazzo, Ester Souza Cânovas [UNIFESP]; Pini, Francisca Rodrigues de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7613304101759247; http://lattes.cnpq.br/4996798705751636; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho, intitulado “Violência obstétrica: As ações de enfrentamentos dos/as assistentes sociais no Brasil", busca analisar qual a atuação do Serviço Social perante a violação de direitos das gestantes a um atendimento pré-natal e a uma assistência ao parto humanizado. Para tanto, tendo como problema central a problematização acerca das contribuições sobre o trabalho profissional do/a assistente social perante essa violência, utilizei do método do materialismo dialético, por meio de pesquisas bibliográficas e documentais. Sendo assim, a violência obstétrica será apresentada segundo os dados da pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços públicos e privados” (2006) da Fundação Perseu Abramo, sobre trabalho do/a assistente social e feminismo contamos principalmente com as contribuições da autora Mirla Cisne, e no que se refere à questão racial, foi utilizado os estudos de Renata Gonçalves.