Navegando por Palavras-chave "Solidão"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Benefícios da amplificação sonora e sua correlação com a cognição e isolamento social em idosos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11) Silva, Erica Antero [UNIFESP]; Martinelli, Maria Cecilia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1333051805628540; http://lattes.cnpq.br/8531999832351903Objetivo: Avaliar a cognição e o isolamento social em idosos usuários de próteses auditivas. Métodos: A amostra foi composta de 45 idosos (idade entre 60 e 98 anos de idade; média±DP: 76,58±8,19), 25 homens, com diferentes escolaridades (de 0 a 19 anos; média±DP: 8,18±5,25) com perda auditiva neurossensorial simétrica de grau leve a severo, usuários de próteses auditivas de no mínimo 6 horas diárias. Os participantes foram submetidos à triagem cognitiva Cognitive Abilities Screening Instrument – short version (CASI-S), à prova de fluência verbal semântica em tempo expandido, à aplicação dos questionários Client Oriented Scale of Improvement (COSI), Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE), Escala Brasileira de Solidão da UCLA e às escalas visuais analógicas referentes ao grau de isolamento social e solidão. Para a análise estatística dos dados utilizou-se o software SPSS Statistics, versão 28.0. O valor de significância estatística adotado foi igual a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: No modelo de regressão linear múltipla para a prova de fluência verbal para animais, as variáveis “Gênero” e “Idade” explicaram 2,4 e 2,9% da variância total de palavras corretas, respectivamente; enquanto que a variável “Escolaridade” e o COSI explicaram 19,9% e 18,2%, respectivamente. Na prova de fluência verbal para frutas, a escolaridade explicou 26,3% da variância. Houve forte correlação da escolaridade na fluência verbal semântica indicando que a cada um ano de estudo há aumento no número de palavras evocadas. Verificou-se diferença quantitativa e qualitativa no desempenho dos idosos nas categorias “animais” e “frutas”, sendo o clustering melhor na categoria de “animais” e a estratégia de switching na categoria de “frutas”. Observou-se correlação estatisticamente significante e positiva entre o escore do HHIE e UCLA-BR e o escore do HHIE e EVA Solidão. Conclusões: O desempenho dos idosos, na prova de fluência verbal semântica, foi predominantemente influenciado pela escolaridade, devendo-se assim, considerar o impacto desta variável na análise dos testes. A restrição de participação está diretamente associada à solidão, mas não ao isolamento social.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Deficiência auditiva, restrição de participação e cognição: um estudo em idosos(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Luz, Vivian Baptista [UNIFESP]; Martinelli, Maria Cecília [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1333051805628540; http://lattes.cnpq.br/9716746751194199Objetivos: Estudou-se a relação entre a cognição, restrições de participação em atividades de vida diária e solidão em idosos com perdas auditivas não tratadas. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal com amostra por conveniência. Foram selecionados 50 idosos, 25 do sexo feminino e 25 do masculino, com idade de 61 a 86 anos, com perda auditiva neurossensorial bilateral simétrica adquirida de grau leve e moderado relacionada ao envelhecimento. O protocolo de pesquisa constituiu-se de avaliação audiologica básica, questionário de autoavaliação Hearing Handicap Inventory for the Elderly (HHIE), Escala Brasileira de solidão UCLA-BR, triagem cognitiva CASI-S e Span de dígitos direto e inverso. Realizou-se a análise dos dados por meio do software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 28.0. Para a investigação da influência do grau da perda auditiva, sexo, escolaridade e escore do CASI-S na sensação de solidão e na autopercepção de restrição de participação em atividades de vida diária, foram elaborados modelos de regressão linear múltipla. O valor de significância estatística foi igual a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Não houve diferença quanto ao sexo para nenhuma das variáveis analisadas. Quanto maior a perda auditiva, maior a autopercepção de restrição de participação (escore HHIE social, emocional e total) e maior a solidão reportada. Quanto maior a idade menor a pontuação no Span de dígitos para ordem direta e inversa. Quanto maior o nível socioeconômico, maior a pontuação no Span de dígitos em ordem direta e inversa, melhor o desempenho cognitivo (maiores escores no CASI-S) e menor a autopercepção de restrição de participação na escala social e escore total. As variâncias das pontuações do CASI e HHIE foram capazes de explicar, respectivamente, 3,3% e 30,8% da variância da pontuação da UCLA-BR. A variância da pontuação da UCLA-BR foi capaz de explicar 33,9% da variância da pontuação do HHIE. Conclusão: Quanto maior a perda auditiva, maior a restrição de participação em atividades de vida diária e maior a solidão reportadas; as variâncias das pontuações do HHIE foram capazes de explicar um terço da pontuação da UCLA-BR e a variância da pontuação da UCLA-BR foi capaz de explicar um terço da variância da pontuação do HHIE.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A solidão da mulher negra(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Silva, Marina Doreto [UNIFESP]; Neves, Vanessa Ribeiro [UNIFESP]; Rosa, Anderson da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0916786723350340; http://lattes.cnpq.br/7132941543481307; http://lattes.cnpq.br/7460236101948065Este estudo tem por objetivo descrever e analisar a produção científica sobre a solidão da mulher negra e seus reflexos nas relações sociais e saúde. A mulher negra enfrenta realidades diferentes que a colocam diante da solidão desde a diáspora africana, ao olhar para historicidade do fenômeno de maneira ampla, são notórios resquícios de desigualdades, preconceitos e violências, além da interseccionalidade de marcadores sociais como gênero, classe e raça que interferem na maneira como essas mulheres se sentem acolhidas ou preteridas nas relações sociais, de trabalho e cuidados com a saúde. Os resultados apontam que à mulher negra não é permitido sofrer, pois vive sob os estereótipos da super-mulher e da hipersexualização que acarretam sentimentos de preterimento nas relações afetivas. Vivenciam múltiplas violências no ambiente doméstico, no trabalho, meio acadêmico e serviços de saúde. Ainda assim, a produção científica sobre a solidão da mulher negra é incipiente e pode denotar a naturalização do sofrimento e das questões de saúde mental que acarreta.