Navegando por Palavras-chave "Subnutrição"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A importância do tratamento em hospital-dia para a criança com subnutrição primária(Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2013-01-01) Albuquerque, Maria Paula de [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; Pires, Renata Cristina [UNIFESP]; Sawaya, Ana Lydia [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)We evaluated the impact of socioeconomic and maternal conditions, treatment frequency and frequency of infections, parasites and anemia in the increment of height for age (H/A) in children (< 5 years) undergoing treatment at day-hospital at a Center for Recovery and Nutritional Education (n = 57). Upper respiratory infections were the most frequent disease with positive association with the severity of undernutrition (p = 0.035) and age at admission (p = 0.001). In multiple regression analysis, the severity of undernutrition, low hemoglobin level, family income and the low frequency at the service were predictors of increment in stature (p < 0.05). The findings show the importance of treatment in day hospitals for undernourished children.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil clínico e antropométrico de crianças subnutridas em tratamento em regime de hospital-dia no Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) de 2002 a 2013(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-30) Albuquerque, Maria Paula de [UNIFESP]; Sawaya, Ana Lydia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6388185949585379; http://lattes.cnpq.br/3278439557698116; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As principais repercussões da subnutrição infantil em curto prazo são a maior susceptibilidade a processos infecciosos e o aumento da mortalidade infantil (Black 2013). O risco de morte por diarreia em crianças (< 5 anos) é 4,6 vezes maior quando a mesma apresenta baixa estatura ou nanismo grave (estatura para idade: E/I < -3 escores z) e 9,5 vezes maior quando a criança apresenta magreza grave (peso para idade: P/I < -3 escore z). Com relação à pneumonia o risco de morte é 3,2 vezes maior e 6,4 vezes maior em crianças com baixa estatura e magreza graves respectivamente (Black e cols., 2008). O presente estudo avaliou em um primeiro momento, em uma subamostra de 57 indivíduos, o impacto de fatores socioeconômicos, maternos, frequência ao tratamento e frequência de infecções, parasitoses e anemia no incremento de estatura para idade (E/I) em crianças (< 5 anos) submetidas a tratamento em hospital-dia no Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Doenças respiratórias superiores foram as mais frequentes com associação positiva com a gravidade da subnutrição (p=0,035) e a idade na admissão (p=0,001). Em análise de regressão linear múltipla, foram fatores preditivos (p < 0,05) para maior incremento de E/I a gravidade da subnutrição, o baixo nível de hemoglobina, a precária renda familiar e a frequência no serviço. Em um segundo momento avaliou-se a evolução da recuperação da baixa estatura, das crises de sibilância e dos processos infecciosos ao longo do tempo de 190 pacientes. O objetivo foi avaliar a influência das morbidades no incremento de E/I. Foram utilizadas razão de prevalência e modelos e efeitos mistos. Observou-se uma relação quadrática estatisticamente significante para o índice E/I ao longo do tempo (p = 0,002). Estes achados mostram que um maior incremento de E/I ocorreu no primeiro ano de recuperação. A prevalência de Infecções de Vias Aéreas Superiores (IVAS) aumentou no segundo semestre de seguimento, com razão de prevalência maior que 1. A prevalência dos episódios de sibilância aumentou no terceiro semestre de seguimento. Apesar de observar-se aumento na prevalência das IVAS e episódios de sibilância nos primeiros três semestres de tratamento, as pneumonias se comportaram diferentemente. Esta última doença mostrou uma queda evidente desde o início do tratamento. Com relação às infecções do trato gastrointestinal (ITGI), houve uma redução na prevalência no segundo semestre, no entanto nos semestres subsequentes não houve redução significante. Com relação à variação da prevalência da baixa estatura ao longo do tempo, comparando cada semestre com o semestre anterior, observou-se que a maior queda ocorreu no segundo semestre em comparação ao primeiro. No entanto uma redução da prevalencia da baixa estatura foi observada em todo o período do estudo. Ao se ajustar o modelo para as infecções e crises de sibilância, também mudanças significativas foram observadas na frequencia da baixa estatura moderada e grave ao longo do tempo (RP = 0,84; IC 95% 0,77 ? 0,93 no 2º semestre; RP = 0,69; IC 95% 0,69 ? 0,87 no 3º semestre; RP = 0,62; IC 95% 0,53 ? 0,73 no 4º semestre; RP = 0,49; IC 95% 0,38 ? 0,63 no 5º semestre). Este estudo nos permite concluir que o paciente mais vulnerável nutricionalmente, com menores índices de estatura para idade e taxa de hemoglobina na admissão, assim como maior risco socioeconômico de acordo com a renda per capita, apresentou maior incremento de E/I. Ainda, um fator fortemente associado à recuperação de E/I foi a maior frequência ao tratamento. Outro aspecto importante foi que a despeito das elevadas taxas de infecção encontrada nestes pacientes, houve recuperação da estatura e que ela foi mais evidente no segundo semestre de tratamento, mas se manteve durante todo o tratamento.