Navegando por Palavras-chave "Terapia celular"
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- ItemEmbargoAplicação de terapias celulares em um modelo experimental de esclerose lateral amiotrófica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-11-24) Barnabé, Gabriela Filoso [UNIFESP]; Mello, Luiz Eugenio Araujo de Moraes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease characterized by progressive degeneration of upper and lower motor neurons, to which no efficient treatment is currently available able of increasing life span. Because ALS is a multifactorial disease, it is supposed that the most promising therapies may be the ones capable of playing multiple roles. Despite some aspects remained unknown, stem cells (SC) may be able to modify the lesion microenvironment, modulating multiple systems and, under this aspect, they show up as candidates for neurodegenerative disease therapies. In this work we used a model of transgenic rats that superexpress a mutaded form of human superoxide dismutase I (SOD1) as a tool to study ALS. In the first step of this work we revealed some of the cellular and molecular events that took place during the neuronal degeneration process in ALS rat model. We noticed that motor neuron death was accompanied by gliosis, increased expression of inflammatory cytokines and some growth factors, besides the mobilization of endogenous neural precursor cells. Accordingly to the data acquired in the first step, two disease stages were chosen to study cell therapy in SOD1 rats: the pre-symptomatic stage and the initial symptomatic stage. The second step experimental design has been organized accordingly to two distinct questions: I) Can SC therapies retard disease progression? II) How SC behave to neurodegenerative environment in different stages? The effects of various types of SC were compared: neural, mesenchymal and the combination of both. SC transplantation did not promoted any motor function improvement, possibly due to the great variability of ALS rat model and to the fact that SC did not went far from the transplantation site. Each type of SC used here resulted in distinct effects over ALS degenerative microenvironment, highlighting gliosis modulation, mobilization of endogenous neural precursors and differential expression of chemokines and cytokines in the spinal cord. These effects depends on disease stage when cell transplantation happened, illustrating a complex interaction between donor and host cells. Finally, neurospheres derived from SOD1 transgenic fetal spinal cord, that consists in an ALS in vitro study model, indicated that some alterations promoted by mutated SOD1 can be early noticed in the development. A main contribution of this work is in the conception that the development of cell therapies for ALS must consider a large comprehension of the degenerative mechanisms and the biological properties of the several sources of SC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Células-tronco no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-10) Souza, Rodrigo de Cerqueira [UNIFESP]; Castro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]; Bortolini, Maria Augusta Tezelli [UNIFESP]; Godoy, Juliana Aparecida Preto de; http://lattes.cnpq.br/1150368284144393; http://lattes.cnpq.br/6794475897477626; http://lattes.cnpq.br/6590913930590292; http://lattes.cnpq.br/8770334747961095Introdução: a terapia celular com células-tronco mesenquimais tem sido estudada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE). Objetivo: Avaliar a viabilidade do uso de injeção periuretral de células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de músculo (CTDM) e de medula óssea (CTMO) no tratamento de mulheres com IUE. Métodos: Mulheres com IUE foram selecionadas após avaliação geral e ginecológica; além de teste da tosse, teste do absorvente e questionário de qualidade de vida (I-QoL). Foram alocadas no grupo CTDM ou CTMO. As células foram injetadas via periuretal no terço médio da uretra. Após 12 meses foram reavaliadas. Resultados: Vinte e seis pacientes foram incluídas no estudo, divididas em dois grupos: CTMO (12 pacientes, 46,2%) e CTDM (14 pacientes, 53,8%). No grupo CTMO, 3 pacientes (25,0%) foram excluídas por alterações na cultura (duas com trissomia do cromossomo 5 e uma por senescência celular). No grupo CTDM, 3 pacientes (21,4%) foram retiradas por instabilidade genética (ganho de cromossomo X, trissomia do cromossomo 7 e tetraploidia), e houve perda de contato com 1 paciente. Após 12 meses, 6 pacientes do grupo CTDM apresentavam teste da tosse negativo, redução de 60%, considerada estatisticamente relevante (p=0,01). No grupo CTMO, a melhora do teste da tosse não foi significativa (p=0,526). Quanto ao teste do absorvente, o peso médio inicial do grupo CTMO de 16,4g ± 19,9 reduziu-se para 2,4g ± 3,0 após 12 meses, mas não houve significância estatística (p=0,159). O grupo CTDM, não apresentou redução no peso médio dos absorventes após 12 meses (p=0,389). Por fim, no I-QoL, o grupo CTDM tinha média inicial de 68,6 ± 14,4 pontos, e após 12 meses passou a 79,9 ± 19,4; mas este aumento de 11 pontos não teve significância estatística (p=0,284). Já o grupo CTMO mostrou aumento de apenas 4 pontos em média no I-QoL, indo dos 63,1 ± 17,4 pontos iniciais para 66,9 ± 21,4 após 12 meses (p=0,874). Considerou-se cura se teste do esforço com bexiga cheia negativo ou diminuição de pelo menos 50% de peso no teste do absorvente. Conclusões: Foram obtidas soluções contendo 10 milhões de células (CTDM e CTMO) para o tratamento da IUE em mulheres. Em cada grupo houve 3 culturas em que não se obtiveram células com qualidade suficiente para o tratamento. No grupo CTMO observou-se cura de 55,6% (5 pacientes) contra 70,0% (7 pacientes) no grupo CTDM, e não houve efeitos colaterais importantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Exercício físico aeróbio potencializa a terapia com células-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo em ratos com infarto do miocárdio(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-11) Vieira, Stella de Souza [UNIFESP]; Serra, Andrey Jorge [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6499058447489317; http://lattes.cnpq.br/8786513800216063; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Aims: To analyze the effect of prior exercise training to myocardial infarction (MI) in the cardiac remodeling of rats undergoing therapy with mesenchymal stem cells from adipose tissue (ADSC). Methods: The study included 130 Fisher-344 rats allocated in one of the following groups: SHAM; IMC (infarcted control); T+IM (animals trained previously to IM); IM+CDTA (infarcted animals treated with ADSC); T+IM+CDTA (animals trained previously to IM and treated with ADSC) Exercise training consisted of five weekly sessions of 90 minutes of swimming, for nine weeks. The following analyses were conducted: peak oxygen consumption (VO2peak), cardiac structure and function, myocardial inotropism, apoptosis and capillary density. Molecular analyses were performed with quantitative PCR and Western blot. The myocardial detection of ADSC was performed after 60 minutes and seven days of transplantation by SRY gene expression and radiolabeling Results: Cell therapy led to attenuation of cardiac hypertrophy (SHAM 139±4; IMC 244±3*; T+IM 199±2*; IM+CDTA 171±2#; T+IM+CDTA 163±1#. *p<0,05 vs. SHAM e #p<0,05 vs. IMC), cavity dilatation (SHAM 3±5; IMC 26±5*; T+IM 29±4*; IM+CDTA 17±2; T+IM+CDTA 16±2. *p<0,05 vs. SHAM), improvement in ventricular function (SHAM 24±6; IMC -18±2*; T+IM -12±4*; IM+CDTA 19±3; T+IM+CDTA 38±2) and increased myocardial inotropismo (SHAM 54±1; IMC 31±7*; T+IM 22±8*; IM+CDTA 35±1; T+IM+CDTA 42±2#. *p<0,05 vs. SHAM e #p<0,05 vs. IMC).. Additional benefits of CDTA to capillarity, apoptosis, and fibrosis in the infarcted myocardium were found. The effects of cell therapy were potentiated with the exercise. This effect may be related to higher ADSC content in myocardial tissue and attenuation of inflammatory profile related to exercise. Conclusion: Exercise training positively influenced cell therapy-related attenuation in post-infarction cardiac remodeling, in which the benefits were related to changes in the myocardial microenvironment, providing improved receptor niche for transplantation.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Implante celular do epitélio pigmentar da retina derivado de células-tronco embrionárias em um modelo murino: princípios para a terapia regenerativa celular em humanos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-29) Ribeiro, Ramiro Magalhães [UNIFESP]; Maia, Mauricio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6377105744231862; http://lattes.cnpq.br/9793000308103027; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: to demonstrate the principle of cellular therapy after the implantation of retinal pigmented epithelial cells (RPE) derived from embryonic stem-cells (here denominated hESC-RPE) seeded in a parylene-C membrane in a murine animal model. Method: after the implant of the cell into the murine animal, four different studies were done. In the first study, analysis of histology and optical coherence images (OCT) were performed immediately (n=6) or seven days (n=5) after the implant. In the second study, monthly infrared imagens and OCT were obtained in animals that received the implant (n=14) and control group (parylene-C membrane without the presence of cells, n=14). The images were correlated and compared with histology findings. In the third study, histological analyses were performed in ocular and extra-ocular tissue in an immunocompromised animal (n=36). The cellular survival rate and the tumor formation were compared with a group of animals (n=33) that received the implant of hESC-RPE as a cell suspension. In the fourth study, the visual behavioral response and quantification of the photoreceptors were analyzed in animals with progressive degenerative retina disease after the implant of cells (n=20) and compared with a surgical control group (n=10) and untreated group (fellow eye). Animals implanted with the hESC-RPE as a cell suspension (n=18) were also evaluated. Results: OCT images, microscopy and histology demonstrated the successful surgical implantation leading to a small cell lost (less than 2%). Infrared images identified in-vivo areas corresponded with the implanted cells and those findings were confirmed by histology and specific markers. No areas corresponding with hESC-RPE was identified in animals that received the implant of parylene without the cells. Histology analysis demonstrated the cell survival for a period of up to one year and confirmed the non-formation of ocular and extra-ocular tumor. The survival rate was superior in the animals that received the implant of hESC-RPE/parylene compared with the injection group. The animals implanted with the hESC-RPE cells demonstrated a better visual response between the 4th and 25th weeks after the implant. Afterwards, no visual response was detected in any of the animals. The hESC-RPE also led to a better preservation of the photoreceptors. Conclusion: The implant of hESC-RPE cells seeded in a parylene-C membrane into the subretinal space was viable, imagining studies detected the presence of in-vivo cells and its correlation with histology findings were positive, the cells survived for a period up to one year and did not lead to formation of tumors and the implantation of the cells were able to slow the progression of visual lost and retina degeneration.
- ItemRestritoProdutos de terapias avançadas e sua regulamentação no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-20) Silva, Monique Lopes da [UNIFESP]; Nappo, Solange Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4675292090990088; http://lattes.cnpq.br/4331241456830970Introdução: A medicina humana está em constante evolução, desenvolvendo e incorporando diversos avanços tecnólogicos. Mediante a este cenário, as terapias avançadas vêm sendo aprimoradas e têm desafiado as agências reguladoras no caminho para o registro dos Produtos de Terapia Avançada (PTA). Os PTAs são constituído por células humanas ou seus derivados não quimicamente definidos, que possui a finalidade de obter propriedades terapêuticas, preventivas ou de diagnóstico, para doenças até então sem alternativas terapêutica, inclusive com possibilidade de cura. Diante disso, é esperado um número crescente de PTAs a completar o vazio farmacoterapêutico que os medicamentos sintéticos, os medicamentos biológicos e os dispositivos médicos, até então não atendem. Embora muitas pesquisas venham sendo conduzidas nesta área, por ser uma área inovadora, complexa e com pecularidades, há muitos obstáculos além de científicos, regulatórios e mercadológicos, a serem enfrentados para que os PTAs alcancem seu potencial e atenda às necessidades terapêuticas da população. Objetivo: O trabalho objetivou trazer um panorama sobre a evolução da regulamentação brasileira para Produtos de Terapias Avançadas, além de trazer compreessão para o tema, seus conceitos e dificuldades científicas/regulatórias e sua importância no cenário mundial. Método: Realizou-se extensa pesquisa em fontes de dados sobre o tema, como sítios eletrônicos de referência e apresentações da Anvisa, entre o período de 1998 a 2021. Conclusão: Os aspectos técnicos dos PTA estão cada vez mais complexos, trazendo desafios para seu desenvolvimento, comercialização e regulamentação. Como os PTAs são inovadores e recentes, há muitas perguntas sem resposta, e a maneira mais eficaz para estabelecer os mecanismos mais sustentáveis para regular e financiar esses produtos em cada parte do mundo será através das evidências empíricas que surgirão com o decorrer do uso.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapia celular com células tronco derivadas de músculo esquelético murino encapsuladas por microgéis de alginato para tratamento de lesão muscular(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-20) Ivanov, Giovana Zanetti [UNIFESP]; Yamaguchi, Roberta Sessa Stilhano; http://lattes.cnpq.br/2122125365795721Introdução: O processo de regeneração de um músculo lesionado é um desafio significativo na área médica, especialmente quando há uma perda muscular extensa que ultrapassa a capacidade regenerativa do tecido. O hidrogel de alginato, um biomaterial amplamente utilizado na entrega de células, pode ajudar a superar o problema da viabilidade das células no tecido-alvo. Isso abre novas perspectivas para seu uso na terapia de lesões musculares. Objetivo: Caracterizar diferentes formulações de hidrogel de alginato e encapsular MDSC como estratégia terapêutica de lesão muscular por laceração de músculo esquelético murino. Metodologia: As MDSC foram caracterizadas por RTq-PCR. Sua capacidade de diferenciação em fibras musculares e brotos de vasos foi verificada por meio de cultivo em meios de diferenciação específicos. Os alginatos de alto (H) e baixo (L) peso molecular (MW) foram oxidados e modificados com o peptídeo RGD, e o cross-link foi realizado com CaSO4. As propriedades reológicas dos alginatos foram avaliadas, e as células foram encapsuladas em microgéis de alginato e cultivadas em diferentes meios de cultura. A viabilidade celular foi através do ensaio de com calceína e 7AAD. O DNA nos hidrogéis de alginato foi quantificado ao longo do tempo por picogreen. A terapia celular foi realizada em um modelo murino de lesão muscular, e os ensaios funcionais foram realizados com o Rota-Rod. Após 30 dias, os animais foram eutanasiados e a histologia foi realizada com coloração de Hematoxilina-eosina e picro-sírius. Resultados: As MDSC foram capazes de se diferenciar em fibras e brotos de vasos. Diversas formulações de alginato foram avaliadas e as formulações 50L50H, 0% oxidada e 25L75H 1% oxidada foram escolhidas para o encapsulamento das células por possuírem um perfil intermediário de storage e loss modulus. As células apresentaram uma viabilidade de cerca de 60% nessas formulações. Uma outra formulação (100L, 1% oxidada, com ou sem peptídeo RGD) foi utilizada para o encapsulamento das MDSC. Os dados demonstraram um aumento do peso úmido dos géis ao longo do tempo (p<0,05). Em seguida, foi realizado a quantificação de DNA dos géis de alginato no decorrer dos dias, sendo possível observar um aumento da concentração de DNA nos grupos modificados com o peptídeo (p<0,05). A terapia celular in vivo mostrou um ganho de massa muscular nos animais tratados com alginato e células. Não foi possível observar melhora do desempenho em Rota-rod, mas qualitativamente foi possível evidenciar uma menor desorganização tecidual e fibrose. Conclusão: Foi possível estabelecer e verificar a expressão gênica das MDSC em diferentes tipos de meio, além de demonstrar sua capacidade de diferenciação em fibras musculares e brotos de vasos. Foi realizada a caracterização reológica e física de 4 diferentes formulações de alginato. Também foi feito o encapsulamento de culturas 2D das MDSC no hidrogel de alginato e foi possível verificar que a sobrevida das células é dependente da formulação do gel e do meio de cultura utilizado. A terapia in vivo mostrou um aumento da massa muscular dos animais tratados com o hidrogel e as células MDSC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapia celular e regeneração endotelial induzida farmacologicamente: estratégias para otimizar o uso de córneas doadas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-29) Silva, Francisco Bandeira e [UNIFESP]; Gomes, José Álvaro Pereira [UNIFESP]; Casaroli-Marano, Ricardo Pedro; http://lattes.cnpq.br/2506247984223015; http://lattes.cnpq.br/6707528583430765; http://lattes.cnpq.br/5859139495415976Objetivos: Esta tese de doutorado teve como objetivo explorar os efeitos dos inibidores da Rho-quinase (iROCK) em células endoteliais primárias da córnea humana (CECH) e sua aplicação potencial em doenças endoteliais da córnea. Os objetivos específicos foram: (1) avaliar inibidores da Rho-quinase alternativos com melhor acessibilidade, mantendo ou superando a eficácia e segurança das moléculas já investigadas (Y27632 e ripasudil) para uso em cultura endotelial e aplicação clínica na regeneração autóloga do endotélio disfuncional; (2) investigar a capacidade de crescimento e funcionalidade CECH expandidas de córneas de doadores mais velhos que 60 anos, usando cultura organotípica; e (3) estabelecer um procedimento de cultura padronizado para CECH a serem usadas em terapia de injeção celular com um novo método de adesão e rastreamento celular. Métodos: 1. Simulação de ligação in sílico: Várias classes de inibidores ROCK foram comparadas a ROCK-I e ROCK-II para determinar sua força de ligação; Avaliação dos inibidores ROCK em CECH primárias: nove inibidores ROCK foram avaliados quanto a seus efeitos na proliferação celular e aderência in vitro usando CECs primárias; Modelo ex vivo de fechamento de feridas corneanas: O impacto do AR-13324 no fechamento de feridas corneanas foi avaliado, usando um modelo ex vivo e análises comparativas foram realizadas, usando o Y-27632 como controle; 2. Capacidade de crescimento e funcionalidade de CECH de doadores > 60 anos: CECH foram expandidas a partir de córneas de doadores idosos, usando cultura organotípica e várias análises foram realizadas, incluindo avaliação morfométrica; 3. Procedimento de cultura padronizado para CECH: dois métodos de adesão (gravitacional e magnético) foram comparados para a terapia celular em um modelo ex vivo com córneas humanas e com injeção de CECH em coelhos; imunocitoquímica e medição da resistência elétrica transendotelial (RETE). Resultados: 1. Simulação in silico: A maioria dos inibidores ROCK avaliados apresentou maior força de ligação do que Y-27632; Avaliação dos inibidores ROCK em CECH primárias: AR-13324 e seu metabólito ativo, AR-13503, apresentaram melhor aderência celular e taxas de proliferação em comparação com Y-27632; Modelo ex vivo de fechamento de feridas corneanas: AR-13324 mostrou taxas comparáveis de cicatrização de feridas ao Y-27632, sugerindo seu potencial como candidato terapêutico; 2. Capacidade de crescimento e funcionalidade de CECH de doadores > 60 anos: Culturas funcionais de CECH foram obtidas com sucesso a partir de córneas de doadores idosos usando protocolos simplificados e padronizados; 3. Procedimento de cultura padronizado para CECH: A adesão de CECH com ambos os métodos foi comparável no modelo ex vivo e in vivo, com restauração da transparência das córneas dos animais. Conclusões: Foi demonstrado o potencial de vários inibidores ROCK, particularmente o AR-13324, para as estratégias de terapia celular ou regeneração farmacologicamente induzida no tratamento de doenças endoteliais da córnea. Os resultados sugerem que o AR-13324 poderia servir como um candidato promissor para tratamento regenerativo em doenças endoteliais da córnea. Ademais, também observamos que procedimentos de cultura padronizados oferecem uma abordagem viável para obter culturas funcionais de CECH a partir de córneas de doadores idosos, apresentando uma possível fonte de células para transplantes. Além disso, ambos os métodos de injeção de CECH cultivadas foram capazes de reverter a disfunção endotelial em coelhos. Ademais, esses resultados têm implicações significativas para os campos da oftalmologia, transplante de córnea e medicina regenerativa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapia celular na angina refratária (ReACT) envolvendo células tronco autólogas de medula óssea em pacientes sem disfunção ventricular esquerda: um possível papel dos monócitos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-01-27) Hossne Junior, Nelson Americo [UNIFESP]; Buffolo, Enio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background Autologous bone marrow mononuclear cell (BMMC) transplantation has emerged as a potential therapeutic option for refractory angina patients. Previous studies have shown conflicting myocardium reperfusion results. The present study evaluated safety and efficacy of CellPraxis Refractory Angina Cell Therapy Protocol (ReACT™), in which a specific BMMC formulation was administered as the sole therapy for these patients. Methods The Phase I/IIa Non-controlled, Open label, Clinical Trial, involved eight patients with refractory angina and viable ischemic myocardium, without left ventricular dysfunction and who were not suitable for conventional myocardial revascularization. ReACT™ is a surgical procedure involving a single series of multiple injections (40-90 injections, 0.2 ml each) into ischemic areas of the left ventricle. Primary endpoints were Canadian Cardiovascular Society Angina Classification (CCSAC) improvement at the 18 month follow-up and myocardium ischemic area reduction (assessed by scintigraphic analysis) at the 12 month followup, in correlation with a specific BMMC formulation. Findings Almost all patients presented progressive improvement in angina classification beginning 3 months (p=0.008) post procedure which was sustained at the eighteenth month follow-up (p=0.004), as well as objective myocardium ischemic area reduction at 12 months (decrease of 84.4%, p<0.004). A positive correlation was found between monocyte concentration and CCSAC improvement (r = -0.759, p < 0.05). Interpretation Improvement in Canadian Cardiovascular Society Angina Classification, followed by correlated reduction in scintigraphic myocardium ischemic area strongly suggests neoangiogenesis as the main stem cell action mechanism. The significant correlation between number of monocytes and improvement strongly supports a cell related effect of ReACT™. ReACT™ appeared safe and effective.