Navegando por Palavras-chave "Territorialização"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Um breve olhar sobre as migrações contemporâneas(Universidade de Passo Fundo, 2007-01) Paiva, Odair da Cruz [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/0579359295517355Este artigo tem por objetivo apontar elementos para a compreensão das migrações internas e internacionais durante o século XX, particularmente as que ocorreram a partir da Segunda Guerra Mundial.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cartografia social como ferramenta de educação para redução de riscos de desastres: uma pequena análise sobre a produção científica nacional(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Santos, Felipe Augusto; Neiman, Zysman [UNIFESP]; Trajber, Rachel; http://lattes.cnpq.br/4463855811644843; https://lattes.cnpq.br/6435341856481082; http://lattes.cnpq.br/1658250368047614No Brasil, a educação para redução de riscos de desastres (ERRD) é essencial para promover resiliência e prevenir vulnerabilidades socioambientais. Complementando medidas estruturais, a ERRD adota abordagens como a cartografia social, que integra saberes locais e científicos, fortalecendo a percepção de riscos e empoderando comunidades. A cartografia social é uma metodologia participativa que possibilita o mapeamento de vulnerabilidades e potencialidades dos territórios, promovendo reflexão, diálogo e ação comunitária. No Brasil, o Programa Cemaden Educação tem incentivado sua aplicação por meio da “Jornada Pedagógica - Cartografia Social: espacializando os riscos socioambientais”. Essa iniciativa engaja estudantes, educadores e moradores no mapeamento de riscos, promovendo uma cultura de prevenção e resiliência. Este estudo analisou artigos sobre a aplicação da cartografia social no contexto da ERRD, considerando publicações entre 2014 e 2024 nas bases Web of Science e RevBEA. A análise incluiu metodologias, públicos envolvidos e impactos. Os resultados destacam o potencial educacional da cartografia social, alinhada à educação ambiental crítica e à ciência cidadã. Conclui-se que essas práticas vão além da identificação de riscos, fomentando protagonismo e horizontalidade nos processos educacionais. Quando integradas a ações concretas, contribuem para a criação de comunidades resilientes, justas e sustentáveis. O estudo ressalta a importância de ampliar o uso dessas abordagens na produção acadêmica e em políticas públicas, reconhecendo os saberes locais e promovendo mudanças na percepção e ação diante dos desafios climáticos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Entre a Integralidade e a Territorialização: Percursos de uma gestante na rede de atenção à saúde(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-12-25) Torres, Thainá [UNIFESP]; Mendes, Rosilda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3746693286898810; http://lattes.cnpq.br/2603671234155795; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho tem como uma das principais linhas de análise o conceito de integralidade, este que é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), ordenando o cuidado a uma compreensão integral do ser humano e redirecionando a saúde, historicamente reduzida a uma abordagem biomédica, para uma dimensão ampliada, como valor social, na qual usuários são elevados a sujeitos e protagonistas de seu próprio cuidado. Dado esse panorama teórico-prático, introduz-se aqui a discussão da mortalidade infantil como importante marcador da condição de vida de uma população, intimamente relacionada com o acesso e qualidade do serviço de saúde. A imperatividade desse assunto reside no fato de que a Baixada Santista tem registrado uma taxa de mortalidade consideravelmente mais alta (13,8 para mil nascidos vivos) que a média do estado de São Paulo (10,74 por mil nascidos vivos) e do considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (10 para mil nascidos vivos). A relação equipe-usuário é considerada aqui, o principal elemento do cuidado. O presente estudo teve por objetivo compreender como o princípio de integralidade e a territorialização estão presentes no cuidado à saúde a partir do percurso de uma gestante em uma Unidade de Básica de Saúde. Os resultados obtidos em uma pesquisa de Iniciação Científica (IC) foram revisitados para a elaboração do presente trabalho. O cenário selecionado foi uma Unidade de Saúde da Família (USF) da Areia Branca , localizado na Zona Noroeste da cidade de Santos, região marcada por significativas desigualdades sociais. Essa pesquisa-intervenção de natureza qualitativa fez o uso seguintes dos métodos: (a) observação participante como base da presença e postura ético-política da pesquisadora dentro do consultório durante as consultas pré-natais da gestante escolhida; (b) entrevistas semiestruturadas com os profissionais; (c) registro em Diários de Pesquisa e d) Revisão Sistemática Integrativa, na qual foram analisados dois artigos, obtidos com inserção de quatro termos-chave:integralidade, Redes de Atenção em Saúde, cuidado em saúde e território/territorialização, nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed e BVS. A questão do território se mostrou em toda sua complexidade em razão da gestante possuir documento de comprovação de residência, ainda que a equipe soubesse, por sua própria inserção no território, que ela não residia na área de cobertura, o que criou uma atmosfera de palpável instabilidade e desconfiança na relação com a equipe. Essa situação constituiu terreno fértil para desentendimentos e indisposições que incidiram diretamente em sua adesão ao acompanhamento e cuidado. Nosso estudo permitiu observar novos sentidos atribuídos à integralidade, que ocupa parte do espaço “entre”, de uma produção de cuidado capturada pelo protocolo, para uma perspectiva de criação de espaços de atenção e produção social de saúde. Concluímos que falar em integralidade e em um sujeito que habita e é habitado “no e pelo” território, em uma relação constante e dinâmica, de trânsitos e movimentos, é buscar compreender a totalidade do sujeito, em um intento humanizador e universal.