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- ItemAcesso aberto (Open Access)Consumo alimentar de adolescentes brasileiros, dentro e fora da escola: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)(Universidade Federal de São Paulo, 2020-12-04) Gonçalves, Hélida Ventura Barbosa [UNIFESP]; Bandoni, Daniel Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6104429791974852; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: verificar como se deu o consumo alimentar de adolescentes brasileiros ao longo do tempo, bem como verificar se características sociodemográficas, a presença da fome e a autoimagem corporal inteferem na adesão à alimentação escolar. Métodos: Realizou-se análise de dados secundários das três edições já publicadas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE. Para avaliar o consumo alimentar foram utilizados dados sobre o consumo regular (cinco ou mais vezes por semana) de marcadores de alimentação saudável (feijão; hortaliças; frutas) e de alimentação não saudável (doces; refrigerantes; salgadinhos fritos). Estes marcadores foram avaliados segundo dados sociodemográficos. E, verificamos as tendências desses marcadores para a população com as análises estratificadas por sexo, raça/cor da pele e situação administrativa da escola. A significância estatística das tendências temporais foi avaliada por modelo de regressão linear. Já para a verificar se características interferem na adesão à alimentação escolar, participaram do estudo, escolares que auto referiram as informações em duas amostras distintas coletadas por meio da PeNSE, do ano de 2015. Resultados: Ao longo de seis anos, três tipos de mudança na dieta dos adolescentes brasileiros foram observados: diminuição do consumo regular de feijão, doces e refrigerantes, aumento do consumo regular de vegetais e consumo estável de frutas e salgadinhos fritos. A respeito da alimentação escolar, foi visto um baixo consumo pelos estudantes brasileiros, sendo maior em adolescentes do sexo masculino e pretos. Em relação a imagem corporal, os adolescentes que se autointitulavam como gordos apresentaram menor adesão à alimentação escolar quando comparados aos que se consideravam com corpo normal, nas escolas privadas. E, a fome está presente entre os adolescentes e, pode influenciar na adesão à alimentação escolar. Conclusão: a composição da dieta de adolescentes brasileiros mudou em um curto período, sendo necessário monitorá-la para propor ações voltadas a esse público. Observou-se pouca adesão à alimentação escolar e que fatores sociodemográficos, a fome e se achar gordo influenciam nesta adesão. A adesão também pode ser influenciada pela qualidade dos cardápios ofertados e, para isso, mudanças nas legislações são necessárias a fim de que estudantes sejam estimulados a consumi-la. É interessante o desenvolvimento de estratégias de educação alimentar e nutricional, o monitoramento da saúde do escolar, a limitação nas propagandas de alimentos para este público, o desenvolvimento de pesquisas e grupos de trabalho sobre a alimentação do adolescente a fim de estimular uma melhor composição da alimentação do adolescente brasileiro, tanto em ambiente escolar, como fora dele.