Navegando por Palavras-chave "Trabalho voluntário"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Compreendendo a inserção do trabalho voluntário no ambiente hospitalar : contribuições para a humanização do cuidado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015) Batista, Maria Beatriz de Souza [UNIFESP]; Carmagnani, Maria Isabel Sampaio [UNIFESP]; Ribeiro, Circéa Amália [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2300731487624854; http://lattes.cnpq.br/9000331959925216; http://lattes.cnpq.br/0408255954683641; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo teve como tema o trabalho voluntário em um hospital de ensino e sua relação com a humanização hospitalar. Objetivo: compreender a inserção do trabalho voluntário e suas interações no ambiente hospitalar. Metodologia: estudo descritivo com abordagem qualitativa, cujo referencial teórico foi o Interacionismo Simbólico, a estratégia para o tratamento dos dados foi a Análise Qualitativa de Conteúdo. Foi realizada entrevista semiestruturada com cinco coordenadores de projetos de humanização do Hospital São Paulo Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo, e a observação participante das atividades dos respectivos voluntários onde se buscou conhecer a experiência do voluntário, o significado e sua percepção sobre as interações com os pacientes e profissionais do hospital, suas dificuldades e percepções sobre seu trabalho no contexto da Política Nacional de Humanização. Resultados: os voluntários sentem-se motivados pela oportunidade de ajudar outras pessoas, que buscam recursos e capacitação para desenvolver o trabalho voluntário, de forma contínua e com qualidade. A interação com os profissionais evolui com o passar do tempo; acham que a relação dos gestores com os voluntários influencia positivamente os profissionais. Eles se percebem contribuindo com a humanização e transformando o ambiente hospitalar por meio das diversas formas de interação com os pacientes e profissionais, utilizando Terapia Assistida por Animais, meditação e várias modalidades de arte terapia. Os entrevistados percebem o trabalho voluntário, como uma ferramenta de transformação social e sentem-se gratificados por estarem realizando um trabalho importante e prazeroso, em que podem interagir com o paciente e o profissional ao mesmo tempo. Recebem carinho e gratidão dos pacientes e profissionais do hospital e percebem um benefício pessoal inestimável que se reflete em sua humanização. Considerações Finais: este estudo trouxe algumas considerações sobre o processo de humanização no Hospital São Paulo ? Hospital Universitário/Universidade Federal de São Paulo e a importância do trabalho voluntário nesse processo. A análise dos depoimentos e da observação participante mostrou que o voluntariado é uma experiência mágica, traz benefícios a todos os envolvidos e contribui para a humanização do hospital.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Contradições e dilemas do turismo de voluntariado: o caso no Lago do Acajatuba, na Amazônia Brasileira(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-20) Lenci, Flávia Silveira [UNIFESP]; Rabinovici, Andrea [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4506171831521594; http://lattes.cnpq.br/9702655503756677No escopo do turismo, com a lógica da sustentabilidade e responsabilidade, o turismo em comunidades locais, nas suas diversas modalidades, tem como motor o contato entre pessoas com experiências distintas, troca de saberes e transformações pessoais. As modalidades da atividade, que mercadologicamente assumem a lógica de novos segmentos turísticos, têm incluído experiências denominadas de turismo de voluntariado ou volunturismo. Estas surgem com a perspectiva de apoio e geração de riquezas, redução da pobreza para comunidades locais a partir da perspectiva voluntária, altruísta e, embasada nas possibilidades mútuas de aprendizado e troca de saberes com a experiência, aliado a benefícios diversos prometidos à comunidade visitada. Diferentes definições foram encontradas por esta pesquisa, como também, observa-se um desafio no setor em conseguir compreender quais são os objetivos das ações, o papel da organização e do(a) turista voluntário(a) e quais os seus possíveis impactos. As experiências pesquisadas são recentes no Brasil, porém já se pode observar dilemas e dúvidas sobre as ações e definições. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer e mapear as práticas, propósitos e os agentes que realizam o turismo de voluntariado nos estados da Amazônia Brasileira verificando seu potencial, contradições e dilemas/desafios. Foi escolhida a experiência da empresa Vivalá em sua atividade no Lago do Acajatuba - AM para a observação in loco, com o objetivo de verificar as percepções dos sujeitos sociais proponentes e participantes das ações em relação às atividades de turismo de voluntariado. A metodologia utilizada foi a observação direta e as entrevistas semiestruturadas com comunitários(as) locais envolvidas com atividades de turismo de voluntariado. Estas forneceram informações que tornaram possível identificar a complexidade do tema, seu modus operandi e contradições. Para com os(as) turistas voluntários(as) foi aplicado um questionário ao final da expedição. A metodologia para a coleta de dados contou também com a aplicação de entrevistas semiestruturadas aos membros das agências e organizações que trabalham direta ou indiretamente com atividades de turismo de voluntariado na Amazônia Brasileira. Por meio destas entrevistas foi possível observar que estas estão aprendendo a atuar no setor, em suas diversas facetas. A partir da observação na visita in loco foi possível analisar a metodologia da empresa Vivalá, como ela se relaciona com o meio, com os(as) turistas e principalmente sua relação com a comunidade. Foi observada uma ação mais turística com atividades pontuais de voluntariado. A comunidade local tem a percepção de uma grande melhoria nos empreendimentos locais após as atuações da empresa, mas desafios existem. As respostas às perguntas e o fato de serem experiências recentes no Brasil, e na Amazônia Brasileira, implica a necessidade de se investigar mais as atividades realizadas, para repensar os caminhos das empresas e comunidades que estão envolvidas com o turismo de voluntariado, de forma a pensar nas possibilidades diversas para o incremento da atividade e melhor alcance de seus resultados para todos(as) envolvidos(as), além da própria coerência com o fazer turístico desta modalidade, a sustentabilidade possível e os retornos à comunidade e às experiências de voluntários(as).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Programa de atendimento voluntário na área da saúde para população brasileira de baixa renda(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Ribeiro, Joao Paulo Nogueira [UNIFESP]; Riera, Rachel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0591884301805680; http://lattes.cnpq.br/2546511870436635; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Contudo, 87% dos usuários qualificam os serviços negativamente. Por outro lado, as Organizações não- governamentais (ONGs) desempenham um papel importante na promoção da saúde, suprindo as carências do sistema. Do ponto de vista dos profissionais de saúde, há uma percepção positiva dos serviços voluntários e muitos profissionais realizam atendimentos gratuitos por conta própria. Porém, muitas vezes eles encontram dificuldades para conciliar o trabalho voluntário com sua rotina. Objetivos: apresentar o processo de criação e desenvolvimento de um programa de atendimento voluntário na área da saúde, disponibilizado por meio de plataforma digital. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, transversal utilizando a base de dados do Instituto Horas da Vida. O presente trabalho foi dividido em três etapas: (1) descrição do processo de desenvolvimento do programa de atendimento voluntário na área da saúde desde sua idealização e a evolução ao longo dos anos; (2) descrição dos resultados obtidos com o programa e (3) descrição simples dos resultados gerais do programa na opinião dos usuários. Os dados foram compilados entre 2012 e 2016. Quanto às características dos usuários do programa, os dados apresentados se referem ao período de outubro de 2015 a dezembro de 2016. Resultados: o Instituto demonstrou ser um projeto viável, por meio de uma plataforma digital. O Instituto possibilita que médicos, empresas e profissionais da saúde levem Saúde e Educação à população de baixa renda. Inicialmente, o Instituto assistia três instituições na cidade de São Paulo. Atualmente, o Instituto pode atender mais de 40.000 pessoas em 14 Instituições localizadas em cinco cidades brasileiras. O instituto conta com mais de 1.500 profissionais de saúde, entre médicos, dentistas entre outros profissionais da saúde. Para organizar a estrutura de atendimentos, foi desenvolvida uma plataforma virtual possibilitando a padronização das informações coletadas no momento do cadastro do voluntário. Desde seu início até 2016 foram realizados 14.024 atendimentos, com envolvimento de 1.748 profissionais da área da saúde em 14 ONGs assistidas pelo instituto. Quanto ao perfil dos usuários, de maneira geral são do sexo feminino (63%), em sua maioria crianças de até nove anos de idade (38%) (representados por seus responsáveis legais), usuários da rede do SUS (55%), de famílias com renda de até R$1.448 (90%), ensino médio incompleto (31%) e desempregados (62%). De importância, o valor financeiro gerado pela atuação do Instituto em 2016 chegou ao total de R$ 985.979,21. Conclusão: os resultados apresentados no presente trabalho demonstram que o Instituto cresceu ao longo dos anos e tem apresentado resultados positivos. Apesar de algumas limitações e dificuldades, é possível levar saúde e educação em saúde, de forma gratuita e em escala, para a população de baixa renda por meio de um trabalho voluntário estruturado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Turismo de voluntariado: contradições e dilemas(V&V Editora, 2022) Rabinovici, Andrea [UNIFESP]; Lenci, Flávia Silveira; http://lattes.cnpq.br/4506171831521594; http://lattes.cnpq.br/9702655503756677O turismo de voluntariado ou o volunturismo é um tema que tem sido cada vez mais pesquisado, à medida que tem se tornado uma prática comum. Há várias formas de praticar este turismo e, de maneira geral são agências especializadas que o promovem, como uma nova modalidade vendável para público específico, que busca estas viagens a partir de inúmeras motivações possíveis. Elas variam desde a vontade real de praticar a solidariedade, até tirar as férias com algum “propósito”, ou mesmo para ter no currículo a prática de boas ações ao mesmo tempo que novos conteúdos são aprendidos e poderão ser valorizados na busca por trabalho. Além disso, praticar o turismo de voluntariado em locais remotos, em comunidades ao redor do mundo pode servir também para fins de sociabilidade, de conhecer novos locais que costumam ser objeto de desejo de muitas pessoas. Os encontros produzidos por estes(as) turistas e pelas comunidades que buscam atender, são repletos de interações, podem resultar em inúmeros ganhos concretos para ambos, ao passo que podem provocar novos conflitos antes inexistentes. A própria lógica que promove estes encontros, que muitas vezes não demonstra preocupação e efetivo preparo e qualificação dos(as) envolvidos(as) para a atividade, pode trazer resultados inesperados e pouco apropriados. São vários os relatos neste sentido já publicizados, alguns deles chegam a ser alarmantes, especialmente quando evidenciam casos de turismo de voluntariado cujas ações perpetuam situações de pobreza a fim de continuarem a ofertar a atividade como fonte de renda para alguns empresários(as), sem preocupação com as populações que motivaram a iniciativa. Este livro é um desdobramento de uma dissertação de mestrado que acompanhou uma expedição de turismo de voluntariado, promovida por uma agência de turismo a uma comunidade na Amazônia Brasileira e, por meio da observação desta atividade, da realização de entrevistas com envolvidos(as), além de pesquisas documentais e bibliográficas sobre o tema e do mapeamento de outras experiências, procurou contextualizar o assunto de forma didática, reflexiva e crítica.