Navegando por Palavras-chave "Transmissão vertical"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização do vínculo mãe-filho e as oportunidades para o desenvolvimento motor de lactentes expostos e não expostos ao HIV(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-24) Ruivo, Camila Ortega [UNIFESP]; Sá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9259523998158401; http://lattes.cnpq.br/2018427448754822; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A transmissão vertical (TV) é uma das principais formas de transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em lactentes, portanto, a interrupção da amamentação é recomendada. O aleitamento materno é importante para a formação do vínculo mãe-bebê, sua interrupção pode afetar esse vínculo e, consequentemente, prejudicar os estímulos ofertados a esse lactente em seu ambiente familiar. Objetivo: Caracterizar o vínculo mãe-bebê, avaliar o desenvolvimento motor e os affordances domiciliares de lactentes expostos e não expostos ao HIV durante o primeiro ano de vida. Método: Participaram do estudo 48 lactentes e suas mães, sendo 21 expostos ao HIV e mães soropositivas e 27 não expostos e mães soronegativas. Foram avaliados lactentes de ambos os sexos nas idades de 4 a 12 meses atendidas no Serviço de Atenção Especializada (SAE/Infantil), ligada a Coordenadoria de Controle de Doenças Infecciosas (CCDI), que acompanha lactentes filhos de mães soropositivas de toda a Baixada Santista, as avaliações dos lactentes não expostos foram realizadas na Unidade Básica de Saúde da Vila Nova – Santos. As mães responderam ao protocolo de avaliação vínculo mãe-bebê e ao questionário dos Affordances no Ambiente Domiciliar (AHEMD), o desenvolvimento motor foi avaliado pela Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS). Foi realizado análise descritivas dos dados, ANOVA para comparação dos grupos em relação ao desenvolvimento, análise de correlação entre as variáveis vínculo mãe-bebê e as oportunidades no ambiente domiciliar; vínculo mãe-bebê. Resultados: Os lactentes do grupo exposto apresentam desenvolvimento típico independente da idade e apenas 1 lactente apresenta risco para o desenvolvimento, enquanto 5 lactentes não expostos apresentam risco. Doze lactentes, 6 expostos e 6 não expostos apresentam oportunidades no ambiente domiciliar classificadas como menos do que adequada; 13 apresentam oportunidades moderadamente adequadas no ambiente domiciliar (5 lactentes expostos e 8 não expostos ao HIV), 16 apresentam oportunidades adequadas (6 expostos e 10 não expostos ao HIV) e 7 apresentam oportunidades excelentes (4 expostos e 3 não expostos ao HIV). Já para o vínculo, 9 lactentes apresentam vínculo mãe-bebê fraco (7 expostos e 2 não expostos ao HIV) e os demais apresentam vínculo forte. A comparação dos grupos revelou diferença entre os grupos apenas para o vínculo, sendo que o grupo exposto tem maior escore do que o grupo não exposto, indicando que os lactentes expostos ao HIV têm menor vínculo. Há correlação entre vínculo mãe-bebê e grupo. Conclusão: os lactentes expostos ao HIV apresentaram menor vínculo mãe-bebê, mas não diferem em relação ao desenvolvimento motor e as oportunidades recebidas em ambiente domiciliar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes expostos ao HIV(Universidade Federal de São Paulo, 2015-02-06) Silva, Kaitiana Martins da [UNIFESP]; Carvalho, Raquel de Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7980384093582831; http://lattes.cnpq.br/5254507928794942; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The main form of transmission of the Immunodeficiency virus (HIV) in children is the vertical transmission. The HIV virus has preference for cells of the immune system and from the central nervous system. It can go through the hematoencephalic barrier causing delays in the psychomotor and sociocognitive development in these children. The investigation of the motor and cognitive development of infants exposed to the H IV virus, associated with the use of an antiretroviral, is of great importance as the positive diagnostic of the HIV virus only happens around the 18th month after the child's birthday. The goal of this study was to compare the motor and cognitive development of infants exposed ant not exposed to the HIV virus on their first 18 months of age. The re were 80 infants analysed in this transversal study between ages of 4, 8, 12 and 18 months which were divided in 2 groups: Experimental Group-EG (composed by infants, children of HIV positive mothers who follow medical treatment at the center of reference in the city of Santos) and Control Group-CG (composed of infants of mothers who were not exposed to the HIV virus). As evaluation tools the Bayley Scale of Infant and Toddler Development III (BSITD III) were used. The results demonstrated differences for the factor group in the motor and cognitive domain, and there were higher scores for the CG compared to the EG, regardless of the age. It was verified by the EG infants lower scores for the cognitive domain in the 8th and 18th month. In the categories of classification of the motor and cognitive development, the babies were classified as average, except one baby from the EG group with 18th months for motor development. To conclude, the infants who were exposed to the HIV and the antiretroviral therapy dont show alterations in the motor and cognitive development in the first 18 months of life but they show lower cognitive development in the 8th and 18th month.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo sobre o papel da placenta no bloqueio da transmissão vertical do SARS-CoV-2(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Almeida, Shirley dos Santos [UNIFESP]; Janini, Luiz Mario Ramos [UNIFESP]; Maricato, Juliana Terzi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8321096323728598; http://lattes.cnpq.br/5713863164263481; http://lattes.cnpq.br/7915132224513959A doença do coronavírus-19 (COVID-19) é uma doença viral causada pelo SARSCoV-2 e teve a sua origem descrita em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou situação de pandemia em razão da doença, que se propagou rapidamente e representou uma das maiores e mais ameaçadoras infecções virais da última década. O vírus causa infecções respiratórias e apesar de ser menos letal do que o SARS-CoV ou o MERS-CoV, a sua transmissão é muito mais fácil e rápida. Quando a infecção ocorria em indivíduos de grupos mais vulneráveis, a seriedade da doença era maior. No caso de mulheres grávidas, a COVID-19 aumentava o risco para condições desfavoráveis desde pré-eclâmpsia, tromboembolismo venoso, partos prematuros e até mesmo abortos e nascimentos de natimortos. As alterações no corpo causadas pela gravidez e também pela infecção podem ter servido como mecanismos para a progressão da doença e por isso era necessário entender se a placenta conseguiria proteger o feto nesse período. Este estudo teve como objetivo investigar o potencial da placenta de bloqueio da transmissão vertical do SARS-CoV-2. Para isso, células VERO E6 foram cultivadas, incubadas com extratos placentários e infectadas com SARS-CoV-2. Os sobrenadantes foram coletados para quantificar RNA viral por RT-qPCR (carga viral) e para avaliação da citotoxicidade, feita pela mensuração da liberação da enzima lactato-desidrogenase (LDH). Dessa forma podemos assumir que existem na placenta mecanismos de proteção e barreira que agem para bloquear a infecção, que ainda não foram totalmente perscrutados e que necessitam de mais estudos para um melhor entendimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Morbidade febril puerperal em pacientes infectadas pelo HIV(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2003-04-01) De Marcos, Andrea [UNIFESP]; Lunardi, Luciana [UNIFESP]; Lindsey, Prescilla Chow [UNIFESP]; Amed, Abes Mahmed [UNIFESP]; Castelo Filho, Adauto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: the morbidity in HIV-positive patients due to puerperal fever was studied and correlated to the method and duration of labor, the duration of premature rupture of the membranes, CD4+ cell count and the viral load (VL) at peridelivery. METHODS: a total of 207 HIV-positive women with prenatal examinations and deliveries between May 1997 and December 2001 were enrolled. Of these, 32 had natural childbirth and 175 had a cesarean section. Of the total of enrolled patients, 62.8% were submitted to elective cesarean section. The average age of the group was 27.4 years, and 25.6% were nulliparous and 26% were primiparous. At the moment of the delivery the average gestational age was 37.8 weeks. At the end of pregnancy the average of the CD4+ cell count was approximately 481 cells/mm³ and the viral load 49,100 copies/mL. RESULTS: puerperal morbidity occurred in 34 patients, with 33 after cesarean section and one after natural childbirth. The most usual intercurrent post-cesarean infection was that of the surgical wound (13% of the infection cases). Analyzed factors, such as delivery duration, duration of rupture of the membranes, number of CD4+ cells or the viral load at peridelivery, did not interfere in puerperal morbidity. CONCLUSIONS: puerperal morbidity was 16.8% and occurred more frequently after cesarean sections (18.9%) than after vaginal deliveries (3.1%). The other factors did not present a significant effect on puerperal morbidity.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sentidos da interrupção da amamentação devido infeção pelo vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1( HTLV-1)(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2017) Zihlmann, Karina Franco [UNIFESP]; Mazzaia, Maria Cristina [UNIFESP]; de Alvarenga, Augusta TherezaObjective: Understand the meanings of breastfeeding inhibition to prevent vertical transmission among women living with HTLV-1 (WLHTLV). Methods: A qualitative research with participant observation and in-depth interviews was undertaken, using a pretested thematic script, analyzed by means of Bardin's thematic content analysis. The participants were 13 people -11 women and two men -over 18 years of age, diagnosed with HTLV-1 and without co-infections. The study was undertaken at a private room in a specialized center in Sao Paulo between June/2006 and April/2008, where the researcher worked, so that she was familiar with and had access to the users. The subjects were selected by convenience, during the participant observation. The subjects' reports were recorded, transcribed and analyzed in search of senses and meanings to elaborate the categories. Excerpts were presented, identified by fictitious names. Results: Breastfeeding inhibition is a complex decision that is even more difficult in a context in which the health team does not know this infection. Conclusion: The lack of knowledge on HTLV-1 in the hospital context is a risk for the vertical transmission of this virus and entails significant emotional consequences. The health team needs information and education for comprehensive care and welcoming of WLHTLV's specific needs.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transmissão vertical do HIV em população atendida no serviço de referência em Maceió - Alagoas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-08-25) Rodrigues, Sueli Teresinha Cruz [UNIFESP]; Barros, Sonia Maria Oliveira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: the evolution of the Acquired Immunodeficiency Syndrome epidemic in Brazil brought a challenge to control the Human Immunodeficiency Virus (HIV) vertical transmission. The vertical or mother-child transmission of HIV is a route exposure which has multiple causes and the influence of factors associated with transmission of the virus varies according to the studied populations. Objectives: to identify the HIV vertical transmission rate in a reference service unit in the municipality of Maceió - Alagoas in a four-year period, to evaluate the maternal and fetal factors involved in the HIV vertical transmission and to identify pre-natal care, at delivery and birth follow-up actions related to the reduction of vertical transmission. Method: observational descriptive transversal retrospective study, evaluating 102 medical records of HIV positive women and their exposed children assisted by a specialized service unit in a four-year-time period. Results: Approximately 6.6% of children were infected, their mothers were aged 20 to 39 years and 66.6% had low formal education level, 40% did not attend any kind of pre-natal care service, 16.7% of their partners were unaware of their serologic condition; 5.9% of these women had sexual intercourse with multiple partners. Mothers of 75% of the infected children did not undergo prophylaxis with antiretroviral (ARV) and viral load test during pre-natal care. There was a higher percentage of children who did not initiate the prophylaxis with antiretroviral in the infected groups and a tendency for a higher percentage (50.0%) that was breastfed in the same group (p- 0.058). There was a higher percentage of women (84.10%) who used ARV during childbirth and children (91.5%) who started prophylaxis with ARV within the first 24 hours in the non-infected group. Conlusion: it was observed that the incidence of HIV vertical transmission in the reference service unit in the municipality of Maceió - Alagoas in a four-year-time period selected for the study (January 2002 to December 2006) was 6.6%. Those infected children did not have the opportunity for prophylaxis of HIV vertical transmission, which ratifies the urgency of an increase in the anti-HIV tests availability for pregnant women and supervision of the actions. Concerning the vertical HIV transmission, actions that address education, mainly of the young people and the use of condom during sexual intercourse are still fundamental. By means of such actions as well as prophylaxis of the vertical transmission, even if it is not possible to eliminate HIV infection in the pediatric population, we will, at least, transform such conditions in a matter of lesser extent, potentially controlled by the Public Health Department.