Navegando por Palavras-chave "Treinamento cirúrgico."
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- ItemEmbargoAdaptação transcultural e validação para o Português do Brasil da escala “Objective Structured Assessment of Laparoscopic Salpingectomy” (OSA-LS)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-27) Amorim, Andrea Giroto [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Ruano, José Maria Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/8840004947952367; http://lattes.cnpq.br/2545470341657690; http://lattes.cnpq.br/4450762751949968O ensino cirúrgico estrutura-se no aprendizado com educação, treinamento e avaliação baseados em evidência e proficiência. Nesse contexto, a avaliação de cirurgiões ginecológicos em laparoscopia é um desafio. A escala OSA-LS (Objective Structured Assessment of Laparoscopic Salpingectomy) foi criada em 2008 com a proposta de avaliar o desempenho em cirurgias laparoscópicas ginecológicas. Trata-se de um método sistemático, estruturado e objetivo para avaliar o cirurgião em treinamento e assim, para ter esta ferramenta disponível para uso no Brasil propusemos a adaptação transcultural. O objetivo deste trabalho foi traduzir, adaptar e validar para a língua portuguesa do Brasil a escala OSA-LS. Seguimos a metodologia proposta pela Organização Mundial da Saúde e após concluir as etapas de tradução, reunião com especialistas, retrotradução e ajustes finais, chegamos a uma escala disponível para ser validada em nossa realidade. Na etapa de validação, foram utilizados vídeos de salpingectomias laparoscópicas realizadas por cirurgiões iniciantes, intermediários e experientes. Os vídeos foram coletados entre agosto/2018 e março/2020, fornecidos por cirurgiões que operaram pacientes acompanhadas no ambulatório de Videolaparoscopia Ginecológica do Hospital São Paulo – UNIFESP. Três laparoscopistas ginecológicos experientes utilizaram a escala OSA-LS traduzida na avaliação dos vídeos e opinaram sobre o entendimento da mesma. Os avaliadores não encontraram dificuldades ao utilizar a versão adaptada transculturalmente da escala OSA-LS. A avaliação independente e cega dos vídeos demonstrou que a ferramenta foi capaz de diferenciar bem os grupos, com notas bastante distintas entre iniciantes, intermediários e experientes. Entretanto, a medida do grau de concordância entre os três observadores mostrou uma variação importante. Este achado limita o uso da escala em nosso meio como uma ferramenta objetiva capaz de avaliar o aprendizado laparoscópico. Apesar do processo de tradução e adaptação transcultural da escala OSA-LS para o português do Brasil ter sido finalizado com sucesso, o uso desta escala em nossa realidade não se mostrou válido, com grande discrepância entre os avaliadores.