Navegando por Palavras-chave "Unidade de Terapia Intensiva Neonatal"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)A atuação de terapeutas ocupacionais em uma Unidade de Terapia Intensiva para Neonatos de risco(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-31) Meira, Caroline Hatsue Sato [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/2334750202821610; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) atestam que há cerca de 30 milhões de recém nascidos prematuros e doentes que necessitam de tratamento especializado para sobreviverem. A assistência em terapia intensiva tem se constituído como uma das mais complexas respostas dos sistemas de saúde a esses bebês e suas famílias, demandando o uso de tecnologias avançadas e profissionais capacitados para tomarem decisões rápidas e imediatas. O terapeuta ocupacional é um dos profissionais previstos na composição da equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Este estudo teve o objetivo de investigar a atuação de terapeutas ocupacionais que atuam em unidades de terapia intensiva para neonatos de risco (UTIN). Pesquisa qualitativa utilizou um roteiro de entrevista semi-estruturada para a coleta de dados. As participantes da pesquisa foram cinco terapeutas ocupacionais que atuam em UTIN em hospitais nas cidades de Niterói - RJ, Ribeirão Preto - SP, duas de Belo Horizonte - MG e Brasília - DF. Os resultados encontrados apontaram desconhecimento da equipe interdisciplinar acerca do trabalho do profissional terapeuta ocupacional; dificuldades de inserção nas equipes de UTIN; necessidade de formação desde a graduação; as práticas profissionais contemplam os bebês e seu desenvolvimento e bem estar na UTI e orientação com familiares acerca do cotidiano e suas ocupações. Espera-se que os resultados possam contribuir para futuras pesquisas na área e forneçam subsídios para a formação de futuros profissionais na área de neonatologia.
- ItemEmbargoComunicação da equipe de enfermagem com a família de recém-nascidos em unidades de terapia intensiva neonatal: revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-27) Arcangelo, Eduarda Murari Matteucci Tavares [UNIFESP]; Guareschi, Ana Paula Dias França [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4209449928426580; http://lattes.cnpq.br/8103416922492885Objetivo: Identificar na literatura as evidências de comunicação entre a equipe de Enfermagem e a família de recém-nascidos em unidades de terapia intensiva neonatal. Método: Revisão integrativa nas principais bases de dados, com os descritores combinados entre si, incluídos textos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2014 e 2024. Resultados: Localizados 428 artigos, após análise dos critérios de inclusão obteve-se a amostra de 16 artigos. Da análise dos estudos, emergiram três categorias temáticas: Comunicação Empática e Eficaz; Capacitação e Envolvimento dos Pais; Desafios e Necessidades de Treinamento em Comunicação. Conclusão: A comunicação eficaz entre a equipe de enfermagem e as famílias no contexto do alto risco é essencial para o cuidado centrado no paciente, reduzindo o estresse parental e promovendo maior participação no cuidado dos recém-nascidos. Treinamentos em habilidades comunicativas são recomendados para melhorar os resultados. Pesquisas adicionais são necessárias para avaliar estratégias de comunicação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estratégias de ensino para a capacitação da equipe de saúde em cuidados paliativos em unidade de terapia intensiva neonatal(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Verdi, Leticia Hessel [UNIFESP]; Balbino, Flávia Simphronio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8815718989140425; http://lattes.cnpq.br/1430858584098678Objetivo: mapear evidências científicas sobre os estratégias educacionais para o preparo da equipe primária de saúde na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no atendimento ao Recém-Nascido e família em cuidados paliativos. Método: revisão de escopo realizada de 2018 a 2023, nas bases de dados Pubmed, BDENF, Medline e LILACS de acordo com as recomendações do The Institute Joanna Briggs. Foram selecionados 07 estudos, apresentados no diagrama de fluxo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analysis. Resultado: os estudos mapeados foram categorizados em três estratégias educacionais para o cuidado paliativo em neonatologia: (1) Abordagem expositiva teórica; (2) Discussão clínica e (3) Simulação. Conclusão: os dados encontrados sugerem há necessidade de treinamento dos profissionais de saúde desde a formação na graduação, dentro das diversas modalidades de ensino apresentadas, assim como a elaboração e a implementação de protocolos de capacitação continuada aos profissionais que atuam em unidades neonatais, uma vez que abordagens em cuidados paliativos preveem uma atenção integrada no cuidado ao RN e à sua família.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Instrumentos padronizados de avaliação do comportamento do recém-nascido no cuidado em unidade de terapia intensiva neonatal: revisão sistemática de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-31) Castilho, Luísa Volpato [UNIFESP]; Zihlmann, Karina Franco [UNIFESP]; Sá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9259523998158401; http://lattes.cnpq.br/8737042226108033; http://lattes.cnpq.br/3597611161820103; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: ao ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) o recém-nascido (RN) inicia uma experiência que pode ser pouco acolhedora e que pode trazer riscos de desenvolvimento de alterações de ordem neurológica, comportamental ou socioemocional. É possível afirmar que intervenções que visem a humanização de cuidado nesse contexto possam ser redutores de estresses do RN, contudo observa-se a necessidade de instrumentos padronizados para avaliar o seu comportamento de modo a nortear o planejamento de intervenções na UTIN. Objetivo: identificar na literatura científica instrumentos de avaliação do comportamento do RN - entre zero e vinte e oito dias de vida - internado em UTIN, com vistas a obter informações relevantes para o cuidado nesse contexto. Metodologia: realizou-se uma revisão sistemática envolvendo artigos científicos completos e de acesso livre publicados no período de 2000 e 2022 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-Saúde), BVS-PSI e PsycInfo. Os descritores foram combinados em pares e lógica booleana “AND”, sendo utilizados os seguintes descritores: "Neonatal Care Unit AND Psychology” [AND] “Neonatal behavior observation” [AND] “Child Development AND Neonatal” [AND] “Neonatal Psychology” [AND] “Neonatal scale” [AND] “Behavior scale AND neonatal” [AND] “Behavior assessment AND neonatal”. Resultados: após a seleção foram incluídos 39 artigos que abordavam 12 diferentes tipos de instrumentos. Os artigos foram analisados em três categorias: (1) Instrumentos específicos para avaliação da dor do RN no contexto da UTIN; (2) Escala de avaliação do comportamento frente à estimulação pelo toque; e (3) Instrumentos padronizados de avaliação do comportamento do RN na UTIN. Conclusão: a maior parte dos instrumentos encontrados é utilizada para avaliar a dor do RN após a submissão à algum procedimento, sendo este um achado importante e que precisa ser difundido na prática clínica, visto que são pouco utilizados neste contexto. Foram, ainda, encontrados instrumentos que observam o comportamento do RN e que avaliam como ele responde ao toque. Os instrumentos encontrados são importantes para nortear o planejamento de ações preventivas e de promoção de cuidado. São necessários mais estudos a respeito da avaliação do comportamento do RN em UTIN, principalmente relacionados com a área da Psicologia.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Produção de conhecimento sobre o cuidado centrado na família em pediatria e neonatologia: contribuição da enfermagem brasileira, uma revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Silva, Priscila Ferreira [UNIFESP]; Balbino, Flávia Simphronio [UNIFESP]; Cruz, Andreia Cascaes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5216058641905813; http://lattes.cnpq.br/8815718989140425Resumo: Identificar as produções de conhecimento nacionais, sobre o cuidado centrado na família em contexto pediátrico e neonatal a partir de pesquisas produzidas no período de 2011 a 2021. Método: revisão de escopo fundamentada na metodologia do Instituto Joanna Briggs. Utilizou-se as bases de dados Scientific Electronic Library Online, (Scielo), e PubMed Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MedLine); Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) para identificação dos estudos a pergunta norteadora:“ Quais produções de conhecimento vêm sendo realizadas no Brasil sobre o CCPF no contexto pediátrico/ neonatal pela enfermagem brasileira?”. Resultados: a busca identificou 22 estudos que atenderam o critério de inclusão e constataram a contribuição brasileira com a produção de acervos de pesquisa sobre o Cuidado Centrado na Família. Evidenciou-se quatro categorias temáticas representativas relacionadas ao cuidado centrado na família: na experiência da equipe; na experiência da família, na construção e validação de instrumentos para a sua aplicabilidade e reflexões acerca deste modelo de cuidado. Conclusão: o mapeamento dos estudos evidenciaram que os profissionais de saúde percebem o impacto benéfico do cuidado centrado na família para uma assistência qualificada, no entanto ainda existe uma inanidade entre o conhecimento e o exercício dos pressupostos abordados neste modelo de cuidado, ressaltam a importância do aprendizado deste conteúdo na formação acadêmica. Para usufruir dos benefícios da efetivação desse ideal de cuidado, ainda é preciso a instauração de projetos que proporcionem o aprendizado por parte da equipe de saúde e dos familiares que serão alvo do cuidado e assistência juntamente com a criança.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O que pais e profissionais de saúde olham quando dizem que um recém-nascido internado em Unidade de Terapia Intensiva está com dor?(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-10) Borten, Julia Baptista Lopes [UNIFESP]; Barros, Marina Carvalho de Moraes [UNIFESP]; Balda, Rita de Cassia Xavier [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6272980451148858; http://lattes.cnpq.br/6729971375293260; http://lattes.cnpq.br/5614419149040112Introdução: Recém-nascidos (RN) internados em UTI são expostos a inúmeros procedimentos dolorosos que se associam à maior morbimortalidade e a alterações do desenvolvimento na infância. Avaliar a dor desses pacientes é um desafio não só por eles serem pré-verbais, mas também pela presença de dispositivos necessários para a monitorização e suporte cardiorrespiratório que dificultam essa avaliação. Não se sabe onde adultos olham para avaliar se o RN criticamente doente tem dor. Objetivo: Verificar o foco do olhar e a percepção de dor de adultos ao avaliar a dor de RN em cuidados intensivos à beira do leito. Método: Estudo observacional, analítico, transversal, no qual pediatras (PED), técnicas de enfermagem (ENF) e pais (PAIS) avaliaram a dor de RN criticamente doentes. Os participantes avaliaram um RN por 20 segundos, sendo o foco do olhar verificado por óculos de rastreamento visual. Ao término eles responderam se o neonato estava com dor ou não, e em caso positivo, conferiram um escore de acordo com a sua intensidade (0=ausência de dor; 10=dor máxima). A concordância entre os grupos quanto à percepção de dor foi verificada pelo coeficiente Kappa. Os desfechos do rastreamento visual - número e tempo das fixações visuais em quatro áreas de interesse (AI) [face, tronco e membros superiores (MS) e inferiores (MI)] foram comparados entre os grupos pelo Teste de Kruskall Wallis. A comparação das características dos adultos e os desfechos do rastreamento visual, em relação à percepção de dor presente ou ausente foram realizadas por modelos de equações de estimação generalizada com distribuição binomial e estrutura de correlação exchangeable. Resultados: Foram estudados 62 adultos (21 PED, 23 ENF e 18 PAIS) que avaliaram 27 RN (idade gestacional 31,8±4,4 semanas; peso ao nascer 1645±1234 gramas). O número de RN avaliados e a concordância quanto à percepção de dor entre os grupos foram: - PED vs.ENF(19 RN; Kappa 0,269); - PED vs. PAIS (13 RN; Kappa 0,133); - ENF vs. PAIS (14 RN; Kappa 0,054); - PED vs. ENF vs. PAIS (11 RN; Kappa 0,261). Os adultos fixaram o olhar mais na face (96,8%) e tronco (96,8%), seguidos dos MS (74,2%) e MI (66,1%). PAIS realizaram maior número de fixações no tronco que ENF (11,0 vs. 5,5 vs. 6,0; p=0,023), sem diferença para as demais AI. Controlado para as variáveis do rastreamento visual, cada segundo de fixação ocular nas AI (1,213; IC95% 1,034-1,422; p=0,018) e nos MS (1,066; IC95% 1,029-1,104; p<0,001) aumentou a chance de percepção de dor presente. Conclusão: Adultos ao avaliarem a dor à beira do leito de RN criticamente doentes fixam o olhar na face, tronco e MS e MI; e o tempo de fixação do olhar nos MS associou-se à percepção de dor presente.