Navegando por Palavras-chave "Violência escolar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescentes em conflito com a lei e violência escolar: Uma perspectiva além do estereótipo de ameaça à sociedade(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-27) Lima, Thila Pedrozo [UNIFESP]; Crochick, José Leon [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5516424346600815; http://lattes.cnpq.br/1693420235077508Esta pesquisa teve como objetivo compreender a relação de adolescentes em conflito com a lei com duas formas de violência escolar, o preconceito e o bullying. Com base na revisão literária de produções acadêmicas sobre o assunto dos últimos cinco anos (2017 a 2022), buscou-se compreender quais são os desafios que estes adolescentes encontram para permanecer na escola e para estabelecer uma aprendizagem significativa. As formas de violência escolar e a realidade escolar vivida por adolescentes em conflito com a lei foram analisadas, principalmente, à luz dos escritos sobre educação de Theodor W. Adorno, teórico da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Observou-se que esse grupo social enfrenta diversas dificuldades por ser vítima de discriminação em um contexto em que talvez não seja considerada sua necessidade de inclusão. Concluiu-se que é necessário elaborar formas para inclusão escolar de adolescentes em conflito com a lei a partir da compreensão das especificidades deste grupo social, investir na formação de professores para reflexão crítica sobre sua realidade e na criação de estratégias pedagógicas que colaborem para a criação de efetivo vínculo escolar.
- ItemEmbargoAvaliação da efetividade do Programa Elos 2.0 em violência entre pares alunos do ensino fundamental I(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Shimizu, Raquel Fernandes [UNIFESP]; Caetano, Sheila Cavalcante [UNIFESP]; Sousa, Marília Mendes Moreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9706910770322748; http://lattes.cnpq.br/4054738146503695; http://lattes.cnpq.br/6088404543814290As crianças em nosso estudo participaram do Programa Elos 2.0, uma variante do Jogo do Bom Comportamento (Good Behavior Game), desenhado para promover comportamentos prósociais. Nosso objetivo era avaliar a efetividade do programa na redução da violência entre alunos do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental I de escolas públicas. Realizamos um ensaio controlado randomizado, recrutando 2.267 participantes de cinco a 10 anos de 11 escolas na região Nordeste do Brasil, especificamente nas cidades de Eusébio e Fortaleza, Ceará. Usando uma versão modificada do Questionário Revisado de Bullying/Vitimização de Olweus com respostas binárias (sim/não), comparamos 1.112 indivíduos que receberam a intervenção com 1.155 participantes no grupo de controle. Nossa análise revelou que não houve diferença significativa nos escores de comportamento violento entre pares após a intervenção. Ajustando para idade e sala de aula usando regressão logística multinível, não encontramos efeitos significativos da intervenção na melhoria do Tipo I (p = 0,548) ou do Tipo II (p = 0,633). Conclusão: não encontramos uma redução significativa na violência entre pares entre alunos do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental. Isso destaca a necessidade de mais pesquisas para explorar estratégias alternativas ou modificações em programas existentes para abordar efetivamente a violência entre pares em ambientes escolares.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Programa Saúde na Escola e a interface com a prevenção de violência na percepção da equipe e professores das escolas participantes em Foz do Iguaçu(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-01) Euclides, Ingrid Nascimento; Weiler, Rosa Maria Eid; Vitalle, Maria Sylvia de Souza; http://lattes.cnpq.br/1917693279057509; http://lattes.cnpq.br/5100478678646372Tratou-se de um estudo qualitativo com o objetivo de compreender a atuação do Programa Saúde na Escola (PSE) no município de Foz do Iguaçu, como um meio de prevenção à violência contra adolescentes, segundo a percepção da equipe do programa e dos professores. O método utilizado para a obtenção dos dados deu-se em duas etapas: primeiro, por meio de questionário que apresentou uma visão dos participantes sobre o programa, segundo, por entrevista semiestruturada com participantes que desejaram prosseguir na pesquisa. As falas foram transcritas e analisadas por análise de conteúdo de Bardin. Os resultados indicaram que a atuação do programa tem dificuldades, que afetam o desenvolvimento das ações. As ações são mais voltadas para outras temáticas e poucas na prevenção à violência. Existem falhas na comunicação entre equipe do PSE e professores, afetando o planejamento, articulação e execução das ações. Há recorrência da queixa entre os profissionais de falta de capacitação para trabalhar com violência. Na literatura, encontraram-se alguns estudos que pontuaram os mesmos problemas estruturais do programa no que se refere à comunicação e planejamento. Por fim, reconhecemos que o tema é necessário e urgente de ser trabalhado para evitar mortes de crianças, adolescentes e trabalhadores da educação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência contra professores: uma análise a partir de dados produzidos pelo sistema de avaliação da educação básica (SAEB 2019)(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Silva, Daniel Vieira da; Minhoto, Maria Angélica Pedra; Dias, André Luiz Vieira; http://lattes.cnpq.br/0089874187263445; http://lattes.cnpq.br/6564510847928702; https://lattes.cnpq.br/0331120748424108A violência praticada por estudantes contra professores é uma ação, cuja tentativa de compreensão, pode ser definida a partir da investigação de variáveis contextuais que influenciam a exposição à violência no ambiente escolar. Um recorte da violência definido por meio da agressão física e psicológica direcionada ao corpo docente, tratada nesta pesquisa como uma expressão da violência social. E mesmo com suas especificidades, a escola é uma instituição que faz parte de uma estrutura social, histórica e constituída sob condições objetivas e materiais, sustentadas e relacionadas com a subjetividade de indivíduos. O objetivo principal dessa pesquisa está concentrado na análise de dados, fornecidos por professores do Ensino Médio da Rede Estadual, preenchidos no questionário aplicado pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB 2019, sobre violência. O referencial teórico utilizado na observação e discussão dos resultados está baseado principalmente em T. W. Adorno, uma contribuição para o tema, principalmente na relação entre educação e violência. Sendo as principais obras utilizadas: Educação e Emancipação e Dialética do Esclarecimento; a primeira de Adorno e a segunda, do mesmo autor, elaborada em coautoria com Max Horkheimer. Por fim, a importância de se pesquisar a violência nas escolas brasileiras, justifica-se por ser um problema confirmado pelo SAEB 2019 e já apontada em anos anteriores. É fundamental entender as variáveis que contribuem essa prática, a fim, de se evitar que essa violência aconteça.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A violência escolar na voz dos adolescentes: possibilidades para o cuidado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-17) Pereira, Adriana Dall Asta [UNIFESP]; Ohara, Conceicao Vieira da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4605728272646234; http://lattes.cnpq.br/9037961922019334; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo teve por objetivos compreender as vivências e experiências de adolescentes com a violência como um acontecimento na vida e na sua socialização no cotidiano da escola; analisar as vivências e experiências dos adolescentes com o cotidiano da violência no espaço da escola e discutir essas vivências e experiências como estratégias de condução do tema violência no espaço da escola, na prática educativa em saúde mediada pelo(a) Enfermeiro(a) promotora de saúde. Método: Foi utilizada a investigação qualitativa e, para produção de dados, o Método Criativo Sensível, com 20 adolescentes de uma escola de ensino fundamental da rede pública no sul do Brasil, no período de dezembro de 2012 a janeiro de 2013. Nesse cenário, foram realizadas as dinâmicas de criatividade e sensibilidade corpo saber e tecendo estórias. Ao corpus textual foram aplicadas as ferramentas analíticas da Análise de Discurso Francesa. Resultados: Dessa forma, foi possível estruturar três categorias analíticas: Escola como espaço de (des)construção do ser humano; as drogas no cotidiano dos adolescentes: motivação para a violência na escola; e a necessidade de apoio à Família: ultrapassando as dificuldades nas relações intrafamiliares. Os resultados apontaram um contexto escolar violento, tendo como origem tanto o indivíduo quanto o meio em que ele está inserido. Considerações Finais: Acredita-se ser importante estimular esses adolescentes por meio de uma educação transformadora para promover o respeito pelas diferenças e para estimular esses adolescentes a lidarem com as adversidades, buscando a formação de sujeitos livres, saudáveis e capazes de construírem-se ou reconstruírem-se positivamente, ainda que em ambiente desfavorável.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Violência nas escolas brasileiras: fatores associados e avaliação de um programa de prevenção(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Gusmões, Júlia Dell Sol Passos [UNIFESP]; Sanchez, Zila van der Meer [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9110200572507368; http://lattes.cnpq.br/4532982335931636; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliação do programa de prevenção ao uso de drogas #Tamojunto em relação aos padrões de violência encontrados na escola (artigo 1) e responder se o uso de drogas prediz o envolvimento em eventos violentos após 9 meses entre estudantes que participaram da avaliação do programa (artigo 2). Método: Um ensaio controlado randomizado entre 6.637 alunos de 72 escolas em 6 cidades brasileiras foi conduzido com coletas no baseline e 9 e 21 meses após o baseline. Análises longitudinais usando GEE (Generalized Estimating Equations) foram utilizadas para avaliar o efeito do programa nos 9 meses e nos 21 meses para bullying e violência física, tanto no total quanto para análises estratificadas por idade e sexo. Para as análises de predição de violência escolar utilizou-se uma CFA (Confirmatory Factor analysis) para validar os componentes de violência do questionário e regressão linear para avaliar se as variáveis do baseline referentes ao uso de drogas no último mês (álcool, tabaco, maconha, inalantes, cocaína e binge), envolvimento em episódios de violência (bullying e agressões verbal, física e sexual) e fatores sociodemográficos (sexo, classe socioeconômica, idade e grupo) impactam a violência após 9 meses. Resultados: Foi encontrado que o programa #Tamojunto reduziu a chance de receber bullying nos 9 meses de acompanhamento, principalmente para meninas de 13 a 15 anos (OR = 0,59, 95% IC [0,42, 0,84] e p = 0,003). O efeito não se manteve no tempo, perdendo a significância no acompanhamento de 21 meses. Não foi encontrado efeito para a prática de bullying nem para sofrer ou praticar violência física. Em relação às análises de possíveis fatores de risco, foi encontrado que o envolvimento anterior em episódios violentos (?=0,409, p<0,001), uso de álcool (?=0,076, p=0,038) e inalantes (?=0,036, p=0,035) predisseram maior envolvimento em eventos de violência depois de 9 meses. Ao contrário, ser do sexo feminino (?=-0,044, p=0,001) aparece como possível fator de proteção. Conclusões: Conclui-se que o programa #Tamojunto pode ter efeito de curto prazo para bullying entre meninas, porém adaptações no programa podem ser necessárias para que tal efeito se sustente ao longo do tempo. Além disso, é importante que programas de prevenção de uso de drogas abordem componentes para a prevenção tanto da violência quanto do uso de drogas simultaneamente.