Navegando por Palavras-chave "lesão renal aguda"
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- ItemSomente MetadadadosAntagonista do receptor b1 de bradicinina inibe a nefrotoxicidade induzida por cisplatina em modelo de melanoma murino(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-12-31) Monteiro, Ana Paula Fernandes da Silva [UNIFESP]; Keller, Alexandre de Castro Keller [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A cisplatina ainda é um dos tratamentos mais utilizados contra diferentes tumores sólidos, sendo seu uso limitado pela nefrotoxicidade e o risco do desenvolvimento de lesão renal aguda (LRA). Tendo em vista que o receptor de bradicinina B1R já foi associado tanto com a nefrotoxicidade pela cisplatina quanto com o controle da agressividade de tumores, nosso objetivo foi estudar a influência do seu antagonista Lys-(Des-Arg9,Leu8)-bradykinin (LDALBK) em um modelo experimental de quimioterapia com cisplatina. No modelo clássico de LRA por cisplatina, o pré-condicionamento dos animais com LDALBK inibiu tanto a morte das células tubulares quanto a expressão, no tecido renal, de moléculas pró-inflamatórias como o TNF-?, preservando a função renal dos animais. Essa mesma abordagem durante um protocolo de quimioterapia, em animais inoculados com o melanoma murino B16F10, foi capaz de inibir a nefrotoxicidade inerente à cisplatina sem influenciar sua atividade antineoplásica. O tratamento com cisplatina estabilizou o crescimento tumoral, inibindo tanto a mitose celular quanto a formação de vasos, sendo esse mesmo fenômeno observado nos animais pré-condicionados com LDALBK, mostrando que o antagonismo do receptor B1R não influencia o controle tumoral pela quimioterapia. Além da nefrotoxicidade, a cisplatina também age sobre o sistema imunológico, sendo associada com o desenvolvimento de um quadro de imunossupressão. Nesse sentido, observamos que o pré-condicionamento dos animais com o LDALBK preserva a capacidade dos linfócitos T e dos macrófagos de responder in vitro a estimulação via TCR e receptor TLR-4. Portanto, nossos dados indicam que o antagonismo do receptor B1R durante um protocolo de quimioterapia pode ser uma alternativa para melhorar o prognóstico do tratamento.
- ItemSomente MetadadadosAvaliação epidemiologica dos pacientes do Hospital do Servidor Publico Estadual de São Paulo (HSPE-SP) com lesão renal aguda e insuficiência renal crônica agudizada(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-31) Azedo, Franciana Aguiar [UNIFESP]; Schor, Nestor Schor [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação frequente em pacientes hospitalizados e com pior desfecho clínico, com diferenças importantes nas etiologias e evolução, dependendo do local estudado. Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico e etiológico das LRAs dos pacientes avaliados pelo grupo de IRA do HSPE (GIRAHSPE) no período de 03/2012 a 02/2013 e comparar com dados epidemiológicos e demográficos de períodos anteriores. CASUISTICA: Estudo prospectivo avaliando: idade, sexo, etiologia, clinicas de origem, doenças associadas (DA), evolução e mortalidade. Fatores de exclusão: pacientes dialíticos, incluídos em outros estudos e idade menor que 18 anos. Analise estatística: Testes de distribuição de frequência e variância (ANOVA), Qui Quadrado e Kruskal-Wallis. Resultados: os dados do nosso estudo foram comparados com os 2 períodos anteriores acompanhados pelo GIRAHSPE estudo 1 de 01/2000 a 12/2001, com 560 pacientes: 372 LRA e 188 IRCag e estudo 2, de 01/2003 a 12/2004, com 981 pacientes, 477 LRA e 504 IRCag; e nosso estudo (3) com 277 LRA e 450 IRCag. HAS foi a comorbidade mais prevalente nos 3 estudos. A diálise foi mais indicada no estudo 3, 48% dos pacientes LRA e 51% IRCag, a mortalidade foi maior no estudo 2 com 27% LRA e 41,5% IRCag. Houve um aumento de IRC agudizada X LRA com o decorrer dos anos chegando a inversão no último período e a gravidade dos pacientes não foi linear, não permitindo assim a conclusão de fatores prevalentes semelhantes no desencadeamento de LRA ou IRCag nos três períodos de estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da hiperoxalúria na disfunção renal aguda num modelo experimental de lesão de isquemia e reperfusão(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-11-27) Silva, Reinaldo Correia da [UNIFESP]; Pacheco-Silva, Alvaro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A lesão renal aguda (LRA) é definida como uma rápida perda de função renal devido a danos ao órgão, resultando na retenção dos produtos de metabolismo, tais como toxinas urêmicas. No transplante renal, a LRA é um grande fator de risco para menor sobrevivência do enxerto a longo prazo. A LRA causada por isquemia e reperfusão (I/R) induz a disfunção renal associada com marcadores específicos de inflamação, tais como TNF-α. Por outro lado, a I/R pode contribuir para a deposição de cristais de oxalato de cálcio (CaOx) nos túbulos renais, causando danos adicionais em células epiteliais tubulares, induzindo necrose e levando a atrofia tubular progressiva e fibrose intersticial. Nesse estudo buscamos avaliar se a deposição de cristais de oxalato de cálcio aumentam o dano renal em ratos com lesão renal aguda, e analisar como os animais expostos à I/R evoluem quando submetido a uma sobrecarga de CaOx. Os ratos receberam uma solução com etileno glicol 0,8% (EG) na água, por um período de 4 semanas. Após, foram submetidos a 60 minutos de isquemia renal. A lesão de I/R foi analisada 24 horas após o restabelecimento do fluxo sanguíneo renal. Creatinina e uréia sérica, histologia do tecido renal e expressão gênica das proteínas foram avaliadas. A adição de EG aumenta o volume urinário e reduz o pH da urina, promovendo também a presença de cristais nos túbulos renais, característico de deposição de oxalato de cálcio. Os níveis de creatinina e uréia séricas aumentaram nos animais submetidos I/R, em comparação ao grupo controle, sendo que o tratamento com EG mostrou um aumento destes parâmetros, de forma significativa em relação ao grupo I/R. Também foi observado maior expressão de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1b, CIN-2, CIN-3, TNF e IL-6 no grupo EG+IR, com um subsequente aumento de colágeno e maior expressão α-SMA. Assim, podemos concluir que a deposição de cristais no túbulo renal aumenta a disfunção renal, aumentando o processo inflamatório, causando alteração tecidual, levando a um quadro de fibrose renal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do exercício aeróbico na fase de recuperação da lesão renal aguda induzida por gentamicina em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-02-28) Oliveira, Clemerson dos Santos [UNIFESP]; Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A gentamicina (G) é um antibiótico muito utilizado para tratar infecções causadas por bactérias Gram-negativas, porém seu efeito colateral principal é a necrose tubular aguda e geração de espécies reativas de oxigênio (ROS). A atividade física regular é uma forma não farmacológica para prevenir muitas doenças, como a hipertensão e/ou diabetes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do exercício aeróbico na fase de recuperação da lesão renal aguda (LRA) induzida pela G em ratos. Métodos: Ratos Wistar machos com 12 semanas de idade foram distribuídos em 4 grupos (n = 6): A10+R30 e G10+R30 receberam água (veículo) ou G (100 mg/kg/dia, ip), respectivamente, durante 10 dias e ambos os grupos permaneceram 30 dias em repouso; A10+EX30 e G10+EX30 receberam água ou G, respectivamente, durante 10 dias e ambos treinaram por 30 dias. O treinamento físico foi realizado em esteira, a 16m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana durante 4 semanas. Os ratos foram colocados em gaiolas metabólicas para avaliação individual dos dados metabólicos (diurese, ingestão alimentar e hídrica e massa corporal), análise da função renal (creatinina, ureia, proteinúria), óxido nítrico (NO) e TBARS, em 2 períodos: depois de 10 dias com água ou G e após 30 dias de repouso ou exercício. Os rins foram coletados para dosagem de NO, TBARS, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa total (GSH) e análise histológica. Resultados: No 10º dia de G, a função renal estava prejudicada, mas foi restaurada após 30 dias de descanso ou exercício sem diferença estatística entre esses grupos. Nos grupos G10+EX30 vs. G10+R30, a síntese de NO estava aumentada no plasma e urina e reduzida no tecido renal; os níveis de TBARS estavam reduzidos no plasma, urina e tecido renal, enquanto que os antioxidantes CAT e GSH estavam aumentados (p<0,05); entre esses dois grupos não houve diferença estatística na análise histológica. Conclusão: O exercício aeróbico restaurou o NO, reduziu as ROS e aumentou a defesa antioxidante, sem prejudicar a recuperação da LRA induzida por G nos animais, sugerindo que o treinamento poderia ser utilizado como uma ferramenta coadjuvante, benéfica no tratamento da nefrotoxicidade, protegendo o rim frente a novas lesões.
- ItemAcesso aberto (Open Access)The effect of hypoxia and reoxygenation in the response of mesangial cells to angiotensin II in vitro(Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2013-12-01) Razvickas, Clara Versolato [UNIFESP]; Borges, Fernanda Teixeira [UNIFESP]; Oliveira, Andréia Silva De [UNIFESP]; Schor, Nestor [UNIFESP]; Boim, Mirian Aparecida [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUCTION: Mesangial cells (MC) may be involved in the glomerular alterations induced by ischemia/reperfusion injury. OBJECTIVE: To evaluate the response of immortalized MC (IMC) to 30 minutes of hypoxia followed by reoxygenation periods of 30 minutes (H/R30) or 24 hours (H/R24). METHODS: The intracellular calcium concentration ([Ca+2]i) was measured before (baseline) and after adding angiotensin II (AII, 10-5 M) in the presence and absence of glybenclamide (K ATP channel blocker). We estimated the level of intracellular ATP, nitric oxide (NO) and PGE2. RESULTS: ATP concentration decreased after hypoxia and increased after reoxygenation. Hypoxia and H/R induced increases in basal [Ca+2]i. AII induced increases in [Ca+2]i in normoxia (97 ± 9%), hypoxia (72 ± 10%) or HR30 (85 ± 17%) groups, but there was a decrease in the response to AII in group H/R24 since the elevation in [Ca+2]i was significantly lower than in control (61 ± 10%, p < 0.05). Glybenclamide did not modify this response. It was observed a significant increase in NO generation after 24 hours of reoxygenation, but no difference in PGE2 production was observed. Data suggest that H/R injury is characterized by increased basal [Ca+2]i and by an impairment in the response of cells to AII. Results suggest that the relative insensibility to AII may be at least in part mediated by NO but not by prostaglandins or vasodilator K ATP channels. CONCLUSION: H/R caused dysfunction in IMC characterized by increases in basal [Ca+2]i during hypoxia and reduction in the functional response to AII during reoxygenation.
- ItemSomente MetadadadosEstudo da participação dos fenômenos de necroptose e apoptose em modelo de lesão renal aguda(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-31) Tristao, Vivian Regina [UNIFESP]; Monte, Julio Cesar Martins Monte [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A lesão renal aguda tem incidência de 5% em pacientes na UTI, com taxa de mortalidade que varia de 50 a 70%. Está frequentemente associada à injúria nefrotóxica, com consequente morte celular, como apoptose e necroptose. Apoptose é um mecanismo regulado, dependente da ativação de caspases. Por outro lado, necroptose refere-se a uma morte programada, independente de caspases com características morfológicas semelhantes a necrose, que ocorre quando a apoptose é bloqueada por inibidores de caspases. A necroptose como um mecanismo regulado pode ser inibida pela necrostatina-1 que bloqueia a ação da RIP-1, uma molécula desencadeadora desse mecanismo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a participação da apoptose e necroptose em modelo de lesão renal aguda, através do bloqueio de ambas as vias. A cisplatina foi utilizada para induzir injúria renal, e para avaliar a participação da apoptose e necroptose foram utilizados os inibidores z-VAD e necrostatina-1. O estudo in vitro foi realizado em células de túbulo proximal humano, enquanto o estudo in vivo foi realizado em camundongos C57BL/6. Os resultados mostram que a z-VAD protegeu as células tubulares da apoptose, diminuindo a atividade de caspase-3 e inibindo moderadamente a produção de óxido nítrico. Contudo, o uso combinado de necrostatina-1 com cisplatina e z-VAD, protegeu as células de um mecanismo não apoptótico, diminuiu significativamente a produção de óxido nítrico e não apresentou efeito na atividade de caspase-3. Em camundongos C57BL/6 a cisplatina induziu lesão renal 72 horas após sua administração, como pode ser observado pela diminuição da taxa de filtração glomerular, pelo aumento nos níveis de creatinina e uréia nitrogenada séricas, pelo aumento na expressão de NGAL e KIM-1 urinários e pela alteração na morfologia renal. A z-VAD reverteu moderadamente essas alterações, enquanto a necrostina-1, quando administrada concomitantemente a cisplatina e a z-VAD, protegeu a função renal, com manutenção da taxa de filtração glomerular e inibição da expressão de NGAL urinário e de RIP-1 no tecido renal. Nossos resultados reiteram que a necroptose é um mecanismo não apoptótico, independente de caspases; sugerindo que essa via seja um importante mecanismo de morte celular envolvido na lesão renal aguda.
- ItemSomente MetadadadosMorbi-mortalidade dos pacientes com lesão renal séptica internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-31) Pinheiro, Kellen Hyde Elias [UNIFESP]; Schor, Nestor Schor [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A lesão renal aguda (LRA) é definida como uma redução súbita da função renal. Com incidência de 5-6% e mortalidade média de 40%, sendo a sepse 50% da etiologia dos pacientes na unidade de terapia intensiva (UTI). O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência da LRA nos pacientes sépticos da nossa UTI e o seu perfil epidemiológico. Estudo prospectivo, de coorte e quantitativo dos pacientes de UTI de um hospital público terciário e de ensino, com diagnóstico de sepse e LRA. A sepse foi definida de acordo com a ACCP/SCCM e a LRA pelo critério do Acute Kidney Injury Network (AKIN). Foram excluídos pacientes dialíticos e/ou com permanência <48 horas na UTI. Análises estatísticas pelos testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. Foram internados 1156 pacientes na UTI no período de 14/05/2013 a 17/12/2013, foram excluídos 854 e incluídos 302 pacientes. Masculinos 54%, 89% brancos, idade mediana 71 anos. A LRA foi de 61% x 32% de doença renal crônica agudizada (DRCag). A casuística foi dividida em 6 grupos: sem sepse e sem LRA (SSSLRA), sepse (S), LRA não séptica (LRAns), LRA séptica (LRAs), DRCag não séptica (DRCagns), DRCag séptica (DRCags). O nefrologista foi chamado em 23% na LRAns e DRCagns dos casos x 54% na LRAs e DRCags, p<0,001. O diagnóstico foi realizado em sua maioria pela alteração dos 2 parâmetros DU e Crs e o AKIN 3 foi predominante na LRAs e DRCags, p=0,018. Necessitaram de diálise: 8% das LRAns e DRCagns x 37% das LRAs e DRCags, p<0,001, sendo que, 13% dos LRAns e DRAagns x 65% dos LRAs e DRCags, p<0,001, foram classificados em AKIN 3. O balanço hídrico (BH) na S foi -113ml x +992ml na LRAs x +1036ml na DRCags, p=0,02. A necessidade de ventilação mecânica (VM) bem como os dias em VM foi maior nos LRAs 90% e DRCags 88% x LRAns 61% e DRCagns 67%, p<0,001. A mortalidade na LRAs 38% e DRCags 39% x LRAns 16% e DRCagns 0%, p<0,001. Os dados sugerem que a LRAs e a DRCs tem pior prognóstico que a não séptica, o nefrologista ainda não é chamado na maior parte das LRA, apesar da classificação AKIN já ser bastante conhecida pelos intensivistas. O DU é consideravelmente prejudicado quando há associação da lesão renal e sepse bem como o BH. Além de a VM, o tempo de internação e a mortalidade serem maior na LRA.