Navegando por Palavras-chave "macrófagos"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biogênese do vacúolo de Leishmania: papel da subunidade ATP6V0d2 na homeostase de colesterol(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-06-27) Pessoa, Carina Carraro [UNIFESP]; Mortara, Renato Arruda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3754467086294573; http://lattes.cnpq.br/4471823578370670; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Vacuolar H+-ATPases (v-ATPases) are membrane-associated ATP-dependent multimeric enzymes responsible for pumping protons from the cytosol into the lumen of intracellular organelles, thus controlling the acidification of lysosomes, endosomes and other intracellular vesicles. It exhibit two functional domains, the V1 (cytosolic, composed of 8 subunits) and V0 (membranous, composed of 6 subunits). In addition to organelle acidification, v-ATPases are alternatively implicated in membrane fusion and anti-inflammatory functions controlled by a variant subunit, d2, of the V0 domain (ATP6V0d2). Leishmania spp. are parasites that cause cutaneous or visceral leishmaniasis in humans and other animals and are a major health problem in poor and developing countries. They are dimorphic parasites found extracellularly in the midgut of insect vectors as flagellated and elongated promastigotes and intracellularly in mammalian host macrophages as rounded amastigotes. Species such as Leishmania (Leishmania) amazonensis, L. mexicana and L. pifanoi are known to multiply in large and fusogenic vacuoles parasitoforos (VP), inducing the positive regulation of ATP6V0d2. In comparison to other Leishmania species, they also exhibit, at least in vitro, remarkable resistance to mechanisms of parasite elimination mediated by interferon-gamma (IFN-γ) and lipopolysaccharide (LPS) within macrophages or by direct treatment with species reactive oxygen species (ROS). However, a causal relationship between the development of large VPs and parasite resistance in inflammatory macrophages remains unclear, especially in vivo. Therefore, we evaluated the role of ATP6V0d2 in the biogenesis of pathogen-containing vacuoles using macrophages silenced to ATP6V0d2 infected with the protozoan parasite L. amazonensis. ATP6V0d2 knock-down decreased the cholesterol levels of the macrophages and inhibited the increase of the VP without interfering in the multiplication of the parasite. However, the parasites required ATP6V0d2 to resist the influx of oxidized low-density lipoprotein cholesterol (ox-LDL), which restored the increase of VP in silenced macrophages by replacing the cholesterol of the macrophages. Thus, we disclose the subversion of parasite-mediated V-ATPase function of the host cell relative to cholesterol retention, which is required to establish an inflammatory resistant intracellular parasite niche.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do kefir sobre a produção de citocinas e óxido nítrico a partir de macrófagos peritoneais de ratos com diabetes mellitus induzido por estreptozotocina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-11-30) Maciel, Fabiane Romano [UNIFESP]; Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Diabetes mellitus é um grave problema de saúde global. Estão previstos entre 366 e 439 milhões de casos em 2030, em todo o mundo. A produção excessiva de espécies reativas de oxigênio no diabetes, decorrente da hiperglicemia e do estresse oxidativo induz a peroxidação lipídica e prejudica a resposta imune. O Kefir (K) é um produto lácteo fermentado, considerado um probiótico, que apresenta propriedades imunomoduladoras. Este estudo teve como objetivo investigar o efeito da ingestão de K sobre a produção de citocinas e de óxido nítrico em sobrenadante de cultura de macrófagos peritoneais extraídos de ratos com diabetes mellitus induzido por estreptozotocina (STZ). Para isso, ratos Wistar, machos, adultos receberam única injeção de STZ (45 mg/kg, por via intravenosa). Após 72 horas, a concentração de glicose foi medida no sangue da veia caudal por um glicosímetro, sendo considerados diabéticos os animais com glicemia ≥ 200 mg/dL. Os animais foram distribuídos em 4 grupos (n= 5-8 cada): controle (CTL), CTLK, diabético (DM) e DMK, recebendo 1,8mL de K (1010 unidades formadoras de colônias - UFC/g de bactérias lácticas e 104 a 107 UFC/g de levedura) ou o seu veículo por dia, via gavagem, preparado de acordo com as instruções do fabricante; começando no 5º dia de diabetes, durante 8 semanas. Pré e pós-tratamento, os animais foram colocados em gaiolas metabólicas para quantificação dos dados metabólicos (ingestão de água, consumo de ração, diurese, glicemia e massa corporal). Após o tratamento, os animais foram sacrificados em câmara de CO2 e exsanguinados; logo em seguida, a cavidade peritoneal foi preparada e os macrófagos residentes foram coletados e cultivados para análise da capacidade fagocítica, citocinas (IL-10, TNFα, IL-17 e IL-1β) e óxido nítrico (NO). Os resultados são apresentados como média ±EP, analisados por one way ANOVA. O grupo DM, quando comparado ao CTL, apresentou aumento na ingestão hídrica, consumo de ração, diurese e glicemia, demonstrando redução no peso. Após tratamento com K, observamos que essa diferença se manteve entre os grupos DM e CTL, contudo, o grupo DMK apresentou níveis inferiores nos parâmetros metabólicos estudados, exceto para massa corporal, a qual estava aumentada, quando comparado ao DM. Em relação à função dos macrófagos peritoneais, o grupo DMK apresentou melhora na capacidade fagocítica, aumento na concentração de citocinas e de NO em sobrenadante de cultura celular, comparado ao DM. Estes resultados sugerem que o K tem potencial de modular a resposta imune e ativar a resposta de macrófagos peritoneais em animais diabéticos, o que poderia melhorar a imunocompetência de pacientes acometidos pelo diabetes. O efeito hipoglicemiante deste probiótico poderia ser usado como ferramenta no controle da glicemia, podendo reduzir ou retardar o aparecimento das complicações associadas a esta doença.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da idade e da doença colorretal na imunocompetência cutânea peri-colostômica(Cidade Editora Científica Ltda, 2009-12-01) Salles, Valdemir José Alegre; Saad, Sarhan Sydney [UNIFESP]; Franco, Marcello Fabiano de [UNIFESP]; Matos, Delcio [UNIFESP]; Martins, Marcos Roberto; Universidade de Taubaté Departamento de Medicina ASBCP; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de Taubaté Departamento de MedicinaObjective: describe the immunological response in the dermal layer of the peri-colostomic region. Method: Forty-one patients with colostomies realized over eight weeks previously, were included. For the analysis of the immunocellular response in the peri-colostomic dermal region, the values of Pan T lymphocytes, T lymphocytes - helper, T lymphocytes - cytotoxic, lymphocytes B, T lymphocytes - Natural Killer and macrophages. Results: Analysis of the immuno-cellular response showed that both in the benign colorectal disease as well as in the malignant one number of Pan T lymphocytes, T lymphocytes - helper, T lymphocytes - cytotoxic and macrophages were statistically significant relationship major than B Lymphocytes and T lymphocytes - Natural Killer. Analysis of the immuno-cellular response based on age, demonstrated that both the adult age bracket as well as the geriatric one, displayed a major number of Pan T lymphocytes, T lymphocytes - helper and macrophages, with their numerical value significantly than the B lymphocytes and the T lymphocytes - Natural Killer, beyond the T lymphocytes - cytotoxic with the B lymphocytes and the T lymphocytes - Natural Killer in the adult age. Conclusion: The presence of a colostomy promotes the development of an immuno-cellular response in the dermal layer of the peri-colostomy region that is composed of a major number of Pan T lymphocytes, T lymphocytes - helper, T lymphocytes - cytotoxic and macrophages.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel dos ácidos graxos de cadeia curta na ativação do inflamassoma NLRP3 em modelo de asma grave(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-12-18) Souza, Barbara Silva Tage De [UNIFESP]; Carvalho, Flavio Aimbire Soares De [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8216583445045638; http://lattes.cnpq.br/3315501610415715; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Severe asthma is currently characterized by the presence of neutrophils, Th1 and Th17 cytokines, and resistance to corticosteroid therapy even at high doses. In this context, alternative therapies such as short chain fatty acids (SCFAs) are intended to be associated with corticotherapy to reduce their use due to their side effects. SCFAs appear to influence mechanisms of innate immunity. SCFAs influence immune system cells such as macrophages and neutrophils and appear to be involved with the receptor of innate immunity, NLRP3. In this context, this sensor has been linked to the developmente of severe asthma in humans. However, its role in severe asthma is not known. Objectives: Our objective was to evaluate the performance of SCFAs in the murine model of severe asthma and its influence on NLRP3. Methods: 6-10 mice/group were sensitized and challenged with 10 ug HDM in 80 uL PBS via i.t. on days 0 and 6-10. In the control group, animals were treated with PBS via i.t. during the same period. In SCFA-groups, the dose was 200mM in 100 ul PBS via gavage at the challenge period 1x/ day. Control group received 100 ul PBS via gavage during the same period. Animals were euthanized on the 15th day and the lungs and bronchoalveolar lavage was collected. Results: Our severe asthma model was characterized by cellularity, cytokine secretion, mucus and collagen deposition in the airways. SCFAs reduced the parameters associated with airway inflammation. Butyrate reduced the percentage of positive cells for NLRP3 expression in the peribronchial region. The absence of NLRP3 affected tissue remodeling and macrophage polarization. Conclusion: Butyrate influenced NLRP3 expression, which seems to be involved with tissue remodeling and pulmonary macrophages.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel fisiológico das microvesículas derivadas de macrófagos M2 na doença renal aguda(Universidade Federal de São Paulo, 2019) Henao Agudelo, Juan Sebastian [UNIFESP]; Pacheco-Silva, Alvaro [UNIFESP]; Câmara, Niels Olsen Saraiva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8098379714093877; http://lattes.cnpq.br/8193738163713646; http://lattes.cnpq.br/3711573846948633Introdução: A renoproteção induzida por macrófagos (Mɸs) M2 é principalmente mediada por fatores parácrinos. Recentemente foi demonstrado que Mɸs liberam vesículas extracelulares. Nesse sentido, foi demonstrado que Mɸs-M2 secretam vesículas com material genético associado à polarização do tipo M2. Desse modo, nós hipotetizamos, que exossomos e microvesículas derivadas de Mɸs-M2 possam conter microRNAs e proteínas bioativas que converteriam Mɸs pró-inflamatórios (Mɸs-M1) em Mɸs anti-inflamatórios M2, os quais potencializariam processos renoprotetores na LRA através da geração de um microambiente anti-inflamatório. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o papel imunoregulador das vesículas de Mɸs-M2 (MVs-M2) em Mɸs com perfil M1 e verificou-se o seu papel no desenvolvimento e progressão da doença renal aguda. Métodos: O meio condicionado de Mɸs-M2 livre de recombinante foi ultracentrifugado em 100.000g para extração de vesículas. Em seguida, Mɸs derivados da medula óssea foram tratados com MVs-M2 e subsequentemente, ativados por LPS/IFN- por 24 horas. Complementarmente, o efeito das MVs-M2 foi avaliado num modelo experimental de glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) induzida por adriamicina e na lesão renal aguda promovida por cisplatina em camundongos machos C57BL6. O material coletado nos experimentos, foi avaliado por qPCR, Citometria de Fluxo, PCR array, Western Blott, array de citocinas (CBA), NanoSitgh, e finalmente microscopias de: fluorescência, de transmissão e de varredura. Resultados: Inicialmente documentamos a capacidade de Mɸs-M2 de produzir uma população heterogênea de microvesículas e exossomos, possuindo alta variabilidade em marcadores de superfície associados à: vesículas, macrófagos, ativação M2, monócitos e células mieloides. Neste contexto, as vesículas exibiram elevada expressão de CD9, F4/80, CD206, CD11b e ly6C respectivamente. A análise de NanoSight revelou que as vesículas de Mɸs-M2 têm um tamanho médio de ~144,8 nm e uma concentração de ~9,00 x109 partículas/mL. Também foi verificada a capacidade de incorporação das MVs-M2 nos Mɸs-M1. Nos experimentos in vitro, as MVs-M2 reduziu CD86, IL-1, TNF-, MCP-1 e NLRP3 nos Mɸs-M1. Por outro lado, elas aumentaram o receptor de manose, expressão de Arg-1 e atividade enzimática da arginase nesses mesmos macrófagos tratados. Adicionalmente, análises intracelulares revelou que MVs-M2 inibe a secreção de IL-6 em Mɸs-M1. Complementarmente, analises de PCR array mostrou que 21 miRNAs estavam regulados positivamente e 6 estavam regulados negativamente. Curiosamente, os miRNAs hiper-regulados foram particularmente associados à polarização M2. Assim, quando realizados analises de bioinformática com estes miRNAs alterados, foi apontado que a via de sinalização PI3K/AKT poderia estar sendo regulada. Posteriormente, foi confirmado que AKT fosforilado se encontrava significativamente reduzida em Mɸs-M1 tratados com MVs-M2. Finalmente, camundongos tratados com MVs-M2 e expostos a GESFs foram protegidos contra a taxa de perda de peso corporal e proteinúria, ao mesmo tempo que apresentaram a expressão elevada de genes associados com funções podocitarias. Em relação à LRA induzida por cisplatina observamos que MVs-M2 aumentou a expressão de Mɸs com funções anti-inflamatórias e reduziu a presença de neutrófilos infiltrantes. Conclusões: Esses resultados sugerem que as MVs-M2 têm propriedades imunoreguladoras em Mɸs-M1 via modulação de miRNAs, os quais atuam na sinalização AKT, fenômeno este que promove propriedades anti-inflamatórias nos modelos de lesão renal aguda.
- ItemSomente MetadadadosPapel imunoregulador das microvesículas derivadas de células-tronco mesenquimais na polarização de macrófagos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-31) Agudelo, Juan Sebastian Henao [UNIFESP]; Silva Filho, Alvaro Pacheco e Silva Filho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Os macrófagos (M?s) são células heterogêneas que contribuem para a doença renal e/ou na regeneração renal. Os M?s M1 secretam citocinas pró-inflamatórias e ROS que amplificam a resposta inflamatória e exacerbam a lesão renal. Contrariamente, os M?s M2 liberam moléculas antiinflamatórias e fatores de crescimento que atenuam a inflamação e promovem a regeneração renal. Nesse sentido, a geração de macrófagos regulatórios no parênquima renal, se converte numa importante ferramenta para estabelecer terapias alternativas no contexto da doença renal crônica e aguda. Interessantemente, as células-tronco mesenquimais (CTMs) tem um potencial imunomodularorio confirmado sobre varias células do sistema imune. Nos M?s, as CTMs tem mostrado ser efetivas para educa-los e reprogramá-los a M?s M1 em M?s M2 através da secreção parácrina de TSG-6 e PGE2. Tem-se demonstrado que a secreção de fatores bioativos no meio extracelular é tal vez o principal mecanismo pela qual acontece a modulação macrofágica. Somado a isso, tem-se demostrado recentemente que CTMs tem a capacidade de secretar microvesículas com funções renoprotetor e imunomoduladoras similares a da célula. Porém, o efeito fisiológico das microvesículas derivadas de CTMs (MVs-CTMs) sobre os M?s permanece ainda desconhecido, e dado que a modulação macrofágica representa um enfoque promissor e atual da proteção renal, nos propusemos como objetivo principal: avaliar o papel imunoregulador das microvesículas (MVs) derivadas de CTMs sobre os M?s. Métodos: M?s murinos derivados de medula óssea previamente ativados para fenótipo M1 (24h LPS/INF-g) foram co-cultivados com CTMs ou MVs-CTMs por 48 horas. No tratamento com CTMs se emprego uma proporção 1:1 (CTMs- M?s), e na intervenção com as MVs-CTMs foram dadas doses de 50 µg cada 8 horas. Complementarmente, o efeito das MVs-CTMs sobre M?s residentes, foi avaliado num modelo in vivo de peritonites estéril por solução de tioglicolato a 3% em camundongos machos C57BL/6. Os experimentos foram executados após de prévia caraterização e polarização de M?s medulares, diferenciação de CTMs, análises de MVs-CTMS e padronização do modelo de tioglicolato. Resultados: Inicialmente nós caracterizamos e verificamos a capacidade dos M?s derivados de medula óssea para ativar-se em M?s M1 ou M?s M2. Posteriormente, constatamos que a co-cultura de CTMs com M?s M1 gerava redução de marcadores M1 como CD86 e CCR7 e aumenta a expressão de CD206 (M2). Complementarmente, o tratamento de M?s M1 com MVs-CTMs mostrou-se ser efetivo para diminuir moléculas pró-inflamatórias como CCR7, IL-1-?, IL-6 e NO e eficiente para promover um perfil regulatório nos M?s tratados, evento evidenciado pelo incremento de IL-10, CD206, e atividade enzimática da arginase. Posteriormente, nos estudamos o perfil dos miRNAs associados com a polarização macrofágica para entender o mecanismo pelo qual estaria acontecendo a modulação. O miR-155, um miR associado com produção de citocinas pró-inflamatórias, resultou surpreendentemente menos expresso nos M?s tratados com MVs. Do mesmo modo, SOCS3 uma molécula alvo do miR-155 com um alto potencial imunoregulador , estava incrementada nos M?s expostos a Mvs. Este mecanismo explicaria finalmente a redução de moléculas inflamatórias e aumento de moléculas M2 nos M?s tratados. Por outro lado, nos confirmamos por NanoSight que as MVs-CTMs apresentavam um tamanho médio de 75 nm e expressavam em sua superfície marcadores clássicos de CTMs como CD105, CD90, CD44 e CD73. O potencial terapêutico in vivo das MVs-CTMs sobre macrófagos residentes foi comprovado num modelo de peritonites estéril. Primariamente, nos observamos que os camundongos tratados com 4 doses de MVs (100µg/24h) tinham uma redução significativa no numero de células reclutadas na cavidade peritoneal. De igual modo, M?s residentes (F4/80+CD11b+) presentes no lavado desses animais se encontravam em menor proporção que nos animais controles, e expressavam menos INOS e CD86. Curiosamente, as MVs-CTMs aumentaram na cavidade peritoneal o recrutamento de células mielóide e definida como (F4/80+CD11b-). Esta célula com características aparentemente regulatórias mostrou uma exuberante expressão de CD206 e quase nenhuma expressão de TLR4 e CD86. Por fim, o microambiente antiinflamatório gerado pelas MVs-CTMs foi confirmado quando se observou que as citocinas IFN-?,IL-?,IL-1? e TNF-??presentes no lavado peritoneal se encontravam quantitativamente reduzidas nos animais tratados. Conclusão: Nossos resultados sugerem que as MVs-CTMS são efetivas tanto in vitro como in vivo para modular e transformar macrófagos M1 para um perfil mais regulador (M1-derivado MVs-CTMs). Dita modulação, foi confirmada no modelo de peritonites estéril por tioglicolato. Onde M?s residentes que se encontravam diminuídos em numero também expressavam redução de marcadores M1 nos animais tratados. Adicionalmente, acreditamos que o mecanismo pelo qual acontece a modulação possa estar associado com a redução do miR-155 que leva ao aumento da expressão de SOCS3 e diminuição de citocinas pró-inflamatórias, assim com aumento de marcadores M2.