PPG - Medicina (Obstetrícia)
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Navegando PPG - Medicina (Obstetrícia) por Palavras-chave "Abortamento"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores clínicos e ultrassonográficos associados ao abortamento espontâneo em gestações intrauterinas viáveis no primeiro trimestre de gestação(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-03) Saucedo, Hugo Batista[UNIFESP]; Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; Hatanaka, Alan Roberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3509453567791268; http://lattes.cnpq.br/3253295555494164Introdução: o estudo aborda fatores demográficos e clínicos como idade materna avançada, náuseas, vômitos, dor mamária e sangramento vaginal e ultrassonográficos associados a abortamentos espontâneos em gestações intrauterinas viáveis de primeiro trimestre. Métodos: Foi realizado um estudo transversal prospectivo no ambulatório de gestação inicial (AGI) da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e na clínica Ultramed Serviços Médicos LTDA, entre maio de 2021 e maio de 2024. Foram incluídas gestantes com viabilidade embrionária comprovada entre 5 semanas e 4 dias e 10 semanas e 6 dias. Gestações múltiplas e malformações uterinas foram excluídas. Ultrassonografias transvaginais foram realizadas para avaliar parâmetros como saco gestacional, embrião/feto, saco vitelínico, hematoma subcoriônico, frequência cardíaca fetal, entre outros. Dados sociodemográficos e clínicos foram coletados e analisados estatisticamente. Resultados: Das 294 participantes iniciais, 258 foram incluídas, com 83,3% progredindo para uma gravidez evolutiva e 16,7% sofrendo abortamento espontâneo. Marcadores como diferença entre o diâmetro do saco gestacional e CCN e frequência cardíaca fetal abaixo do percentil 5 para a idade gestacional foram significativamente associados ao risco de aborto espontâneo. Não houve associação com hematoma subcoriônico, presença de saco vitelínico, tamanho do corpo lúteo ou variáveis clínicas como sangramento vaginal e sintomas como náusea/vômito e dor mamária. Discussão: Os resultados confirmam a literatura sobre a taxa de abortamento espontâneo e a associação de marcadores de ultrassonografia como preditores de resultados adversos. Uma diminuição na diferença saco gestacional/CRL e frequência cardíaca fetal abaixo do 5º percentil demonstraram aumentar significativamente o risco de abortamento espontâneo. No entanto, o tamanho do hematoma subcoriônico e outros marcadores não mostraram associações consistentes com o resultado do abortamento espontâneo. Conclusão: Marcadores ultrassonográficos de frequência cardíaca fetal e diferença entre saco gestacional/CRL foram os únicos associados ao abortamento espontâneo no primeiro trimestre, diferentemente de variáveis clínicas como sangramento vaginal e sintomas gastrointestinais. Esses resultados reforçam a importância da avaliação ultrassonográfica precoce na predição de riscos gestacionais. Este resumo condensa os principais métodos e achados do estudo, destacando a relevância da ultrassonografia no manejo clínico de gestações de alto risco.