Mestrado Profissional em Tecnologia, Gestão e Saúde Ocular
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- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso da comunicação visual na investigação dos papéis ocupacionais de pacientes com esclerose lateral amiotrófica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-27) Gonçalves, Laís Pelka Barrios [UNIFESP]; Favero, Francis Meire [UNIFESP]; Santos, Vagner Rogério dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0921491281575273; http://lattes.cnpq.br/6607207172907857; https://lattes.cnpq.br/4156994004174910Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença de ordem neurodegnerativa, podendo descontinuar o paciente de suas atividades, assim avaliar o papel ocupacional do indivíduo permite identificar se existe o desejo da retomada de suas funções, visando sempre a qualidade de vida. Objetivo: Investigar o desempenho dos papéis ocupacionais de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica a partir do uso da comunicação visual. Método: Esse estudo tratase de uma pesquisa observacional transversal, de amostra por conveniência, aprovado no Comitê de ética da Universidade Federal de São Paulo sob CEP/UNIFESP: 0385/2024. Foram avaliados 3 pacientes com diagnóstico de ELA com escalas cognitiva ALSCBSBR e funcional ALFSRSR, também foi utilizado a LIPO para investigar os papéis ocupacionais. Todas as avaliações foram ajustadas para serem respondidas de maneira online utilizando os formulários do Google com o uso do movimento ocular na fase tardia da doença. Resultados: Os pacientes pontuaram nas escalas ALSBSBr entre 13 18 pontos, ALSFRSR de 314 e a LIPO apresentou padrão de desempenho contínuo em 4 dos papéis ocupacionais listados: trabalhador 33%; cuidador 67%; amigo 67%; membro de família 67%. Padrão de ruptura apenas no presente dos papéis de trabalhador 67%; amigo 33%; membro de família 33%; passatempo amador 33%, porém todos com perspectiva de serem retomados no futuro. Conclusões: Podemos concluir que apesar dos pacientes com ELA apresentarem uma disfunção motora importante o seu o cognitivo está preservado, e que foi verificado a extrema vontade da retomada dos seus papéis ocupacionais, com isso podemos considerar que esses indivíduos possam de alguma forma contribuir e retornar aos seus vínculos sociais.
- ItemEmbargoConfecção de manual para boas práticas e manuseio do evaporímetro: equipamento para mensuração da taxa de evaporação do filme lacrimal.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-14) Rosa, Claudio Alan Oliveira da [UNIFESP]; Hazarbassanov, Rossen Mihaylov [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8094321275686016; http://lattes.cnpq.br/9644532504457468Objetivo: Desenvolver um manual de boas práticas para o manuseio do Evaporímetro, padronizando o equipamento de diagnóstico para a avaliação da Doença do Olho Seco (DOS) através da mensuração da taxa de evaporação do filme lacrimal. Métodos: Este estudo foi conduzido no Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da UNIFESP-EPM de 01/11/2020 até 20/08/2023. Focou-se na criação de um manual para o uso do Evaporimetro em medição do filme lacrimal, seguindo as normas da ANVISA. O desenvolvimento incluiu uma revisão de literatura sobre evaporimetria e experiência com um protótipo do Evaporimetro baseado no modelo de Rolando e Refojo (1984). O manual destaca a importância da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 751, de 15 de setembro de 2022, da ANVISA, que moderniza as diretrizes para o gerenciamento de tecnologias em saúde, abordando critérios rigorosos para a seleção e manutenção de equipamentos médicos e a gestão integral da segurança e qualidade do paciente nos serviços de saúde . Resultados: O manual foi meticulosamente desenvolvido com base em rigorosa pesquisa acadêmica, abrangendo a legislação vigente e metodologias de exame consolidadas na literatura médica. Essa abordagem integrada garantiu que o conteúdo do manual não apenas refletisse as práticas atuais na área da saúde, mas também estivesse alinhado com os mais altos padrões regulatórios e clínicos. Conclusão: Foi desenvolvido um manual de boas práticas para o manuseio do Evaporímetro e o protótipo existente no Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da UNIFESP-EPM.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto do uso de lentes filtrantes em pacientes com baixa visão(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-15) Silva, André Leite da [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/2071541530048879Objetivo: Pacientes com baixa visão podem ser favorecidos por programas de habilitação e reabilitação visual para potencialização e melhor uso da visão residual por meio da adaptação de recursos de tecnologia assistiva. Dentre estes recursos estão as lentes filtrantes, que visam promover a atenuação das radiações luminosas que atingem os olhos, proporcionando conforto, proteção e melhora da visão funcional, principalmente quando há queixa de fotofobia e ofuscamento. Desta forma, este estudo teve por objetivo investigar a melhora do conforto visual e o impacto nas funções visuais com o uso de lentes filtrantes em pacientes com baixa visão. Métodos: Foram incluídos participantes que obedeciam aos seguintes critérios de inclusão: idade maior ou igual a 10 anos; acuidade visual (AV) para longe no melhor olho com a melhor correção óptica entre 0,6 logMAR e 1,3 logMAR; queixa de fotofobia e sintomas associados; assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa. Foi elaborado e aplicado em entrevistas individuais um Questionário de Impacto Visual Funcional por Fotofobia e Ofuscamento (QIVFFO), que incluiu 28 questões sobre a presença e a intensidade de sintomas na exposição à claridade/luminosidade e dificuldade para a realização de tarefas diárias. As questões foram agrupadas em dois principais domínios, sintomatologia (questões 1 a 4 e 15 a 18) e funcionamento visual (questões 5 a 14 e 19 a 28), com cinco possibilidades de resposta em escala Likert, para as quais foi atribuída pontuação zero, 25, 50, 75 ou 100. A partir da média aritmética da pontuação, foram calculados os escores dos domínios e o escore global de impacto visual funcional por fotofobia e ofuscamento, sendo que quanto menor a pontuação, pior a visão funcional. Os participantes foram submetidos a exame oftalmológico completo, avaliação das funções visuais (AV, sensibilidade ao contraste e visão de cores) e teste com lentes filtrantes. As funções visuais foram avaliadas com a lente filtrante prescrita, e três meses após a prescrição, o participante foi contatado por telefone para reaplicação do questionário, em caso de aquisição das lentes. Os resultados do QIVFFO foram comparados antes e após a prescrição da lente filtrante e foi avaliada a associação entre a melhora do escore do escore global e: causa principal da baixa visão, presença de opacidade de meios, cor da íris, funções visuais. Os resultados foram analisados utilizando-se o aplicativo Stata Data Analysis and Statistical Software versão 14. O nível de significância estatística foi considerado como p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 33 participantes (60,6% do sexo masculino), com idade variando de 10 a 78 anos (média = 35 ± 20 anos). Das lentes filtrantes prescritas, a maioria (57,6%) era de pigmento resultante cinza, seguido por marrom (24,2%), âmbar (6,1%), azul (6,1%), amarelo (3,0%) e vermelho (3,0%). Os resultados de AV e sensibilidade ao contraste foram comparáveis sem e com o filtro. A visão de cores foi estatisticamente pior com a lente filtrante (p < 0,005). Antes da prescrição do filtro, o escore global de impacto visual funcional por fotofobia e ofuscamento medido pelo QIVFFO foi em média 61 ± 15, e os escores dos domínios sintomatologia e funcionamento visual, 69 ± 13 e 57 ± 17, respectivamente. Dezessete dos 33 participantes (51,5%) fizeram a aquisição da lente prescrita, houve melhora estatisticamente significante do escore global (em média 23 pontos) e também dos domínios. A melhora do escore foi significantemente associada (p = 0,038) à presença opacidades de meios oculares, sem relação com causa da baixa visão, cor da íris, AV, sensibilidade ao contraste e visão de cores. Conclusões: As lentes filtrantes promoveram melhora do conforto visual neste grupo de participantes com baixa visão, porém sem impacto positivo nas funções visuais.
- ItemEmbargoSíntese e caracterização de hidrogéis de polissacarídeos como matriz para bioimpressão(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-12) Silverio, Paula de Araújo [UNIFESP]; Bersanetti, Patrícia Alessandra [UNIFESP]; Morandim-Giannetti, Andreia de Araújo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3111193769941670; http://lattes.cnpq.br/2079980672037938; http://lattes.cnpq.br/6117727127352614Introdução: Pesquisas têm sido desenvolvidas para a obtenção de novos materiais como, por exemplo, os hidrogéis, que apresentam capacidade de reter grande quantidade de água em sua estrutura, mostrando potencial para serem aplicados em diferentes áreas da saúde como, por exemplo, em processos de bioimpressão. Para isso, diversos polissacarídeos estão sendo empregados devido às suas propriedades físico-químicas. Objetivos: Sintetizar e caracterizar hidrogéis de alginato de sódio utilizando diferentes agentes reticulantes (cloreto de cálcio, extrato de barbatimão e de goiaba, ácido cítrico e trimetafosfato de trissódio) visando a obtenção de materiais para aplicação na bioimpressão. Materiais e métodos: A matriz polimérica de alginato sódico foi submetida a reticulação com os diferentes reticulantes sendo o processo realizado sob agitação por duas horas à temperatura ambiente. Os materiais obtidos foram caracterizados via DSC, determinação do comportamento reológico e citotoxicidade. Também foi avaliada a printabilidade de dois materiais que se mostraram mais promissores (alginato reticulado com ácido cítrico na presença ou ausência de extrato de barbatimão) através da realização de testes de bioimpressão. Resultados: Verificou-se que os hidrogéis de alginato de sódio reticulados com ácido cítrico mostraram os melhores resultados com relação à viscosidade, levando a resultados promissores para aplicação como matrizes para biotintas. A análise da estabilidade do material via DSC, mostrou uma melhora ao adicionar extrato de barbatimão juntamente com o ácido cítrico. Todos os produtos obtidos mostraram um comportamento não newtoniano, sendo evidenciadas mudanças na estabilidade do hidrogel de alginato reticulado com ácido cítrico, na presença de extrato de barbatimão, rico em polifenóis, o que corrobora com a formação de ligações cruzadas entre as cadeias pelo ácido cítrico, intensificadas pelo extrato vegetal. Ensaios de printabilidade confirmaram a eficiência do hidrogel de alginato para aplicação em processos de bioimpressão. Através dos ensaios de citotoxicidade verificou-se a maior viabilidade celular ao utilizar-se como reticulante o ácido cítrico em presença de extrato de barbatimão, possivelmente pelas propriedades antioxidantes e antimicrobianas do barbatimão. Conclusão: Neste trabalho foram obtidos hidrogéis de alginato com potencial para serem utilizados em bioimpressão, o que corrobora com as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas neste campo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de aplicativo móvel como ferramenta de apoio para gerenciamento de dados de exames de eletrofisiologia ocular em serviço universitário(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Yi Ju, Yang; Sacai, Paula Yuri [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/6877836442964718; http://lattes.cnpq.br/3596841426396710Objetivo: Descrever o desenvolvimento e a implementação de uma ferramenta tecnológica colaborativa gratuita para o armazenamento e a gestão de dados obtidos em exame eletrofisiológico do Laboratório de Eletrofisiologia Visual do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais EPM/Unifesp. Métodos: Pesquisa aplicada de produção tecnológica contendo desenvolvimento de aplicativo móvel utilizando a plataforma AppSheet. O desenvolvimento do aplicativo foi baseado no ciclo de vida de desenvolvimento de sistema, usando o conceito de prototipagem. E o produto foi avaliado quanto à usabilidade por profissionais da saúde do laboratório utilizando o questionário System Usability Scale (SUS). Resultados: O aplicativo “ELETRO ERG CT” foi desenvolvido seguindo essas etapas: 1. Levantamento de requisitos e preparação de dados; 2. Conexão dos Dados ao AppSheet; 3. Estudo da ferramenta e teste de recursos oferecidos pelo AppSheet; 4. Modelagem e construção do aplicativo ELETROERG CT; 5. Implementação; 6. Avaliação de usabilidade sobre o aplicativo desenvolvido AppSheet. A avaliação pelos profissionais de saúde do laboratório indicou que o aplicativo está de acordo com as necessidades dos usuários. Conclusões: Foi possível apresentar o desenvolvimento e a implementação de um aplicativo para o armazenamento e gestão de dados gerados em exame eletrofisiológico do Laboratório. A usabilidade da ferramenta desenvolvida, denominado “ELETRO ERG CT”, mostrou-se plenamente praticável e efetiva como um aplicativo móvel colaborativo.