PPG - Biologia Estrutural e Funcional

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    Acesso aberto (Open Access)
    Adequação, validação e aplicação de um instrumento para identificação de predisposição hereditária ao câncer na criança e no adolescente
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-14) Engel, Murilo Santos [UNIFESP]; Toledo, Silvia Regina Caminada de [UNIFESP]; Lima, Fernanda Teresa de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0012255593371579; http://lattes.cnpq.br/8408786810979968; http://lattes.cnpq.br/3557056625898182
    Objetivo: Adequar, validar e aplicar um instrumento para triagem de predisposição hereditária ao câncer em crianças e adolescentes. Método: Trata-se de um estudo metodológico, dividido em 3 fases: análise exploratória com inclusão de participantes em acompanhamento genético e análise de banco de dados de pacientes; adequação e validação de conteúdo e semântica do instrumento de triagem baseado no modelo de Pasquali e utilizando a técnica Delphi com índice de concordância de 80%; aplicação do instrumento, incluindo participantes com diagnóstico oncológico efetivo até 6 meses antes da aplicação. Os dados foram coletados após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, (CAAE): 57974122.1.0000.5505, e analisados por meio de estatística descritiva. Resultado: A jornada do paciente demonstrou ser multidisciplinar voltada ao acompanhamento dos diagnósticos oncológicos de tumores de sistema nervoso central (SNC) (45,7%), de sistema ocular (16,7%) e de outros órgãos sólidos (16%) e, das síndromes neurofibromatose tipo 1 (11,7%) e esclerose tuberosa (3,7%). O instrumento de Jongmans foi definido para adequação a partir da eleição e particularização de critérios segundo as características institucionais e aspectos da literatura, resultando em um instrumento com 6 itens, validado por um comitê de 7 juízes e que possibilita a triagem para síndrome de predisposição hereditária ao câncer (SPHC) na oncologia pediátrica. Após aplicação do instrumento e análise retrospectiva da médica geneticista, evidenciou-se que há aplicabilidade e assertividade no referenciamento de pacientes a partir do uso do instrumento, haja vista que o referenciamento de 14 participantes e não referenciamento de 11 foram adequados. Conclusão: Foi possível a adequação de um instrumento de triagem para predisposição hereditária ao câncer coerente com a literatura, que refletisse a realidade local, validado por especialistas e que fosse assertivo para o encaminhamento de pacientes ao especialista em genética.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Investigação citogenômica e caracterização dos pontos de quebra de cariótipos com material adicional nos cromossomos autossomos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Rodrigues, Priscila Soares [UNIFESP]; Melaragno , Maria Isabel de Souza Aranha [UNIFESP]; Bellucco, Fernanda Teixeira da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8134165484536116; http://lattes.cnpq.br/0678071850781758; https://lattes.cnpq.br/5334541122827100
    Introdução: Rearranjos cromossômicos que envolvem material adicional em indivíduos com alterações fenotípicas frequentemente resultam em trissomia parcial, muitas vezes acompanhada de monossomia parcial. Objetivo: Caracterizar rearranjos cromossômicos e analisar as características genômicas presentes em regiões que flanqueiam os pontos de quebra em pacientes com material adicional em um cromossomo autossômico. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com material cromossômico adicional e alterações fenotípicas diversas. Foram aplicadas as seguintes técnicas: cariótipo, análise cromossômica por microarray, hibridação in situ por fluorescência (FISH) e amplificação multiplex de sondas dependentes de ligação (MLPA). Análises in silico foram utilizadas para avaliar os compartimentos cromossômicos, as regiões de DNA repetitivo e duplicações segmentares nas regiões dos pontos de quebra. Resultados: Diferentes alterações estruturais foram identificadas, incluindo seis duplicações em tandem, 19 cromossomos derivados de translocações, dois rearranjos intracromossômicos, um cromossomo recombinante de inversão, dois dicêntricos e uma triplicação. Em 16 dos 19 pacientes com cromossomos derivados de translocações, um segmento deletado foi identificado em associação com a duplicação. Os 31 rearranjos resultaram em 47 CNVs que envolveram um total de 52 pontos de quebra cromossômicas, sendo que houve 30 duplicações, 16 deleções e uma triplicação. O estudo de trios revelou que 54,5% dos rearranjos surgiram como mutações de novo, 31,9% foram herdados maternalmente e 13,6% herdados paternalmente de translocações balanceadas ou inversões. A análise dos pontos de quebra mostrou que 22 deles estavam em regiões que se sobrepõe ao compartimento A, 25 corresponderam ao compartimento B e cinco não estavam presentes em regiões de compartimentos cromossômicos definidos. Não houve preferência das quebras quanto aos compartimentos A ou B, da mesma forma que não foi verificada preferência quanto à localização de ambos os pontos de quebra de um rearranjo em um mesmo compartimento cromossômico. Além disso, 14 pacientes apresentaram pontos de quebra em regiões de duplicações segmentares e/ou em regiões de DNA repetitivo. Conclusão: O estudo de pacientes com material cromossômico adicional, utilizando diferentes técnicas citogenômicas, possibilitou a caracterização de diferentes tipos de rearranjos estruturais, a determinação da origem parental e a análise da arquitetura genômica das regiões dos pontos de quebra.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação de sinais de autismo em crianças de até 2 anos no município de Assis/SP e sua relação com questões psicosocio-familiares
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-28) Silva, Michele Aparecida da [UNIFESP]; Teixeira, Taiza Stumpp [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1024329256080770; http://lattes.cnpq.br/1151945442476689
    Objetivo: Rastrear características de autismo em crianças até 2 anos de idade no município de Assis/SP por meio de escalas específicas validadas com avaliação fisioterapêutica. Métodos: Este estudo tratou de um ensaio clínico, de caráter descritivo e exploratório, com avaliação fisioterapêutica de crianças até 2 anos de idade por meio da escala M-CHAT, Checklist Curriculum do Modelo Denver e a Escala de Avaliação de hipotonia de Susann Campbell. Resultados: Foram avaliadas 68 crianças, onde 94,11% obtiveram baixo risco para TEA, 1,47% apresentou moderado risco para TEA com a presença de movimentos repetitivos e estereotipados, presença de hipotonia leve e dificuldade de compreender aos comandos do teste e 4,41% obtiveram alto risco para TEA, apresentando comportamentos restritivos, repetitivos e estereotipados, dificuldade de interação social com seus pares e adultos, dificuldade de comunicação com atraso na fala, seletividade alimentar, brincar rígido e sem uso da imaginação/lúdico. Conclusões: Conclui-se com este estudo que foi obtida uma triagem positiva das características do autismo em crianças de até 2 anos de idade na cidade de Assis/SP, com presença de alteração motora nos mesmos, destacando que esta amostra foi um número pequeno em comparação com as demais crianças presentes neste estudo sem vestígios de TEA.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação das galectinas como biomarcadores prognósticos na Doença de Crohn
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-21) Ferrari, Carla Rizzo [UNIFESP]; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135; http://lattes.cnpq.br/2691131606097740
    Objetivo: Avaliar o padrão de expressão gênica e protéica das galectinas em biópsias de intestino humano de pacientes com Doença de Crohn (DC). Métodos: O estudo foi conduzido em duas etapas. Na primeira, foram analisados dados de transcriptoma de biópsias de intestino humano saudável e acometido por DC, disponíveis no repositório Gene Expression Omnibus (GEO), para determinar os níveis de expressão dos genes LGALS1­4, LGALS7­9, LGALS12­14 e LGALS16. Na segunda etapa, biópsias intestinais humanas, incluídas em parafina de pacientes com DC (n=20) e controle (n=8) foram processadas para análises histológicas e imuno­histoquímicas (CEP 4.491.836/2020). Resultados: Verificou­se que LGALS2, LGALS3, LGALS4 e LGALS9 são as galectinas mais expressas no intestino saudável, com a LGALS9 destacando­se no colo. Em condições de DC, foi observada uma variação significativa nos níveis desses transcritos: no íleo acometido pela DC, o gene LGALS9 apresentou aumento, enquanto no colo afetado os níveis de LGALS2, LGALS3, LGALS4 e LGALS9 mostraram­se reduzidos. Na segunda etapa, após identificar a Gal­9 como um potencial biomarcador, foram realizadas análises histológicas e imuno­histoquímicas em biópsias de intestino de pacientes com DC. Observou­se intensa imunorreatividade da Gal­9 no epitélio glandular das amostras controle, especialmente no colo, enquanto nas biópsias de DC a expressão desta galectina foi reduzida no epitélio e lâmina própria. Adicionalmente, a imunofluorescência revelou a coexpressão de Gal­9 em mastócitos de mucosa na lâmina própria, sugerindo que estas células podem contribuir significativamente para a produção de Gal-­9 no tecido intestinal inflamado. Conclusão: Esses achados indicam que as galectinas, em especial a Gal­-9, desempenham papéis importantes na regulação da resposta inflamatória na DC, com um padrão de expressão específico para diferentes segmentos do intestino. A identificação de Gal-­9 como um potencial biomarcador e sua coexpressão com mastócitos contribuem para o entendimento dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na inflamação intestinal na DC, abrindo caminho para novas abordagens diagnósticas e terapêuticas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Análise da expressão e do número de cópias de LINE-1 em PBMC de indivíduos dentro do transtorno do espectro autista e nos espermatozoides de seus pais
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Sousa, Kathleen da Silva [UNIFESP]; Stumpp, Taiza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1024329256080770; http://lattes.cnpq.br/5128529345894889
    Objetivo: Estudos recentes demonstram que alterações epigenéticas em elementos transponíveis (TE) estão correlacionadas ao risco de autismo. Entre os TE, o retrotransposon LINE-1 tem demonstrado estar com a expressão, a metilação e o número de cópias alterados em diversos tecidos de coortes autistas. Assim, a presente pesquisa objetivou analisar a expressão e o número de cópias do LINE-1 no genoma de indivíduos dentro do autismo com grau I e II, como também no genoma dos seus respectivos pais. Métodos: Foram coletadas células mononucleares de sangue periférico (PBMC) dos participantes autistas, bem como de PBMC e espermatozoides de pais de participantes autistas. Participantes controles também tiveram as mesmas amostras coletadas. Após a extração de DNA e RNA e síntese de cDNA, as amostras foram submetidas à qPCR utilizando primers previamente desenhados para a análise do número de cópias e da expressão de LINE-1. Resultados: Nas PBMCS, a expressão de LINE-1 não apresentou diferenças significativas entre os grupos, apesar de um aumento significativo no número de cópias desse retrotransposon em indivíduos autistas. Aumento da expressão de LINE-1 foi observado nos espermatozoides dos pais de autistas, sugerindo uma possível alteração nos mecanismos de controle da expressão desse retrotransposon. Limitações metodológicas e tamanho amostral foram reconhecidos, indicando a necessidade de estudos futuros para confirmar e expandir esses achados. Conclusões: Esse estudo fornece indicações preliminares de que existe variação do número de cópias do LINE-1 em pessoas autistas e a alterações da expressão desse retrotransposon nos espermatozoides dos pais de indivíduos autistas. Os resultados obridos levantam questões importantes sobre o envolvimento da desregulação de LINE-1 nos autismos. Embora esse estudo tenha se concentrado na expressão e na variação do número de cópias do LINE-1, pesquisas futuras de nosso grupo estão se dedicando a investigar fatores adicionais, como a regulação epigenética do LINE-1.