Engenharia Química

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    Elaboração de barra de cereal rica em proteína utilizando a Spirulina como ingrediente
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-02) Andrade, Marcelo Folio de [UNIFESP]; Rocha, Victor Hugo Campos [UNIFESP]; Braga, Anna Rafaela Cavalcante [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1145965338858435
    A Spirulina, previamente designada como Arthrospira platensis e atualmente designada como Limnospira, é uma cianobactéria, muitas vezes apontada como microalga, amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde devido à sua rica composição, particularmente em termos de aporte de proteínas, incluindo compostos bioativos com efeitos biológicos positivos. Além de seu uso como suplemento alimentar, a Spirulina também está sendo utilizada em aplicações em outros setores, como a indústria de cosméticos e a produção de bebidas e diversos produtos biotecnológicos. A proteína desempenha um papel fundamental na dieta de todas as pessoas, particularmente de atletas, auxiliando no crescimento muscular, fornecendo energia e, no caso de fontes proteicas como a Spirulina que também é rica em compostos bioativos fortalece o sistema imunológico. Este trabalho tem como foco a elaboração de um alimento direcionado para atletas, tendo como base a biomassa de Spirulina, por conta da sua rica composição e mais especificamente por conta do seu teor proteico. Para atingir esse objetivo, o desenvolvimento do produto foi realizado de acordo com formulações bases reportadas na literatura, sendo determinada a composição protéica, avaliação dos teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante dos produtos formulados. Os resultados demonstram a obtenção de um produto inovador e com propriedades funcionais que podem ser benéficas, especialmente quando direcionadas ao público que pratica esportes regularmente.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Óleo extraído da borra de café como matéria-prima para a produção de biodiesel
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-06) Moura, Enzo Fassoni [UNIFESP]; Hirata, Gisele Atsuko Medeiros [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2450412413273769; http://lattes.cnpq.br/5471621035102362
    A borra de café consiste em um resíduo ainda pouco aproveitado; com aplicações como adubo para as plantas, difusores de odor e até produtos de limpeza. Esse resíduo, todavia, configura uma fonte potencial de óleo, capaz de produzir biodiesel. A quantidade de óleo a ser extraída varia conforme inúmeros parâmetros, sejam eles operacionais, tais como o tipo de solvente a ser utilizado para a extração do óleo bruto, o tempo total de processo, a temperatura e as características do próprio tipo de grão de café que foi consumido. Para o desenvolvimento desse estudo, analisou-se a quantidade de óleo extraído no processo e a sua utilização, tanto via transesterificação catalítica homogênea, quanto heterogênea. Além disso, a extração desse óleo foi realizada utilizando-se um solvente líquido e, para esse caso, utilizou-se o etanol anidro. O resultado obtido foi comparado com o hexano, a partir de dados citados na literatura, visando a identificação de qual destes possui maior rendimento. O óleo bruto, após ser extraído, passou pelo processo de filtragem, visando a retirada de grande parte das partículas sólidas presentes neste; após isso, sendo submetido ao processo de transesterificação via catálise homogênea e heterogênea, o que fornece o biodiesel. A partir dos resultados obtidos verificou-se que a catálise heterogênea é mais vantajosa quando comparada a homogênea, pois por se tratar de um óleo bruto sem qualquer purificação, a resina utilizada é capaz de reduzir o teor de ácidos graxos livres, causar a descoloração de óleo, remover componentes minoritários, além de ser empregada como método de purificação de óleo.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Consumo e reciclabilidade de embalagens plásticas no Brasil: uma revisão bibliográfica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-06) Pereira, Alicia Martos [UNIFESP]; Silva, Classius Ferreira da [UNIFESP]; Yoshida, Cristiana Maria Pedroso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3546808357732166; http://lattes.cnpq.br/4514485329529047; http://lattes.cnpq.br/2278403320028663
    O significativo aumento no consumismo, em conjunto com avanços tecnológicos, resultou em um considerável aumento no uso de embalagens em diversos setores industriais, com destaque para o setor alimentício. Estas embalagens, que podem ser de vidro, celulose, metal e plástico, possuem propriedades essenciais, como barreira à luz, gases, aromas e microrganismos. É importante salientar que, na atualidade, o plástico é o material com o menor índice de reciclagem, e é precisamente este material que será enfocado nesta revisão. Um dos grandes inconvenientes do aumento do consumismo é a quantidade volumosa de resíduos gerados, que está diretamente relacionada aos impactos ambientais. Nesse contexto, torna-se imprescindível a busca por alternativas e programas de gestão adequados para lidar com os resíduos pós-consumo, como a reciclagem e a reutilização de embalagens, com o objetivo de reduzir o descarte inadequado e, consequentemente, os impactos ambientais decorrentes dessa prática. Dentro deste contexto, o presente trabalho de conclusão tem como principal objetivo realizar uma revisão bibliográfica que investigue as condições da reciclagem do plástico no Brasil, analisando os impactos sociais e econômicos da baixa taxa de reciclagem.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Caracterização físico-química dos óleos de linhaça e abacate e mistura dos óleos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-04) Kisiwumeso, Jorda Kikeba [UNIFESP]; Braga, Matheus Boeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0980540299416238
    O óleo de linhaça é rico em ácidos graxos poli-insaturados, destacando-se a alta concentração do ácido graxo α-linolênico e do ácido graxo linoleico. Devido à composição química, é altamente suscetível às reações de oxidação, resultando na perda da qualidade nutricional, alterações das propriedades organolépticas e redução da vida de prateleira. A mistura de óleos vegetais com diferentes composições é uma das técnicas empregadas para aumentar a estabilidade e desenvolver produtos com propriedades nutricionais específicas. Desse modo, o óleo de abacate se destaca como uma alternativa para a produção de misturas com o óleo de linhaça, uma vez que possui em sua composição uma alta concentração do ácido graxo monoinsaturado oleico e concentrações consideráveis dos ácidos graxos palmítico (saturado), e palmitoléico (monoinsaturado). O estudo da estabilidade das clorofilas e dos carotenoides presentes nos óleos é de interesse pois ambos os compostos apresentam atividade antioxidante e, portanto, podem influenciar a estabilidade oxidativa. Neste trabalho, o óleo de linhaça (OL), o óleo de abacate (OA), e as misturas OA-OL (25%-75%), OA-OL (50%-50%), e OA-OL (75%-25%) foram analisados em relação às características físicas (densidade e reologia), físico químicas (acidez, ácidos graxos livres e índice de iodo), e qualidade nutricional (índices de aterogenicidade e trombogenicidade). A estabilidade dos carotenoides e clorofilas foi avaliada por um período de 28 dias a uma temperatura fixa de 45 oC. Observou-se que o aumento da concentração do óleo de abacate resultou em um aumento significativo dos valores de viscosidade, acidez, ácidos graxos livres, concentração de carotenoides e clorofilas e uma diminuição nos valores de densidade e índice de iodo das amostras analisadas. Os índices de aterogenicidade (AI) e trombogenicidade (TI) também aumentaram com o aumento da concentração de óleo de abacate. Os valores de AI variaram entre 0,06 (óleo de linhaça puro) e 0,29 (óleo de abacate). Os valores de TI variaram entre 0,05 (óleo de linhaça puro) e 0,57 (óleo de abacate). Valores de AI abaixo de 1,0 e TI abaixo de 0,5 são recomendados para a dieta humana. Portanto, apenas o óleo de abacate puro apresentou um valor de TI acima do recomendado. Observou-se uma diminuição da concentração das clorofilas e carotenoides entre a primeira análise (tempo zero) e a última análise (28º dia), tanto para os óleos de linhaça e de abacate quanto para as misturas dos óleos. Entretanto, o aumento da concentração do óleo de abacate nas misturas dos óleos resultou em uma maior preservação das clorofilas e dos carotenoides.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Estudo termoquímico da pirólise de huminas usando diferentes funções de deconvolução
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-04) Macedo, Marina Gontijo Souza [UNIFESP]; Tovar, Laura Plazas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5957249756042771; http://lattes.cnpq.br/3131163819722126
    As huminas (HUs) podem ser reconhecidas como produtos valiosos, com potencial termoquímico significativo contribuindo ao avanço tecnológico das biorrefinarias à base de carbono, servindo como potencial substituto de produtos químicos à base de petróleo. São subprodutos de reações de hidrólise ácida de açucares comumente não aproveitados contrariando os princípios da química circular no que tange o reaproveitamento em todo processo produtivo. Neste trabalho de conclusão de curso, buscase explorar o potencial termoquímico desses materiais, com foco em seu potencial energético. O estudo concentrase nas huminas produzidas em três cenários distintos: produção de ácido levulínico em três etapas; conversão ácida de açúcar de bagaço de cana para produzir ácido levulínico em uma única etapa e, finalmente, a síntese de furfural por meio da conversão catalítica ácida de açúcares hemicelulósicos extraídos da canadeaçúcar. Foram investigadas a caracterização estrutural e morfolófica das huminas, seu comportamento de pirólise por meio de perfis termogravimétricos em atmosfera inerte, e, por fim, foi desenvolvido um modelo cinético para reações paralelas, o qual descreve a formação de frações de gás, óleo e do sólido residual. A caracterização das HUs, realizada por meio da análise MEVEDS, confirmou a estrutura esférica das partículas com aglomerações ou não, e a composição das HUs por C e O principalmente, e frações de NA, Si e S. Os espectros de IR apresentam bandas comuns para todas huminas, assim observase que os diferentes cenários de formação não causam diferenças significativas na composição das huminas. A pirólise das huminas consiste em um processo complexo subdividida em três etapas (pirólise inicial e pirólise secundária) e com significante perda de massa. Devido à complexidade do processo de pirólise das huminas a cinética do processo foi descrita em seis reações paralelas independentes usando a função de Fraser Suzuki. As huminas apresentam perfis de degradação diferentes entre si, o que evidencia que para análise da cinética de pirólise há a necessidade do estudo de condições de pirólise específica para cada cenário de formação das HUs, além disso, para todas o processo de pirólise apresentou energias de ativação negativas que podem ser explicadas pela formação de complexos préreativos e estados de transição.