PPG - Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização do autocitrulinoma das células ECV304 e sua utilização como fonte de antígenos citrulinados in vitro para detecção de autoanticorpos na artrite reumatoide(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-08) França, Natalia Regine de [UNIFESP]; Andrade, Luiz Eduardo Coelho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3012990107397690; http://lattes.cnpq.br/9606565258812948Proteínas citrulinadas contêm epítopos citrulinados que são especificamente reconhecidos por anticorpos antiproteínas/peptídeos citrulinadas (ACPA), um dos principais sistemas de autoanticorpos na artrite reumatoide (AR). A inflamação pode promover citrulinação de diversas proteínas mediante um processo enzimático realizado pela enzima peptidilarginina deiminase (PAD) que leva à conversão do aminoácido arginina em citrulina. Os ACPA são biomarcadores importantes na AR com relevância na patogênese, diagnóstico e prognóstico da enfermidade. Nesse trabalho, investigamos a presença de enzimas PAD e exploramos a o potencial de citrulinação da linhagem celular ECV304 e sua possível utilização como substrato antigênico para imunoensaios para pesquisa de ACPA em pacientes com AR. Um teste de ELISA in-house foi desenvolvido com extrato de células ECV304 como substrato antigênico para detecção de ACPA, sendo validado com duas coortes de pacientes de AR e controles. Soros de pacientes com AR com altos títulos de ACPA foram utilizados para a análise do citrulinoma-ECV304. Objetivo: Caracterizar a linhagem celular ECV304 em relação a sua capacidade de citrulinação in vitro e descrever seu citrulinoma, para possível utilização do extrato celular citrulinado como substrato antigênico em imunoensaio para detecção de ACPA em pacientes sob suspeita de AR. Métodos: Citrulinação proteica foi verificada por Western blot em sete linhagens celulares humanas. A produção de citrulina foi quantificada por ensaio colorimétrico. As enzimas PAD, envolvidas no processo de citrulinação nas células ECV304, foram identificadas por PCR com primers específicos. Proteínas citrulinadas reconhecidas pelo soro de pacientes com AR, foram imunoprecipitadas e identificadas por espectrometria de massas para caracterização do citrulinoma. Um sistema de ELISA in-house utilizando extrato de células ECV304 (citrulinado e controle) foi testado utilizando soro de pacientes com AR (n=177), soro de pacientes com outras doenças reumáticas (não-AR) (n=59) e soro de indivíduos sadios (n=25). Os resultados foram expressos pela diferença entre as densidades óticas com o extrato citrulinado (CIT) e não citrulinado (CTR) (Delta = CIT DO405 – CTR DO405). O valor de corte foi estabelecido utilizando análise da curva ROC. Resultados: A linhagem celular humana ECV304, dentre as demais testadas, foi a única a apresentar capacidade abundante de citrulinar as próprias proteínas. Células ECV304 possuem as isoenzimas PAD2 e PAD3 e as proteínas próprias citrulinadas foram detectadas pelos autoanticorpos presentes no soro de pacientes com AR (Western Blot e ELISA). O ELISA in-house apresentou uma sensibilidade de 50% e uma especificidade de 95,2% para AR. Análise proteômica de extratos celulares citrulinados imunoprecipitados com três soros de AR identificou proteínas citrulinadas antigênicas previamente descritas em AR: calreticulina, profilina 1 e vinculina. Novos alvos citrulinados foram identificados, como: proteína 14-3-3 beta/alfa, proteína 14-3-3 zeta/delta, peroxiredoxina-5 mitocondrial e transcetolase. Conclusão: As células ECV304 expressam dois isotipos de enzimas PAD e são capazes de citrulinar proteínas próprias, que são reconhecidas por autoanticorpos no soro de AR. Essa linhagem celular representa uma ferramenta de pesquisa única para estudar a biologia e bioquímica do processo de citrulinação. Ela pode ser utilizada como fonte natural antigênica para detecção de autoanticorpos contra proteínas citrulinadas, podendo representar uma alternativa futura para o diagnóstico de AR. Pode também contribuir para estudos de inibição de citrulinação pelas drogas antirreumáticas e para medicina de precisão e personalizada através da identificação de proteínas citrulinadas alvos em diferentes estágios da doença de forma individual nos pacientes com AR.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência do grau de dor na efetividade da injeção intra-articular de hexacetonide de triancinolona em pacientes com osteoartrite de joelhos: um estudo de coorte(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-08) Lucena, Germana [UNIFESP]; Furtado, Rita [UNIFESP]; Natour, Jamil [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4969546467649519; http://lattes.cnpq.br/2730509275129464; http://lattes.cnpq.br/4221975556669836Introdução: A osteoartrite (OA) é um distúrbio que envolve articulações móveis, caracterizado por estresse celular e degradação da matriz extracelular iniciada por micro e macro lesões que ativam repostas de reparo mal adaptativas, incluindo vias pró-inflamatórias de imunidade inata. A dor constitui seu principal sintoma, causando enorme impacto funcional aos pacientes. A infiltração intra-articular (IIA) com corticosteroides, como o hexacetonide de triancinolona (HT), tem sua efetividade comprovada, é intervenção presente em todas as recomendações detratamento e procedimento muito realizado na prática clínica. No entanto, não existem estudoscontrolados que avaliem o efeito da dor articular prévia ao procedimento na efetividade da IIA com HT em pacientes com OA de joelho. Objetivos: Comparar, entre pacientes com baixo nível e alto nível de dor articular no joelho, a efetividade da IIA com HT em pacientescom OA nessa articulação quanto à melhora da dor, função, porcentagem de melhora e qualidade de vida. Material e Métodos: Foi realizado estudo de Coorte prospectivo em pacientes com OA de joelhos captados dos ambulatórios da Disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo 3 UNIFESP. Os pacientes foram divididos em Grupo Menor Dor [escala visual analógica de dor (EVA 0-10cm) ao movimento f 5] e Grupo Maior Dor (EVA de dor ao movimento g 8), ambos com 35 pacientes, pareados para sexo, idade, Índice de Massa Corpórea e Classificação Radiológica de Kelgreen and Lawrence (KL). Os pacientes foram submetidos a uma única IIA com 40mg (2ml) de HT no joelho mais sintomático pelo mesmo reumatologista e submetidos à avaliação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do envolvimento cardíaco por ressonância magnética cardíaca e correlação com a vasculopatia periférica em pacientes com esclerose sistêmica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-30) Martins, Lucas Victória de Oliveira [UNIFESP]; Kayser, Cristiane [UNIFESP]; Uellendahl, Marly Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0863493357778622; http://lattes.cnpq.br/7532183424281965; http://lattes.cnpq.br/8039150196982500Introdução/Objetivo: A esclerose sistêmica (ES) é uma doença reumática imunomediada cuja fisiopatogênese é composta por vasculopatia, autoimunidade com inflamação e fibrose generalizada com manifestações clínicas como fenômeno de Raynaud por envolvimento da microcirculação periférica e envolvimento cardíaco (ECES). O envolvimento da microcirculação periférica pode ser avaliado pela capilaroscopia periungueal (CPU) que visualiza alterações anatômicas da rede capilar relacionadas à ES, como dilatação e desvascularização capilar. O EC-ES pode ser avaliado por diferentes métodos, incluindo a ressonância magnética cardíaca (RMC) que avalia morfologia e função cardíaca e, especialmente, alterações cardíacas associados à vasculopatia, inflamação ou fibrose da ES. O objetivo deste estudo foi avaliar alterações na RMC com protocolo de estímulo frio em pacientes com ES e controles e correlacionar alterações do EC-ES por RMC com alterações anatômicas da microcirculação periférica por CPU. Métodos: 40 pacientes com ES e 10 controles saudáveis pareados por idade e sexo realizaram RMC com protocolo de estresse térmico por estímulo frio. Foram avaliados morfologia e função cardíaca, global longitudinal strain de ventrículo esquerdo (GLS-VE) e ventrículo direito (GLS-VD), perfusão qualitativa por defeitos perfusionais pós-frio, perfusão quantitativa por myocardial blood flow (MBF) em repouso e estresse, myocardial perfusion reserve (MPR) (razão entre MBF estresse por MBF repouso), fibrose miocárdica por lesões de realce tardio (RT) e envolvimento pericárdico. Os pacientes com ES realizaram CPU para avaliação da densidade capilar avaliada pelo número médio de alças capilares/mm, escore de desvascularização e padrão SD (scleroderma) tardio. Resultados: Os pacientes com ES tinham idade média de 51 ± 12,0 anos, em sua maioria do sexo feminino (95%), e com forma difusa (52,5%). Trinta (75%) pacientes tinham CPU com padrão não-SD tardio e 10 (25%) com padrão SD tardio. Não houve diferença na comparação dos parâmetros de morfologia e função cardíaca, GLS-VE, GLS-VD, MBF repouso, MBF estresse e MPR na RMC entre pacientes com ES e controles. A maioria dos pacientes com ES (55%) apresentaram alteração cardíaca por EC-ES na RMC. Foram descritas alterações associadas à vasculopatia em 15/40 (37,5%), como defeitos perfusionais induzidos por frio (5%) e MPR < 1,0 (13/34, 38,2%), e associadas à fibrose em 10/40 (20%), como GLS-VE < 14%, RT e falência biventricular em 12,5%, 10% e 10%, respectivamente, dos pacientes. O grupo SD tardio apresentou maior massa indexada de VE (p <0,01), menor GLS-VE (p<0,01), maior frequência de GLS-VE < 14% (p=0,01), de derrame pericárdico moderado/importante (p=0,04) e de RT (p=0,01) na RMC quando comparados com o grupo não-SD tardio. Em relação a alterações relacionadas à perfusão, escore de desvascularização foi significantemente maior nos pacientes com MPR < 1,0 em comparação aqueles sem MPR < 1,0 (1,77 ± 1,04 versus 1,00 ± 1,00, respectivamente; p=0,04). O padrão SD tardio e número médio de alças capilares/mm < 3,0 foram associados com um maior risco para alterações relacionadas à fibrose na RMC (OR = 9,00; IC95% 1,61 – 50,3 e OR = 15,0; IC95% 2,05 – 110, respectivamente). O padrão SD tardio foi também associado a um maior risco para derrame pericárdico moderado/importante (OR = 12,4; IC95% 1,12 – 138). Conclusões: Alterações cardíacas por EC-ES na RMC são frequentes em pacientes com ES. A presença de maiores graus de desvascularização capilar que é característica do padrão SD tardio e número médio de alças capilares/mm reduzido foi associada com diversas alterações na RMC relacionadas à vasculopatia ou fibrose no EC-ES. Alterações na microcirculação periférica avaliadas pela CPU podem refletir o EC-ES, desta maneira, sugerindo que a CPU possa ser um potencial biomarcador para EC-ES.
- ItemEmbargoCoorte de validação de instrumento preditor de classe histológica proliferativa em pacientes com nefrite lúpica: estudo LUCAS (Lupus Nephritis Class Assessment System)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-12) Araújo Júnior, Antônio Silaide de [UNIFESP]; Reis Neto, Edgard Torres dos [UNIFESP]; Sato, Emilia Inoue [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3499771191085824; http://lattes.cnpq.br/0609475627779236; http://lattes.cnpq.br/7066315505869744Introdução: A nefrite lúpica (NL) é uma das principais causas de morbimortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), sendo a biópsia renal o padrão ouro para o diagnóstico e para guiar o tratamento. Estudos apontam discordância entre parâmetros clínicos e laboratoriais e classe histológica da NL. Assim, o desenvolvimento e validação de instrumentos de predição de classe histológica são importantes, especialmente quando a biópsia renal não estiver disponível ou houver alguma contraindicação ao procedimento. Objetivos: Validação de instrumento de predição de classe histológica da NL classe III ou IV(±V) versus classe V, baseado em parâmetros clínicos e laboratoriais, previamente desenvolvido. Secundários: Avaliar a sensibilidade, especificidade, acurácia e valores preditivos positivo e negativo do instrumento, com diferentes pontos de corte para a contagem de hemácias na urina; em primeiro episódio versus recidiva de NL; e, em classes III ou IV sem classe V associada versus classe V; correlacionar os parâmetros clínicos e laboratoriais com índices de atividade (IA) e cronicidade (IC) na biópsia renal. Pacientes e métodos: Estudo retrospectivo, transversal, com análise de prontuário de 196 pacientes com LES submetidos a biópsia renal entre janeiro de 2010 e janeiro de 2024. A validação do instrumento foi realizada através da análise da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurácia, razão de verossimilhança positiva e negativa. Análise estatística: associações entre duas variáveis categóricas através dos testes de Qui-Quadrado ou exato de Fisher; normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov; e, comparação de média entre os grupos através do teste t de Student ou Mann-Whitney. P<0,05 foi considerado significante. Resultados: Entre os 196 pacientes incluídos, 81,6% eram do sexo feminino, 60,2% não caucasianos e a idade média no momento da biópsia era de 31,2±10,4 anos. Trinta pacientes apresentaram classe III, 104 classe IV, 36 classe V e 26 classes mistas (7 classe III+V e 19 classe IV+V). Os valores médios de creatinina sérica e proteinúria foram de 1,8±1,5 mg/dL (TFG 71,3±42,2 mL/1,73 m²) e de 3,4±2,7g/24horas, respectivamente, e o SLEDAI de 16,3±7,0. Sexo, idade, etnia e tempo de doença foram semelhantes nas coortes de desenvolvimento e validação. Na coorte de validação encontramos sensibilidade de 90,6%, especificidade de 66,7 %, valor preditivo positivo de 92,4 % com acurácia de 86,2%, em predizer a classe histológica III ou IV(±V) versus classe V, sendo a especificidade pouco inferior à coorte de desenvolvimento (80,0% versus 66,7%). Não houve diferença no desempenho do instrumento, quando considerados os valores de hemácias > 5.000/mL, > 10.000 /mL ou > 20.000 /mL; primeiro episódio versus recidiva de nefrite e classes III ou IV sem classe V associada. Encontramos maior IA histológica renal naqueles com presença de hemácias na urina. Houve fraca correlação negativa do IA com TFG (rS= -0,302; p=0,001) e fraca correlação positiva com creatinina (rS= 0,300; p=0,001) e uma correlação moderada positiva do IC com a creatinina (rS= 0,477; p<0,001) e correlação moderada negativa com a TFG (rS= -0,475; p<0,001). Conclusões: A validação do instrumento de predição de classe histológica proliferativa demonstrou desempenho semelhante ao encontrado na coorte de desenvolvimento, sem diferença da acurácia do instrumento com diferentes pontos de corte de hemácias na urina e na avaliação de primeiro episódio de nefrite ou recidiva. A presença de hemácias na urina se correlacionou com índices de atividade, enquanto os índices de cronicidade apresentaram correlação fraca negativa com a TFG e creatinina sérica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo com PET-CT com Fluordeoxiglicose-F18 e dosagens de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-α, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com arterite de Takayasu para avaliação de atividade de doença(Universidade Federal de São Paulo, 2011-04-28) Arraes, Anne Elizabeth Diniz [UNIFESP]; Sato, Emilia Inoue [UNIFESP]; Lima, Eduardo Nobrega Pereira; Souza , Alexandre Wagner Silva; http://lattes.cnpq.br/2111673774887970; http://lattes.cnpq.br/3499771191085824Objetivos: Objetivo primário: Avaliar a intensidade de captação do FDG-F18 no PETCT e os níveis séricos de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com arterite de Takayasu (AT); Objetivos secundários: Verificar possível associação entre intensidade de captação do FDG-F18 no PET-CT e sinais clínicos de atividade da doença; Comparar os níveis séricos de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com AT com e sem atividade clínica da doença e controles; Comparar os níveis séricos de IL2, IL-6, IL-8, IL12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9, VHS e PCR com a intensidade de captação do FDG-F18 no PET-CT em pacientes com AT. Métodos: Estudo transversal. Foram realizadas avaliações clínica, laboratorial (níveis de VHS, PCR, IL-2, IL-6, IL-12, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9) e de imagem (exame PET-CT FDG-F18, no qual foram avaliados os valores máximos de captação - SUVmáx- nas paredes da aorta e seus principais ramos). Foram realizados 38 protocolos de avaliação em 36 pacientes. Serviram como controles laboratoriais 36 voluntários sem doenças inflamatórias, pareados por sexo e faixa etária com os pacientes. Exames de 6 indivíduos sadios foram utilizados como controles para o PET-CT. Resultados: Os níveis de TNF- foram maiores nos pacientes com AT que nos controles, mas não diferiram entre pacientes ativos e inativos. A IL-6 apresentou níveis maiores nos pacientes que nos controles, e nos pacientes ativos em relação aos inativos. Os níveis de MMP-3 foram maiores nos pacientes que nos controles, sem diferença entre ativos e inativos. Não houve diferença dos níveis dos demais marcadores inflamatórios entre os pacientes com AT e controles. Os valores de SUVmáx foram maiores nos pacientes com AT que nos controles para o PET-CT, com forte tendência a maiores valores nos pacientes ativos em relação aos inativos. Houve tendência à associação da atividade clínica e SUVmáx ≥ 1,3. Os níveis de TNF-α foram maiores nos pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 em relação aos controles e aos pacientes com SUVmáx < 1,3. Os níveis de IL-6 foram maiores nos pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 que nos controles, com tendência a maiores níveis naqueles que nos pacientes com SUVmáx < 1,3. Não houve diferença dos níveis das demais citocinas, MMP-9, VHS ou PCR entre os pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 ou <1,3. Conclusões: A concentração do FDG-F18 está aumentada na parede das artérias dos pacientes com AT e tende a ser mais intensa com atividade clínica da doença. O aumento de IL-6, TNF-α e MMP-3 foi associado ao diagnóstico de AT, mas apenas a IL-6 pode ser associada à atividade clínica da doença. Valores de SUV máx ≥ 1,3 apresentaram tendência à associação com a atividade clínica e com aumento de IL-6 e associação significativa com maiores níveis de TNF-. Sumarizando, as citocinas mais relevantes para avaliação da atividade da doença foram IL-6 e TNF- α e a intensidade de concentração do FDG-F18 no PET-CT pode vir a ser um instrumento útil no manejo dos pacientes com AT, mas deverá ser analisado com cautela, em conjunto com demais dados clínicos e laboratoriais.