PPG - Ciências da Saúde Aplicada ao Esporte e à Atividade Física
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Validação de sistema informatizado de avaliação e acompanhamento da saúde de atletas de futebol pelo método E-Delphi(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-30) Machado, Jean Klay Santos [UNIFESP]; Wajchenberg, Marcelo [UNIFESP]; Kanas, Michel [UNIFESP]; Martins Filho, Délio Eulalio; http://lattes.cnpq.br/2029387809069971; http://lattes.cnpq.br/0024745001806793; http://lattes.cnpq.br/4615316496474251; http://lattes.cnpq.br/3727346623103720Objetivo: Desenvolver um sistema informatizado e um aplicativo de avaliação pré participação e acompanhamento para atletas de futebol de campo. Métodos: O modelo de avaliação proposto pelo autor, baseado no PCMA da FIFA e adaptado foi analisado, por meio de formulário eletrônico pelo método E-Delphi, por 30 médicos especialistas da área. A construção do sistema informatizado e do aplicativo denominado Doctor Soccer, seguiu as etapas de design de Interfaces, desenvolvimento do Front-end e usabilidade e desenvolvimento do Back-end e banco de dados seguido pela fase de integração e testes. Em seguida foi realizada a incorporação de módulo de inteligência artificial (Doctor Soccer IA) com técnicas de machine learning e large language models. A análise da importância do tema foi avaliada através de pesquisa com 80 atletas profissionais de futebol de campo, comparando o quanto eles têm com o quanto eles gostariam de ter acesso aos seus dados. Resultados: Em relação às respostas dos participantes, houve um alto percentual, variando de 90 a 100% (média de 96,1) de concordância nas 13 seções avaliadas. Na avaliação dos atletas foi observado grande discrepância entre o acesso atual aos dados 3,82 (3,25 - 4,60), comparando com o desejado de 8,67 (8,48 - 8,86). Conclusão: O Doctor Soccer mostrou ser um sistema que apresenta um conteúdo com alto índice de concordância dos médicos que lidam com atletas de futebol de campo e com a possibilidade de facilitar o acesso dos atletas aos seus dados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação funcional, isocinética e radiológica da reinserção do tendão do bíceps braquial por mecanismo de botão cortical ajustável(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Ribas, Luiz Henrique Boraschi Vieira [UNIFESP]; Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]; Schor, Breno [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9749733469551480; http://lattes.cnpq.br/0399504221133550; http://lattes.cnpq.br/0585069002498556Introdução: O tendão do bíceps braquial (TBB) é fundamental para a flexão do cotovelo e a supinação do antebraço, sendo particularmente suscetível a rupturas em indivíduos fisicamente ativos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da reinserção do TBB utilizando o mecanismo de botão cortical ajustável (BC), com ênfase na recuperação funcional, força muscular e achados radiológicos. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com 10 homens (média de idade 44 ± 8 anos), submetidos à reinserção do TBB. Foram avaliadas a amplitude de movimento (ADM), força isocinética nas velocidades de 60º/s e 180º/s, testes funcionais (Upper Quarter Y Balance Test [YBT-UQ] e Teste de Potência de Arremesso para Membros Superiores [TPA-MMSS]) e exames de ressonância magnética (RM). Resultados: A flexão do cotovelo apresentou uma recuperação satisfatória no lado operado (135° ± 5°) em relação ao contralateral (138° ± 4°), sem diferença estatisticamente significativa (p = 0,212). No entanto, houve uma redução significativa de 16,7% na supinação no lado operado (75° ± 7°) em comparação ao lado contralateral (90° ± 6°) (p < 0,001). A força isocinética a 60º/s não mostrou diferenças significativas na flexão (p = 0,751) e na supinação (p = 0,910). Foi identificada uma correlação inversa significativa entre o volume do túnel ósseo (VTO) e a força de supinação (FS) a 60º/s (p = 0,015), sugerindo que os VTO estão associados a menores torques de supinação. No YBT-UQ, os valores médios foram de 82,9% (± 11,7) no lado operado e 84,3% (± 11,8) no contralateral, sem diferença significativa (p = 0,791). No TPA-MMSS, as distâncias de arremesso foram de 3,6 metros no lado operado e 3,8 metros no contralateral, também sem diferença significativa (p = 0,211). Radiologicamente, o comprimento médio do tendão (CT) no lado operado foi de 6,46 cm (± 0,75 cm), e tendões com esse comprimento apresentaram menor alargamento do túnel ósseo (p = 0,001). Houve um aumento significativo no diâmetro do túnel ósseo (DTO) de 0,68 cm no pré-operatório para 1,06 cm no pós-operatório (p < 0,001) e no VTO de 0,58 cm³ para 1,50 cm³ (p < 0,001). Conclusão: A reinserção do TBB com o uso do BC resultou em uma recuperação funcional satisfatória, com manutenção da força e ADM, especialmente na flexão e pronação. Entretanto, observou-se uma redução significativa da supinação no lado operado (p < 0,001). O CT em torno de 6 cm esteve associado a um menor alargamento do túnel ósseo (p = 0,001). Adicionalmente, a correlação inversa significativa entre o VTO e a FS a 60º/s (p = 0,015) sugere que o aumento do VTO pode impactar negativamente a FS. O aumento significativo no DTO e VTO reforça a necessidade de investigações adicionais sobre o impacto dessas alterações na recuperação funcional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da automobilização articular de tornozelo na manutenção de extensão, após entorse lateral subaguda(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-30) Antunes, Paula Estevão [UNIFESP]; Ejnisman, Benno [UNIFESP]; Mansur, Nacime Salomão Barbachan [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5286610387997973; http://lattes.cnpq.br/1124807952912223; http://lattes.cnpq.br/8601556100457019Objetivo: Analisar se a automobilização articular do tornozelo auxilia na manutenção da extensão de tornozelo no tratamento fisioterápico não supervisionado. Métodos: Pacientes diagnosticados com entorse lateral subaguda de tornozelo pelo Ambulatório de Tornozelo e Pé do Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte (CETE) e elegíveis para a pesquisa, foram convidados a participar do estudo. Ensaio clínico cego randomizado, com grupo intervenção e grupo controle. Os voluntários da pesquisa preencheram uma ficha de avaliação contendo dados demográficos e logo em seguida, coletou-se bilateralmente a ADM na extensão de tornozelo através do WBLT, avaliando o ângulo tíbio társico em graus, com uso do dinamômetro digital. As avaliações foram realizadas em 4 etapas (i) fase inicial, (ii) 6 semanas, (iii) 3 meses e (iv) 6 meses após lesão, registrando-se amplitude de movimento (ADM) de extensão de tornozelo através do Weight Bearing Lunge Test (WBLT) e coleta dos questionários de função (Cumberland Ankle Instability Tool - CAIT), cinesiofobia (Tampa Scale for Kinesiophobia - TSK) e qualidade de vida (12-Item Short-Form Health Survey - SF-12). Resultados: Para o grupo intervenção com membro lesionado, as análises a posteriori (post-hoc de Bonferroni) demonstraram que houve um acréscimo significativo nos níveis de ADM em 6 semanas (M = 36,467; DP = 1,266), comparado com o inicial (M = 33,467; DP = 1,459; p < 0,001). O aumento significativo dos escores se manteve quando comparados entre o de 3 meses e 6 semanas (p < 0,001) e 6 meses e 6 semanas (p < 0,001). Não houve diferença significativa entre os escores de 3 meses e 6 meses (p = 0,254), indicando uma tendência da manutenção do escore após 3 meses. Para o grupo controle com membro lesionado, foi observada um aumento significativo dos escores de ADM em 3 meses (M = 32,067; DP = 1,195), quando comparado ao inicial (M = 30,067; DP = 1,459; p = 0.14). A adesão ao programa obteve uma média de 93%. Conclusões: Este estudo trouxe como perspectiva a viabilidade do ganho de extensão de tornozelo após entorse lateral subaguda, no tratamento não supervisionado. Investigar novas técnicas de tratamento que busquem maior praticidade e redução de custos, através do tratamento a distância, é uma alternativa que pode melhorar a adesão ao tratamento, assim como desfechos clínicos não favoráveis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do custo- benefício da reabilitação por teleatendimento comparado com atendimento presencial na perspectiva do paciente após artroplastia total de joelho(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-26) Reis, Lívia Ferreira dos [UNIFESP]; Ramos, Leonardo Addêo; Arliani, Gustavo Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6509085647085311; http://lattes.cnpq.br/7752197615598277; http://lattes.cnpq.br/8396099635401900INTRODUÇÃO: Ao longo das últimas décadas, houve um aumento na longevidade e expectativa de vida das pessoas no estado de São Paulo. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, houve aumento do número de pessoas idosas com Osteoartrose de joelho indicadas para tratamento por Artroplastia Total de Joelho, principalmente no estado de São Paulo. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi realizar uma análise de custo-efetividade da telerreabilitação comparada com a reabilitação presencial de pacientes no pós-operatório de Artroplastia Total do Joelho e verificar se há diferença de custo-efetividade entre as técnicas. MÉTODOS: A população estudada são pacientes com idade entre cinquenta a oitenta e cinco anos, provenientes de internação após cirurgia de ATJ em um hospital privado. O número de pacientes estudados foram vinte em cada grupo de Videoconferência (VC) e Acompanhamento Convencional (AC), totalizando quarenta pacientes em um ensaio clínico randomizado ao longo de um ano e meio. A análise de custo-efetividade foi realizada em ambos os grupos, englobando custos diretos e indiretos. RESULTADOS: A análise teve diferença de p<0,001 para valores iniciais e finais para o questionário GDS (Escala de Depressão Geriátrica), considerando ambos os grupos, o questionário EQ-5D que teve diferença de p<0,001 para valores iniciais e finais em ambos os grupos e entre ambos. A diferença nos custos entre os grupos se explica pelo fato do grupo VC não precisar utilizar meios de locomoção até a Fisioterapia, consequentemente não ter gasto com transporte e locomoção. CONCLUSÃO: Em conclusão, este estudo sugere que a fisioterapia por teleatendimento, ao oferecer os mesmos resultados em relação à qualidade de vida em comparação com o acompanhamento convencional, é mais custo-efetiva.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo piloto de validação para ampliação de faixa etária do teste de atenção on-line aol(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-06) Sala, Bianca Maturana [UNIFESP]; Pochini, Alberto de Castro [UNIFESP]; Guimarães, Liliane Isabel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9641841562649191; http://lattes.cnpq.br/2476659894036430; http://lattes.cnpq.br/3731036314329722; http://lattes.cnpq.br/2476659894036430; http://lattes.cnpq.br/9641841562649191A atenção é considerada um dos componentes mais importantes das funções cognitivas por desempenhar um papel importante na vida das pessoas, sua principal função é selecionar e extrair o estímulo mais importante de um determinado momento. Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo realizar estudos psicométricos do Teste de Atenção On-line AOL referentes ao estabelecimento de evidência de validade e precisão. Métodos: Participaram do estudo 111 alunos com idades entre 11 e 17 anos, cursando os anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Os dados foram coletados entre os anos de 2022 e 2023. As aplicações ocorreram em duas escolas públicas do município de São Paulo, em duas etapas com um período de intervalo para reteste e aplicação de outros testes para a análise de convergência e precisão. Resultados: Foram apresentadas evidências de validade de critério por sexo, idade e escolaridade. Com a intenção de investigar a validade convergente foram utilizados o Teste de Atenção Visual – TAVIS-4 e o teste de atenção dividida da Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção – BPA. A precisão foi investigada por meio da consistência interna pelo Alfa de Cronbach. Dos 111 alunos participantes, 42,3% eram do sexo feminino e 57,7% do sexo masculino com idade média de 14,4 anos. Verificou-se um resultado favorável na correlação das variáveis pontuação e idade, com uma associação positiva no desempenho de tarefas que exigem a capacidade de atenção, ou seja, à medida que a idade aumenta, há um progresso na pontuação do teste. AOL-A (r=0,36), AOL-C (r=0,41) e AOL-D (r=0,28). A validade convergente indicou um bom índice de correlação para o AOL-A e AOL-D. O resultado do AOL-C mostrou baixa correlação entre os testes que avaliam o mesmo construto. Para a análise da relação entre os testes, foi realizada a correlação de Pearson considerando-se a amostra total. Os coeficientes de alfa encontrados (entre 0,673 e 0,817) foram de grande magnitude conforme indica a literatura. Conclusões: Pode-se afirmar, que esses resultados, são evidências de precisão para o teste AOL dentro da faixa-etária pesquisada. O estudo psicométrico do Teste de Atenção On-line AOL referentes ao estabelecimento de evidência de validade e precisão em uma amostra de crianças e adolescente de 11 a 17 anos constatou diante de uma amostra reduzida, evidências de validade e precisão.