PPG - Cirurgia Translacional

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    Acesso aberto (Open Access)
    Intenção de pacientes pós-bariátricos em se submeter a cirurgias plásticas em um Serviço de Saúde Pública Brasileiro
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-25) Abdalla, Priscila Chiarello de Souza Pinto [UNIFESP]; Gragnani Filho, Alfredo [UNIFESP]; Pedroso, Juan Carlos Montano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6144921962327705; http://lattes.cnpq.br/5980775290384100; https://lattes.cnpq.br/6326910399658010
    Introdução: O paciente obeso submetido à cirurgia bariátrica obtém melhora da saúde e qualidade de vida. No entanto, as plásticas pós-bariátrica, que idealmente completariam o tratamento de obesidade, nem sempre são realizadas por razões incertas. Objetivo: Avaliar a intenção de pacientes pós-bariátricos em realizar cirurgias plásticas. Método: Questionários eletrônicos foram enviados a 539 pacientes do Hospital Estadual de Diadema, com no mínimo um ano de pós-operatório. Os dados coletados incluíram informações demográficas e interesse em realizar cirurgias plásticas. O questionário Body-Q™ foi aplicado para avaliar a autoimagem dos participantes. Escores de interesse foram analisados conforme regiões desejadas para cirurgia, estado civil e escolaridade. Resultados: A taxa de respostas foi de 27,8%, com 150 questionários completos, a maioria dos respondentes era do sexo feminino (88%), com idade média de 43 anos. O IMC médio antes da cirurgia bariátrica era de 44,5 kg/m², reduzindo para 28,1 kg/m² após o procedimento, com perda de peso média de 44 kg. Entre as mulheres casadas ou em união estável (68,1%), 97,7% demonstraram interesse em cirurgias plásticas, principalmente abdominoplastia (75,3%) e mamoplastia (68%). O Body-Q™ revelou que 62% dos pacientes estavam insatisfeitos com o corpo após a cirurgia bariátrica e 76% apresentaram altas expectativas em relação às cirurgias reparadoras. Conclusão: Há uma alta intenção de realizar cirurgias plásticas entre pacientes pós-bariátricos atendidos por um Serviço de Saúde Pública Brasileiro, com maior interesse em procedimentos no abdômen e nas mamas, associados a altas expectativas de resultados.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Sintomas de obstrução e dimensões da cavidade nasal após expansão rápida de maxila assistida cirurgicamente com 2 e 3 segmentos: ensaio clínico randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-14) Silva, Alexandre Augusto Ferreira da [UNIFESP]; Pereira, Max Domingues [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9679136417299816; http://lattes.cnpq.br/1715436825031561
    Introdução: a deficiência esquelética transversa de maxila (DETM) esta frequentemente associada à maloclusão e limitação do padrão de respiração nasal. A expansão rápida de maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) contribui para correção da maloclusão e possível melhora da respiração nasal, que necessita ser melhor interpretada. Objetivos: avaliar os sintomas de obstrução e dimensões da cavidade nasal após a ERMAC, com separação da maxila por meio de osteotomias em 2 e 3 segmentos em pacientes com DETM. Método: 32 pacientes com DETM igual ou superior a 7 mm foram randomizados em 2 grupos denominados 2S e 3S. No 2S foi realizado a técnica com osteotomias em 2 segmentos e no 3S em 3 segmentos. Todos pacientes foram avaliados no pré e pós-operatórios de até 10 meses decorridos as ativações do expansor. Foi aplicado a escala de avaliação dos sintomas de obstrução nasal (NOSE). Por rinometria acústica foi identificada a área de secção transversal mínima (ASTM) e volume das cavidades nasais. A área do palato foi mensurada via modelos digitalizados da maxila. Resultados: não houve diferença entre os grupos (p=0,370). A pontuação da escala NOSE diminuiu nos períodos pós-operatórios (p<0,001), implicando em diminuição da média dos sintomas de obstrução nasal em ambos os grupos. A ASTM (p=0,203) e o volume (p=0,174) das cavidades nasais não apresentaram alterações significativas. Foi verificado um aumento da área do palato no pós-operatório (p<0,001), no entanto, não ocorreu uma correlação linear inversa entre a área do palato e a pontuação da escala NOSE (p>0,05). Conclusões: a ERMAC com 2 e 3 segmentos melhoram, de forma semelhante, os sintomas de obstrução nasal em pacientes com DETM. As dimensões da cavidade nasal (ASTM e volume) permanecem constantes em ambas as técnicas estudadas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Osteossíntese minimamente invasiva versus redução aberta e fixação interna no tratamento cirúrgico da fratura desviada da diáfise da clavícula: ensaio clínico pragmático, multicêntrico, randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-04) Mendes Junior, Adriano Fernando [UNIFESP]; Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]; Matsunaga, Fabio Teruo [UNIFESP]; Belloti, João Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6528908852030714; http://lattes.cnpq.br/0981211406387862; http://lattes.cnpq.br/5982439031327655; http://lattes.cnpq.br/6850162822693835
    Introdução: O principal tratamento cirúrgico das fraturas desviadas da diáfise da clavícula (FDDCs) utiliza osteossíntese com placas. Existem comparações entre as técnicas cirúrgicas tradicional – redução aberta e fixação interna (RAFI) com placa e parafusos e osteossíntese minimamente invasiva (OMI) – que demonstram alguns benefícios desta, como menos hipoestesia das incisões. Não há registro de ensaios clínicos pragmáticos do tema. Objetivo: avaliar efetividade da OMI frente à RAFI em relação ao índice de complicações e reoperações (C&R). Método: ensaio clínico randomizado pragmático multicêntrico, de adultos com FDDC, submetidos à técnica OMI ou RAFI, ambas com placa reconstrução 3,5 mm não bloqueada. Desfecho primário de C&R por participante em um ano. Complicações: infecção, pseudartrose, refratura, falha implante, irritação na pele causada pelo implante, cicatriz hipertrófica, dor no ombro e hipoestesia. Reoperações: pseudartrose, falha do implante, desbridamento, infecção e retirada programada. Resultados: 190 participantes, média das idades de 35 anos (83,2% masculino), randomizados em OMI ou RAFI (95 cada). Em um ano, 154 participantes (OMI = 76; RAFI = 78) avaliados com C&R por participante da OMI menor que RAFI (0,67 ± 1,3 vs. 1,36 ± 1,6, p = 0,003); número total de complicações OMI menor que RAFI (31 x 88, p < 0,001), principalmente hipoestesia (1 x 43, p < 0,001), irritação da pele (1 x 8, p = 0,03) e dor no ombro (5 x 20, p < 0,001). Falha no implante foi maior na OMI (15 x 6, p = 0,03). Não houve diferença entre as técnicas em reoperações (OMI = 20; RAFI = 18, p = 0,72). Nos desfechos secundários não houve diferença entre as técnicas. Conclusão: A OMI foi superior à RAFI no tratamento de FDDC quanto ao índice C&R. A RAFI apresentou mais complicações relacionadas ao acesso cirúrgico e aspecto estético do procedimento, enquanto a OMI teve mais complicações radiográficas em relação ao implante.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Correlação do sexo, idade e testes funcionais para retorno ao esporte na relesão do ligamento cruzado anterior: coorte prospectiva com mais de 10 anos de seguimento
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Sallum, Andrea Forgas [UNIFESP]; Abdalla, Rene Jorge [UNIFESP]; Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]; Carvalho, Rogério Teixeira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7470898389071988; http://lattes.cnpq.br/1398198645878609; http://lattes.cnpq.br/1751628419386085; http://lattes.cnpq.br/6549571359720629
    Introdução: O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes do joelho. A taxa de relesão ipsilateral do LCA é considerada alta pela literatura. Sabemos que a falha do enxerto é multifatorial portanto, não há uma razão específica ou única, sendo incluída a idade jovem, tipo de enxerto, diâmetro do enxerto e erros de técnica cirúrgica. Objetivo: Correlacionar o sexo, a idade e os resultados dos testes funcionais de retorno ao esporte aplicados entre o 5º e o 8º mês pós-operatório de LCA com a taxa de relesão de LCA e lesão de LCA contralateral a curto (até 5 anos), médio (entre 5 e 10 anos) e longo prazo (mais que 10 anos). Método: Foram analisados 1155 prontuários de pacientes submetidos a reconstrução do LCA, de ambos os gêneros. Sendo elegíveis 234 pacientes com reconstrução do LCA primária sem lesão associada, idade entre 18 e 50 anos, acompanhados no pós- cirúrgico por pelo menos 8 meses de pós-operatório e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletadas 25 variáveis distintas dos prontuários ou por contato telefônico. Resultados: A idade do paciente no momento da lesão primária apresentou correlação com a taxa de relesão do LCA (p= 0,028) e encontramos que a taxa de relesão esta associada em pacientes que jogam futebol com o sexo masculino e apresentaram valgo dinâmico no momento da alta (p= 0,001 e p= 0,034). Foi encontrada diferença significativa no uso do enxerto de flexores com a fraqueza de flexores e o uso do tendão patelar com a fraqueza de quadríceps. Conclusão: A idade tem relação importante com a taxa de relesão do enxerto. E o futebol com o valgo dinâmico e o sexo masculino apresenta relação importante com a taxa de relesão do enxerto do LCA.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Versão brasileira do Sexual Quality of Life – Female (SQoL-F): adaptação cultural e validação para uso em mulheres no puerpério
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-18) Barbosa, Dulciane Martins Vasconcelos [Unifesp]; Veiga, Daniela Francescato [Unifesp]; Nicodemo, Denise [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5221369826598914; http://lattes.cnpq.br/1695706360514926; http://lattes.cnpq.br/7154368458415487
    INTRODUÇÃO: O período pós-parto pode comprometer o funcionamento sexual e impactar na qualidade de vida. Não foram encontrados, na literatura, trabalhos que explorem a qualidade de vida sexual de mulheres brasileiras no puerpério, através de um instrumento específico, válido e confiável. OBJETIVO: Traduzir para o português, adaptar culturalmente e validar o Sexual Quality of Life – Female (SQo-F) para uso em mulheres brasileiras no puerpério. MÉTODO: A tradução e adaptação transcultural do SQo-F para uso no Brasil seguiram diretrizes internacionais, contemplando tradução, síntese, retrotradução, revisão por grupo multidisciplinar, e pré-teste. Participaram do estudo 125 mulheres no puerpério remoto, com idade média de 27,9 anos, tendo sido selecionadas 30 para fase pré-teste e 95 para fase de validação. Dentre estas últimas, 25 foram incluídas na reprodutibilidade. A versão em português brasileiro do instrumento foi analisada quanto à sua dimensionalidade, confiabilidade (consistência interna e reprodutibilidade) e validade (face, conteúdo e construto). Para avaliação da validação convergente foram aplicados o SQoL-F e o Female Sexual Function Index (FSFI). RESULTADOS: O SQoL-F foi traduzido para o português brasileiro e a adaptado culturamente, e seus itens foram bem compreendidos. Obteve-se Alpha de Cronbach de 0,905 e correlação intraclasse de 0,974 (IC95%: 0,943 a 0,988; p<0,001). Verificou-se correlações significantes entre o escore do SQoL-F e escores FSFI total (r=0,572; p<0,001) e domínios desejo (r=0,502; p<0,001), excitação (r=0,576; p<0,001) e satisfação (r=0,637; p<0,001). CONCLUSÃO: O SQoL-F foi traduzido para o português do Brasil e adaptado culturalmente, sendo considerado válido e confiável para uso em mulheres brasileiras no puerpério.