Agenda Nacional De Prioridades De Pesquisa Em Saúde No Brasil (Anpps): Revisão Da Subagenda Para A Saúde Mental

Data
2017-04-20
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: To present a review of sub-agenda 2, Mental Health, among the 24 sub-agendas of the 2006 National Health Research Priorities Agenda (ANPPS). Method: This research is a retrospective / descriptive cross-sectional study of data analysis collected by non-probabilistic sampling in previous research from the Ministries of Health and Science, Technology and Innovation. In 2010, Working Groups (WG) made the second revision of the ANPPS. Mental health had the participation of researchers from various areas of knowledge and from different regions of the country, and from managers and policy makers. Strategies validated internationally provided the WG the highlight of 110 initial themes, divided into research: epidemiological or priority establishment; to improve the efficiency of mental health systems; to increase funding and develop new mental health interventions. Of the total, the WG highlighted 35 priority themes, capable of generating: new knowledge and attention to ethics; effective result; sustainability, feasibility of financing and results of immediate implementation; reduction of global disease burden and impact on equity. Of these 35 priority issues, the 10 most and least important ones were highlighted. Results: Of the initial 110, 35 (32%) were related to the efficiency of health systems; 27 (25%) referred to epidemiology or studies to determine priorities; 19 (17%) corresponded to the indication of the implantation of new interventions; 18 (16%) cited research in the field of policies and systems; and 11 (10%) indicated a need for increased financing and increased interventions. Of the 35 highest scores, attention to mental health actions in Primary Health Care appeared 8 times (23%); reference to economic analysis, cost-effectiveness in 6 (17%), and equal frequency for evaluation of mental health programs and systems. Studies with children and adolescents, alcohol and other drugs and the elderly had a frequency of 6 (17%), 9 (26%) and 2 times, respectively. Among the 10 top ten questions was the mental health system in the community field. The method of cost-effectiveness evaluation had 40% of indications; 60% of the priorities would be in evaluation surveys and 40% intervention. Conclusions: The priorities agenda allows to point out, order, prioritize and increase the technical, political and social development of policies, aiming to increase the equity of mental health actions and services in integrality and intersectoriality, with direct interference in improving results, increasing access and coverage until the universalization of care. The agenda of xvii priorities involves all actors, in a transparent way, in search of the induction of research for the development of National System Health (SUS) and mental health. It seeks the interaction between the poles that train professionals and knowledge and evidence, and the knowledge accumulated in the regional centers of mental health services and systems. Prioritize investments in the continuing training of researchers, workers, managers and users and cost efficacy evidence policies. Descriptors: Mental Health Services Health Priorities Health Priorities Agenda Health Research Agenda Health Care Rationing Mental Health
Objetivo: Apresentar a revisão da subagenda 2, Saúde Mental, entre as 24 subagendas da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS) de 2006 do Ministério da Saúde. Método: Esta pesquisa é um estudo retrospectivo/descritivo transversal de análise de dados coletados por amostragem não probabilísticas em pesquisas anteriores dos Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em 2010, Grupos de Trabalho (GT) fizeram a segunda revisão da ANPPS. A saúde mental teve a participação de pesquisadores de várias áreas de conhecimento e diferentes regiões do país e de gestores. Estratégias validadas internacionalmente propiciaram ao GT o destaque de 110 temas inicias, divididos em pesquisas: epidemiológica ou para estabelecimento de prioridade; para melhorar a eficiência dos sistemas de saúde mental; para aumentar o financiamento e incremento das intervenções; e para desenvolver novas intervenções em saúde mental. Do total, o GT destacou 35 temas prioritários, capazes de gerar: conhecimento novo e com atenção à ética; resultado efetivo; sustentabilidade, viabilidade de financiamento e resultados de imediata implantação; redução da sobrecarga global das doenças; impacto na equidade. Dessas 35 questões prioritárias, foi feito novo destaque para as 10 mais e menos importantes. Resultados: Dos 110 temas iniciais, 35 (32%) se relacionavam à eficiência dos sistemas de saúde; 27 (25%) se referiam à epidemiologia ou a estudos para determinação de prioridades; 19 (17%) correspondiam ao apontamento da implantação de novas intervenções; 18 (16%) citavam pesquisas no campo de políticas e sistemas; e 11 (10%) indicavam necessidade de aumento do financiamento e incremento das intervenções. Dos 35 temas mais pontuados, a atenção para as ações de saúde mental na Atenção Primária à Saúde apareceu em 8 vezes (23%); referência à análise econômica, custo-efetividade, em 6 (17%); e igual frequência para avaliação dos programas e sistemas de saúde mental. Estudos com crianças e adolescentes, álcool e outras drogas e idosos tiveram frequência de 6 (17%), 9 (26%) e 2 vezes, respectivamente. Entre os 10 temas mais importantes predominou a atenção para o sistema de saúde mental no campo comunitário. O método de avaliação custo-efetividade teve 40% de indicações; 60% das prioridades seriam em pesquisas de avaliação e 40%, de intervenção. Conclusões: A agenda de prioridades permite apontar, ordenar, priorizar e xv incrementar o desenvolvimento técnico, político e social de políticas com vista à ampliação da equidade das ações e dos serviços de saúde mental na integralidade e intersetorialidade, com interferência direta na melhoria dos resultados – do aumento do acesso e da cobertura à universalização do cuidado. A agenda de prioridades envolve todos os atores, de forma transparente, em busca da indução de pesquisa para o desenvolvimento do SUS e da saúde mental. Busca a interação entre os polos formadores de profissionais e de conhecimento e evidências, e o conhecimento acumulado nos polos locorregionais dos serviços e sistemas de saúde mental. Prioriza o investimento na formação continuada de pesquisadores, trabalhadores, gestores e usuários e a implementação de políticas baseadas em estudos de custo/eficácia. Descritores: Agenda de pesquisa em saúde Agenda de prioridades em saúde Prioridades em pesquisas Instrumentos para a gestão da atividade científica Dotação de recursos para cuidados de saúde Saúde mental
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