Violência por parceiro íntimo e resiliência em mulheres usuárias da atenção primária em saúde em município da Amazônia ocidental brasileira
Data
2020-04-30
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objectives: to verify the prevalence of violence against women perpetrated by an intimate partner; to measure resilience in women; to relate resilience to the type of violence perpetrated; to identify the impulse and inhibitory motivations for seeking help; to relate the impulse/inhibitory motivations for the search for help with the type of violence perpetrated. Method: epidemiological study with cross – sectional design and analytical approach, conducted with 291 women between 18 and 59 years old, between April and July 2018. Results: The prevalence of intimate partner violence in the last 1 months was 58.8% (n=171). The resilience measured by the score showed that 50.9 per cent of the women had average resilience and 49.1 per cent low resilience, none of the participants obtained a score that was high resilience. The Factor Resilience Scale revealed that Factor I concentrates most participants (76.1 per cent), showing that they have their psychosocial adaptation aimed at solving actions and values, using strategies such as bringing plans to the end , being determined , find reasons to laugh and deal with problems in one way or another. The perpetration of physical violence negatively influences the development of Factor III of resilience (p=0.023), these women have less self-confidence and ability to adapt psychosocial situations, the adverse situations are dependent on third parties and have ineffectiveness to deal with various things at the same time. The impulse motivations for seeking help, 32.7 per cent expressed that they had already exhausted all the possibilities to maintain the relationship and 30 per cent believe that the aggressor will not change. The inhibitory motivations for 57.3 per cent is shame and in 54 per cent fear of the aggressor. Psychological violence negatively influenced the woman to decide to seek help (p <0.001), physical and sexual violence influenced the woman to decide to break through the cycle of violence and seek help (p<0.001). Conclusion: The higher prevalence of violence against women by an intimate partner was psychological, followed by physical and sexual. The resilience measured by score showed a predominance of average resilience. The assessment of resilience by factors showed a predominance of women with resiliente attitudes of Factor I to resolve actions and values. Physical violence by an intimate partner has negatively reverberated on resilience. The impulse/inhibitory motivations for seeking help were internal, a highly significant relationship was found between motivations and type of violence.
Objetivos: verificar a prevalência da violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo; mensurar a resiliência nas mulheres; relacionar a resiliência com o tipo de violência perpetrada; identificar as motivações impulsoras e inibidoras para a busca de ajuda; relacionar as motivações impulsoras/inibidoras para a busca de ajuda com o tipo de violência perpetrada. Método: estudo epidemiológico com desenho transversal e abordagem analítica, realizado com 291 mulheres entre 18 e 59 anos, entre abril e julho de 2018. Resultados: A prevalência de violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses foi de 58,8% (n=171). A resiliência mensurada por escore mostrou que 50,9% das mulheres apresentavam resiliência média e 49,1% resiliência baixa, nenhuma das participantes obteve escore que a situasse com alta resiliência. A Escala de Resiliência por fator revelou que o Fator I concentra a maior parte das participantes (76,1%), mostrando que estas têm sua adaptação psicossocial voltada para a resolução de ações e valores, usando estratégias como levar os planos até o fim, ser determinada, achar motivos para rir e lidar com problemas de uma forma ou outra. A perpetração de violência física influencia negativamente no desenvolvimento do Fator III da resiliência (p=0,023), essas mulheres possuem menos autoconfiança e capacidade de adaptação psicossocial as situações adversas, se mostram dependentes de terceiros e têm ineficácia para lidar com varias coisas ao mesmo tempo. As motivações impulsoras para a procura de ajuda, 32,7% manifestou já ter exaurido todas as possibilidades para manter o relacionamento e 30% acredita que o agressor não irá mudar. As motivações inibitórias para 57,3% é vergonha e em 54% medo do agressor. A violência psicológica influenciou negativamente para a mulher decidir buscar ajuda (p<0,001), a violência física e sexual influenciaram para que a mulher decidisse romper com o ciclo de violência e buscasse ajuda (p<0,001). Conclusão: A maior prevalência de violência contra a mulher por parceiro íntimo foi a psicológica, seguida da física e sexual. A resiliência mensurada por escore mostrou predominância de resiliência média. A avaliação da resiliência por fatores mostrou predominância de mulheres com atitudes resilientes do Fator I de resolução de ações e valores. A violência física por parceiro íntimo repercutiu negativamente na resiliência. As motivações impulsoras/inibitórias para procurar ajuda foram internas, encontrou-se relação altamente significante entre as motivações e tipo de violência.
Objetivos: verificar a prevalência da violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo; mensurar a resiliência nas mulheres; relacionar a resiliência com o tipo de violência perpetrada; identificar as motivações impulsoras e inibidoras para a busca de ajuda; relacionar as motivações impulsoras/inibidoras para a busca de ajuda com o tipo de violência perpetrada. Método: estudo epidemiológico com desenho transversal e abordagem analítica, realizado com 291 mulheres entre 18 e 59 anos, entre abril e julho de 2018. Resultados: A prevalência de violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses foi de 58,8% (n=171). A resiliência mensurada por escore mostrou que 50,9% das mulheres apresentavam resiliência média e 49,1% resiliência baixa, nenhuma das participantes obteve escore que a situasse com alta resiliência. A Escala de Resiliência por fator revelou que o Fator I concentra a maior parte das participantes (76,1%), mostrando que estas têm sua adaptação psicossocial voltada para a resolução de ações e valores, usando estratégias como levar os planos até o fim, ser determinada, achar motivos para rir e lidar com problemas de uma forma ou outra. A perpetração de violência física influencia negativamente no desenvolvimento do Fator III da resiliência (p=0,023), essas mulheres possuem menos autoconfiança e capacidade de adaptação psicossocial as situações adversas, se mostram dependentes de terceiros e têm ineficácia para lidar com varias coisas ao mesmo tempo. As motivações impulsoras para a procura de ajuda, 32,7% manifestou já ter exaurido todas as possibilidades para manter o relacionamento e 30% acredita que o agressor não irá mudar. As motivações inibitórias para 57,3% é vergonha e em 54% medo do agressor. A violência psicológica influenciou negativamente para a mulher decidir buscar ajuda (p<0,001), a violência física e sexual influenciaram para que a mulher decidisse romper com o ciclo de violência e buscasse ajuda (p<0,001). Conclusão: A maior prevalência de violência contra a mulher por parceiro íntimo foi a psicológica, seguida da física e sexual. A resiliência mensurada por escore mostrou predominância de resiliência média. A avaliação da resiliência por fatores mostrou predominância de mulheres com atitudes resilientes do Fator I de resolução de ações e valores. A violência física por parceiro íntimo repercutiu negativamente na resiliência. As motivações impulsoras/inibitórias para procurar ajuda foram internas, encontrou-se relação altamente significante entre as motivações e tipo de violência.