Terapia por ondas de choque associada ao fortalecimento excêntrico versus fortalecimento excêntrico isolado no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles: ensaio clínico randomizado.
Data
2019-07-31
Autores
Mansur, Nacime Salomao Barbachan 
Orientadores
Tamaoki, Marcel Jun Sugawara
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Background: There is no consensus for the treatment of Achilles insertional tendinopathy (AIT). The eccentric exercises protocol (EE) and the shockwave therapy (SWT) persists as options in the clinical management of this condition, despite its inconclusive results. Objective: To evaluate the effectiveness of SWT adjuvant to EE as compared to EE with placebo in the AIT treatment, considering function. Method: Ninety-seven patients diagnosed with AIT were randomly allocated into two groups. Those inserted in the intervention group (SWT) received three sessions of radial shockwaves (2000 to 3000 impulses, 7 to 10 Hz and 1.5 to 2.5 bars) and the 12-week EE protocol for the calcaneal tendon. Those destined to the control group (CON) received the same 12 weeks of EE and SWT simulations (sham). Patients were followed up to 24 weeks after treatment initiation. The primary assessment was the tendon function by the VISA-A score. For the secondary, pain by the VAS, algometry, foot function by the AOFAS and FAOS scores and quality of life by the SF-12 were collected. Results: The two groups, despite the positive evolution with the treatments within the study period, showed no differences (p<0,05) in any of the analyzed variables. Conclusion: Extracorporeal shockwave therapy does not potentialize the effects of the eccentric strengthening in the Achilles insertional tendinopathy treatment.
Introdução: Não há consenso para o tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles (TIA). O protocolo de fortalecimento excêntrico (FE) e a terapia por ondas de choque (TOC) persistem como opções no manejo não-cirúrgico dessa condição, apesar dos resultados inconclusivos. Objetivo: Avaliar a efetividade da TOC adjuvante ao FE em comparação ao FE com placebo no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles, considerando-se a função. Método: Noventa e sete pacientes com diagnóstico de TIA foram aleatoriamente alocados em dois grupos. Os inseridos no grupo intervenção (TOC) receberam três sessões de ondas de choque radiais (2000 a 3000 impulsos, 7 a 10 Hz e 1,5 a 2,5 bars) e o protocolo de 12 semanas de FE para o tendão calcâneo. Os destinados ao grupo controle (CON) receberam as mesmas 12 semanas de FE e simulações de TOC. Os pacientes foram acompanhados até as 24 semanas do início do tratamento. O desfecho primário foi a função do tendão pelo escore VISAA. Para os secundários, a dor pela EVA, pela Algometria, a função do pé pelo questionário AOFAS, pelo FAOS e a qualidade de vida pelo SF-12 foram coletados. Resultados: Os dois grupos, apesar da evolução positiva com os tratamentos durante o período estudado, não demonstraram diferenças (p<0,05) entre si em qualquer uma das variáveis analisadas. Conclusão: A terapia por ondas de choque não potencializa os efeitos do fortalecimento excêntrico no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles.
Introdução: Não há consenso para o tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles (TIA). O protocolo de fortalecimento excêntrico (FE) e a terapia por ondas de choque (TOC) persistem como opções no manejo não-cirúrgico dessa condição, apesar dos resultados inconclusivos. Objetivo: Avaliar a efetividade da TOC adjuvante ao FE em comparação ao FE com placebo no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles, considerando-se a função. Método: Noventa e sete pacientes com diagnóstico de TIA foram aleatoriamente alocados em dois grupos. Os inseridos no grupo intervenção (TOC) receberam três sessões de ondas de choque radiais (2000 a 3000 impulsos, 7 a 10 Hz e 1,5 a 2,5 bars) e o protocolo de 12 semanas de FE para o tendão calcâneo. Os destinados ao grupo controle (CON) receberam as mesmas 12 semanas de FE e simulações de TOC. Os pacientes foram acompanhados até as 24 semanas do início do tratamento. O desfecho primário foi a função do tendão pelo escore VISAA. Para os secundários, a dor pela EVA, pela Algometria, a função do pé pelo questionário AOFAS, pelo FAOS e a qualidade de vida pelo SF-12 foram coletados. Resultados: Os dois grupos, apesar da evolução positiva com os tratamentos durante o período estudado, não demonstraram diferenças (p<0,05) entre si em qualquer uma das variáveis analisadas. Conclusão: A terapia por ondas de choque não potencializa os efeitos do fortalecimento excêntrico no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles.
Descrição
Citação
MANSUR, Nacime Salomão Barbachan. Terapia por ondas de choque associada ao fortalecimento excêntrico versus fortalecimento excêntrico isolado no tratamento das tendinopatias insercionais do Aquiles: ensaio clínico randomizado. 2019. 229f. Tese (Doutorado em Cirurgia Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.