Conhecimento e prática de pediatras e nutricionistas sobre o tratamento da alergia às proteínas do leite de vaca no lactente
Data
2017-03-31
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: Evaluate the knowledge and practice of pediatricians and nutritionists regarding cow's milk allergy (APLV) in infants, with emphasis on issues related to exclusion diet and nutritional status. Methods: Cross-sectional, descriptive study that enrolled convenience sample of 204 pediatricians and 202 nutritionists. Participants were randomly invited to 5 scientific events held in the city of São Paulo, from 2014 to 2016. Data was collected through structured and self-administered form. Results: Daily calcium recommendation for children up to 36 months of age was correctly indicated by 27.0% of pediatricians and 46.0% of nutritionists (p=0.001). Products not suitable as cow's milk substitutes were recommended by 1.5% and 21.0% of respondents. However, the reading of labels of industrialized products, 96.1% of pediatricians and 82.7% of nutritionists (p <0.001) instructed parents to read the terms that indicate the presence of milk in the food. Regarding the expressions/ingredients that should be excluded from the APLV patient's diet, it was observed that the professionals reported respectively: lactoalbumin 74.0% and 46.5% (p<0.001), casein 81.4% and 62, (P<0.001), caseinate 62.3% and 50.0% (p=0.169), milk compound 79.9% and 49.0% (p <0.001), serum proteins 71.1% and 62 , 9% (p = 0.098) and milk yeast 58.8% and 35.1% (p <0.001). Conclusions: results suggest that pediatricians and nutritionists present gaps in knowledge about the treatment of APLV in infants. Educational strategies that increase the knowledge of these professionals are important for the adequate management of APLV.
Objetivos: Avaliar o conhecimento e a prática de pediatras e nutricionistas sobre alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) em lactentes, com ênfase em questões relacionadas à dieta de exclusão e o estado nutricional. Métodos: Estudo transversal, descritivo, envolvendo amostra de conveniência constituída por 204 pediatras e 202 nutricionistas. Os participantes foram convidados de forma aleatória em 5 eventos científicos realizados na cidade de São Paulo, no período de 2014 a 2016. Os dados foram coletados por formulário estruturado e auto administrado. Resultados: Recomendação diária de cálcio para crianças com até 36 meses de idade foi corretamente assinalada por 27,0% dos pediatras e 46,0% dos nutricionistas (p=0,001). Produtos não adequados como substitutos do leite de vaca foram recomendados por 1,5% e 21,0% dos entrevistados. No entanto à leitura de rótulos de produtos industrializados, 96,1% dos pediatras e 82,7% dos nutricionistas (p<0,001) orientam os pais a ler os termos que indicam a presença de leite no alimento. Com relação as expressões/ingredientes que devem ser excluídos da dieta do paciente com APLV, observou-se que os profissionais assinalaram respectivamente: lactoalbumina 74,0% e 46,5% (p<0,001), caseína 81,4% e 62,9% (p<0,001), caseinato 62,3% e 50,0% (p=0,169), composto lácteo 79,9% e 49,0% (p<0,001), proteínas do soro 71,1% e 62,9% (p=0,098) e fermento lácteo 58,8% e 35,1% (p<0,001). Conclusões: Resultados sugerem que pediatras e nutricionistas apresentam lacunas no conhecimento sobre o tratamento da APLV no lactente. Estratégias educacionais que ampliem o conhecimento desses profissionais são importantes para o manejo adequado da APLV.
Objetivos: Avaliar o conhecimento e a prática de pediatras e nutricionistas sobre alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) em lactentes, com ênfase em questões relacionadas à dieta de exclusão e o estado nutricional. Métodos: Estudo transversal, descritivo, envolvendo amostra de conveniência constituída por 204 pediatras e 202 nutricionistas. Os participantes foram convidados de forma aleatória em 5 eventos científicos realizados na cidade de São Paulo, no período de 2014 a 2016. Os dados foram coletados por formulário estruturado e auto administrado. Resultados: Recomendação diária de cálcio para crianças com até 36 meses de idade foi corretamente assinalada por 27,0% dos pediatras e 46,0% dos nutricionistas (p=0,001). Produtos não adequados como substitutos do leite de vaca foram recomendados por 1,5% e 21,0% dos entrevistados. No entanto à leitura de rótulos de produtos industrializados, 96,1% dos pediatras e 82,7% dos nutricionistas (p<0,001) orientam os pais a ler os termos que indicam a presença de leite no alimento. Com relação as expressões/ingredientes que devem ser excluídos da dieta do paciente com APLV, observou-se que os profissionais assinalaram respectivamente: lactoalbumina 74,0% e 46,5% (p<0,001), caseína 81,4% e 62,9% (p<0,001), caseinato 62,3% e 50,0% (p=0,169), composto lácteo 79,9% e 49,0% (p<0,001), proteínas do soro 71,1% e 62,9% (p=0,098) e fermento lácteo 58,8% e 35,1% (p<0,001). Conclusões: Resultados sugerem que pediatras e nutricionistas apresentam lacunas no conhecimento sobre o tratamento da APLV no lactente. Estratégias educacionais que ampliem o conhecimento desses profissionais são importantes para o manejo adequado da APLV.