Posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) na doença de Ménière
Data
2010-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Posturography has been used in the evaluation of patients with vestibular disorders. AIM: To evaluate balance control with the Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) posturography in patients with Menière's disease. STUDY DESIGN: Prospective case-control. MATERIAL AND METHOD: 30 patients diagnosed with Menière's disease and a control group consisting of 40 healthy matching individuals in relation to age and gender, were submitted to a balance function evaluation by means of a Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) posturography. RESULTS: Comparing patients with Menière's disease and the control group, we found significant differences between the values of the sway speed in the static force plate, down optokinetic stimulation (p=0.038) and horizontal visual vestibular interaction (p=0.049); and of the ellipse area in the static force plate, eyes closed (p=0.001); left optokinetic stimulation (p=0.007); down optokinetic stimulation (p=0.003); horizontal visual vestibular interaction (p=0.003); and vertical visual vestibular interaction (p=0.028). CONCLUSION: The postural control assessment with the Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) posturography enables the identification of sway speed and ellipse area abnormalities in patients with Menière's disease.
A posturografia tem sido utilizada na avaliação de pacientes com vestibulopatias. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio corporal à posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) em pacientes com doença de Ménière. DESENHO DE ESTUDO: Caso controle prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: 30 pacientes com doença de Ménière definida e 40 indivíduos hígidos, homogêneos em relação à idade e ao gênero, foram submetidos a uma avaliação otoneurológica, incluindo a posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM). RESULTADOS: Houve diferença significante entre os valores da velocidade de oscilação nas condições de superfície firme, estimulação optocinética para baixo (p=0,038) e interação vísuo-vestibular horizontal (p=0,049) e da área de elipse nas condições de superfície firme, olhos fechados (p=0,001), estimulação optocinética para a esquerda (p=0,007), estimulação optocinética para baixo (p=0,003), interação vísuo-vestibular horizontal (p=0,003) e interação vísuo-vestibular vertical (p=0,028) entre os pacientes com doença de Ménière e o grupo controle. CONCLUSÃO: A avaliação do equilíbrio corporal pela posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) possibilita a identificação de anormalidades da velocidade de oscilação e da área de elipse em pacientes com doença de Ménière.
A posturografia tem sido utilizada na avaliação de pacientes com vestibulopatias. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio corporal à posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) em pacientes com doença de Ménière. DESENHO DE ESTUDO: Caso controle prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: 30 pacientes com doença de Ménière definida e 40 indivíduos hígidos, homogêneos em relação à idade e ao gênero, foram submetidos a uma avaliação otoneurológica, incluindo a posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM). RESULTADOS: Houve diferença significante entre os valores da velocidade de oscilação nas condições de superfície firme, estimulação optocinética para baixo (p=0,038) e interação vísuo-vestibular horizontal (p=0,049) e da área de elipse nas condições de superfície firme, olhos fechados (p=0,001), estimulação optocinética para a esquerda (p=0,007), estimulação optocinética para baixo (p=0,003), interação vísuo-vestibular horizontal (p=0,003) e interação vísuo-vestibular vertical (p=0,028) entre os pacientes com doença de Ménière e o grupo controle. CONCLUSÃO: A avaliação do equilíbrio corporal pela posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) possibilita a identificação de anormalidades da velocidade de oscilação e da área de elipse em pacientes com doença de Ménière.
Descrição
Citação
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial, v. 76, n. 5, p. 611-617, 2010.