Impacto de diferentes esquemas de tratamento com EMA/CO em pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional

dc.contributor.advisorSun, Sue Yazaki [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coAlmeida, Michelle Samora de [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/0529812898512530
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3253295555494164
dc.contributor.authorSouza, Laís Cristhine Santos [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3175598885601497
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2024-12-06T18:05:18Z
dc.date.available2024-12-06T18:05:18Z
dc.date.issued2024-12-02
dc.description.abstractObjetivo: Comparar o desfecho clínico de mulheres com neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) de baixo risco resistentes ou refratária ao tratamento com metotrexato (MTX) e doença de alto risco tratadas com o esquema tradicional de EMA/CO (etoposide, methotrexate, actinomicina-D, ciclofosfamida e vincristina) vs. EM/CO (etoposide, methotrexato, ciclofosfamida e vincristina), em virtude do desabastecimento da actinomicina-D (Act-D), no Brasil. Métodos: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo, multicêntrico, brasileiro e observacional, que avaliou prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de NTG de baixo risco e alto risco tratadas com o esquema tradicional EMA/CO e aquelas tratadas com esquema modificado no qual a actinomicina-D foi suprimida, EM/CO, em virtude do desabastecimento desse medicamento no Brasil, acompanhadas no período de 01 de janeiro de 2010 até 31 de dezembro de 2023. Foram estudados resultados de casos oriundos do Centro de Referência em Doença Trofoblástica Gestacional do Hospital São Paulo – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Ambulatório de Doença Trofoblástica Gestacional da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Ambulatório de Atendimento às Pacientes Portadores de Doença do Trofoblasto da Universidade Caxias do Sul. O desfecho primário foi a ocorrência de remissão após o tratamento quimioterápico. Os desfechos secundários foram a recorrência, toxicidade, óbito e número de ciclos necessários para remissão. Resultados: Um total de 142 pacientes foi analisado, das quais 109 foram tratadas com EMA/CO e 33 receberam EM/CO. Dessas pacientes, 69 pacientes apresentavam NTG de baixo risco (escore <7) e 73 de alto risco (escore ≥7). Considerando todas as pacientes, sem estratificação de risco (escore <7 ou ≥7), aquelas que utilizaram EM/CO tiveram maior prevalência de uso de tratamento adicional comparativamente às pacientes que utilizaram EMA/CO (30,3% vs 11,9%, p=0,027) e não foi observado associação entre o uso de EM/CO ou EMA/CO e toxicidade (p=0,124). Considerando apenas as pacientes com escore de risco ≥7 elas apresentaram maior prevalência de quimiorresistência utilizando o regime EM/CO (53,8% vs 13,3%, p=0,0034) e de necessidade de tratamento quimioterápico adicional (61,5% vs 10,0%, p=0,005) do que pacientes que utilizaram EMA/CO, e com relação aos desfechos secundários, recorrência, toxicidade, óbito e número de ciclos necessários para remissão, não foi observada influência do esquema utilizado, EMA/CO ou EM/CO. Considerando apenas as pacientes com escore < 7, não foi encontrada associação entre o regime utilizado, EMA/CO ou EM/CO sobre a quimiorresistência, recorrência, toxicidade, óbito e mediana de ciclos. O nível sérico de hCG antes do tratamento (149133 UI/L) foi preditor moderadamente significativo (AUC: 0,77, IC95% 0,6-0,88, p<0,0001) para identificar quimiorresistência e o número de ciclos de EM/CO (2,5 ciclos) foi um preditor fortemente significativo (AUC: 0,81, IC95% 0,66-0,96, p<0,0001) para identificar toxicidade à quimioterapia, enquanto o número de ciclos de EMA/CO (6,5 ciclos), foi um preditor moderadamente significativo (AUC: 0,71. IC 95% 0,61-0,81. p<0.0001). Conclusão: Pacientes com NTG de alto risco tratadas com o regime EM/CO apresentaram maior prevalência de necessidade de tratamento adicional e quimiorresistência comparativamente às pacientes tratadas com EMA/CO, sem diferença na recorrência, toxicidade ou óbito. Pacientes com NTG de baixo risco tratadas com o regime EM/CO não apresentaram diferença nas taxas de tratamento adicional, quimiorresistência, recorrência, toxicidade ou óbito, comparativamente às pacientes tratadas com EMA/CO. O nível sérico de hCG antes do tratamento e o número de ciclos de EM/CO e EMA/CO foram preditores significativos de quimiorresistência e toxicidade, respectivamente. pt_BR
dc.emailadvisor.customsueysun@gmail.com
dc.format.extent99 f.
dc.identifier.citationSOUZA, Laís Cristhine Santos. Impacto de diferentes esquemas de tratamento com EMA/CO em pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional. 2024. 99 f. Dissertação (Mestrado em Obstetrícia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/72586
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectNeoplasia trofoblástica gestacionalpt_BR
dc.subjectActinomicina-Dpt_BR
dc.subjectEMA/COpt_BR
dc.subjectQuimioterapiapt_BR
dc.titleImpacto de diferentes esquemas de tratamento com EMA/CO em pacientes com neoplasia trofoblástica gestacionalpt_BR
dc.title.alternativeImpact of different ema/co treatment regimens on patients with gestational trophoblastic neoplasiaen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)
unifesp.graduateProgramMedicina (Obstetrícia)
unifesp.knowledgeAreaObstetrícia e Ginecologia
unifesp.researchAreaDoença Trofoblástica Gestacional e Terapias Oncológicas
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