Infarto agudo do miocárdio em pacientes da rede pública de saúde do estado de Alagoas: perfil clínico-epidemiológico e mortalidade hospitalar

dc.contributor.advisorCarvalho, Antonio Carlos de Camargo Carvalho [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorCavalcanti, Ricardo Cesar [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:52:29Z
dc.date.available2018-07-30T11:52:29Z
dc.date.issued2013-01-30
dc.description.abstractO advento da terapêutica de reperfusão miocárdica com fibrinolíticos ou angioplastia primária, associada à correta utilização das medicações adjuvantes, trouxe significativo decréscimo nas taxas de mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocárdio em todo o mundo. Persiste, entretanto, uma grande variabilidade de resultados de acordo com as características das regiões estudadas e mesmo nas diferentes populações de uma mesma região. Assim, faz-se necessário a verificação da situação no estado de Alagoas, até o momento sem dados referentes aos infartados tratados na rede pública de saúde. O presente estudo objetiva descrever as características clínicas e epidemiológicas, o tratamento realizado e a mortalidade hospitalar de pacientes atendidos na unidade de referência do SUS para o tratamento do IAM em Alagoas. Analisaram-se 100 pacientes consecutivos, em sua maioria do sexo masculino (62%), com idade média de 58,7 anos, sendo 51% considerados idosos. O tempo entre o início dos sintomas e a admissão hospitalar foi inferior a 12 horas em 90% dos pacientes, com mediana de 3 horas, sendo que 51% chegaram nas primeiras 3 horas. Predominou a classe I de Killip-Kimbal na maioria dos pacientes (72%), havendo 7% de classe funcional III e IV à admissão. Realizou-se trombólise química com estreptoquinase em 38% dos pacientes, e a medicação adjuvante foi utilizada com as frequências relatadas na literatura, excetuando-se as estatinas e o clopidogrel – não disponibilizados pela instituição. Cateterismo cardíaco e angioplastia primária também não estavam disponíveis, impossibilitando sua realização. A mortalidade hospitalar foi de 14% e relacionou-se unicamente com a classe funcional à admissão hospitalar. Assim, podemos concluir que no estado de Alagoas é alta a mortalidade por infarto agudo do miocárdio daqueles tratados na rede pública de saúde; os pacientes infartados conseguem acessar o hospital de referência e em tempo bastante razoável, em que pese a baixa escolaridade e a baixa classe econômica da da maioria, inclusive com a utilização de transporte público em metade dos casos, mas que, apesar disso,apresentam baixa taxa de reperfusão miocárdica, que é realizada unicamente com estreptoquinase endovenosa.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.format.extent68 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=156514pt
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Ricardo Cesar. Infarto agudo do miocárdio em pacientes da rede pública de saúde do estado de Alagoas: perfil clínico-epidemiológico e mortalidade hospitalar. 2013. 68 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.
dc.identifier.file2013-0417.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48231
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectcardiologiapt
dc.subjectinfarto agudo do miocárdiopt
dc.subjectreperfusão miocárdicapt
dc.subjectmortalidade hospitalarpt
dc.titleInfarto agudo do miocárdio em pacientes da rede pública de saúde do estado de Alagoas: perfil clínico-epidemiológico e mortalidade hospitalarpt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramMedicina (Cardiologia)pt
unifesp.knowledgeAreaCiências da saúdept
unifesp.researchAreaMedicinapt
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